"O Homem não raramente é obsessor de si mesmo".
Allan Kardec
O leitor assíduo de meus artigos já leu inúmeros casos de pacientes que atendi em meu consultório acometidos por seres espirituais obsessores, responsáveis em lhes provocar inúmeros problemas psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (aquelas doenças cuja causa não é diagnosticada pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal (eles tumultuam a vida do paciente, gerando conflitos familiares, conjugais, sociais e no trabalho).
No entanto, tão grave quanto a obsessão espiritual provocada por seres desencarnados das trevas (desafetos dos pacientes que movidos pelo ódio e vingança desejam ajustar contas por tê-los prejudicado no passado) é a auto-obsessão.
Kardec, o codificador do Espiritismo, explicava que "alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do espírito do próprio indivíduo".
A esses pacientes que comparecem em meu consultório, queixando-se de diversos problemas, não existem medicamentos bioquímicos eficazes, por serem portadores de uma enfermidade da alma: a auto-obsessão.
A auto-obsessão é um distúrbio psíquico desencadeado pela mente doentia do próprio enfermo que gera um estado permanente de desequilíbrio emocional, tais como: constante impaciência, irritação freqüente, mágoa prolongada, ciúme patológico, medos excessivos, comportamento obsessivo-compulsivo, e outros comportamentos desajustados.
Na qualidade de enfermos da alma, facilmente se descontrolam, com explosões de ira em casa, no trabalho, em reuniões sociais, ou mesmo no trânsito.
Na auto-obsessão, o paciente é prisioneiro de pensamentos negativos, pessimistas e até mesmo idéias suicidas.
Na maioria dos casos, são pacientes muito voltados para si mesmos (egocêntricos), preocupados excessivamente com doenças (hipocondríacos), que sofrem por antecipação (preocupados excessivamente), dramatizam os fatos do cotidiano, cultivando o vitimismo, o coitadismo (cultivam o sentimento de autopiedade). São, portanto, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos.
Muitos ainda desenvolvem um quadro depressivo profundo, a ponto de perderem interesse pela vida. Os maus hábitos e imperfeições que trazem de existências passadas, em muitos casos, são oriundos das trevas, pois antes de encarnarem na vida atual eram habitantes do reino das sombras, do umbral. Por isso, ainda trazem as emanações, a energia negativa das trevas em seu perispírito (corpo espiritual).
Osvaldo Shimoda
sábado, 13 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Aprendi
“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.
Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”
William Shakespeare
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.
Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”
William Shakespeare
Um passeio socrático
Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos dependurados em telefones celulares; mostravam-se preocupados, ansiosos e, na lanchonete, comiam mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia outro café, muitos demonstravam um apetite voraz. Aquilo me fez refletir: Qual dos dois modelos produz felicidade? O dos monges ou o dos executivos?
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não; minha aula é à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir um pouco mais”. “Não”, ela retrucou, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, indaguei. “Aulas de inglês, balé, pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: Que pena, a Daniela não disse: “Tenho aula de meditação!””
A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas muitos são emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que o QI (Quociente Intelectual), é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um super-executivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDs, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi nho de prédio ou de quadra!
Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito.
Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é “entretenimento”; domingo, então, é o dia nacional da imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega!
Quem cede, desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose. Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su gestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globo-colonizador, neoliberal, consumista.
Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima e ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se shopping centers. É curioso: a maioria dos shoppings tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer de uma cadeia transnacional de sanduíches saturados de gordura…
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: Sócrates, filósofo grego, que morreu no ano 399 antes de Cristo, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas.
Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe, de que não preciso, para ser feliz.”
FREI BETTO - Carlos Alberto Libânio Christo, escritor e assessor de movimentos sociais.
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não; minha aula é à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir um pouco mais”. “Não”, ela retrucou, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, indaguei. “Aulas de inglês, balé, pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: Que pena, a Daniela não disse: “Tenho aula de meditação!””
