CHAMA TRINA – O Passaporte Para a Imortalidade
No coração está o elo da alma para a divindade. Isto acontece porque a Presença do EU SOU colocou uma chama espiritual
no coração de cada um, que está localizada num centro denominado câmara
secreta do coração. Os Mestres Ascensos chamam-na Chama Trina, centelha
divina ou Santa Chama Crística, porque é por meio dela que comungamos
com nosso Santo Cristo Pessoal.
A chama do coração é chamada
“trina” porque tem três plumas. Cada pluma representa um aspecto da
divina Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo ou, em terminologia hindu,
Brahma, Vishnu e Shiva. Também é denominada trina porque encarna os
três atributos primários do Espírito: poder, sabedoria e amor. Os
elementos da Trindade, assim como as suas qualidades correspondentes,
são representadas pelas cores azul (Pai/poder), amarela
(Filho/sabedoria) e rosa (Espírito Santo/amor). O núcleo de fogo a
partir do qual emerge a chama trina corresponde ao aspecto de Deus-Mãe e
é representado pela cor branca.
O que significa para o
indivíduo a natureza trina desta chama do coração? Ao exercer as
qualidades divinas do amor, sabedoria e poder podemos manifestar a
trindade da consciência de Deus e ter uma mestria maior naquilo que
fazemos.
A chama rosa é o fogo da criatividade nascido do
amor, da compaixão e da graça do Espírito Santo, que pode ajudar a dotar
toda a criação com esse Espírito. A pluma amarela-dourada representa o
Filho, a sabedoria, a mente de Cristo que está dentro de nós e que
confere a inteligência. E a chama azul contém o poder e a determinação
do Pai que pode manifestar o padrão divino da alma.
Equilibrar essas três plumas é um dos requisitos que temos de cumprir para fazermos a ascensão.
Senda da Ascensão
Senda significa o caminho. A senda da ascensão é o caminho indicado
para quem aspira equilibrar diariamente o seu carma e cumprir sua missão
nesta vida. É um caminho espiritual por meio do qual o discípulo que
busca o crescimento espiritual supera, passo a passo, as limitações da
individualidade no tempo e no espaço.
A ascensão é um evento
maravilhoso porque eleva a consciência de todo um planeta. A alma
reúne-se à Presença do EU SOU, e quando o ritual da ascensão estiver
completado, a alma, a parte corruptível do ser — torna-se imortal,
incorruptível, livre da roda da reencarnação e do renascimento. Quando
uma alma alcança a sua vitória, outras almas são magnetizadas para
acelerar na senda da ascensão. Quando se realizam muitas ascensões num
ano, toda a humanidade se torna mais receptiva à inspiração divina.
Nesse momento, é acelerado o desenvolvimento em todos os campos da
ciência, da educação e da cura.
Há várias condições que
precisam ser preenchidas para a alma ascender. As três mais importantes
são (1) equilibrar a Chama Trina, (2) realizar a missão da alma na
Terra, de acordo com o seu plano divino e (3) transmutar pelo menos 51%
do seu carma.
Os outros pré-requisitos para a ascensão incluem
alinhar os quatro corpos inferiores (etérico, mental, emocional e
físico), conseguir mestria pessoal nos sete raios espirituais e alcançar
a mestria sobre o pecado, a doença e a morte. Todos estes requisitos
são de certo modo interdependentes, porque quando alguém progride num
deles, esse progresso contribui para a realização dos outros. Por
exemplo: equilibrar a Chama Trina e transmutar carma têm um papel
significativo na realização da missão da alma na vida.
Carma e Reencarnação
Carma
Palavra do sânscrito Karma, que significa ato, feito, trabalho. O carma
é energia/consciência em ação, a lei de causa, efeito e retribuição.
Paulo disse: “Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”
(Gálatas 6:7). Newton observou: “Para cada ação existe uma reação igual e
contrária.” A lei do carma necessita da reencarnação da alma até que
todo o carma esteja equilibrado. Assim, de uma vida para outra, o homem
determina seu destino por meio dos seus atos, pensamentos, sentimentos e
palavras. O livre-arbítrio nos dá uma tremenda margem de expressão
própria e é uma das maiores dádivas que Deus nos concedeu como
co-criadores. O carma está diretamente relacionado com o livre-arbítrio.
