terça-feira, 2 de abril de 2013

Chama Trina

CHAMA TRINA – O Passaporte Para a Imortalidade

No coração está o elo da alma para a divindade. Isto acontece porque a Presença do EU SOU colocou uma chama espiritual no coração de cada um, que está localizada num centro denominado câmara secreta do coração. Os Mestres Ascensos chamam-na Chama Trina, centelha divina ou Santa Chama Crística, porque é por meio dela que comungamos com nosso Santo Cristo Pessoal.

A chama do coração é chamada “trina” porque tem três plumas. Cada pluma representa um aspecto da divina Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo ou, em terminologia hindu, Brahma, Vishnu e Shiva. Também é denominada trina porque encarna os três atributos primários do Espírito: poder, sabedoria e amor. Os elementos da Trindade, assim como as suas qualidades correspondentes, são representadas pelas cores azul (Pai/poder), amarela (Filho/sabedoria) e rosa (Espírito Santo/amor). O núcleo de fogo a partir do qual emerge a chama trina corresponde ao aspecto de Deus-Mãe e é representado pela cor branca.

O que significa para o indivíduo a natureza trina desta chama do coração? Ao exercer as qualidades divinas do amor, sabedoria e poder podemos manifestar a trindade da consciência de Deus e ter uma mestria maior naquilo que fazemos.

A chama rosa é o fogo da criatividade nascido do amor, da compaixão e da graça do Espírito Santo, que pode ajudar a dotar toda a criação com esse Espírito. A pluma amarela-dourada representa o Filho, a sabedoria, a mente de Cristo que está dentro de nós e que confere a inteligência. E a chama azul contém o poder e a determinação do Pai que pode manifestar o padrão divino da alma.

Equilibrar essas três plumas é um dos requisitos que temos de cumprir para fazermos a ascensão.


Senda da Ascensão

Senda significa o caminho. A senda da ascensão é o caminho indicado para quem aspira equilibrar diariamente o seu carma e cumprir sua missão nesta vida. É um caminho espiritual por meio do qual o discípulo que busca o crescimento espiritual supera, passo a passo, as limitações da individualidade no tempo e no espaço.

A ascensão é um evento maravilhoso porque eleva a consciência de todo um planeta. A alma reúne-se à Presença do EU SOU, e quando o ritual da ascensão estiver completado, a alma, a parte corruptível do ser — torna-se imortal, incorruptível, livre da roda da reencarnação e do renascimento. Quando uma alma alcança a sua vitória, outras almas são magnetizadas para acelerar na senda da ascensão. Quando se realizam muitas ascensões num ano, toda a humanidade se torna mais receptiva à inspiração divina. Nesse momento, é acelerado o desenvolvimento em todos os campos da ciência, da educação e da cura.

Há várias condições que precisam ser preenchidas para a alma ascender. As três mais importantes são (1) equilibrar a Chama Trina, (2) realizar a missão da alma na Terra, de acordo com o seu plano divino e (3) transmutar pelo menos 51% do seu carma.

Os outros pré-requisitos para a ascensão incluem alinhar os quatro corpos inferiores (etérico, mental, emocional e físico), conseguir mestria pessoal nos sete raios espirituais e alcançar a mestria sobre o pecado, a doença e a morte. Todos estes requisitos são de certo modo interdependentes, porque quando alguém progride num deles, esse progresso contribui para a realização dos outros. Por exemplo: equilibrar a Chama Trina e transmutar carma têm um papel significativo na realização da missão da alma na vida.


Carma e Reencarnação

Carma

Palavra do sânscrito Karma, que significa ato, feito, trabalho. O carma é energia/consciência em ação, a lei de causa, efeito e retribuição. Paulo disse: “Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). Newton observou: “Para cada ação existe uma reação igual e contrária.” A lei do carma necessita da reencarnação da alma até que todo o carma esteja equilibrado. Assim, de uma vida para outra, o homem determina seu destino por meio dos seus atos, pensamentos, sentimentos e palavras. O livre-arbítrio nos dá uma tremenda margem de expressão própria e é uma das maiores dádivas que Deus nos concedeu como co-criadores. O carma está diretamente relacionado com o livre-arbítrio. As decisões do nosso livre arbítrio, expressas consciente ou inconscientemente, determinam como é qualificada a energia que flui através de nós e que tipo de carma estamos fazendo.