A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas muitos são emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que o QI (Quociente Intelectual), é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um super-executivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDs, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi nho de prédio ou de quadra!
Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito.
Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é “entretenimento”; domingo, então, é o dia nacional da imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega!
Quem cede, desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose. Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su gestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globo-colonizador, neoliberal, consumista.
Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima e ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se shopping centers. É curioso: a maioria dos shoppings tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer de uma cadeia transnacional de sanduíches saturados de gordura…
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: Sócrates, filósofo grego, que morreu no ano 399 antes de Cristo, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas.
Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe, de que não preciso, para ser feliz.”
FREI BETTO - Carlos Alberto Libânio Christo, escritor e assessor de movimentos sociais.
sábado, 6 de novembro de 2010
A personalidade da alma imortal
À compreensão da personalidade congênita, que é a personalidade da alma imortal, mostra-se a chave para a cura de doenças até hoje consideradas impossíveis pela medicina alopática.
No momento em que o ser humano reconhece que a infância não é o começo e a morte não é o fim, as condições limitantes de uma só existência desaparecem e o campo de atuação terapêutica adentra na amplitude da alma eterna. Nesse momento, o corpo físico mostra, que embora tenha sua importância velada, não é ele quem carrega a chave da cura das doenças conhecidas como crônicas. Simplesmente, pelo fato de que o corpo físico é o veículo que cada ser humano tem em uma existência física, portanto, perecível, que tem seu prazo de validade expirado no final de cada vida. Mas, e a alma?
Essa sim, resiste eternamente...
Como um disco rígido de um computador registra todas as impressões, acontecimentos que a alma viveu. E como a alma habita o corpo e não o inverso, a morada de nossa consciência não é o físico, é o extrafísico, ou melhor a essência divina que todos temos e chamamos de alma.
A personalidade da alma imortal é notada com nitidez em crianças, que mesmo sem quase nenhuma experiência de vida (nessa existência) apresenta temperamento bem definido, sem mesmo ter tido o tempo de aprender ou se desenvolver.
Algumas crianças têm facilidade incrível em artes, já outras em tecnologia, sem nunca terem tido acesso ou treinamento. Como isso se explica?
Através da personalidade congênita. A criança não é uma criança, é um espírito com corpo de criança, que carrega em sua essência seus traços de personalidade, sejam eles positivos ou negativos. Isso explica também alguns medos, sentimentos ruins ou padrões de comportamento negativo sem causa aparente, sem que haja uma explicação física sensata.
Nesses casos, a alma imortal está revelando tendências adquiridas em outras existências, de sentimentos como medos, mágoas, tristezas, depressões, entre outras, que se manifestam nessa existência. Portanto, se a terapêutica em um caso desses não tiver abrangência transcendental, como obter cura e bem estar? Fica difícil...
Essa visão contraria a concepção básica da Psicologia oficial que diz que nossa personalidade se forma a partir de aspectos genéticos, familiares e sociais. Nessa visão a causa de muitos traços de personalidade inferior é encontrada na relação com os pais, os amigos, os acontecimentos da vida. Inevitavelmente há a tendência de encontrarmos culpados para justificar a personalidade negativa de cada um. Trata-se de um erro que atrasa muito nossa evolução.
Uma personalidade vítima, depressiva, medrosa, isolada não é criada na infância ou através dos acontecimentos sociais. É apenas revelada por ordem desses fatos.
A mágoa, o medo não foram criados pelos pais ou quaisquer pessoas, e sim foram reveladas, porque já existiam na alma, que nunca morre com a morte do corpo físico.
As características individuais do nosso modo de agir e de reagir são as tendências que já trazemos latentes conosco e que, no contato com as situações da vida, passam a manifestar-se. São formas de pensar, de sentir e de expressar-se que trazemos em nossos corpos; emocional e mental, que nos caracterizam e que já nascem conosco.
