sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Liberte-se das velhas feridas do passado

by José Batista de Carvalho Liberte-se das velhas feridas do passadoMuitos de nós vem de lares desajustados. Carregamos um bocado de sentimentos negativos sobre quem somos e sobre nossa relação com a vida. Nossa infância pode estar cheia de violência, e talvez essa violência tenha continuado na vida adulta. Quando aprendemos cedo sobre o medo e a violência, muitas vezes continuamos a recriar essas experiências à medida que crescemos. Podemos ser duros conosco e interpretar a falta de amor e afeição como sinal de que somos maus e merecemos essa violência. Precisamos compreender que temos o poder de mudar tudo isso. Todos os eventos que experimentamos em nossa vida até o momento presente foram criados por nossos pensamentos e crenças a partir do passado. Não queremos olhar para trás em nossas vidas cheios de vergonha. Queremos encarar o passado como parte da riqueza e da plenitude da vida. Sem essa riqueza e essa plenitude, não estaríamos no ponto em que estamos hoje. Não existem motivos para criticar a nós mesmos porque não saímos melhor. Fizemos o melhor que pudemos. Muitas vezes sobrevivemos a circunstâncias horríveis. Agora podemos libertar-nos do passado com amor e ser gratos a ele por nos ter trazido até essa nova consciência. Liberto o passado e permito que o tempo cure todos os aspectos da minha vida. Perdoo os outros, perdoo a mim mesmo e estou livre para amar e apreciar a vida. Começo agora a permitir que a criança em meu interior floresça e saiba que é profundamente amada. Mereço estabelecer limites e fazer com que sejam respeitados. Sou um ser humano de valor. Sou sempre tratado com respeito. Liberto-me da necessidade de culpar qualquer um, inclusive a mim mesmo. Mereço o melhor em minha vida, e agora aceito o melhor. Liberto a mim mesmo e a todos em minha vida de velhas feridas do passado. Agora escolho eliminar todos os pensamentos negativos e enxergar apenas minha própria magnificência. Louise L. Hay

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Este é o único momento que você tem. Viva

Publicado por Fatima dos Anjos em 29 janeiro 2014 às 15:34 em Mens Sana in Corpore Sano (Mente Sã em Corpo São) Back to Mens Sana in Corpore Sano (Mente Sã em Corpo São) Discussions Viva no presente, pois é o único momento que você tem. Preste atenção à sua vida interior para que possa ser guiado pela intuição, e não por interpretações impostas externamente do que é bom ou não para você. Ouça a sabedoria do seu corpo, que se expressa através de conforto e desconforto. Ao escolher um determinado comportamento, pergunte ao corpo: “Como se sente a respeito?” Se o seu corpo enviar um sinal de sofrimento físico ou emocional, cuidado! Se o sinal for de conforto e animação, siga em frente. Viva no presente, pois é o único momento que você tem. Fique atento ao aqui e agora; procure a plenitude de cada momento. Aceite o que chega até você total e completamente de modo que possa apreciar, aprender e deixar passar – seja o que for. O presente é como deveria ser. Reflete leis infinitas da natureza que trouxeram a você este exato pensamento, esta reação física. Este momento é o que é porque o universo é o que é. Não lute contra o infinito esquema das coisas, em vez disso, una-se a ele. Aproveite algum tempo para ficar em silêncio, para meditar, acalmar o diálogo interior. Nos momentos de silêncio, perceba que está entrando em contato com sua fonte de pura consciência. Preste atenção à sua vida interior para que possa ser guiado pela intuição, e não por interpretações impostas externamente do que é bom ou não para você. Renuncie à necessidade de aprovação externa. Você é o juiz do seu valor, e o seu objetivo é descobrir um valor infinito em si próprio, não importa o que os outros pensem. Esta percepção traz grande liberdade. Quando você se descobrir reagindo com raiva ou antagonismo a qualquer pessoa ou circunstância, acredite que só está lutando consigo mesmo. Resistir é a resposta de defesas criadas por velhas mágoas. Ao renunciar à raiva, você estará se curando e cooperando com o fluxo do universo. Saiba que o mundo “lá fora” reflete a sua realidade “aqui dentro”. As pessoas contra as quais você reage mais fortemente, seja com amor ou ódio, são projeções do seu mundo interior. O que mais você odeia é o que mais nega em si mesmo. Use o espelho dos seus relacionamentos para guiar sua evolução. A meta é o auto conhecimento total. Quando consegui-lo, o que mais você deseja estará automaticamente lá, e o que mais despreza desaparecerá. Livre-se do fardo do julgamento – você se sentirá muito mais leve. Julgar impõe rótulos de certo ou errado em situações que simplesmente são. Tudo pode ser compreendido e perdoado, mas quando você julga, fecha as portas à compreensão e abandona o processo de aprender a amar. Ao julgar os outros, você reflete sua carência de auto aceitação. Lembre-se de que toda pessoa que você perdoa é mais uma parcela somada à sua autoestima. Não contamine seu corpo com toxinas, seja através de alimentos, bebidas ou emoções venenosas. Seu corpo é mais do que um sistema de suporte à vida. É o veículo que o transportará em sua jornada rumo à evolução. A saúde de cada célula contribui diretamente para seu estado de bem-estar, porque cada célula é um minúsculo ponto de consciência dentro do campo de consciência que é você. Substitua comportamento motivado pelo medo, por comportamento motivado por amor. Medo é o produto da memória, que reside no passado. Ao relembrarmos o que nos magoou antes, dirigimos nossas energias para nos assegurarmos de que uma antiga mágoa não se repetirá. Mas tentar impor o passado ao presente jamais afastará a ameaça de ser magoado outra vez. Isto só acontece quando você encontra a segurança de seu próprio ser, que é o amor. Motivado pela verdade dentro de você, será possível enfrentar qualquer ameaça porque sua força interior é invulnerável ao medo. Compreenda que o mundo físico é apenas um espelho de uma inteligência mais profunda. A inteligência é o organismo invisível de toda matéria e energia, e, uma vez que uma porção desta inteligência reside em você, você compartilha o poder organizador do cosmos. Por ser inseparavelmente ligado à tudo, você não pode se permitir prejudicar o ar e a água do planeta. Mas, a um nível mais profundo, você também não pode se permitir viver com uma mente venenosa, porque todo o pensamento deixa uma impressão registrada no campo da inteligência. Viver em equilíbrio e pureza é o bem mais elevado para você e para a Terra. Deepak Chopra

Escapando da ilusão

Publicado por Fatima dos Anjos em 29 janeiro 2014 às 16:19 em MENSAGENS DOS MESTRES Mensagem de Aurora - Canalizada por Karen Downing Quando você está imerso no processo da vida, pode ser difícil a lembrança de que tudo é uma ilusão. O processo da encarnação é uma estrutura projetada para permitir que lições de vida sejam aprendidas e que obrigações cármicas sejam abordadas. No entanto, uma vez que um indivíduo está tendo uma vida, ocorre, muitas vezes, a amnésia temporária sobre esta estrutura, levando muitos a esquecer a grande cena do que está ocorrendo. Tudo ao seu redor está aí por uma razão: você o projetou assim. Algumas vezes, você pode não querer aceitar isto; pois pode ser difícil compreender por que você colocou uma determinada série de circunstâncias em sua própria vida. Mas, ainda que não veja as razões agora, você irá compreendê-las após a sua revisão de vida. A ilusão da vida é desenvolvida com o seu stress, preocupações, raiva, tristeza, ansiedade, obrigações, medo e assim por diante. Quando você aprende a liberar e a superar estas emoções, você é mais capaz de experienciar momentos de viver fora da ilusão. Quando você é capaz de escapar da ilusão, seja por segundos, minutos, dias, ou por mais tempo, você descobrirá que tudo se encaixa ainda melhor do que poderia ter esperado. Você é tanto o Criador, quanto o empreendedor em sua vida. Ninguém mais cria as situações ou experiências ao seu redor, somente você. Você nem sempre pode testemunhar este processo, mas, no entanto, você é quem está no comando de sua própria vida. A fim de escapar da ilusão, tudo o que você tem a fazer é se lembrar de duas coisas: 1 – Permaneça no momento do agora. 2 – Você é o Criador de sua realidade. Quando você está realmente vivendo no momento do agora, você é sempre capaz de reconhecer em que focar o seu tempo e energia. A vida nada mais é do que uma fileira de momentos, dispostos um após o outro. Como você interage com cada momento, coloca as bases para o próximo momento aparecer. É assim que você cria as suas experiências. É muito similar a um “escolha o seu próprio livro de aventuras”, onde determinados cenários estão disponíveis, mas o caminho para se mover de um para o próximo, é ditado pelas suas escolhas. A criação de experiências e situações não acontece com a força, poder ou vontade. Ela acontece através da escolha. A escolha é o que torna a Terra tão especial em sua capacidade de ocorrer a aprendizagem. Agora, as escolhas que lhe são apresentadas podem nem sempre ser fáceis, algumas vezes você pode nem mesmo ser capaz de reconhecer que há escolhas disponíveis, sob qualquer condição. Sempre que você estiver atolado no stress, nas preocupações, na ansiedade, ou analisando excessivamente as experiências ao seu redor, dê um passo atrás e se faça esta simples pergunta: “O que é mais importante para que eu faça agora?” Você pode não receber uma resposta, mas esta é a própria resposta. Haverá determinados momentos onde a melhor ação a empreender é a não ação. Em outros momentos, você sentirá, verá ou ouvirá uma orientação clara para tomar uma ação específica. São somente as suas expectativas e o desejo de controle das circunstâncias ao seu redor que criam o stress. Uma vez que você deixe de lado as suas expectativas sobre opiniões, reações, algo que irá dar errado, algo que vai dar certo, etc, você começa a conservar a sua energia. Ao conservar a sua energia, você tem mais energia e intenção para se concentrar na área da vida onde a sua energia poderá ser mais bem usada. Parece simples, mas a aplicação desta mudança no pensamento é muito difícil. Comece por se tornar consciente em que a sua energia mental está focada, e se você estiver sendo atraído para a ilusão, use uma afirmação para lhe trazer de volta ao presente. Algumas afirmações simples e fáceis para realizar este objetivo são: “Estou em paz” “Confio no Universo para realizar o meu bem melhor e mais elevado.” “Sinto-me seguro e apoiado.” “Estou calmo e relaxado.” Escolha a afirmação com que mais ressoe, e a repita até que sinta o seu corpo retornar a uma sensação de paz. Quanto mais você se tornar consciente de como você está reagindo, mais fácil será para retornar à paz. Neste espaço de paz, você é sempre capaz de se lembrar do seu papel e do que está acontecendo ao seu redor. Se você se deparar com uma grande decisão a tomar, um estado de paz do espírito lhe dará clareza para discernir o que fazer a seguir. Esta paz de espírito e a clareza são fundamentais para escapar da ilusão da vida.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Apelo ao Arcanjo Rafael

Publicado por Fatima dos Anjos em 18 abril 2009 às 23:48 em Decretos e Comandos O Arcanjo RAFAEL (Seu Complemento Divino: MÃE MARIA) do Quinto Raio da Cura e Consagração, diz: "Consagrai a vós próprios e no mesmo instante, quando vossos olhos enxergarem imperfeições - vós sabeis aonde podeis encontrar o vosso EU SOU! Dizei em vosso íntimo: "Bem-Amado Pai, perdoai a minha transgressão da Lei do Amor. Bem-Amado Arcanjo Rafael, santificai, novamente, meus olhos, para que eles somente vejam a Perfeição!" Se ouvistes falatórios negativos, se vossas mãos gesticularam impacientemente, se deixastes explodir um mau humor, se vossos lábios proferiram palavras ásperas, dizei em vosso íntimo: "Bem-Amado Pai, perdoai-me do mau uso que fiz de Vossa Energia!" Deveis renovar constantemente esta idéia; Paderewski não chegou a ser um mestre da música no curto espaço de um dia!... Somente está em perigo aquela emanação de vida que, por si só, não se ergue, por si só não se levanta, limpando os joelhos do pó e tentando novamente aceitar as bênçãos do Céu. Consagrarei diariamente vossos quatro corpos inferiores, vinte e quatro vezes por dia, se Eu for apelado para fazê-lo e se tiverdes necessidade. Não me faz diferença, este é o objetivo de minha existência. APELO: Bem-Amado Arcanjo Rafael, eu vos amo e vos abençôo. Agradeço Vosso grande auxílio prestado à mim e à humanidade. Selai-me e a todas as pessoas na Vossa Chama da Consagração e da Perfeição! Auxiliai-me a ver somente a PERFEIÇÃO! Eu penso na PERFEIÇÃO, eu sinto a PERFEIÇÃO, eu vejo a PERFEIÇÃO, eu ouço a PERFEIÇÃO, eu falo a PERFEIÇÃO - EU SOU e manifesto somente a PERFEIÇÃO, agora e para sempre.

Sabedoria Retrospectiva...