A energia da luz que flui constantemente, pelo nosso cordão de cristal, vindo da Presença do EU SOU passa por um processo importante – o da qualificação da luz. Essa luz chega até nós como uma energia pura e clara como cristal. Ela é luz não qualificada, sem qualquer característica ou cunho de virtude. E ao qualificarmos a luz é como desenvolvemos carma, bom ou mau.

Por exemplo: O coração é o lugar onde geramos e sentimos as emoções do amor e da compaixão. Quando a pura energia da luz da Presença do EU SOU assume a vibração do amor, é qualificada, ou colorida, com a cor do terceiro raio e flui como luz rosa.

Saint Germain ensina o caminho acelerado da transmutação do carma pelo uso da Chama Violeta do Espírito Santo, e a transcendência dos sucessivos renascimentos por meio do caminho da Cristicidade individual, que conduz à ascensão demonstrada por Jesus.


Reencarnação

De acordo com as leis do carma, os pensamentos, palavras e ações nesta vida, determinarão o destino da pessoa em vidas futuras.

A reencarnação é olhada de muitas formas por todo o planeta. É interessante notar como ela é aceita em alguns lugares e como é vista com ceticismo em outros.

Antes do advento do Cristianismo, a reencarnação fazia parte das crenças espirituais de muitos dos povos da Europa, incluindo as antigas tribos teutônicas, os finlandeses, islandeses, lapões, noruegueses, suecos, dinamarqueses, os primitivos saxões, e os celtas da Irlanda, da Escócia, da Inglaterra, Bretanha, Gália e País de Gales. O autor Inácio Donnelly sugere que a crença dos celtas na reencarnação derivava dos habitantes do continente perdido da civilização Atlântida que tinham migrado para a Irlanda.

Pessoas famosas ao longo da história acreditaram na reencarnação, incluindo Pitágoras, Platão, Orígenes de Alexandria, Nietzsche, Ralph Waldo Emerson, Khalil Gibran, Benjamin Franklin, o general George Patton e Henry Ford, para mencionar apenas alguns.

A reencarnação também é um sistema cósmico de misericórdia, cujos ciclos proporcionam a estrutura para a alma alcançar maturidade espiritual. Ela dá tempo à alma para ir passando por várias experiências como homem ou mulher, pobre ou rico, de diferentes nacionalidades, etc. E dá à alma a oportunidade de encontrar circunstâncias que a ajudam a aprender as suas lições cármicas para poder avançar.

O Budismo ensina que as paixões e os desejos excessivos fazem as pessoas reencarnarem constantemente. Até uma pessoa estar livre de desejo, não pode libertar-se da roda do renascimento.

Numa explicação bem simples, uma alma se mantém presa à terra enquanto tiver desejos desregrados e ânsia de realizá-los. E realizar desejos desregrados precipita carma negativo. Portanto, a conexão do desejo como a reencarnação tem dois aspectos. Uma alma reencarna (1) para satisfazer os seus desejos; (2) para equilibrar o carma negativo que fez ao realizar desejos passados. Para ajudar a alma a quebrar esta roda do renascimento e alcançar a sua liberdade, Gautama dá um conselho prático: nos libertarmos do desejo desregrado ou errado.

Quando compreendemos e aceitamos de forma correta a realidade do processo da reencarnação podemos desenvolver um sentido da continuidade da vida – passada, presente e futura. Estamos mais bem equipados para ver além da superfície das circunstâncias atuais, as causas cármicas subjacentes na nossa história pessoal e que remontam a muitos séculos.

Assim nos certificamos de que a reencarnação proporciona o tempo de que a alma precisa para realizar a sua missão, para podermos realizar a plenitude da consciência divina onde estamos, isto é, realizar o pedido de Jesus: “Sede perfeitos com o meu Pai o é.”

FONTE:Summit Lighthouse do Brasil


post por Claudio Porto

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