Nós não formamos uma personalidade, nós a revelamos. Somos um Ser de vários corpos, sendo o físico o único aparentemente visível, por isso parece que apenas ele existe, mas além dele temos o corpo emocional, dos sentimentos e emoções, e o corpo mental, dos pensamentos.
Ao reencarnarmos, aqui chegamos no mesmo nível de sentimentos e de pensamentos de quando saímos da última vida terrena e, portanto, cada um de nós, ao passar pelas situações atuais da vida intra-uterina e da infância, vai reagir a seu jeito. Isso é facilmente observável em famílias com vários filhos, em que cada um tem a sua maneira de ser desde neném: um é irritado, magoável, agressivo. Um outro é calmo, paciente e carinhoso, já um terceiro é retraído, tímido e triste. Evidência da nossa personalidade congênita, porque tudo é continuação. Continuação das tendências negativas e das positivas. Nossa meta é curar as negativas.
E, assim, vamos reencarnando, mudando os nossos corpos físicos de acordo com os aprendizados necessários, contudo mantendo os nossos corpos energéticos,
A personalidade congênita, em seus traços negativos, revela exatamente o motivo de reencarnarmos, ou seja, a missão de nossas almas, que é a cura das emoções inferiores. Reconhecendo esses padrões negativos e dando atenção devida a eles, através de uma abordagem transcendental, estaremos sintonizados com o nosso propósito, caminhando na direção da cura da alma.
As situações que acontecem na vida de uma pessoas não são as responsáveis por gerar os sentimentos inferiores, porque esses já existiam. A pessoa atrai magneticamente tais situações para que essas inferioridades se revelem, sejam expostas e tratadas. Veja por outra ótica, quando algo acontece que mostra raiva em determinada pessoa, não foi aquele acontecimento o causador da raiva, ele apenas aflorou um sentimento que já existia. Por isso, quanto mais atraímos coisas que nos fazem mal, indica que o sentimento ruim está em nós, ele não foi criado, foi revelado, aflorado.
Se você começar a mudar sua visão, vai parar de atrair esses acontecimentos, além de parar de culpar, encontrar vilões ou algozes.
Nós atraímos acontecimentos que a personalidade congênita precisa para se curar; é uma aproximação natural, é uma lei imortal, uma verdade universal.
A maior barreira que qualquer pessoa que procura a cura para uma doença pode encontrar é atribuir a origem de seus sofrimentos ou dores as fatos ocorridos na infância ou no decorrer da vida.
A morte de alguém, o abuso sexual, o destrato, a agressão, entre tantas outras, nunca foram as reais causadoras da dor de ninguém. Tais situações são traumáticas e dolorosas inquestionavelmente. No entanto, revelam-se como agentes naturais que existem para produzir a cura da alma, a elevação da consciência ou reforma íntima. Em outras palavras, são acontecimentos necessários para produzir mudança positiva do karma.
Se a pessoa não entende, culpa os acontecimentos, às pessoas e considera-se como vítima; ela se afunda em um mar de dores e sofrimentos que vai atrasar substancialmente sua evolução espiritual.
Devemos nos libertar das ilusões e assumir firmemente nossa responsabilidade de busca por evolução. Sempre foi e sempre será responsabilidade nossa!
por Bruno J. Gimenes
No momento em que o ser humano reconhece que a infância não é o começo e a morte não é o fim, as condições limitantes de uma só existência desaparecem e o campo de atuação terapêutica adentra na amplitude da alma eterna. Nesse momento, o corpo físico mostra, que embora tenha sua importância velada, não é ele quem carrega a chave da cura das doenças conhecidas como crônicas. Simplesmente, pelo fato de que o corpo físico é o veículo que cada ser humano tem em uma existência física, portanto, perecível, que tem seu prazo de validade expirado no final de cada vida. Mas, e a alma?
Essa sim, resiste eternamente...
Como um disco rígido de um computador registra todas as impressões, acontecimentos que a alma viveu. E como a alma habita o corpo e não o inverso, a morada de nossa consciência não é o físico, é o extrafísico, ou melhor a essência divina que todos temos e chamamos de alma.