Publicado por M. Manuela dos Santos Oliveira em 28 janeiro 2014 às 16:30 em OSHO Depois de brigar, resmungar e ser desagradável com o outro, é tarde demais para ser sábio e perceber que não havia sentido no que você fez. Agora isso de nada vale, pois você já fez o mal. Essa sabedoria é apenas uma falsa sabedoria, que leva você a sentir “como se” tivesse entendido. Esse é um truque do ego, mas essa sabedoria não irá ajudar. Quando você estiver fazendo...o algo, naquele exato momento, simultaneamente, a consciência deveria surgir e você deveria perceber: o que você está fazendo é inútil. Se você puder perceber isso quando tiver acontecendo, você não poderá fazê-lo. Nunca podemos ir contra a própria consciência, e, se formos contra ela, essa consciência não é consciência. Algo mais está sendo confundido com ela. Assim, lembre-se: o outro nunca é responsável por coisa alguma. O problema é algo que esta fervendo dentro de você. E, é claro, a pessoa que você ama está mais perto; você não pode jogar seus disparates sobre algum estranho que esteja passando pela rua; assim, a pessoa mais próxima se torna o lugar onde você atira e despeja seus disparates. Mas isso precisa ser evitado, pois o amor é muito frágil. Se você fizer isso demais, se o fizer em excesso, o amor poderá desaparecer. O outro nunca é responsável. Tente tornar esse entendimento um estado de consciência tão permanente que, sempre que você começar a encontrar algo errado no outro, você se lembre dele. Pegue-se em flagrante, abandone isso naquele mesmo instante e peça desculpas. Osho

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Apelo de Proteção ao Arcanjo Miguel

Publicado por Fatima dos Anjos em 18 abril 2009 às 23:40 em Decretos e Comandos Bem Amado Arcanjo Miguel, Em nome da Presença Divina Eu Sou que me habita apelo por Vossa incomensurável Luz e Proteção para mim, para toda a Terra e todos os reinos que aqui evoluem, onde quer que se faça necessário. Livrai-nos de toda maldade de forças visíveis e invisíveis. Enfraquecei-as, humildemente suplico, Príncipe da Legião Celeste. Pelo Poder de Deus, substituí essas dissonâncias por Harmonia, Pureza, Liberdade e Perfeição. Envolvei-nos em Vossa poderosa Armadura de Luz Azul que nos torna invencíveis e invulneráveis a todas as criações imperfeitas. Preenchei com Vossa Chama o nosso mundo, os nossos invólucros inferiores, os nossos lares, nossos, interesses e finanças, cobrindo com Vossa proteção, todos os caminhos de manifestação de nosso ser. Pelo Poder de Deus removei de nossas vidas tudo o que não serve a Luz. Guardai-nos e conduzi-nos pelos caminhos da Vontade de Divina e da Fé. Envio a Vós, amor e gratidão por ouvirdes as súplicas de meu coração. Que assim seja.

A Lei do perdão

Publicado por Fatima dos Anjos em 12 maio 2009 às 23:21 em Decretos e Comandos Amada, poderosa e vitoriosa Presença de Deus EU SOU em mim, amado Santo Cristo Pessoal, amado Pai Celeste, amado Grande Conselho do Carma, amada Kuan Yin, Deusa da Misericórdia, amado Lanello, todo Espírito da Grande Fraternidade Branca, a Mãe do Mundo e a vida elemental dos reinos do fogo, do ar, da água e da terra! Em nome da Presença de Deus que EU SOU e pelo seu poder, pelo poder magnético do fogo sagrado que me foi confiado, invoco a Lei do Perdão e a Chama Violeta da Transmutação para que consumam todas as transgressões da Vossa Lei e todas as violações das Vossas sagradas alianças. Restabelecei a mente de Cristo em mim; perdoai os meus erros e injustiças; fazei com que obedeça à Vossa Lei e permiti que sempre caminhe humildemente convosco. Em nome do Pai, da Mãe, do Filho e do Espírito Santo, decreto por todos a quem prejudiquei e por todos os que me prejudicaram: Fogo Violeta * envolve-nos! (3x) Fogo Violeta ampara-nos! (3x) Fogo Violeta liberta-nos! (3x) EU SOU, EU SOU, EU SOU, envolvido por um pilar de Chama Violeta *! EU SOU, EU SOU, EU SOU, a abundância de puro Amor pelo nome de Deus! EU SOU, EU SOU, EU SOU, íntegro graças ao Teu belo modelo de perfeição! EU SOU, EU SOU, EU SOU, a radiante chama do Amor de Deus. Descendo suavemente pelo ar. Desce sobre nós! (3x) Flameja em nós! (3x) Inunda-nos! (3x) E com toda Fé... *A expressão “Fogo Violeta” pode ser substituída por “Chama da Misericórdia” e “Chama Púrpura”.

O corpo que uso

Tu me pões a escrever e eu escrevo. Só que hoje te falarei de mim com tua aquiescência para dizer-te dos infortúnios que Tu provocas em mim. Por favor! Deixe que eu escreva, e não comeces já em tua insegurança a pensar o que os outros dirão do texto. O texto é meu! O diálogo hoje é nosso, é particular (se quiser publique para que colegas meus tomem conhecimento). Este sistema central que possuo chamado cérebro é que traz a todas as minhas partes, os Teus desejos, propósitos e aspirações, como Tu bem o sabes. Tu és meu Senhor, sou teu servo. Porquê me maltratas tanto? Tu que és infinitamente superior a mim porque me desprezas? Por que procuras tantas panacéias, se Tu és meu remédio? Meu médico? Meu guru? Porquê me fazes andar ridiculamente enfeitado para atender Tua vaidade? Olhe com que dificuldade escrevo e esta mão treme. Não podes vislumbrar que és Tu e não eu que tremo? Até quando deverei esperar pacientemente a felicidade que tantos e tantos outros colegas anteriores esperaram, e voltaram à terra deformados e tristes? No momento Te sinto querendo colocar minhas palavras à teu modo. Rogo-te outra vez, deixe que eu escreva. Viu como parou de tremer a mão que usas? Não, não me faças chorar senão não consigo escrever. Faz-me andar, e eu te obedeço. Levas-me a lugares escusos e te obedeço. Em Tua insanidade quebraste-me os ossos das pernas e de um braço. Não querias sentir dor, mas que culpa tenho eu? Tenho que dar um tempo... Lá vem Ele querendo falar Dele e não de mim! É a tal mente que é Dele e que me perturba muito. Agora começou com espiritualismo, esquecendo-se sempre que também é um Espírito. Já começa a querer voar mais alto (acho que é coisa de aviador apressado), e quem leva as trombadas sou eu! Estou envelhecendo. Meu tempo é curto o Dele não. Deixe-me aproveitar bem este raro momento. Quantas funções tenho! Por que não as usa melhor? Tenho aqui um aparelho genital. Não tem ele uma função específica? Coitado, fizeram dele o caminho do pecado. Então uma de minhas partes é pecaminosa? Quando meu Senhor não crê nisso transforma-me em instrumento de luxúria. Sofro imensamente nos dois casos. Porquê será que Ele não me ama com o mesmo amor que o sirvo? Assim fazendo não seria o básico ou o início do amar? Como gostaria que fossem os olhos mais brilhantes e compreensivos. Que pena. Ele ainda não descobriu que os olhos tristes que tenho são os olhos Dele. Ele ainda se mira nos outros corpos e as vezes se envergonha de mim. Aí quem chora sou eu... Será que Ele não sente que é parte do Universo? Que eu sou uma cópia física de uma galáxia, e que em mim habitam milhares e milhares de vidas? Que estas vidas - como eu próprio - somos regidos por Ele, este Sol que rege a nós? Quando vai Ele sentir que é uma extensão, fagulha ou essência do GRANDE SOL? Oh! como gostaria que meu Senhor se unisse ao GRANDE SENHOR, sabe por que? Porque sabedor de que meu tempo é pequeno, me levaria a estar mais em contato com minhas origens. Me colocaria em contato com as árvores, com os rios, com os lagos, com os pássaros, com as flores. Como é bom este perfume! Estou feliz e Ele também pois está em contato com Suas origens. E quando nos separarmos e eu estiver sendo velado para me colocarem de volta à minha terra, possa sentir a presença de meu Senhor ao meu lado comovido e agradecido para os fins que lhe servi.

Seu corpo registra energeticamente sua historia de vida

Publicado por Maria Elisete em 27 janeiro 2014 às 10:39 em ॐCorpo - O Templo Divinoॐ Mais eficiente que a memória do computador, seu corpo registra tudo que aconteceu com você desde a infância até agora. O psicólogo e teólogo francês Jean-Yves Leloup relaciona símbolos arcaicos com várias partes do corpo e esclarece as causas físicas, emocionais e espirituais das boas sensações e de algumas doenças. Uma página em branco. É assim o corpo novinho em folha do recém-nascido. Desde o instante do nascimento e a cada fase da vida, a pele, os músculos, os ossos e os gestos registram dados muito precisos que contam nossa história. “O homem é seu próprio livro de estudo, basta ir virando as páginas para encontrar o autor”, diz Jean-Yves Leloup, teólogo, filósofo e terapeuta francês. É possível escutar o corpo e conhecer sua linguagem, que muitas vezes se expressa por sensações prazerosas, por bloqueios ou pela dor, que nada mais é do que um grito para pedir atenção. “O corpo não mente. As doenças ou o prazer que animam algumas de suas partes têm significados profundos”, revela Leloup. Ele nos convida a responder algumas questões sobre pés, tornozelos, ventre, genitais, coração, pulmões e muitas outras partes. Elas podem ser nosso guia em uma viagem de autoconhecimento que toca em aspectos físicos, emocionais e espirituais: “Primeiro, podemos notar qual é nosso ponto fraco, o lugar de nosso corpo em que vêm se alojar, regularmente, a doença e o sofrimento. Há a escuta psicológica pela qual podemos prestar atenção no medo ou na atração que vivemos em relação a algumas partes do corpo. E há ainda a escuta espiritual. O espírito está presente em nosso corpo, e certas doenças e algumas crises são manifestações do espírito, que quer trilhar um caminho, que quer crescer, que quer desenvolver-se em membros que lhe resistem”, diz ele. E continua: “Algumas depressões estão ligadas a fatores emocionais, a um rompimento, uma perda, uma falência. Mas há também depressões iniciáticas, em que a vida nos ensina, por meio de uma queda, um acidente, que devemos mudar nosso modo de viver”. Descubra a seguir quais são os símbolos associados por Jean-Yves Leloup a cada parte do corpo e responda às questões, que facilitam a reflexão e o reconhecimento do que está impresso em você. Boa viagem! Pés, as nossas raízes “Será que experimentamos prazer em estar sobre a terra? Podemos imaginar o corpo como um árvore. Se a seiva está viva em nós, ela desce às raízes e sobe até os mais altos galhos. É de nosso enraizamento na matéria que depende nossa subida à luz. É da saúde de nossos pés que vem o enraizamento”, explica Leloup. Ele lembra que em diferentes práticas de ioga há a purificação dos pés, que são mergulhados na água salgada. “Pelos pés podem escorrer nossas fadigas e tensões.” “A palavra pé, podos, em grego, relaciona-se à palavra paidos, que quer dizer criança. Cuidar dos pés de alguém é cuidar da criança que o habita. Perguntei a um sábio: ‘O que posso fazer para ajudar alguém?’ Ele respondeu: ‘Lembre-se de que essa pessoa foi uma criança, que ainda é uma criança. E que tem dor nos pés.’” Preste atenção: verifique se seus pés são seu ponto fraco. Como você se apoia sobre eles? Em seguida, toque-os, sentindo ossos, músculos e partes mais ou menos sensíveis. Quais são suas raízes familiares? Quais as expectativas de seus pais em relação a você? Qual seu sentimento em relação a filhos? Tornozelos, a possibilidade de ir em frente Termômetro da rigidez ou da flexibilidade com que levamos a vida, os tornozelos têm relação direta com o momento do nascimento. “Por que esse é também um momento de articulação entre a vida dentro e fora do útero. Alguns de nós conheceram dificuldades e viveram até traumas nesse elo que une a vida fetal com o mundo exterior. O corpo guardou essa memória e a expressa na fragilidade dos tornozelos”, diz o filósofo. Segundo Leloup, os tornozelos simbolizam também o refinamento da vida, as relações íntimas e a articulação do material com o espiritual. As pessoas em que o tornozelo é o ponto fraco têm dificuldade de avançar nos vários aspectos da vida. Dar um passo a mais é ir além de nossos limites e também saber aceitar o que se é, seja isso agradável ou não. “Essa é a condição para ir mais longe”, finaliza ele. Preste atenção: você costuma ter dor nos tornozelos? Essa região é rígida ou flexível? Sofreu entorses? Em que momentos de sua vida eles ocorreram? É difícil avançar em direção ao que você quer? Qual é o passo que você precisa dar e o passo ao qual resiste? Joelhos, o apoio para dar e receber colo A flexibilidade é uma das qualidades importantes para que os joelhos sejam saudáveis. “Quando eles são rígidos, é provável que surjam problemas na coluna vertebral e nos rins”, lembra Leloup, que nos revela o significado mais profundo dessa parte do corpo. “Em algumas línguas, estranhamente há uma ligação entre a palavra filho e a palavra joelho. Em francês, por exemplo, genou, joelho, tem a mesma raiz da palavra générer, gerar. Em hebraico, joelho é berekh, e também bar e bèn, que significa filho. Assim, ser filho, ser filha é estar no colo, envolvido por esse gesto, que é o elo entre os joelhos e o peito. Temos necessidade de dar e receber essa confirmação afetiva. E manter alguém no colo, sobre os joelhos serve para manter o coração aberto”, finaliza. Preste atenção: observe como são seus joelhos. Eles são flexíveis, rígidos, doloridos? É bom tocá-los ou não? Quem o pegou no colo quando você era criança? Esse gesto de intimidade é familiar para você? Qual a sensação? E você, para quem dá colo (seja fisicamente, seja como símbolo de acolhimento)? Genitais, a energia de vida O teólogo Jean-Yves Leloup fala dos tipos de amor e prazer, dos traumas e das sensações vividos na infância que marcam para sempre nossa sexualidade. Ele ressalta que o encontro de dois corpos pode ser mais que físico. “A representação mais primitiva de Deus foi encontrada na Índia e são o lingan e a ioni, o símbolo fálico masculino e o genital feminino. Assim a representação do sexo foi a primeira feita pelo homem para evocar Deus – porque o sexo é onde se transmite a vida. Dessa maneira, passa a ser o local da aliança, algo de muito sagrado”, considera Jean-Yves Leloup. “Portanto, a sexualidade não é somente libido. Essa libido pode tornar-se paixão, passar através do coração e transformar-se em compaixão. É sempre a mesma energia vital, que muda e se transforma de acordo com o nível de consciência no qual nos encontramos.” Preste atenção: quais são suas dores ou doenças relacionadas aos órgãos genitais? Você sofre desses males? Qual a sensação diante dos seus genitais (vergonha, repulsa, prazer)? Qual sua postura em relação à sexualidade (à sua própria e ao sexo no contexto cultural)? Ventre, o centro processador de emoções Estômago, intestinos, fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins são os órgãos vitais abrigados em nosso ventre. Eles são responsáveis pela transformação do alimento em energia, pela absorção de nutrientes e pela eliminação de toxinas. Emoções como raiva, medo, prazer e alegria acertam em cheio essa região e também precisam ser digeridas. Leloup aponta que “o perdão tem uma virtude curativa porque podemos tomar toda espécie de medicamento, sermos acompanhados psicologicamente, mas há, por vezes, rancores que atulham nosso ventre, nosso estômago, nosso fígado”. Ele destaca que todas as partes do corpo lembram a importância de respeitar o tempo de digestão e assimilação de tudo que nos acontece de ruim e também de bom. Preste atenção: como é sua digestão? Quando você tem uma forte emoção, sente frio na barriga ou alguma reação na região? Quais foram os fatos difíceis de ser digeridos em sua vida? O que há por perdoar? Coração e pulmões, o pulso vital Esses dois órgãos estão intimamente ligados a nossa respiração. “O coração é um dos símbolos do centro vital, ele é o centro da relação. E é importante observar como nossa vida afetiva influencia nossa respiração. Às vezes, nos sentimos sufocar porque não correspondemos à imagem que os outros têm de nós, e isso também impede que o coração bata tranquilamente. Para alguns, querer ser normal a qualquer preço, querer agir como todo mundo, pode ser fonte de doenças”, assinala o psicólogo Jean-Yves Leloup. Agir de acordo com suas vontades mais genuínas e aceitar o que se é, mesmo que isso não combine com o grupo, pode ser uma das formas de se libertar e sair do sufoco. Preste atenção: você já teve períodos prolongados de angústia ou tristeza? O que liberta sua respiração e o que o sufoca? Você se preocupa muito com a imagem que as pessoas têm de você? Já parou para ouvir as batidas de seu coração e o das pessoas a quem você ama? O que deixou seu coração partido? O que o fez bater feliz? http://universonatural.wordpress.com/2013/06/25/seu-corpo-registra-...

