quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Livre como um pássaro

" Podes ter pensado que a vida se refere a acumular, quando o tempo todo a vida se refere a se desapegar. Abre caminho para a vida. Solta tudo o que guardas para ti. Desapega-te das tuas posses. Tu não és as tuas posses. És infinitamente mais! Alegra-te com o que passa pelas tuas mãos. Guardar não é prazer, pois é a ti mesmo que manténs prisioneiro.

Desapega-te da idéia de posse. É um engano. Tudo pertence a todos, portanto nada é possuído.

Possuir separa. Não possuir une. Tens livre arbítrio quando não possuis. Quando possuis, a dependência do que é material leva embora o teu livre arbítrio. Podes pensar que vives só ou que vives apenas para ti mesmo, mas adotastes um carro, uma cadeira, uma cozinha, uma piscina. Adotaste um modo de vida que pode estar te refreando.

Cuida bem do que está sob os teus cuidados. Lustra a mobília e abençoa-a, mas possuí-la? Não, porque senão ela te possuirá.

Não é dito que depositas teus tesouros no Céu? Querido, está claro que não podes levar aquela pintura a óleo contigo.

Aquilo que não podes levar contigo, não precisas ter agora; não precisas ter mais tarde; não precisas ter de jeito nenhum. Podes caminhar por um museu, deixar todas as pinturas lá, e possuir todas elas. A vida acontece na tua mente, querido. Tu possuis teus pensamentos e sentimentos.

Não é que não devas ter nenhum pertence. O que não deves é ser dependente deles. Eles não devem significar tanto para ti. Não devem tolher-te. Não devem manter-te no lugar.

Possuir coisas tende a manter-te no lugar. As posses te tolhem. Elas te acorrentam como a um elefante. Permanece desacorrentado!

Algumas vezes pediste para ser livre como um pássaro. Os pássaros não levam nada consigo. Ah, talvez uma minhoca, ou um ou dois gravetos. Eles constroem um ninho, depois o abandonam sem sequer dar uma olhada para trás. Os pássaros não pensam: "Ah, meu lindo ninho! Meus ovos foram chocados aqui! Como posso abandoná-lo?" Os pássaros foram destinados a construir seus ninhos e foram destinados a abandoná-los.

Agora foi feito para significar agora, não o passado nem o futuro. Agora é agora.

Desejas ser lembrado pelo quê? Por teu tapete oriental? Pela cor da parede da tua sala de estar? Pelo sapato de grife que compraste? És mais sábio, querido. És mais sábio.

Em primeiro lugar, mantém distância dos apegos. Se sentes que tens que te apegar a algo, então te apega a Mim. Eu nunca te desviarei do caminho. Eu te guiarei a campos verdejantes. Eu te guiarei para longe daquilo que acreditas possuir, e então possuirás o Universo.

Quanto mais possuis, mais possuis. Quanto mais juntas, mais juntas.

Quanto mais te desapegas das posses, mais deixas ir os ressentimentos. Não sabias que agarrar é agarrar?

Enquanto te agarras às posses materiais, também te agarras aos ressentimentos. Existe um paralelo aí. A cada coisa que soltas, tu ganhas a ti mesmo.

E enfim soltarás inclusive a ti mesmo, o teu eu encolhido, o pequeno eu, e então ganharás a Grandiosidade que fostes destinado a ser e que já és. Saberás realmente tudo o que és, logo que todo o entulho que pensaste que fosse um tesouro não mais te possuir."

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Se Eu Quiser Falar Com Deus


Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar


Gilberto Gil

A alegria


A alegria começa no indivíduo, no momento em que ele se põe ansioso por propiciar felicidade aos outros.

Não se pode esquecer que, na memorável quão iluminativa expressão do Santo de Assis, é no ato de ofertar que o homem recebe, indubitavelmente.

Entretanto, o conceito de oferenda toma nova forma com Jesus e com a mensagem do Seu Evangelho, de vez que na doação de elementos passageiros, ajuntam-se as energias, as vibrações indestrutíveis oferecidas pela alma, na externalização do júbilo espiritual.

No pão que sacia a fome, quanto no amplexo que aproxima, eis a alegria.

Na dose de remédio como na vestimenta que agasalha, temos a alegria.

No carinho com que se cativa ou firmeza com que se orienta e corrige, vemos a alegria.

Alegria é franca exposição do amor de Deus, que se apresenta por meio dos filhos que se dispõem à oferta de si mesmos, como alguém que anela por ser como o óleo na lanterna que clareará o porvir, ou como o fermento de bênçãos a levedar a massa dos corações, na estrada da vida.