A personalidade da alma imortal é notada com nitidez em crianças, que mesmo sem quase nenhuma experiência de vida (nessa existência) apresenta temperamento bem definido, sem mesmo ter tido o tempo de aprender ou se desenvolver.
Algumas crianças têm facilidade incrível em artes, já outras em tecnologia, sem nunca terem tido acesso ou treinamento. Como isso se explica?
Através da personalidade congênita. A criança não é uma criança, é um espírito com corpo de criança, que carrega em sua essência seus traços de personalidade, sejam eles positivos ou negativos. Isso explica também alguns medos, sentimentos ruins ou padrões de comportamento negativo sem causa aparente, sem que haja uma explicação física sensata.
Nesses casos, a alma imortal está revelando tendências adquiridas em outras existências, de sentimentos como medos, mágoas, tristezas, depressões, entre outras, que se manifestam nessa existência. Portanto, se a terapêutica em um caso desses não tiver abrangência transcendental, como obter cura e bem estar? Fica difícil...
Essa visão contraria a concepção básica da Psicologia oficial que diz que nossa personalidade se forma a partir de aspectos genéticos, familiares e sociais. Nessa visão a causa de muitos traços de personalidade inferior é encontrada na relação com os pais, os amigos, os acontecimentos da vida. Inevitavelmente há a tendência de encontrarmos culpados para justificar a personalidade negativa de cada um. Trata-se de um erro que atrasa muito nossa evolução.
Uma personalidade vítima, depressiva, medrosa, isolada não é criada na infância ou através dos acontecimentos sociais. É apenas revelada por ordem desses fatos.
A mágoa, o medo não foram criados pelos pais ou quaisquer pessoas, e sim foram reveladas, porque já existiam na alma, que nunca morre com a morte do corpo físico.
As características individuais do nosso modo de agir e de reagir são as tendências que já trazemos latentes conosco e que, no contato com as situações da vida, passam a manifestar-se. São formas de pensar, de sentir e de expressar-se que trazemos em nossos corpos; emocional e mental, que nos caracterizam e que já nascem conosco.
Nós não formamos uma personalidade, nós a revelamos. Somos um Ser de vários corpos, sendo o físico o único aparentemente visível, por isso parece que apenas ele existe, mas além dele temos o corpo emocional, dos sentimentos e emoções, e o corpo mental, dos pensamentos.
Ao reencarnarmos, aqui chegamos no mesmo nível de sentimentos e de pensamentos de quando saímos da última vida terrena e, portanto, cada um de nós, ao passar pelas situações atuais da vida intra-uterina e da infância, vai reagir a seu jeito. Isso é facilmente observável em famílias com vários filhos, em que cada um tem a sua maneira de ser desde neném: um é irritado, magoável, agressivo. Um outro é calmo, paciente e carinhoso, já um terceiro é retraído, tímido e triste. Evidência da nossa personalidade congênita, porque tudo é continuação. Continuação das tendências negativas e das positivas. Nossa meta é curar as negativas.
E, assim, vamos reencarnando, mudando os nossos corpos físicos de acordo com os aprendizados necessários, contudo mantendo os nossos corpos energéticos,
A personalidade congênita, em seus traços negativos, revela exatamente o motivo de reencarnarmos, ou seja, a missão de nossas almas, que é a cura das emoções inferiores. Reconhecendo esses padrões negativos e dando atenção devida a eles, através de uma abordagem transcendental, estaremos sintonizados com o nosso propósito, caminhando na direção da cura da alma.
As situações que acontecem na vida de uma pessoas não são as responsáveis por gerar os sentimentos inferiores, porque esses já existiam. A pessoa atrai magneticamente tais situações para que essas inferioridades se revelem, sejam expostas e tratadas. Veja por outra ótica, quando algo acontece que mostra raiva em determinada pessoa, não foi aquele acontecimento o causador da raiva, ele apenas aflorou um sentimento que já existia. Por isso, quanto mais atraímos coisas que nos fazem mal, indica que o sentimento ruim está em nós, ele não foi criado, foi revelado, aflorado.