domingo, 26 de janeiro de 2014

Convite ao perdão

Publicado por Verdade em 23 janeiro 2014 às 16:47 em CHAMO-ME AMOR - "EU SOU JESUS" Francisco Cândido Xavier foi um homem que viveu semeando a palavra do Cristo. Através das suas atitudes, pregou a paz e ensinou a caridade. Sua vida foi um exemplo de conduta cristã. Médium, viveu por noventa e dois anos, foi desprezado por muitos e durante sua vida sofreu ofensas e insultos, tendo passado imune a tudo. Em uma de suas muitas frases que ficaram registradas, ele disse: Graças a Deus, não me lembro de ter revidado a menor ofensa que sofri, certamente objetivando, todas elas, o meu aprendizado. E não me recordo de que tenha, conscientemente, magoado a quem quer que fosse. Esta frase nos faz refletir sobre a forma como agimos diante das ofensas que sofremos. No cotidiano, nos deparamos com situações que põem à prova a nossa conduta. São os olhares de desprezo ou de inveja. As palavras que ferem, humilham, magoam. As indelicadezas e os gestos que perturbam e ofendem. São também as atitudes contínuas de omissão, de abandono dos deveres, ou de opressão, que acontecem entre irmãos, casais, pais e filhos, que vão se somando e se transformando em imensas mágoas. É comum vermos famílias desestruturadas pelo cultivo da raiva, do rancor e da indelicadeza. Enfim, vemos com frequência, relações se esvaindo pela ausência do perdão. Seja qual for a gravidade do ato infeliz que nos atinja, enxerguemos o outro, que nos fere e magoa, como alguém que pode estar enfermo e precisando de ajuda. E como escolhemos agir diante de quem nos ofende? Quando procedemos da mesma forma que o outro, entrando na sua sintonia, revidando, seja com palavras ou com atitudes, estaremos deixando que o outro dite a nossa conduta. Estaremos nos equiparando àquele que cometeu o gesto desequilibrado. É certo que ficamos tristes quando alguém nos ofende, mas o que deveria mesmo nos entristecer, é quando somos nós os ofensores. Trabalhar o perdão ao próximo, assim como o autoperdão, é um exercício diário que podemos nos propor. Todos nós somos capazes de perdoar. Não nos esqueçamos de que, por diversas vezes, nós é que desejamos ser perdoados. Temos que começar relevando e perdoando as leves ofensas, para que estejamos preparados, quando nos depararmos com situações mais delicadas que nos exijam essa virtude. Perdoar também é doar. Ao perdoar estaremos doando entendimento, paciência, compreensão e o amor que purifica. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada. Mas o perdão não é o esquecimento do fato. Por vezes, torna-se difícil eliminar da memória uma atitude que tenha nos ferido. Perdoar é cessar de ter raiva, é deixar de nutrir em nós o ressentimento pela pessoa que nos causou a dor ou o gesto infeliz que nos atingiu. Perdoar acalma, liberta, traz paz e harmonia às nossas vidas. O verdadeiro perdão é aquele que vem do coração e não dos lábios. Façamo-nos hoje o convite para que deixemos que o perdão triunfe sobre a mágoa e o ressentimento. Redação do Momento Espírita. Em 03.06.2011. Fonte: http://www.momento.com.br

O Orgulho

O orgulho é grave doença espiritual que afeta a mente em severos quadros de desequilíbrio. Vencer esta perigosa "bactéria da alma" significa desiludir da falsa imagem que criamos para que nos sintamos importantes na vida. Essa necessidade surge do profundo sentimento de inutilidade que a maioria dos espíritos têm agasalhado em seus corações atrelados à esfera da Terra. Baixa estima em si mesmo e insatisfação são suas manifestações costumeiras. por Maria modesto Cravo em Mereça ser Feliz

É melhor ter razão ou ser feliz?

por Thais Accioly Publicado por Renata Bucciarelli Circula uma frase pela internet, do poeta Ferreira Gullar, com os seguintes dizeres: Eu prefiro ser feliz a ter razão. Sempre achei intrigante esta tal relação: razão x felicidade. Porque todos querem se sentir felizes, mas essa "mania" de querer ter razão tomou conta dos relacionamentos amorosos, parentais, sociais, empresariais, profissionais etc., e tem causado muita briga, confusão, ressentimentos e rupturas, e a infelicidade afetiva/relacional anda por aí instalada. Essa "mania de ter razão" tem sua origem no individualismo. E ao buscarmos a origem do individualismo encontramos o egoísmo, uma estrutura emocional infantil que gerencia a personalidade de muitos adultos. Sobre o individualismo, especificamente, é bom lembrar que não se deve confundir individuação e individualismo, pois, são bem diversos. Mas na busca da individuação muitos acabam se atolando no individualismo. No processo de individuação, eu descubro quem sou, do que gosto, do que não gosto, reconheço potenciais, ferramentas, mas também ganho sabedoria, humildade, e com elas percebo que sou parte de um todo muito maior que meu umbigo e mente. Descubro que coexisto, querendo ou não, com múltiplas formas de vida, com consciências as mais diversas numa relação interdependente, o que me leva ao altruísmo, à generosidade, à solidariedade, à compreensão. Pois, na coexistência, uma vida só existe porque está em relação com outras vidas. Assim, compartilhamos sol, oxigênio, água, terra, e tudo o mais que o planeta oferece. Com isso, sem querer ou com consciência e escolha ativa, geramos vida e usufruímos da vida. Nosso planeta Terra por estar inserido numa rede universal de vida também necessita de todo o restante do Universo para mantermos por exemplo, a gravidade, bem como as marés, e os ciclos de vida - tanto os curtos como as estações do ano, como os longos, que envolvem as eras. Já no individualismo achamos que somos o centro do Universo e que todo o resto deve orbitar ao nosso redor. Desta maneira, quando agimos de forma individualista ou em outras palavras, de forma egoísta, buscamos impor nossa opinião e vontade, e vivemos nos melindrando com qualquer opinião divergente ou com qualquer tipo de atitude que não seja de acordo com nossa vontade. Ou seja, se o outro não é obediente ao nosso "desígnio supremo" ele não é digno de nossa companhia ou ele é tratado como um alguém inferior ou como não confiável, ou aquele a quem podemos maltratar dizendo palavras rudes e agressivas. Em outras ocasiões, dividimos os grupos em "panelas" as dos que pensam como nós, e a dos "outros", os que não pensam como nós. Guerras são travadas assim. Muitas vezes, nas relações pessoais, agravamos a situação por atuarmos com prepotência e arrogância, sofrendo, assim, uma inibição aguda da nossa lucidez e da nossa inteligência, e estas, uma vez comprometidas, pelo nosso alto engrandecimento inadequado, faz com que distorçamos os fatos, passando a responsabilizar os outros por nosso mal-estar ou pelo acontecido. Quando, muitas vezes, a realidade é que ambos colaboramos para a dificuldade de entendimento no relacionamento, por agirmos exatamente da mesma maneira, cada um entrincheirado em suas verdades, desconectados do outro, é a tal "mania de ter razão". Assim, está criada uma confusão de difícil solução. O egoísmo é mesmo um grande desconectador de corações, enrijecendo a sensibilidade e impedindo nossa percepção clara da vida. O egoísmo e a prepotência nos fazem achar que temos direitos que não existem. Fazem nos sentir injustiçados, enraivecidos, indignados, irritados, e o pior, em nada ajudam a ampliar nossa sabedoria sobre a situação, para enxergá-la com isenção de ânimo, clareza e discernimento, quando encontramos caminhos para a conciliação ou a resolução dos conflitos. Os "donos da verdade" tem dificuldade em enxergar e compreender diferentes pontos de vista. Acham que enxergam mais que todos, e estão cegos para a realidade à sua volta. Podem até ser rápidos na argumentação, ser ágeis espadachins das palavras, mas isso não é sinônimo de sabedoria ou de inteligência, como muitos acham. Neste caso, o que fazer? Será que abrir mão de sua opinião pode ser, então, um caminho para a conciliação e para a felicidade? Depende, caso seja apenas mais uma forma de reatividade, porém, contrária, ou seja ao invés de me impor, omito-me; com certeza, não sentirei bem-estar, poderei sentir angústia, tristeza, ou sentir-me sufocado, porque a causa de tudo, o egoísmo e a vaidade, estão lá, agindo, ainda que nos subterrâneos da percepção consciente. Agora se esta decisão vem de um coração mais amoroso, que está ocupado também em criar bem-estar e felicidade para os outros, tudo muda. As decisões, filhas do amor, podem gerar imenso conforto, ainda que requeiram de nós algum sacrifício momentâneo. Porque a felicidade está atrelada à capacidade de amar. E amar aos outros, aquecer o coração, desenvolver ternura, doçura, amabilidade, tolerância, traz imenso bem-estar íntimo, além de criar novas estruturas emocionais e psicológicas modificando o modo de perceber e interagir com a vida. O amor pelos outros e pela vida tem o poder de dissolver o egoísmo e suas crias, como o individualismo e a vaidade exagerada. Nesse momento, surge a capacidade de se usar a mente alicerçada numa inteligência amorosa, característica dos que superaram a infância emocional. Usar as essências florais dentro de um processo terapêutico é de grande ajuda nesse processo. Mas há mais a ser feito. Até que o egoísmo seja esmaecido, o cultivo de um pouco de silêncio, de tolerância e de muita ponderação é providencial. Aprender a ouvir, a sentir empatia pelo outro, por outras opiniões, saindo de seu mundo íntimo, observando-se parte de um todo maior (relacional, social, bioquímico, espiritual), sentindo a si e aos outros como forças de igual importância para o todo da vida é outro passo nessa nova caminhada. Passar suas opiniões pelo crivo da afetividade, da ética, da justiça, da responsabilidade, da verdade, da compaixão, do não julgamento e do não preconceito, antes de manifestá-las, é igualmente importante. A meditação regular aqui é indicada. Você quer ser feliz? Muito bem, comece a amar quem anda por perto de você, mas de verdade. Amor que aquece o peito, que gere bem-estar, que crie situações onde o outro se sinta sempre incluído, valorizado. Dispense a neurose dos pensamentos só sobre si mesmo, sobre como se sente, sobre sua vida, se está bem ou não, se está feliz ou não. Abra-se de verdade para conhecer os outros para além dos rótulos e das opiniões pré-concebidas. Entregue-se ao amor. Um novo universo de bem-estar se abrirá para você.

