“Se
o teu olhar reflete luz de alegria a quem o rodeia, apesar da tristeza e
dissabores que nos impõem o convívio... Se os teus gestos são cheios de
brandura, como os movimentos de uma flor que desabrocha, mesmo se
formas pesadas e brutas o limitam... Se tua trajetória é cheia de atos
difíceis de transpor, mas tuas palavras e pensamentos que exprimes tem a
simplicidade dos sentimentos de criança... Se escutas
pacientemente a dor dos menos experientes, sabendo que tua própria
história também é repleta de dor, mas não a comentas para não ser
desagradável... Se te preocupas com a vida de teu próximo como a tua
própria vida, sem perder tua identidade e sem ferir os mais sensíveis...
Se existe dentro de ti a compreensão e tolerância mesmo que posto à
prova, sem buscar o revide... Então, saibas que tens o privilégio de
levar consigo a essência da amizade, fraternidade e compaixão. Tens o
amor divino expresso em teu jeito de ser e de viver. Tu és a encarnação
do amor, a própria vida divina!”
(Roberto Nogueira, em “A Graça do Senhor”)
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