Se você começar a mudar sua visão, vai parar de atrair esses acontecimentos, além de parar de culpar, encontrar vilões ou algozes.
Nós atraímos acontecimentos que a personalidade congênita precisa para se curar; é uma aproximação natural, é uma lei imortal, uma verdade universal.
A maior barreira que qualquer pessoa que procura a cura para uma doença pode encontrar é atribuir a origem de seus sofrimentos ou dores as fatos ocorridos na infância ou no decorrer da vida.
A morte de alguém, o abuso sexual, o destrato, a agressão, entre tantas outras, nunca foram as reais causadoras da dor de ninguém. Tais situações são traumáticas e dolorosas inquestionavelmente. No entanto, revelam-se como agentes naturais que existem para produzir a cura da alma, a elevação da consciência ou reforma íntima. Em outras palavras, são acontecimentos necessários para produzir mudança positiva do karma.
Se a pessoa não entende, culpa os acontecimentos, às pessoas e considera-se como vítima; ela se afunda em um mar de dores e sofrimentos que vai atrasar substancialmente sua evolução espiritual.
Devemos nos libertar das ilusões e assumir firmemente nossa responsabilidade de busca por evolução. Sempre foi e sempre será responsabilidade nossa!
por Bruno J. Gimenes
Traição: O começo para o Perdão?
Você já foi ou já se sentiu traído?
Por que será que atualmente vivemos em um mundo tão fácil de trair?
É muito difícil perdoar quando se ama? Ou, pelo contrário, é mais fácil?
Será que somos obrigados a perdoar?
Perdoar uma traição é o caminho para que obtenhamos paz de espírito, eu acredito. Não se deixar abater, seguir em frente com a cabeça erguida, vivenciar o luto (também de cabeça erguida), ter integridade é o caminho. Mas como esperar um comportamento completamente ilibado de quem é traído? Vingança é tudo que vem à cabeça num primeiro momento por todos os mortais. O que há de se esperar de nós quando o que a alma sente é a necessidade de uma compensação por todo sofrimento imposto pela outra pessoa? Mágoa, ressentimento, estresse, sensação de perda, sensação de ter sido feito de palhaço, de não ter sido respeitado.
Esse é um assunto tratado pela cor verde, que tem a ver com o coração; mas também está relacionado com os três primeiros chacras, os mais básicos. É verdade que quando há o amor verdadeiro, não há espaço para a traição; quando há o respeito, não há o espaço para a traição; quando há integridade, a traição se torna impossível; quando se está verdadeiramente no coração, além dos três primeiros chacras, não sentimos a necessidade de trair. Os três primeiros chacras são os chacras do dinheiro (primeiro), sexo (segundo) e poder (terceiro), quem está somente sintonizado nestes três primeiros e ainda não abriu o quarto chacra (coração), ainda não ama verdadeiramente, então, trai.
A maioria de nós cai em desespero quando descobre uma deslealdade. Então... se vinga ou mesmo entra em depressão. Outros até se matam. Não sou a favor da vingança, mas da compreensão, do papo aberto, da sinceridade, da honestidade, da franqueza. E por que não? A franqueza é melhor do que alimentar um comportamento falso que pode ocorrer em qualquer situação de vida: amoroso, amizade, profissional, familiar...
Mas de uma coisa tenho certeza: nossa paz e felicidade internas dependem - e muito - do bem que fazemos ao nosso próximo. Nosso equilíbrio, apesar das tempestades, depende de nossa consciência em direção ao bem. Nossa consciência, sempre leve, depende de nossa elevação interna sempre constante. Nossa fé na vida depende da fé que depositamos em Deus e da certeza de que Ele sempre está nas rédeas de tudo.