Sentimento de culpa

Ermance Dufaux, no livro “Mereça Ser Feliz” O sentimento de culpa é um aprendizado profundamente enraizado nos recessos da vida mental. As experiências religiosas das vidas sucessivas dos últimos quinze séculos insculpiram fortemente a conduta autopunitiva como forma de solucionar nossas questões com Deus e a consciência. Passando de geração em geração, constata-se na atualidade uma trágica manifestação coletiva da culpa nas sociedades, sustentando o sofrimento humano. Nós fomos educados para ser responsáveis, fomos “educados” para ser culpados: perante as falhas, castigos; perante os êxitos, recompensas. Prêmios e punições representam o coroamento das ações, como se nada mais existisse ou fosse possível existir entre os extremos que denominamos “certo e errado”. ....Melhor que punir é ensinar, melhor que gratificar é promover........ensinar é abrir caminhos para a liberdade ......a criança educada nesses moldes aprenderá a lidar melhor com suas emoções perante as falhas, buscando responder por seus atos, reparando caminhos ao invés de manter-se na postura de queixume e desvalor pessoal. Será alguém ativo perante si mesmo. Arrependerá, mas não se consumirá em maus sentimentos, ao contrário procurará trabalhar consigo, as legítimas emoções que caracterizam uma ação de caridade a si próprio. Eis a palavra que define com exatidão nosso remédio nos problemas de culpa, caridade. ..... Do livro “Mereça ser feliz” de Wanderley S. de Oliveira pelo Espírto Ermance Dufaux,

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Coração

Cure o coração. É o momento para que o seu coração se cure, de modo que você se sinta seguro e permita que outros o amem. Seu coração é o centro da matéria e abri-lo e curá-lo pode, algumas vezes, ser um desafio, pois o processo é muito emocional e, às vezes, doloroso. É parte do seu despertar, querido, e quando você coloca tudo isto em perspectiva, é uma experiência maravilhosa. Abra o seu corpo emocional, pois é uma parte dos seus sistemas e de sua experiência. Isto irá se tornar o seu barômetro para aprender a interpretar as vibrações em seu mundo energético. Será também o seu portal para o que você mostra para os outros e a base da qual você terá a sua energia e vitalidade para a vida. A Orientação dos Anjos é que se aproxime tanto da Terra quanto possa e se conecte com a energia dela e se ancore com a Mãe Terra. Quando você se conectar, diga: “Eu libero toda a negatividade e me recarrego! Libero todos os sentimentos de desmerecimento ou de inferioridade e estou preparado para abrir o meu coração para o amor.” E então permita que esta energia amorosa o ajude na cura. E assim é. Você é muito amado e apoiado, sempre Os Anjos Direitos Autorais 2011 A permissão é concedida para cópia e redistribuição da Sabedoria Angélica, sob a condição de que o conteúdo permaneça completo, que todos os créditos sejam dados à autora e que seja distribuído gratuitamente. Grata www.playingwiththeuniverse.com postado por Fátima dos Anjos

Guiando os outros

Publicado por Fatima dos Anjos em 22 janeiro 2014 às 12:36 em MENSAGENS DOS MESTRES Com Sharon Taphorn 20 de Janeiro de 2014 Parte de sua missão é ajudar a guiar e apoiar os outros. No processo do despertar, você se torna a luz guia para os outros que estão apenas embarcando em sua jornada. É importante que você comece a se conhecer e ao seu Eu Superior, ou que passe mais tempo trabalhando juntos, conscientemente, de modo que possa corajosamente ser o seu eu autêntico. Quando você começa a viver a sua verdade, outros são suficientemente corajosos para seguir o caminho dos que despertaram. Não seja presunçoso ou tente considerar o seu caminho como o melhor. Permita que aqueles que são atraídos para a sua luz cheguem até você e pergunte o que eles podem fazer para que sejam mais radiantes. Aceite que há muitos caminhos até a montanha e lembre-se de ser aquilo que você busca. Você é o mostrador do caminho, o líder do movimento, o líder desta nova era do despertar e nem sempre é o mais fácil dos lugares. Você é apoiado e aplaudido pelo trabalho que faz, lembrando-se do amor em todos os seus gloriosos aspectos, bem como de sua interligação com o outro e com Tudo O Que É. Afirmação: “Quando eu encontro o meu caminho e o meu centro amoroso, sou então mais capaz de oferecer uma nova perspectiva aos outros, seguir a orientação do meu coração e um melhor caminho.” E assim é. Você é muito amado e apoiado, sempre Os Anjos

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A Respiração

post por Fátima dos Anjos Eckhart Tolle Publicado em 20 de janeiro de 2014 Podemos descobrir o espaço interior criando lacunas no fluxo de pensamentos. Sem elas, o pensamento se torna repetitivo, desprovido de inspiração, sem nenhuma centelha criativa - e é assim que ele é para a maioria das pessoas. Não precisamos nos preocupar com a duração dessas lacunas. Alguns segundos bastam. Aos poucos, elas irão aumentar por si mesmas, sem nenhum esforço de nossa parte. Mais importante do que fazer com que sejam longas é cria-las com frequencia para que nossas atividades diárias e nosso fluxo de pensamento sejam entremeados por espaços. Certa ocasião alguém me mostrou a programação anual de uma grande organização espiritual. Quando a examinei, fiquei impressionado pela rica seleção de seminários e palestras interessantes. A pessoa me perguntou se eu poderia recomendar uma ou duas atividades. "Não sei, não. Todas elas me parecem muito interessantes. Mas eu conheço esta: tome consciencia da sua respiração sempre que puder, toda vez que se lembrar. Faça isso durante um ano e terá uma experiência transformadora bem mais forte do que a participação em qualquer uma dessas atividades. E é de graça." Tomar consciência da respiração faz com que a atenção se afaste do pensamento e produz espaço. É uma maneira de gerar consciência. Embora a plenitude da consciência já esteja presente como o não-manifestado, estamos aqui para levar a consciência a essa dimensão. Tome consciência da sua respiração. Observe a sensação do ato de respirar. Sinta o movimento de entrada e saída do ar ocorrendo em seu corpo. Veja como o peito e o abdômen se expandem e se contraem ligeiramente quando você inspira e expira. Basta uma respiração consciente para produzir espaço onde antes havia a sucessão ininterrupta de pensamentos. Uma respiração consciente (duas ou três seria ainda melhor) feita muitas vezes ao dia é uma maneira excelente de criar espaços em sua vida. Mesmo que você medite sobre sua respiração por duas horas ou mais, o que é uma prática adotada por algumas pessoas, uma respiração basta para deixa-lo consciente. O resto são lembranças ou expectativas, isto é, pensamentos. Na verdade, respirar não é algo que façamos, mas algo que testemunhamos. A respiração acontece por si mesma. Ela é produzida pela inteligência inerente ao corpo. Portanto, basta observá-la. Essa atividade não envolve nem tensão nem esforço. Além disso, note a breve suspensão do fôlego - sobretudo no ponto de parada no fim da expiração - antes de começar a inspirar de novo. Muitas pessoas tem a respiração curta, o que não é natural. Quanto mais tomamos consciência da respiração, mais sua profundidade se estabelece sozinha. Como a respiração não tem forma própria, ela tem sido equiparada ao espírito - a Vida sem uma forma específica - desde tempos ancestrais. "O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida; e o homem se tornou um ser vivente." A palavra alemã para respiração - atmen - tem origem no termo sânscrito Atman, que significa o espírito divino que nos habita, ou o Deus interior. O fato de a respiração não ter forma é uma das razões pelas quais a consciência da respiração é uma maneira eficaz de criar espaços na nossa vida, de produzir consciência. Ela é um excelente objeto de meditação justamente porque não é um objeto, não tem contorno nem forma. O outro motivo é que a respiração é um dos mais sutis e aparentemente insignificantes fenômenos, a "menor coisa", que, segundo Nietzsche, constitui a "melhor felicidade". Cabe a você decidir se vai ou não praticar a consciência da respiração como verdadeira meditação formal. No entanto, a meditação formal não substitui o empenho em criar a consciência do espaço na sua vida cotidiana. Ao tomarmos consciência da respiração, nos vemos forçados a nos concentrar no momento presente - o segredo de toda a transformação interior, espiritual. Sempre que nos tornamos conscientes da respiração, estamos absolutamente no presente. Percebemos também que não conseguimos pensar e nos manter conscientes da respiração ao mesmo tempo. A respiração consciente suspende a atividade mental. No entanto, longe de estarmos em transe ou semidespertos, permanecemos acordados e alertas. Não ficamos abaixo do nível do pensamento, e sim acima dele. E, se observarmos com mais atenção, veremos que essas duas coisas - nosso pleno estado de presença e a interrupção do pensamento sem a perda da consciência - são, na verdade a mesma coisa: o surgimento da consciência do espaço. -.....---==II==----.....- Direitos Autorais: Fonte: http://stelalecocq.blogspot.com/2014/01/eckhart-tolle-respiracao.html pg. 211 do livro O Despertar de uma Nova Consciência de Eckhart Tolle - Ed. Sextante

domingo, 19 de janeiro de 2014

Escutar sentimentos

por Ermance dufaux e Wanderley S.de Oliveira ...... Sentimento – conquista evolutiva para aquisições íntimas. Na acústica da alma existem mensagens sobre o Plano do Criador para nosso destino. Aprender a ouvi-las e exercitar, diariamente, a plena atenção aos ditames libertadores dos sentimentos. Interferências internas e externas subtraem-nos, constantemente, a apreensão desses “recados do coração”. Escutar os sentimentos não significa adotá-los prontamente. Mas aceitá-los em nossa intimidade e criar uma relação amigável com todos eles. Aceitá-los sem reprimir ou se envergonhar. Essa atitude é o primeiro passo para um diálogo educativo com nosso mundo íntimo. Somente assim teremos uma conexão com nossa real identidade psicológica, possibilitando a rica aventura do autodescobrimento no rumo da singularidade – a identidade cósmica do Espírito. Escutar os sentimentos é cuidar de si, amar a si mesmo. É uma mudança de atitude consigo. O ato de existir ocorre nos sentimentos. Quem pensa corretamente sobrevive; quem sente nobremente existe. O pensamento é a janela para a realidade; o sentimento é o ponto de encontro com a Verdade. É pela nossa forma de sentir a vida que nos tornamos singulares, únicos e celebramos a individualidade. Quando entramos em sintonia com nossa exclusividade e manifestamos o que somos, a felicidade acontece em nossas vidas. O sentimento é a maior conquista evolutiva do Espírito. Aprendendo a escutá-lo, estaremos entendendo melhor a nossa alma. Não existe um só sentimento que não tenha importância no processo do crescimento pessoal. Quando digo a mim mesmo “não posso sentir isto”, simplesmente estou desprezando a oportunidade de auto-investigação, de saber qual é ou quais são as mensagens profundas da vida mental. O exercício do auto-amor está em aprender a ouvir a “voz do coração”, pois nele residem os ditames para nossa paz e harmonia. Os sentimentos são guias infalíveis da alma na sua busca de ascensão e liberdade. O auto-amor consiste na arte de aprender a escutá-los, estudar a linguagem do coração. Pela linguagem dos sentimentos, entendemos o “apoio” do universo a nosso favor. Mas como seguir nossos sentimentos com tantas ilusões? Eis a ingente tarefa de nossos grêmios de amor espírita-cristão: educar para ouvir os nossos sentimentos. Radiografar nosso coração. Desenvolver estudos sistematizados de si mesmo. Temos nos esforçados tanto quanto possível para aplicar as orientações da doutrina com nosso próximo. Mas... E nós? Como cuidar de nós próprios? A proposta libertadora de Jesus estabelece: “amai ao próximo”, e acrescenta:”como a ti mesmo”. Os impulsos do self não atendidos, com o tempo, transformam-se em tristeza, angústia, desânimo, mau-humor, depressão, irritação, melindre e insatisfação crônica.

