sábado, 4 de janeiro de 2014
sobre mediunidade - trecho de "O Tempo dos Mensageiros, de Ramatis"
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A evolução, portanto, a que nos referimos é exclusivamente para quem deseja, independente de suas crenças ou posicionamento.
É para você, que provavelmente lê este texto, e que está inserida em uma minoria que despontará como liderança no futuro próximo
deste orbe, que aqui estará para estudar, ampliar seus conhecimentos e ter a oportunidade de participar de sólida comunidade que trará através deste grupamento coletivo nova corrente de pensamento independente que poderá abrigar todas as almas que se elegerem prontas ao esclarecimento de verdades, sob novas óticas, e sem nenhum intérprete ou intermediário para tal.
A família, portanto, não perde sua importância como base de transformação individual, de reajustamentos, mas um grupamento mais poderoso está se formando neste exato momento será a base de transformação planetária há muito anunciada. Há uma verdadeira
revolução acontecendo, com profundas modificações nas vidas de quem atendeu ao chamado, de ordem prática, realizada no nível material o que foi decidido no nível espiritual. Pessoas mudando de carreira, de atividades, buscando novas formações, treinamentos, diversas instituições religiosas na qual não se enquadra, mas fica tempo suficiente para aprender o que
é necessário, diversos templos, centros, terreiros, estudo de filosofia e ciência, de línguas etc – tudo inserido no plano de agrupamento anunciado, amealhando poderosa experiência prática sobre o entendimento evolutivo.
A figura do médium, portanto, tal como se conhece atualmente, será conceito ultrapassado em pouco tempo. O médium será todo ser vivo que almeja evoluir verdadeiramente, e não um ‘privilegiado’ líder espiritual, será seu próprio mediador do mundo espiritual, pois sendo a mediunidade uma potência da alma, e parte da evolução divina, toda criatura poderá ser seus próprios conectores mediúnicos com o mundo sublime dos espíritos elevados. Todos receberão a mesma mensagem – pois se qualificarão para isto. Não precisará de um “eleito” para trazer a luz para os que estão no escuro – mas somente para os acomodados a procurá-la.
Sim, todos os conceitos precisarão ser revistos e requalificados, e a mediunidade não é algo que deveria ser encarado como pesado fardo, mas sim uma evolução do espírito, que lamentavelmente ainda não foi explorada como fator de progresso racional, pois está preso aos conceitos emotivos da religião e que trazem as limitações do uso de todas as potencialidades evolutivas.
Usar da mediunidade somente para trabalhos religiosos por poucas horas semanais não é reprovável, que fique claro, mas é um uso muito extremamente limitado para tamanha habilidade da alma, merecidamente conquistada. E mesmo assim, tal uso religioso deveria ser pautado pelo amor, e não pelo temor, obrigação e crença em ser parte do destino imutável da criatura, pesarosamente a maioria do pensamento dos médiuns atuais.
Muitos entendem que a mediunidade é o fator que as obrigam ao trabalho religioso, fomentado pelos líderes religiosos e publicações que se repetem sem novos esclarecimentos libertadores, e não pelo amor ao próximo, fazendo-as trabalhadoras costumeiras sem a motivação nobre do amor.
Deus provê a todos com ferramentas para a sua evolução, sem distinção e conforme seu nível, e a mediunidade é poderosa ferramenta que está sendo subutilizada pela maioria, e muitas das vezes atrofiada pela falta do uso, pois há quem acredite que ela trará pesado fardo e obrigação de serviço religioso em obrigações rotineiras e sob o comando de dirigentes espirituais com seus vícios terrenos, muitas das vezes já superados pelo “candidato a médium”.
O medo se sobrepõe ao racional, novamente. Mais uma vez, as equivocadas interpretações sobre linda qualidade da alma que é a mediunidade restringe a forma de evolução colocada à disposição da criatura, ou melhor, conquistada pela evolução do espírito e do corpo humano.
Eis que o tempo vindouro do equilíbrio terreno não poderá ser instituído sem o uso equilibrado da mediunidade. E como aprender tal feito? Pense sobre isto.
texto de Ramatis em " O Tempo dos Mensageiros"
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