As traições nos fazem sofrer, mas manter a serenidade em uma hora dessas é o melhor caminho, e quanto a isso podemos seguir a Oração da Serenidade que em um trecho diz:
"Concedei-nos Senhor a Serenidade necessária para aceitar as coisas como são, Coragem para modificar as que podemos e Sabedoria para distinguirmos umas das outras..."
Serenidade, coragem e sabedoria, então, são as palavras-chave para que possamos superar uma traição. Serenidade, calma, tranqüilidade, paz para aceitá-la que alcançamos com o perdão... Coragem, bravura, audácia, força para enfrentá-la, que conseguimos com uma vontade determinada... E Sabedoria, elevação e bom senso para resolvê-la, alcançamos quando estamos conectados com nossa Luz Interior, que é o que irá nutrir a nossa consciência para nos orientar a uma decisão que seja a melhor possível para todos os envolvidos.
E que Assim Seja.
por Daniele Alvim
Por que será que atualmente vivemos em um mundo tão fácil de trair?
É muito difícil perdoar quando se ama? Ou, pelo contrário, é mais fácil?
Será que somos obrigados a perdoar?
Perdoar uma traição é o caminho para que obtenhamos paz de espírito, eu acredito. Não se deixar abater, seguir em frente com a cabeça erguida, vivenciar o luto (também de cabeça erguida), ter integridade é o caminho. Mas como esperar um comportamento completamente ilibado de quem é traído? Vingança é tudo que vem à cabeça num primeiro momento por todos os mortais. O que há de se esperar de nós quando o que a alma sente é a necessidade de uma compensação por todo sofrimento imposto pela outra pessoa? Mágoa, ressentimento, estresse, sensação de perda, sensação de ter sido feito de palhaço, de não ter sido respeitado.
Esse é um assunto tratado pela cor verde, que tem a ver com o coração; mas também está relacionado com os três primeiros chacras, os mais básicos. É verdade que quando há o amor verdadeiro, não há espaço para a traição; quando há o respeito, não há o espaço para a traição; quando há integridade, a traição se torna impossível; quando se está verdadeiramente no coração, além dos três primeiros chacras, não sentimos a necessidade de trair. Os três primeiros chacras são os chacras do dinheiro (primeiro), sexo (segundo) e poder (terceiro), quem está somente sintonizado nestes três primeiros e ainda não abriu o quarto chacra (coração), ainda não ama verdadeiramente, então, trai.
A maioria de nós cai em desespero quando descobre uma deslealdade. Então... se vinga ou mesmo entra em depressão. Outros até se matam. Não sou a favor da vingança, mas da compreensão, do papo aberto, da sinceridade, da honestidade, da franqueza. E por que não? A franqueza é melhor do que alimentar um comportamento falso que pode ocorrer em qualquer situação de vida: amoroso, amizade, profissional, familiar...
Mas de uma coisa tenho certeza: nossa paz e felicidade internas dependem - e muito - do bem que fazemos ao nosso próximo. Nosso equilíbrio, apesar das tempestades, depende de nossa consciência em direção ao bem. Nossa consciência, sempre leve, depende de nossa elevação interna sempre constante. Nossa fé na vida depende da fé que depositamos em Deus e da certeza de que Ele sempre está nas rédeas de tudo.
As traições nos fazem sofrer, mas manter a serenidade em uma hora dessas é o melhor caminho, e quanto a isso podemos seguir a Oração da Serenidade que em um trecho diz:
"Concedei-nos Senhor a Serenidade necessária para aceitar as coisas como são, Coragem para modificar as que podemos e Sabedoria para distinguirmos umas das outras..."
Serenidade, coragem e sabedoria, então, são as palavras-chave para que possamos superar uma traição. Serenidade, calma, tranqüilidade, paz para aceitá-la que alcançamos com o perdão... Coragem, bravura, audácia, força para enfrentá-la, que conseguimos com uma vontade determinada... E Sabedoria, elevação e bom senso para resolvê-la, alcançamos quando estamos conectados com nossa Luz Interior, que é o que irá nutrir a nossa consciência para nos orientar a uma decisão que seja a melhor possível para todos os envolvidos.