Autismo - e a moça da novela, é autista mesmo?

achei este Blog, O Divã de Einstein,um blog sobre comportamento humano, que confirma minha opinião sobre o assunto E a moça autista da novela, heim??? Publicado 14 de jan de 2014 Escrito por Aninha Arantes Eis que, de repente, minha caixa de email começou a lotar com mensagens de gente perguntando qualé a da moça da novela… “Mas uma pessoa autista é daquele jeito mesmo?” “Um autista pode namorar?” “Pode isso, Arnaldo?” (Não exatamente assim, mas meio por aí…) Vamos começar esclarecendo só o seguinte: 1. A personagem da novela Amor à Vida, a Linda, NÃO É AUTISTA, ok? Apesar do autor “querer” retratar um indivíduo com Transtorno do Espectro Autista (TEA), as características demonstradas pela Linda no desenvolvimento da personagem são confusas e muitas vezes jamais se enquadrariam nas características de pessoas com TEA… 2. Pessoas autistas têm uma imensa variedade de características, diferentes de indivíduo para indivíduo. Cada uma terá determinadas características diferentes das outras. Principalmente, há GRAUS variados de comprometimento desde um autismo leve (que a gente chama de “alto funcionamento”, porque geralmente não impede que a pessoa tenha uma vida relativamente “normal” e produtiva) até graus bem severos, em que há muito comprometimento das funções cognitivas, da comunicação e dos comportamentos. 3. O tratamento psicológico da Linda, como foi mostrado na novela, dá vontade de chorar. Sério: quantas vezes mesmo a gente viu o Psicologuinho-da-Novela em sessão terapêutica com a Linda? Eu contei três. E em NENHUMA delas o que foi mostrado chega nem em sonho perto do que é realmente o tratamento adequado para autismo. Teve uma cena em que o Psicologuinho-da-Novela segurava um cartaz e dizia pra Linda: “Olha aqui, é assim que arruma a cama. Hoje você vai arrumar a cama, tá?” E daí a Linda ia lá e arrumava a cama… Not even in your wildest dreams que uma pessoa com comprometimento cognitivo severo – como a personagem demonstrava naquele ponto da trama – ia adquirir uma habilidade tão complexa como arrumar a cama só de olhar pra um cartaz, ok??? ISSO NON ECXISTE!!!! 4. O desenvolvimento cognitivo, social e comunicativo da personagem deu um salto imenso desde que ela começou a ser tratada (em três sessões!) pelo Psicologuinho-da-Novela. Não é beeeeeeeeeeem assim que acontece… O tratamento do autismo é feito por diferentes profissionais: psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, T.O., neurologista, psiquiatra, e mais um monte de gente. E é um tratamento intensivo, todo dia, o dia inteiro, e envolve também os pais e os cuidadores da criança. Se iniciado precocemente, quando a criança é bem pequenininha, o desenvolvimento pode ser quase igual ao de uma criança típica em algumas áreas. Mas quanto mais tarde o tratamento é iniciado, mais lento é o resultado. 5. Aí o Adêvogado-Gato apareceu, deu um monte de tintas, pincéis e cartolinas pra ela, e OLHA-SÓ!, praticamente CUROU o TEA da Linda. Só pra deixar BEM claro: amor só cura dor-de-cotovelo e DPPnB (Depressão Pós Pé-na-Bunda), ok??? (Disclaimer: Arteterapia é uma tipo de terapia de suporte válida e embasada em evidências. Dar um monte de guache prum indivíduo autista e falar “pintaê, meu filho!” NÃO É ARTETERAPIA!!!!) Mas… mas… mas… Ora? Direis… Ouvir estrelas? Não, péra! Mas afinal, O QUE É AUTISMO? Bear with me. O autismo é uma síndrome (aka, conjunto de sintomas) que compromete três áreas do desenvolvimento: a. a comunicação/linguagem fica seriamente comprometida, com grandes atrasos na compreensão e na produção da fala. Alguns autistas têm falas inadequadas e repetitivas (ecolalia), fora de contexto e muitas vezes desconectadas da realidade. b. a socialização: pessoas com TEA têm extrema dificuldade de manter contato social com outras pessoas. Bebês autistas não fazem contato visual e não conseguem manter atenção conjunta – se você apontar para um objeto, a criança vai olhar para a ponta do seu dedo e não para onde você está olhando e apontando. Muitas vezes os autistas relatam que não conseguem entender sinais de emoção nos outros, ou não conseguem entender e expressar suas próprias emoções e sentimentos. E a gente sabe que “são tantas emoções”… (Desculpa, não resisti.) c. os comportamentos de pessoas autistas podem ser extremamente inadequados à situação e inapropriados. Não é incomum a presença de comportamentos abusivos ou auto-lesivos, em que a pessoa pode se machucar sério se não for contida. Também é comum que pessoas dentro do espectro autista tenham interesses restritos por algum tipo de objeto ou assunto, em alguns casos raros isso pode gerar uma “super-especialização” ou alta habilidade. Por exemplo, o cara se torna um virtuose do piano, ou é contratado pela CIA para descobrir códigos secretos. (Por favor, atenção ao adjetivo RARO. Obrigada.) Então, de modo geral, o TEA (você vai achar por aí as nomenclaturas Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Transtorno Global do Desenvolvimento ou Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação, porque o nome varia de acordo com o manual que você usa, mas é tudo praticamente a mesma coisa) é uma condição que compromete todo o desenvolvimento do indivíduo. Seres humanos têm a incômoda mania de aprender coisas uns com os outros. Mas se o bebê já nasce com uma dificuldade de manter contato visual e atenção conjunta, fica difícil ensiná-lo a falar mamãe, a pegar o nariz do papai, a identificar quando a titia está sorrindo e sorrir de volta… e assim por diante, comprometendo todo o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Provavelmente por isso – a gente ainda não sabe com certeza absoluta, mas a hipótese é boa – há uma grande comorbidade entre autismo e déficit cognitivo. Well… Todo esse preâmbulo pra chegar no assunto da semana, que é: “Mas e aí, o que você acha da moça autista da novela namorar?” Linda e o Adêvogado-Gato… Eeeeeeeeeeeeerrr… Olha, é complexo. DO JEITO QUE ESTÁ NA NOVELA, ou seja, uma MENINA com sério comprometimento cognitivo e de comunicação, se envolvendo com UM HOMEM adulto, com desenvolvimento típico, provavelmente bem mais velho, e sem o consentimento da família: NÃO. Fácil assim. [Que parte de "uma MENINA que não é capaz de tomar decisões plenas se relacionando com um HOMEM mais velho e em situação de poder privilegiada" você acha que pode ser discutida?] Ok. Moving on. Como o autismo (assim como a deficiência cognitiva) tem vários graus, e cada indivíduo se desenvolve de maneira única, as coisas têm que ser analisadas caso a caso com muito cuidado e bom senso. (I know. I know…) Muitas coisas deviam ser levadas em consideração em casos como esse: qual o grau de comprometimento cognitivo dessa pessoa? Ela consegue tomar decisões sozinha? Ela tem habilidade para pesar todas as consequências de suas decisões? Qual o grau de desenvolvimento emocional dessa pessoa (ou das duas envolvidas)? Há uma relação de poder e de “capacidades” muito desequilibrada entre as pessoas envolvidas? Esse relacionamento deve ser constantemente monitorado pelos pais e cuidadores ou o casal pode ter certo grau de autonomia e “intimidade”? E mais um monte de coisas… As pessoa com TEA não têm necessariamente o desenvolvimento emocional comprometido, é claro que elas podem se apaixonar e ter um relacionamento romântico e/ou sexual saudável com outra pessoa. Há várias pessoas autistas casadas, pais e mães de família, que se dão muito-bem-obrigada com ou sem apoio externo. Mas há sim, e muitos, casos em que o autista precisa de supervisão e apoio constante até na idade adulta, porque ele não tem habilidade de tomar decisões complexas sozinho, ou não consegue se comunicar com eficiência, ou mesmo porque seu grau de desenvolvimento cognitivo não permite que ele seja considerado “legalmente capaz”. Pois é, tem mais essa questão da “capacidade legal“: pessoas com comprometimento cognitivo são consideradas como crianças pela lei. É o tal do “incapaz”, ou seja, a pessoa é “incapaz” de consentir com o avanço romântico e sexual de outra pessoa. Essa lei foi feita para proteger crianças e pessoas que não têm habilidade cognitiva suficiente para tomar decisões adequadas. Por um lado ela ajuda, mas por outro, pode atrapalhar quando o indivíduo, apesar do déficit cognitivo, é sim capaz de tomar decisões, mesmo que ele precise de ajuda e suporte profissional ou da família. Então, tudo tem que ser analisado com cuidadinho… e cada caso é um caso. É. Tudo depende. Bem vindo ao mundo real, em que as coisas têm vários tons de cinza (UÔU!) e não são só preto ou branco.

Tristeza

EXERCÍCIOS PARA ELIMINAR A TRISTEZA Nesta semana, quero passar um exercício para eliminar a tristeza. Antes, quero ajudá-la a lidar com a decepção, uma das grandes causas desse estado de espírito. Já percebeu como nos frustramos por esperar demais das pessoas? Taí um erro. Pois é, o que não conseguimos entender é que até os entes mais queridos não têm condições de dar o que queremos ou simplesmente não querem dar, afinal todos são livres para fazer as próprias escolhas. E você aceita isso? Não, né? Ninguém aceita uma recusa… Aonde eu quero chegar? Se você não esperar nada de ninguém, dificilmente se entristecerá. Repito: não espere nada de ninguém! Se vier, ótimo. Se não, siga em frente, sem alimentar o seu lado vítima, o “pobre de mim”. Quer saber? Como posso me desapontar comigo mesmo, também não espero nada de mim. Viu só? Incorporar certas idéias pode dar aquela leveza de que precisamos na vida. Agora procure um lugar calmo e leia o trecho abaixo: “Eu estou aqui, vivo a vida com seus desafios. Eu não sou coitada e nem vítima dessa situação. Eu solto e assumo minha coragem! Assumo minha vontade de ir e a necessidade de elevar meu astral. Eu me alegro por falar o que quero. Por expressar meus sentimentos como são. Sim, eu posso me manter tranqüila, deixando que as pessoas cuidem de seus problemas e assumindo os meus. Eu posso me manter tranquila não esperando nada de ninguém. Porque decido ter humor e não levar as coisas exageradamente a sério. Eu posso agir seriamente e sorrir sempre. Posso rir e jogar fora mágoas, tristezas e desilusões. Hum, que bom jogar fora as desilusões… Mais do que tudo isso, me aceito. Sou assim. Tenho uma série de defeitos e fraquezas. Mas é o que sou, é o jeito que eu sei fazer. Quero estar bem comigo. Os outros não fazem por mim. Eu me viro e vivo bem. Aconteça o que acontecer, eu me viro e vou arriscar.” Uma das chaves para sair da tristeza é arriscar. Então vamos lá, arregace as mangas, pise fundo e coloque uma coisa em mente: a gente vai ter sempre que enfrentar algo na vida. Encare-a, portanto, com boa vontade, bom sentimento e o seu melhor. A vida não caminha de acordo com nossos sonhos. Não faz mal. O importante é que nela há sempre um mistério que pode nos encantar… Luis Antônio Gasparetto-Llena

Só mais 5 minutos

postado no face - Eu sou Português No parque, uma mulher senta-se ao lado de um homem e diz: - Aquele ali é meu filho, o de camisa vermelha no escorregador. - Um bonito garoto - respondeu o homem - e completou: - Aquela de vestido branco, na bicicleta, é minha filha. Então, olhando o relógio, o homem chama a menina: - Nicole, o que você acha de irmos? - Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos! O homem concorda e Nicole continua pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração. Os minutos se passam, e o pai levanta-se novamente chamando sua filha: - Hora de irmos, agora. Vamos? Mas, outra vez, e garotinha pede: - Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutinhos... O homem sorri e diz: - Está certo. A mulher, vendo a cena, comenta: - O senhor é certamente um pai muito paciente. O homem sorri e diz: - Minha senhora, eu aprendi o valor do tempo. Perdi meu filho no ano passado. Ele foi atropelado por um motorista bêbado, quando andava de bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele. Eu me prometi não cometer o mesmo erro com a Nicole. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta, quando, na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar. (autor desconhecido) Partilhamos esta conhecida história para refletirmos sobre o tempo. O tempo é o bem mais precioso que temos. Quando damos um minuto de nosso tempo em atenção a alguém, estamos dando um minuto de nossas vidas a estas pessoas. Valorize o tempo. Dedique tempo de qualidade às pessoas que você ama. Em tudo na vida estabelecemos prioridades. Quais são as suas?

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Tudo o que você precisa está dentro de você!