As decisões do nosso livre arbítrio, expressas consciente ou
inconscientemente, determinam como é qualificada a energia que flui
através de nós e que tipo de carma estamos fazendo.
A energia
da luz que flui constantemente, pelo nosso cordão de cristal, vindo da
Presença do EU SOU passa por um processo importante – o da qualificação
da luz. Essa luz chega até nós como uma energia pura e clara como
cristal. Ela é luz não qualificada, sem qualquer característica ou cunho
de virtude. E ao qualificarmos a luz é como desenvolvemos carma, bom ou
mau.
Por exemplo: O coração é o lugar onde geramos e sentimos
as emoções do amor e da compaixão. Quando a pura energia da luz da
Presença do EU SOU assume a vibração do amor, é qualificada, ou
colorida, com a cor do terceiro raio e flui como luz rosa.
Saint Germain ensina o caminho acelerado da transmutação do carma pelo
uso da Chama Violeta do Espírito Santo, e a transcendência dos
sucessivos renascimentos por meio do caminho da Cristicidade individual,
que conduz à ascensão demonstrada por Jesus.
Reencarnação
De acordo com as leis do carma, os pensamentos, palavras e ações nesta vida, determinarão o destino da pessoa em vidas futuras.
A reencarnação é olhada de muitas formas por todo o planeta. É
interessante notar como ela é aceita em alguns lugares e como é vista
com ceticismo em outros.
Antes do advento do Cristianismo, a
reencarnação fazia parte das crenças espirituais de muitos dos povos da
Europa, incluindo as antigas tribos teutônicas, os finlandeses,
islandeses, lapões, noruegueses, suecos, dinamarqueses, os primitivos
saxões, e os celtas da Irlanda, da Escócia, da Inglaterra, Bretanha,
Gália e País de Gales. O autor Inácio Donnelly sugere que a crença dos
celtas na reencarnação derivava dos habitantes do continente perdido da
civilização Atlântida que tinham migrado para a Irlanda.
Pessoas famosas ao longo da história acreditaram na reencarnação,
incluindo Pitágoras, Platão, Orígenes de Alexandria, Nietzsche, Ralph
Waldo Emerson, Khalil Gibran, Benjamin Franklin, o general George Patton
e Henry Ford, para mencionar apenas alguns.
A reencarnação
também é um sistema cósmico de misericórdia, cujos ciclos proporcionam a
estrutura para a alma alcançar maturidade espiritual. Ela dá tempo à
alma para ir passando por várias experiências como homem ou mulher,
pobre ou rico, de diferentes nacionalidades, etc. E dá à alma a
oportunidade de encontrar circunstâncias que a ajudam a aprender as suas
lições cármicas para poder avançar.
O Budismo ensina que as
paixões e os desejos excessivos fazem as pessoas reencarnarem
constantemente. Até uma pessoa estar livre de desejo, não pode
libertar-se da roda do renascimento.
Numa explicação bem
simples, uma alma se mantém presa à terra enquanto tiver desejos
desregrados e ânsia de realizá-los. E realizar desejos desregrados
precipita carma negativo. Portanto, a conexão do desejo como a
reencarnação tem dois aspectos. Uma alma reencarna (1) para satisfazer
os seus desejos; (2) para equilibrar o carma negativo que fez ao
realizar desejos passados. Para ajudar a alma a quebrar esta roda do
renascimento e alcançar a sua liberdade, Gautama dá um conselho prático:
nos libertarmos do desejo desregrado ou errado.
Quando
compreendemos e aceitamos de forma correta a realidade do processo da
reencarnação podemos desenvolver um sentido da continuidade da vida –
passada, presente e futura. Estamos mais bem equipados para ver além da
superfície das circunstâncias atuais, as causas cármicas subjacentes na
nossa história pessoal e que remontam a muitos séculos.
Assim
nos certificamos de que a reencarnação proporciona o tempo de que a alma
precisa para realizar a sua missão, para podermos realizar a plenitude
da consciência divina onde estamos, isto é, realizar o pedido de Jesus:
“Sede perfeitos com o meu Pai o é.”
FONTE:Summit Lighthouse do Brasil
post por Claudio Porto
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