E que Assim Seja.
por Daniele Alvim
O Todo - Inspiração nas viagens espirituais
por Wagner Borges
Antes de mais nada, saudações a todos os estudantes das experiências fora do corpo.
Este é um tema que merece muita atenção, lucidez e objetividade na abordagem. Trata-se de um estudo sobre uma das maiores aberturas que o espírito enredado na carne pode conseguir durante o seu estágio de aprendizado na Terra.
Por conseguinte, pode-se dizer que tal abertura propicia inúmeras possibilidades e cada estudante buscará aquilo que for de encontro às suas próprias características e tendências.
Por isso, os antigos mestres e hierofantes espirituais sempre aconselhavam seus pupilos e aprendizes a buscarem objetivos elevados e aspirações sublimes. Dentro da disciplina aplicada no contexto iniciático de seus estudos, esses professores da consciência ensinavam a seus pupilos a arte dos grandes vôos espirituais. Primavam pelos valores éticos e universalistas na abordagem das viagens espirituais para fora da matéria densa.
Além da postura responsável, eles também falavam de uma alegria e de um amor que surgem como estados de consciência dentro do coração, que serve sob os desígnios do Grande Anônimo. Falavam de uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos, pura essência divina animando cada ser, sutilmente na casa do coração, sede do espírito.
E quando eles falavam do "Todo que está em tudo", os seus olhos brilhavam tanto... Então, os seus pupilos notavam que os seus professores também eram pupilos de consciências mais vastas, sediadas algures, na imensidão interdimensional da vida.
E, acima de tudo, O Todo, O Supremo Hierofante de todos os seres.
Quantas vezes, naqueles momentos de inspiração profunda, os alunos perceberam que os seus mestres se colocavam, durante uma instrução, sob o efeito de uma luz suprema que vertia sobre eles trazendo as inspirações celestes e sublimes. Nesses momentos, as lágrimas desciam, sob efeito do amor, operando as sutis transformações no coração e na mente.
E ali, no cerne das iniciações espirituais - muitas delas, fora do corpo, em grupo - realizadas com os amparadores que davam assistência àqueles trabalhos, os alunos aprendiam a valorizar as aberturas de consciência e as possibilidades de descerrarem novos horizontes, sempre em nome da luz.
Essa mesma luz que brilha no coração.
Essa mesma luz que ama e sorri, e que inspira as viagens espirituais profundas, e que sempre afirma, dentro do próprio ser, a sua imortalidade perene.
Sim, essa mesma luz que faz o estudante espiritual voar sorrindo e tranqüilo, consciente de suas possibilidades, contente consigo mesmo, agradecido pela abertura e sonhando com O Todo, seu verdadeiro Hierofante, a Causa de sua vida, o Amor de seu amor, a Luz de sua luz, o Sol Criador de todos os sóis...
O Todo, sua inspiração nas viagens espirituais.
P.S.: Enquanto o seu corpo físico dorme, você, em espírito, alça vôo para outros planos e realidades conscienciais. Ou seja, você dá uma volta em sua casa real, o plano extrafísico, seu lugar de origem antes desta vida atual. E aí, você encontra os seus afetos extrafísicos, amigos dessa e de outras jornadas, todos muito vivos, também em espírito. O resultado disso é uma profusão de abraços altamente energéticos, verdadeira festa da vida em outros planos de consciência. Essa é uma das riquezas das experiências fora do corpo: elas levam o espírito projetado para fora do corpo diretamente ao plano espiritual, sem intermediários, e lhe provam, cabalmente, a existência da consciência além da matéria. O resultado disso é óbvio: desaparece o medo da morte e seu terror, e fica no lugar uma grande alegria, por reconhecer-se como consciência imperecível e participante da existência cósmica.