Luis Carlos Mazzini Publicado por Fatima dos Anjos em 15 janeiro 2014 às 16:24 em ECOLOGIA INTERIOR Tudo o que você precisa está dentro de você. Tudo! Aí dentro tem tanta coisa boa e muitas vezes esperando para ser descoberto, reconhecido, desenvolvido e puxado para fora, sabia? Se numa semente de carvalho contém dentro de si uma poderosa árvore, imagine em você o que contém?! Acredite: um poderoso potencial. Ou você acha que Deus perderia seu tempo fazendo porcaria? Você não é nenhuma porcaria, viu? Você é muito bom! Se a semente tem que ser plantada e cuidada para poder crescer e se transformar num majestoso carvalho, assim também o que está dentro de você tem que ser reconhecido antes de poder ser trazido à tona e usado em todo o seu potencial. Não permita mais que nada fique dormente dentro de você, viu? O que acontece comigo, com você e com muitas pessoas é que este tremendo potencial nunca chega a se desenvolver nesta vida. E toda essa coisa boa, talvez, seja carregada de uma vida para outra, num processo desnecessário! Agora é hora de despertar e utilizar tudo o que você tem em seu interior! O momento é esse, viu? Faça florir a árvore da sua vida! Deixe-a forte, poderosa, majestosa! Saiba que você pode fazer qualquer coisa porque Deus está com você! Na verdade, Ele está em você! Sinta-se fortalecido e sendo guiado o tempo todo! Sinta-se que até seus pensamentos estão sendo inspirados por essa Força Maravilhosa e Universal. Permita que Deus guie cada um de seus pensamentos e também suas decisões, até que, como a semente daquela árvore você consiga romper a sua casca e sentir-se livre para crescer como o poderoso carvalho. Bom Dia! Bom Divertimento! Fique na Paz. "O ponto de virada no processo de crescimento é quando você descobre o centro da força dentro de você, que sobrevive a qualquer sofrimento" Luis Carlos Mazzini

Ouça mais a sua voz interior

Será que as pessoas estão preparadas para as rápidas transformações que o mundo está passando? Você percebe como as mudanças são profundas, constantes e chegam aos baldes? Somos genes de uma grande revolução em vários aspectos da nossa vida! Muita coisa antiga já não funciona mais. As velhas regras e preceitos deixaram de ter validade. Nunca se falou tanto em qualidade de vida, mas em compensação nunca o homem se destruiu tanto! Veja por você mesmo quanta coisa está influenciando a sua vida! Mas não se esqueça que está à sua inteira disposição uma fonte de informação e de orientação 100% confiável, viu? É a voz da Divindade dentro de você! Isso mesmo: uma pequena voz silenciosa que você tem acesso direto. Basta ficar mais atento. Comece a dar mais atenção a essa voz! Escute mais a sua voz interior! Só a sua! E pare de dar ouvidos as outras vozes que querem competir com a Verdade. Talvez sejam as vozes da sua programação e do seu condicionamento. Talvez sejam as vozes do seu passado. Quer saber como distinguí-las da voz do seu Ser Supremo? Aja de acordo com o que você está ouvindo e veja o que acontece: se for a voz verdadeira, você vai sentir mais energia, mais vitalidade e seu coração vai arder de amor! As portas vão se abrir quando menos esperar e uma paz profunda vai acompanhar todos os seus atos. Mas se você estiver seguindo uma voz ilegítima, sentirá confusão em vez de clareza, bloqueios em vez de fluidez, fadiga no lugar de vitalidade. É tempo de voltar para dentro de si e escutar mais, viu? Porque você sabe de você! Você sabe o que é melhor pra você! Por isso, siga a sua intuição! Você é um canal limpo e aberto para todas as Forças do Universo. Você está em constante sintonia com a voz da Divindade em seu íntimo! Escute mais a si mesmo e aja com confiança e seja mais coerente com o que está ouvindo! Pois quando você segue a sua voz interior, o Universo te provê e cuida mais de suas necessidades! Bom Dia! Bom Divertimento! Fique com Deus! "Não se engane mais: só você é o responsável pelo caminho que optar" Luis Carlos Mazzini post por Fátima dos Anjos

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A vida é sua

A vida é sua, a decisão é sua, o desejo é seu, o coração é seu Ainda bem que a vida é sua, né? Já pensou se a sua vida fosse de outra pessoa? Ou se a sua vida fosse comandada por alguém? A vida é sua! Só sua, é por isso que você merece viver a sua vida bem vivida! E com toda intensidade do mundo, viu? Faça tudo o que puder pra ser feliz e aproveitar a cada instante. Esse segundo, por exemplo, é precioso demais! A decisão é sua, o desejo é seu, o coração é seu. Não vale a pena ficar esperando que alguém ou algo, que talvez nunca aconteça, force você a tomar as rédeas de sua existência. Você é sozinho e sua dependência é de você próprio! Pare de esperar que alguém tome a decisão por você. Mostre a si próprio que agora você tem condições de se cuidar plenamente porque descobriu que é capaz e que o Amor está dentro de você! Depende de você tomar todas as suas decisões, viu? Aos poucos, vá administrando o seu viver e tomando as suas próprias providências. Não espere por ninguém! Não conte com ninguém porque no fundo você sabe que é você com você mesmo, certo? Desejo e vontade você os tem! São sentimentos seus que brotam lá do fundo da sua alma. E são provas de que você existe! Vamos! Força! Coragem! Faça o que você sabe que precisa fazer! Fale o que precisa falar! E nunca esqueça que Deus está aqui para te ajudar. Peça a ajuda Dele em todos os momentos, tá? Bom Dia! Bom Divertimento! "Se você quer, com certeza você pode" Luis Carlos Mazzini por Fátima dos Anjos

Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão

Publicado por Fatima dos Anjos em 13 janeiro 2014 às 22:04 em ECOLOGIA INTERIOR Sempre que estamos doentes, necessitamos procurar dentro de nossos corações para descobrirmos quem precisamos perdoar. O conhecido livro Course in Miracles (Um curso em milagres) diz: "Toda doença tem origem num estado de não-perdão" e "Sempre que ficamos doentes, precisamos olhar à nossa volta para vermos a quem precisamos perdoar". Eu acrescentaria a isso que a pessoa a quem você achará mais difícil perdoar é a DA QUAL VOCÊ MAIS PRECISA SE LIBERTAR. Perdoar significa soltar, desistir. Não tem nada a ver com desculpar um determinado comportamento. É só deixar toda a coisa ir embora. Não precisamos saber como perdoar. Tudo o que necessitamos fazer é estarmos dispostos a perdoar. O Universo cuidará dos "como". Compreendemos bem demais nossa própria dor. Como é difícil para a maioria de nós compreendemos que eles, sejam lá quem forem, que mais precisam de nosso perdão, também estão sofrendo dor. Precisamos entender que eles estavam fazendo o melhor que podiam com a compreensão, a consciência e o conhecimento que tinham na época. Quando alguém vem a mim com um problema, não importa qual seja - má saúde, falta de dinheiro, relacionamentos insatisfatórios, criatividade sufocada -, trabalho unicamente numa só coisa, ou seja, em amar o eu. Aprendi que, quando realmente amamos, aceitamos e aprovamos a nós mesmos exatamente como somos, tudo na vida funciona. É como se pequenos milagres estivessem em todos os cantos. Nossa saúde melhora, atraímos mais dinheiro, nossos relacionamentos tornam-se mais satisfatórios e começamos a nos expressar de forma plena e criativa. Tudo parece acontecer sem nem mesmo tentarmos. Amar e aprovar a si mesmo, criar um espaço de segurança, confiança, merecimento e aceitação resultará na criação da organização da sua mente, criar relacionamentos mais amorosos em sua vida, atrair um novo emprego e um novo e melhor lugar para viver, e até permitir que seu peso corporal se equilibre. Pessoas que amam a si mesmas e aos seus corpos não se prejudicam nem prejudicam os outros. A auto-aprovação e a auto-aceitação no aqui e agora são as principais chaves para mudanças positivas em todas as áreas de nossas vidas. O amar a si mesmo, amar o eu, começa com jamais nos criticarmos por nada. A crítica nos tranca dentro do padrão que estamos tentando modificar. A compreensão e os sermos gentis conosco mesmos nos ajudam a sair dele. Lembre-se, você esteve se criticando por anos e não deu certo. Tente se aprovar e veja o que acontece. Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo. Acredito num poder muito maior do que eu que flui através de mim cada momento de cada dia. Abro-me à sabedoria interior, sabendo que existe apenas Uma Inteligência neste Universo. Desta Inteligência vêm todas as respostas, todas as soluções, todas as curas, todas as novas criações. Confio nesse Poder e Inteligência, sabendo que seja o que for que eu precise saber é revelado a mim e que seja o que for que eu precise vem a mim na hora, no espaço e na sequência certos. Tudo está bem no meu mundo. Louise Hay - Você Pode Curar a a Sua Vida

A decisão é sua de viver a sua vida sem nenhuma contaminação negativa!

post por Fátima dos Anjos Jogue fora todas as suas mágoas. Tenha atitude e coragem e elimine esse câncer de sua vida. Agora é a hora de ser uma pessoa decidida e madura e se livrar de todo peso morto de sua existência. Bom senso e equilíbrio, é disso que você mais precisa. Tristeza e mágoa não combinam com o seu viver. Seu coração não pode mais ser sobrecarregado com as velhas mágoas. Escolha viver bem e aproveitar tudo o que a vida tem para te oferecer. Abra a janela, pô! Deixe a vida fluir e acontecer pra você! Nada mais sábio e inteligente do que observar a natureza e se propor a crescer, a se desenvolver como pessoa humana. A decisão é sua de viver a sua vida sem nenhuma contaminação negativa. Portanto, sua atitude de hoje, não pode ser a mesma de dez anos atrás! O mundo mudou tanto nesses últimos anos! Se continuar fazendo o que sempre fez, colherá os mesmos resultados. Mude, criatura! Mude porque o Dia de hoje é diferente do de ontem e o sol de hoje brilha um brilho de hoje! Faça a sua vida acontecer diferente daqui pra frente! Ela é sua, é sagrada e precisa ser respeitada. Você merece todas as chances do mundo, viu? Você pode e merece ser feliz! Vamos lá! Força! Coragem! Você é uma pessoa diferente por fora hoje e tem a obrigação de estar diferente, melhor, é claro, por dentro também. Cresça, tá? Bom Dia! Bom Divertimento! Fique na Paz! Fique com Deus! "Se continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar recebendo o que sempre recebeu" Luis Carlos Mazzini

Lidando com os nossos sentimentos sexuais

Publicado por Fatima dos Anjos em 14 janeiro 2014 às 0:30 em CIVILIZAÇÃO PLEIADIANA Mensagem de P'taah canalizada por Jani King 9 de Janeiro de 2014 Questionador: Vamos começar este ano com um dos nossos temas mais populares, e este é: “Como podemos lidar melhor com os nossos sentimentos sexuais?” P’taah: Entenda que vocês são seres sexuais. Você cresceu em uma sociedade que esconde a sexualidade como uma parte não muito agradável de quem você é. Que há algo sombrio em relação a isto. Que há algo não muito agradável com ela. E você continua a ensinar os seus filhos, dando-lhes sinais muito confusos sobre o sexo. Assim, realmente, trata-se de ser muito honesto no conhecimento de que todos vocês são seres sexuais, desde o momento do seu nascimento, até o momento de sua morte. E ainda que não estejam fisicamente envolvidos sexualmente, vocês, certamente, pensam em sua sexualidade, ou pensam em sexo. E deve-se ser saudável com a sua sexualidade. Deve-se ser honesto em relação ao sexo e estar aberto em relação a ele, compreendendo que é uma parte válida de quem você é. Você olha para as suas personalidades em sua busca para saber quem você é. E, especialmente, quando você está sendo “espiritualizado” – e isto está em um plano muito elevado – sua sexualidade é uma parte bastante desagradável que não deveria ser reconhecida e você finge que não tem um corpo quando está tentando se aproximar de Deus. Questionador: Sim. P’taah: E isto é um absurdo. Você vem ao mundo físico para ter alegria em cada parte sua. E, no entanto, trata-se de você mesmo, você corta a sua sexualidade e diz: “Esta é uma parte separada de mim.” Não é. E seja quais forem as questões que você tenha, chega a cada faceta sua, incluindo a sua sexualidade. E, algumas vezes, particularmente em sua sexualidade, porque, muitas vezes, você tem muitos sentimentos confusos em relação a ela. Assim, diríamos que a primeira coisa é criar uma atitude saudável e saber que, por mais que você esteja neste espectro da sexualidade, você não está sozinho. E também dizemos que você pode realmente separar a sua sexualidade do amor. No entanto, quanto mais você estiver neste espaço amoroso com quem você é, então isto afeta cada porção sua, incluindo a sua sexualidade. E nós dizemos que amor é amor, é amor. De qualquer modo que seja expresso, é apropriado onde há amor. Onde a sexualidade é expressa a partir do medo, muitas vezes isto leva a aberrações, onde as pessoas ficam magoadas, onde a sexualidade é usada como uma ferramenta de poder, ou uma ferramenta para prejudicar outras pessoas. E, dizemos novamente, suas questões, seus medos e problemas, são expressos em todos os aspectos de sua vida. Se houver uma parte sua que esteja muito infeliz com a maneira com que você expressa a sua vida, então deve-se lidar com as questões. Lidar com os sentimentos. Lidar com as idéias e crenças. E isto é muito importante, porque quanto mais você o esconde, mais o suprime, e mais você cai e se afasta do seu ponto central, do seu equilíbrio. Questionador: Sim, e parece haver uma grande escola de pensamento que, a fim de ser iluminado, ou transformado, ou seja o que for, você precisa se separar de todos os sentimentos e se sentar no topo da montanha e entoar: “OM”. E o que você está dizendo é que, definitivamente, não é assim. P’taah: Para algumas pessoas isto pode ser uma maneira, e isto pode ser a única maneira com que elas possam chegar a um sentimento de estarem mais próximas da parte maior de quem elas são. Entenda, você diz se aproximar de Deus, mas não tem ideia do que seja Deus. E, de fato, Deus é uma designação incorreta. E, assim, o que você está realmente tentando fazer é chegar a este espaço, ou a esta parte sua que se conhece como uma Expressão Perfeita e Eterna da Criação, que está em harmonia com o Campo Unificado da Consciência. E para algumas pessoas, elas sentem que este é o único meio,de fato. Algumas pessoas que cresceram nesta ou naquela disciplina, acham que esta é a forma de chegar a este conhecimento. Nós dizemos que vocês se criaram nesta vida, nesta realidade física, para ter esta experiência física. E o que é possível, é que vocês podem, simplesmente ao aprenderem a amar absolutamente quem vocês são, estar apaixonado e grato por tudo que os cerca, estar no conhecimento de que tudo o que vocês criam é uma dádiva para vocês, para vir a ter uma maior compreensão e conhecer este ser perfeito e eterno que vocês são. E assim, não é necessário tentar se separar do corpo. Não é necessário estar no alto de uma montanha. É apenas necessário viver com consciência, estar consciente. E, é claro, vocês têm o desejo de ser mais quem vocês são, saber mais sobre o amor. E, nós dizemos que a iluminação, realmente, é o resultado natural de vir a amar quem vocês são, absolutamente. Mas vocês não podem amar o que não conhecem. Não podem amar o que não reconhecem. Assim, até que cheguem a este espaço de reconhecer cada faceta, cada pensamento, reconhecendo-os, aceitando-os, até que façam isto, como poderão amar quem vocês são?

Tornando a vida mais mágica, Saint Germain

Publicado por Fatima dos Anjos em 14 janeiro 2014 às 0:34 em MENSAGENS DOS MESTRES com Saint Germain Mensagem de Sharon Taphorn 12 de Janeiro de 2014 Quando você desperta os seus poderes naturais e assume o controle de como usá-los, a vida se torna mais mágica. Você é um ser poderoso e é um prazer ajudá-lo a aprimorar as suas habilidades e ver como você manifesta as suas intenções na realidade. Seu mundo está mudando e é o momento para que você se capacite e assuma o comando de sua vida. Você tem muitos talentos naturais que estão apenas esperando se manifestar e serem estimulados. Esta é uma das razões pela qual você veio à Terra neste momento de grande mudança para este mundo. Lembre-se dos momentos de suas habilidades mágicas e as coloque em uso para o bem do planeta e de Tudo O Que É. É seguro que você se sinta capacitado e use estas habilidades para tornar melhor a vida para todos aqueles que optam por assumir o seu poder. Confie que você saberá quando for adequado. Pegue as suas armas espirituais e entre na luz, despertando todos para a mágica da vida. No passado desta vida e de outras, este poder foi diminuído para as massas e controlado somente por alguns que vivem no medo de que você possa assumir o seu poder, mas eles saberão que já não mais o têm. Este momento passou e enquanto a abertura deste modo de ser está se tornando uma forma normal de ser para todos, você perceberá que aqueles desta velha energia não podem tirá-lo de você. É o seu direito nato e você não está mais sozinho, como o antigo praticante solitário. Trabalhe para desenvolver os seus talentos e as suas habilidades, esforce-se por confiar em si mesmo e em seus poderes para transformar o seu mundo. Para alguns, será necessário alguma cura e processamento para que se sintam seguros para praticar as habilidades pelas quais foram antes perseguidos, e para outros, é necessário aprender a usá-las com perícia. Seja qual for o caso, saiba que você não está sozinho e que há mestres, tanto encarnados, quanto do outro lado, que podem ajudar a guiá-lo. Este é um momento de resgatar o seu poder e aprender a usar as suas habilidades, que são suas e que vêm de dentro de você. Elas não estão fora de você ou além do seu alcance. O outro já não é capaz de tirar isto de você, a menos que você escolha entregar este poder a ele. Capacite-se e assuma o comando de sua vida e observe como os seus sonhos se manifestam. Tenha fé absoluta em si mesmo e que os seus sonhos estão se manifestando e mantenha os seus pensamentos focados. Sua intenção clara de tornar o mundo melhor para todos, trouxe muitas mudanças e é o momento de transformar todos os pensamentos e sentimentos para novamente saber que você é um criador mágico e que agora é o momento de despertar novamente esta sabedoria natural. Você é muito amado e apoiado e sabemos que nem sempre é fácil quando você começa a dar os passos que o levam pelo caminho de sua missão. Saiba que você está no caminho certo e que ele o levará onde o seu destino aguarda a sua chegada, com o grande estilo que você deseja. Entre em seu poder como o ser mágico que você é e comemore a sua vida. Você é um ser mágico que pode criar as suas intenções na realidade. Estamos muito entusiasmados por ajudá-lo a encontrar o seu caminho. Quando você vencer, o mesmo acontecerá com todos e com Tudo O Que É. ----.....---==II==----.....---- Direitos Autorais 2011 A permissão é concedida para cópia e redistribuição da Sabedoria Angélica, sob a condição de que o conteúdo permaneça completo, que todos os créditos sejam dados à autora e que seja distribuído gratuitamente.

Psicopatia e a genética

postado no Diário da Saúde Com informações da BBC Neurocientista aplica sua teoria a si mesmo e se descobre psicopata O Dr. Eduardo Mutarelli afirma que muitos cientistas e médicos estão interpretando os conhecimentos gerados pela genética de maneira "perigosa". [Imagem: FMUSP] "Os profissionais estão atribuindo importância excessiva para a carga genética de uma pessoa, como se isso, por si só, fosse capaz de determinar o futuro de um ser humano." O alerta é do Dr. Eduardo Mutarelli, professor do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele acrescenta que muitos cientistas e médicos estão interpretando os conhecimentos gerados pela genética de maneira "perigosa". O Dr. Mutarelli comentava justamente o caso de um neurocientista norte-americano que acreditava saber tudo sobre como eram os cérebros dos psicopatas, mais especificamente, de criminosos violentos. Apesar do pesado e lamentável histórico das tentativas de vinculação de comportamentos a aspectos biológicos, o Dr. James Fallon, professor de psiquiatria e comportamento humano da Universidade da Califórnia (EUA), seguia triunfante com suas "evidências" poderiam indicar criminosos por exames de laboratório, mais especificamente, por imagens do cérebro. Até que ele decidiu testar seu "conhecimento" e suas teorias nele próprio. Bingo: seguindo suas próprias teorias, ele próprio era um psicopata "cientificamente comprovado". Teoria pela culatra A constatação de Fallon aconteceu em 2005, quando ele analisava tomografias de cérebros de assassinos em série. Ele queria ver se encontrava alguma relação entre os padrões anatômicos dos cérebros desses pacientes e seu comportamento. Fallon explicou que, para ter uma base de comparação, tinha colocado na pilha tomografias de membros de sua própria família - a ideia era usá-los como modelos de cérebros "normais". Ao chegar ao fim da pilha, onde estavam os exames de sua família, o cientista viu uma tomografia que mostrava um padrão claro de patologia. "O exame mostrava baixa atividade em certas áreas dos lobos frontal e temporal que estão associadas à empatia, moralidade e ao autocontrole," conta ele. Fallon contou que, no começo, pensou que fosse um engano. Mas feitas as checagens, o neurocientista, que estudava psicopatas há mais de duas décadas, viu-se às voltas com uma realidade um tanto quanto incômoda: o cérebro representado naquele exame era seu. "As mesmas áreas do cérebro estavam completamente apagadas, como nos piores casos que eu tinha visto", disse Fallon. Para se certificar que seus exames de neuroimagens estavam certas, Fallon resolveu fazer mais pesquisas envolvendo a genética: exames do seu DNA confirmaram que ele tinha genes alelos associados à ausência de empatia e a comportamentos agressivos e violentos. "Tenho vários traços em comum com psicopatas, só não sou criminoso. Nunca matei nem estuprei ninguém e prefiro vencer uma discussão com argumentos do que com força física," se defende ele. A questão que fica para a sociedade é: será que alguém levaria a sério alegações desse tipo feitas por um réu, sem nenhuma formação científica, e que argumente o mesmo ante "provas" e análises forenses apresentadas contra ele em uma acusação? Neurocientista aplica sua teoria a si mesmo e se descobre psicopata O neurocientista James Fallon descobriu que tem "cérebro de psicopata" - só que ele nunca cometeu um crime. [Imagem: Daniel Anderson] Mudar o mundo pela educação As revelações de James Fallon, descritas em um livro que ele escreveu reconhecendo seu próprio "lado negro" revivem um debate que há muito intriga especialistas: somos produto da nossa herança genética ou do meio em que vivemos? Para o neurologista da USP Eduardo Mutarelli, o caso de Fallon reforça o papel da sociedade - ou seja, do meio - na formação do indivíduo. E ajuda a combater uma certa tendência "determinista" na forma como nosso potencial genético vem sendo interpretado por médicos e cientistas hoje. "A genética hoje trabalha muito com probabilidades, com potencial genético e fatores de risco", disse Mutarelli. O médico citou como exemplo doenças como o Mal de Alzheimer ou o Mal de Parkinson. "Com o conhecimento atual, sabemos que existe uma certa carga genética associada a essas doenças. Mas você carrega um certo fator de risco e isso vai se transformar em doença caso outras coisas contribuam para isso. Você não se cuida, não come direito, esses são fatores de risco para que a pessoa venha a desenvolver a doença," observa. No caso específico de James Fallon, Mutarelli faz uma ressalva: "No caso dele, se ele tem um exame de imagem de cérebro que é igual ao de um psicopata, ele só não é psicopata porque foi bem-educado". "O lobo frontal está desregulado, a alteração existe na experiência dele e a ressonância mostra a alteração, ou seja o gene foi ativado. Ele só não é um assassino em série por causa da família", reforçou o professor. E concluiu: "O jeito de mudar o mundo é educando".

Pais: eles são realmente importantes na criação dos filhos?

Redação do Diário da Saúde A cultura ocidental enfatiza muito a importância da mãe para a criação dos filhos. E muitos estudos científicos atestam a importância dessa relação. Mas muito pouco se fala ou se pesquisa sobre a importância de um pai para o desenvolvimento das crianças. Francis Bambico e Gabriella Gobbi, da Universidade McGill (Canadá), resolveram colocar de lado o preconceito e comparar o efeito sobre os filhos da criação sem a presença do pai. Além dos efeitos comportamentais, a dupla analisou imagens cerebrais dos filhos envolvidos em busca de sinais biológicos das eventuais diferenças. Eles verificaram que a ausência de um pai durante os períodos críticos de crescimento resulta no comprometimento do desenvolvimento das habilidades sociais e comportamentais das crianças, que vão apresentar esses problemas na fase adulta. Controle familiar Segundo a Dra. Gobbi, este é o primeiro estudo a vincular o absenteísmo do pai com atributos sociais e correlacioná-lo com mudanças físicas no cérebro. Como seria muito difícil e demorado acompanhar várias crianças até a fase adulta, a equipe usou animais de laboratório em sua pesquisa. "Embora tenhamos usado camundongos, os resultados são extremamente relevantes para os seres humanos," diz ela. Isso porque é possível controlar o ambiente e equalizar os fatores que diferem nas diversas famílias - nos humanos seria impossível controlar todas as influências durante o desenvolvimento. "Nós usamos camundongos Califórnia que, como nas populações humanas, são monogâmicos e criam sua prole juntos," acrescentou Bambico. Filhos sem pai Os filhotes criados sem pai apresentaram interações sociais anormais e se tornaram mais agressivos do que aqueles criados por um pai e uma mãe. Estes efeitos foram mais fortes entre as fêmeas do que entre seus irmãos. As fêmeas criadas sem pais também apresentaram maior sensibilidade a uma droga estimulante, a anfetamina. Nos filhotes privados dos pais foram identificadas anomalias no córtex pré-frontal, uma parte do cérebro que ajuda a controlar a atividade social e cognitiva. "Os déficits comportamentais que observamos são consistentes com estudos humanos de crianças criadas sem um pai," disse a Dra. Gobbi. "Estas crianças apresentam um maior risco de comportamentos desviantes e, em particular, as meninas apresentam risco de abuso de substâncias. Isto sugere que estes camundongos são um bom modelo para a compreensão de como estes efeitos surgem em seres humanos."