Agradeço aos amparadores extrafísicos do grupo dos Iniciados pela inspiração e apoio nesses escritos projetivos.
Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
Antes de mais nada, saudações a todos os estudantes das experiências fora do corpo.
Este é um tema que merece muita atenção, lucidez e objetividade na abordagem. Trata-se de um estudo sobre uma das maiores aberturas que o espírito enredado na carne pode conseguir durante o seu estágio de aprendizado na Terra.
Por conseguinte, pode-se dizer que tal abertura propicia inúmeras possibilidades e cada estudante buscará aquilo que for de encontro às suas próprias características e tendências.
Por isso, os antigos mestres e hierofantes espirituais sempre aconselhavam seus pupilos e aprendizes a buscarem objetivos elevados e aspirações sublimes. Dentro da disciplina aplicada no contexto iniciático de seus estudos, esses professores da consciência ensinavam a seus pupilos a arte dos grandes vôos espirituais. Primavam pelos valores éticos e universalistas na abordagem das viagens espirituais para fora da matéria densa.
Além da postura responsável, eles também falavam de uma alegria e de um amor que surgem como estados de consciência dentro do coração, que serve sob os desígnios do Grande Anônimo. Falavam de uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos, pura essência divina animando cada ser, sutilmente na casa do coração, sede do espírito.
E quando eles falavam do "Todo que está em tudo", os seus olhos brilhavam tanto... Então, os seus pupilos notavam que os seus professores também eram pupilos de consciências mais vastas, sediadas algures, na imensidão interdimensional da vida.
E, acima de tudo, O Todo, O Supremo Hierofante de todos os seres.
Quantas vezes, naqueles momentos de inspiração profunda, os alunos perceberam que os seus mestres se colocavam, durante uma instrução, sob o efeito de uma luz suprema que vertia sobre eles trazendo as inspirações celestes e sublimes. Nesses momentos, as lágrimas desciam, sob efeito do amor, operando as sutis transformações no coração e na mente.
E ali, no cerne das iniciações espirituais - muitas delas, fora do corpo, em grupo - realizadas com os amparadores que davam assistência àqueles trabalhos, os alunos aprendiam a valorizar as aberturas de consciência e as possibilidades de descerrarem novos horizontes, sempre em nome da luz.
Essa mesma luz que brilha no coração.
Essa mesma luz que ama e sorri, e que inspira as viagens espirituais profundas, e que sempre afirma, dentro do próprio ser, a sua imortalidade perene.
Sim, essa mesma luz que faz o estudante espiritual voar sorrindo e tranqüilo, consciente de suas possibilidades, contente consigo mesmo, agradecido pela abertura e sonhando com O Todo, seu verdadeiro Hierofante, a Causa de sua vida, o Amor de seu amor, a Luz de sua luz, o Sol Criador de todos os sóis...
O Todo, sua inspiração nas viagens espirituais.
P.S.: Enquanto o seu corpo físico dorme, você, em espírito, alça vôo para outros planos e realidades conscienciais. Ou seja, você dá uma volta em sua casa real, o plano extrafísico, seu lugar de origem antes desta vida atual. E aí, você encontra os seus afetos extrafísicos, amigos dessa e de outras jornadas, todos muito vivos, também em espírito. O resultado disso é uma profusão de abraços altamente energéticos, verdadeira festa da vida em outros planos de consciência. Essa é uma das riquezas das experiências fora do corpo: elas levam o espírito projetado para fora do corpo diretamente ao plano espiritual, sem intermediários, e lhe provam, cabalmente, a existência da consciência além da matéria. O resultado disso é óbvio: desaparece o medo da morte e seu terror, e fica no lugar uma grande alegria, por reconhecer-se como consciência imperecível e participante da existência cósmica.
Agradeço aos amparadores extrafísicos do grupo dos Iniciados pela inspiração e apoio nesses escritos projetivos.
Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
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