Cinco emoções que você nunca soube que tinha

Moisés de Freitas Cinco emoções que você nunca soube que tinha Um dos testes idealizados por Paul Ekman para reconhecimento das emoções. 1) Tristeza. 2) Nojo. 3) Alegria. 4) Raiva controlada. 5) Medo controlado. 6) Raiva controlada. 7) Medo ou surpresa. 8) Desdém ou orgulho. 9) Preocupação, apreensão ou leve medo. Seis emoções básicas Alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa e nojo. Você provavelmente não vai concordar, mas estas são, segundo os psicólogos, as seis emoções básicas do ser humano. São as chamadas Big Six, as Seis Grandes emoções, consideradas universais no sentido de que qualquer ser humano, ao senti-las, não conseguirá evitar mostrá-las no rosto e as mostrará sempre com as mesmas expressões faciais. E por que ficaram de fora todos aqueles sentimentos mais nobres, amizade, amor e compaixão, por exemplo, universalmente aceitos como representações da mais pura seiva do espírito humano? Animalidade científica Você pode diferenciar entre emoções e sentimentos, se quiser. Mas aqui a questão é metodológica. A ciência estuda o ser humano no seu aspecto biológico. A rigor, afirmam os cientistas mais puristas, só existe o biológico - a mente emana do cérebro, o espírito emana do corpo, enfim... o software emana do hardware. Ou seja, apesar de soar esdrúxula para 99% dos não-cientistas, a proposta mais científica atualmente aceita é a de que, quando se trata do ser humano, o superior deriva do inferior. Assim, num mundo totalmente biológico, as emoções que devem ser levadas a sério, segundo os cientistas, são aquelas que existem para cumprir um papel como auxiliares na sobrevivência. Logo, "emoções de verdade" devem motivar atividades que nos ajudem a ter algum tipo de sucesso em uma "luta pela vida", contra inimigos, contra animais ferozes, contra concorrentes na reprodução e contra as hostilidades da própria natureza - do tipo que se vê em documentários sobre o início da evolução humana, quando ainda estávamos mais próximos dos símios. Mas os tempos, como sempre, estão mudando, ou não seriam tempos. Até mesmo a ciência vem abrindo espaço, ainda pouco espaço, é verdade, para a "humanidade do homem", tirando-o daquele paraíso perdido selvagem, idealizado pelos cientistas para exorcizar desse animal tão diferente tudo aquilo que o faz ser diferente dos outros animais. E a ciência vai, aos poucos, aderindo ao fato por ela mesma desvendado de que, afinal de contas, evoluímos. Emoções do homem moderno Nossos ancestrais podem ter tido a necessidade diária do medo para fugir dos predadores, da raiva para vencer os inimigos e do nojo para evitar as doenças. Mas a vida em civilização trouxe elementos mais sutis à tona, fazendo surgir um monte de novos candidatos a emoções básicas em um mundo onde a vida vai muito além da sobrevivência. Avareza, vergonha, tédio, depressão, ciúme e amor, por exemplo, podem ser indicados como marcas registradas da idade moderna. E não apenas estas. Algumas emoções mais obscuras podem estar se tornando cada vez mais relevantes. Jessica Griggs, escrevendo para a revista britânica New Scientist, entrevistou especialistas e compilou uma lista. A seguir, estão suas cinco preferidas, aquelas que poderiam se juntar às outras para eventualmente formar as Big Eleven. Ou talvez fosse melhor chamá-las de B11, já nos preparando para os infindáveis acréscimos que, com maior ou menor emoção, cada um tentará fazer por si próprio. Cinco emoções que você nunca soube que tinha Jonathan Haidt mantém diversos sites sobre as emoções e os sentimentos, incluindo A Hipótese da Felicidade. [Imagem: Divulgação] Elevação Em meio à turbulência econômica do ano passado, o discurso de posse do Presidente Barack Obama foi forte e inspirador. Milhões de eleitores, absorvendo cada uma de suas palavras, tinham lágrimas nos olhos, uma sensação de formigamento na parte de trás do pescoço e uma sensação quente no peito como se ali estivesse uma abertura para permitir que o amor e a esperança jorrassem. Este sentimento é o que Jonathan Haidt, da Universidade da Virgínia, chama de elevação. O pesquisador acredita ter encontrado os traços da elevação na liberação de oxitocina, que gera sensações de acolhimento e calma. É esse hormônio que ativa o nervo vago e estimula os músculos da garganta e do pescoço - o que explicaria as sensações dos eleitores de Obama. A oxitocina já foi apontada em várias pesquisas como estando ligada a sentimentos nobres - veja, por exemplo, a reportagem Nascidos para o amor: teoria defende a sobrevivência do mais bondoso. É também a oxitocina que faz as mães liberarem o leite que amamenta seus filhos. Em seus experimentos, Haidt identificou a liberação de um maior volume de oxitocina em mães que, ao amamentar, assistiam programas de TV inspiradores, e menos naquelas que assistiam programas sem sentido emocional. Assim, a elevação tem tanto um componente fisiológico quanto um componente motivacional. No entanto, ao contrário dos Seis Grandes emoções, ela não tem uma expressão facial característica evidente, o que pode explicar por que ela saiu dos radares da pesquisa científica há muito tempo. "Se você observar o contexto, você pode ser capaz de detectar um ligeiro abrandamento das expressões," diz Haidt. "Às vezes, as sobrancelhas são levantadas como se a pessoa estivesse triste." A elevação também é relativamente rara. Geralmente as pessoas a experimentam menos de uma vez por semana, embora existam grandes diferenças individuais. Contudo, sempre que ela surge, está envolvida com coisas altamente significativas. "Se você pedir às pessoas que relembrem as melhores experiências de toda a sua vida, os momentos de elevação provavelmente estarão entre os cinco primeiros", diz Haidt. Mais do que isso, se pudermos domar a elevação e aproveitá-la para construir a confiança mútua, isto poderia ter relevância especial no mundo moderno para reforçar ou reparar relações interpessoais. Haidt vislumbra um tempo, por exemplo, quando os terapeutas conjugais poderão tentar induzir a elevação a fim de aumentar a eficácia das sessões de aconselhamento de casais. Cinco emoções que você nunca soube que tinha O psicólogo Paul Ekman é um dos pioneiros no estudo das emoções e de suas expressões faciais, tendo pesquisado as emoções entre várias culturas ao redor do mundo. [Imagem: Tenzin Choejor] Interesse Sua cabeça inclina-se levemente para um lado, sua fala se acelera e os músculos em sua testa e em torno dos seus olhos se contraem conforme você se vê absorvido em aprender uma música nova, entender a termodinâmica do Universo ou talvez simplesmente revisar sua coleção de selos. O interesse pode ser mais difícil de detectar do que o medo ou a alegria, mas ele de fato possui uma das marcas fundamentais de uma emoção básica - a sua própria expressão facial. Desde 1960, quando Paul Ekman fez os trabalhos pioneiros neste campo, os psicólogos têm procurado por expressões faciais universais para ajudar a medir e classificar as emoções. O interesse também parece ter um propósito. O psicólogo Paul Silvia, da Universidade de Carolina do Norte, acredita que ele motiva as pessoas a aprender - não por dinheiro, não para uma prova, mas para seu próprio bem, para aumentar os seus conhecimentos apenas porque eles desejam esse conhecimento. Isto poderia explicar porque o interesse encontrou seu próprio espaço no mundo moderno. Ele pode ser visto como um contrapeso para o medo e a ansiedade que envolvem os eventos com os quais não estamos familiarizados. Sem o interesse poderíamos nos afastar das coisas novas ou complicadas porque elas tendem a nos deixar nervosos. "Isso faz sentido se pensarmos em termos de história evolutiva, quando as situações desconhecidas podem muitas vezes serem perigosas," diz Paul. "Mas, no mundo moderno, isto seria desastroso porque não poderíamos prosperar intelectualmente". Outro argumento forte para elevar o status do interesse como emoção básica é que ele pode dar errado. Um critério que alguns psicólogos usam para definir uma emoção básica é que ela deve ter aberrações ou patologias associadas. O medo excessivo, por exemplo, gera o pânico ou a ansiedade crônica. Da mesma forma, interesse demais resulta em comportamentos compulsivos, repetitivos e extenuantes. Assim, como o interesse entra na liga das emoções? Como criaturas naturalmente curiosas, nós o experimentamos diariamente e dedicamos um bocado de tempo e inteligência com as coisas que nos interessam. Apenas isso já seria suficiente para torná-lo um "Big". Mas o poder real do interesse, de acordo com Paul, reside na sua capacidade de nos manter engajados em nossas vidas frenéticas, em vez de deixar-nos dominar pela sobrecarga de informações. Esta também é uma razão para tentar compreender o que estimula o interesse. "Temos de encontrar formas de ajudar as pessoas a aprenderem, para evitar que elas se tornem ansiosas e se deem bem frente a essa quantidade monstruosa de informação", diz ele. Cinco emoções que você nunca soube que tinha Sara Algoe, da Universidade da Carolina do Norte, descobriu que a gratidão faz os casais sentirem-se mais conectados. [Imagem: Divulgação] Gratidão A gratidão ainda tem um longo caminho a percorrer antes que possa satisfazer os critérios mais rigorosos para se enquadrar como uma emoção básica. Sua expressão facial ainda não foi identificada, embora se possa especular com, talvez, um sorriso e uma leve inclinação frontal da cabeça. No tocante a um propósito, contudo, a gratidão nos motiva a agir: ela nos faz querer reconhecer e retribuir uma gentileza ou um gesto de bondade. Assim, a gratidão pode simplesmente assegurar um mecanismo de compensação, mas novas pesquisas sugerem que pode haver mais do que isso. Sara Algoe, da Universidade da Carolina do Norte, descobriu que a gratidão faz os casais sentirem-se mais conectados. Ela argumenta que os gestos verdadeiramente significativos nos ajudam a encontrar as pessoas que realmente nos cativam. O sentimento de gratidão é um sinal de que devemos conhecer melhor essas pessoas já que provavelmente poderemos contar com elas no futuro. Assim, uma vez que você está em um relacionamento romântico, o sentimento de gratidão serve como um pequeno lembrete de quão importante e significativo é o seu parceiro. A longo prazo, diz Algoe, a gratidão está lá para ajudar a promover um ciclo positivo de dar e receber, criando uma espiral ascendente de satisfação no relacionamento. Se Algoe estiver correta, a gratidão tem grandes benefícios potenciais no mundo moderno. Relacionamentos de alta qualidade são bons para nossa saúde, conforme destaca sua colega Barbara Fredrickson. Ela vai mais longe em seu livro Positividade, sugerindo que o cultivo da gratidão poderia aumentar a harmonia social em grupos e comunidades, promover uma menor a rotatividade entre os trabalhadores, aumentar o voluntariado nas comunidades, eventualmente diminuir a criminalidade e induzir à produção de menos lixo e menos desperdício de recursos. Cinco emoções que você nunca soube que tinha Jessica Tracy, uma das poucas psicólogas no mundo que trabalham com o orgulho, faz a distinção entre o que ela chama de "orgulho arrogante" e "orgulho autêntico". [Imagem: Divulgação] Orgulho O vaidoso e arrogante sentimento de orgulho tem sido chamado de o mais mortífero dentre os sete pecados mortais. No entanto, o orgulho também pode ser nobre. Todos nós conhecemos a sensação de realização e autoestima que surge quando nos saímos bem em alguma coisa, seja conseguir uma promoção, construir algo, ganhar uma corrida ou descobrir uma solução em um jogo de palavras cruzadas. É por isso que Jessica Tracy, da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, uma das poucas psicólogas que trabalham com o orgulho, faz a distinção entre o que ela chama de "orgulho arrogante" e "orgulho autêntico". O orgulho pode se manifestar de duas maneiras diferentes, mas não podemos diferenciá-las a partir da expressão facial ou corporal. Os dois tipos fazem as pessoas inclinarem a cabeça para trás, estender os braços, afastando-os do corpo e tentar olhar tão amplamente quanto possível. Como Charles Darwin destacou em seu livro A Expressão das Emoções nos Homens e nos Animais, uma pessoa orgulhosa parece "inchada". Portanto, há uma característica visual do orgulhoso. Mas, ao contrário das emoções básicas, a face desempenha um papel pequeno, com um leve sorriso. O orgulho também difere das Seis Grandes por ser uma emoção "autoconsciente". Como a vergonha, a culpa e o embaraço, o orgulho exige um sentido de autonomia e a capacidade de se autoavaliar. "A fim de experimentar o orgulho," explica Tracy, "eu preciso pensar em quem eu sou, quem eu quero ser e como o evento que acabou de acontecer se reflete sobre mim e sobre minhas ambições." Então, qual é o objetivo do orgulho e por que temos dois orgulhos diferentes mas que têm a mesma aparência? Em geral, quando as pessoas veem uma expressão de orgulho elas a associam com um status elevado. Assim, o orgulho nos motiva a fazer bem as coisas para para ganharmos respeito. Há duas maneiras distintas ganhar prestígio e respeito, o que talvez explique as duas facetas do orgulho. O status pode assumir duas formas, explica o antropólogo Joe Henrich, também da Universidade da Columbia Britânica. A primeira é baseada na dominação e é comumente vista em primatas não-humanos, onde os indivíduos maiores e mais fortes são reverenciados porque poderiam ferir ou matar os outros. Os equivalentes humanos incluem o bullying e os chefes ditadores. O segundo tipo de status é o prestígio. Neste caso, o respeito e o poder são obtidos através do conhecimento ou da habilidade. "Isso se encaixa nos dois tipos de orgulho," diz Tracy. "Um está associado à agressividade e ao excesso de confiança, enquanto o outro motiva a realização, o trabalho duro e o comportamento altruísta." Confusão A confusão é difícil de descrever. É um sentimento que todos já experimentamos, seja em um teatro, numa galeria de arte ou vagando meio perdido em uma cidade desconhecida. Dacher Keltner, da Universidade da Califórnia, sugere que confusão é a "sensação de que o ambiente está dando informações insuficientes ou contraditórias". Mas seria a confusão realmente uma emoção? Para alguns psicólogos, a ideia é escandalosa. No entanto, Paul Silvia acha que a confusão deve ser entendida como uma emoção básica simplesmente porque ela é tão fácil de detectar. As sobrancelhas franzem, os olhos semicerram-se, os lábios se apertam - você reconhece a confusão quando a vê. De fato, um estudo descobriu que esta é a segunda expressão mais reconhecível no dia a dia, sendo superada apenas pela alegria. Mas para o que serve a confusão? É uma emoção baseada no conhecimento, na mesma "família" do interesse e da surpresa, diz Paul. Ele acredita que a confusão é a maneira do nosso cérebro nos dizer que a forma como estamos encarando as coisas não está funcionando, que o nosso modelo mental do mundo é falho ou inadequado. Algumas vezes isso nos fará bater em retirada, mas também pode nos motivar a mudar a nossa atenção ou mudar a nossa estratégia de aprendizagem, diz ele. Uma ideia relacionada é que uma expressão facial de confusão emite um alerta para que outras pessoas possam ajudar a pessoa confusa. Se for assim, a confusão serve para trazer novos conhecimentos e incentivar as relações sociais, tornando-a, talvez, a emoção perfeita para o século 21. Diário da Saúde