Você que afirma estar em busca de amor, engaje-se nele e doe alegria.




(pelo Espírito de Rosângela, psicografia de J. Raul Teixeira)

Você cria a sua realidade

Você cria sua experiência de vida física por meio de seus pensamentos. Literalmente, cada pensamento seu gera determinada criação.

Seus pensamentos, ao considerar seus anseios, movimentam a criação e o cumprimento de tudo o que você deseja. Do mesmo modo, seus pensamentos, ao considerar aquilo que você não quer, movimentam a criação e o cumprimento de tudo o que você não quer. O princípio é o mesmo.

Observe com atenção se seus pensamentos caminham em direção ao que você quer ou ao que você não quer – na direção do que o excita e o agrada, ou na que lhe desperta medo e desagrado. Todo pensamento tem poder criativo.

Se você analisar sua experiência de vida a partir desse novo ponto de vista, reconhecerá, imediatamente, como é o que vivenciou ou vivencia, ou seja, o que você trouxe para sua experiência de vida, pensamento por pensamento.

Cada pensamento tem poder e todos brotam da sua mente, mesmo sem a presença de emoção significativa. Assim, a manifestação será concreta. Mas eles não são iguais no que se refere à habilidade criativa ou a velocidade com que algo desejado (ou não) se transforma em realidade. Há um fator diferencial importante.

Os pensamentos que você vivencia com grande emoção são os mais poderosos: sejam positivos (na direção do que você deseja) e carregados de emoção positiva, sejam negativos (na direção do que você não deseja), portanto, cheios de emoção negativa. A força da emoção presente interfere na rapidez com que aquilo vai se concretizar.

Para resumir esse segmento do Processo Criativo: entenda que todo e qualquer pensamento cria, e quanto mais emoção estiver presente, mais rápida será a concretizarão do que foi idealizado.

Quando você entender inteiramente o que acabou de ler, ficará muito claro o que você atrai para sua vida. Nada melhor do que olhar para seu passado e lembrar o que criou para reconhecer, sem nenhuma exceção, que tudo teve origem nos seus pensamentos.

Quando você está deliberadamente decidindo que quer alguma coisa e tem absoluta consciência disso, a criação ocorre em sua plena forma, mas quando você pensa no que não quer e permanece concentrado nisso, também cria, embora seja por omissão, no sentido exatamente oposto ao que realmente pretende ter.

Jerry e Esther Hicks



domingo, 19 de agosto de 2012

Ciência x Religião

O engano incomodo da crença ...

“É engraçado como nós fomos condicionados a ser arrogantes e prepotentes sem a mínima consciência disso. A "fé" cega está nos extremos: A religião doutrina os crentes e a ciência doutrina os céticos. Uma guerra sem acordo.

O científico cético afirma que só pode acreditar naquilo que a "ciência" pode provar. O religioso, coitado, acredita naquilo que lhe convém de acordo com sua necessidade de acreditar em algo conveniente. Ambos, presas fáceis de quem as criou (religião e ciência).

Está óbvio que nem um nem outro tem uma visão holística sobre tudo o que nos cerca. Tem gente que gosta de misturar tudo e "mistificar" os termos sem conhecê-los. Holismo vem de Holos em grego, que significa: "inteiro ou todo". Portanto, uma visão holística é uma visão que procura abranger o todo SEM excluir nada. Uma mente aberta não significa crer em tudo que vê ou ouve. Significa apenas estar aberto ao NOVO. Ou seja, não descartar as possibilidades as quais "fogem" da nossa superficial compreensão "instantânea" das coisas. Isso te torna apto a aceitar novas possibilidades e romper crenças e padrões. Resumindo: Isso te torna FLEXÍVEL!

Quando um religioso fervoroso se depara com alguma evidencia de algo diferente ao que crê, seus argumentos são baseados em sua fé, ou seja, naquilo que aprendeu de sua doutrina religiosa.

Já um científico cético ao se deparar com alguma evidencia que se "choca" com sua crença, muitas vezes, ele as "joga pra debaixo do tapete", simplesmente porque "aquilo" é inconveniente aos padrões da sua ciência ortodoxa. Ou seja, não muda muito da religião. Em outras ocasiões, eles NEGAM fervorosamente, o que se caracteriza como uma fuga.

Pra quem segue uma dessas "doutrinas" (religião ou ciência ortodoxa), romper um de seus padrões, se torna algo "DOLOROSO".

A ciência ortodoxa estabeleceu limites ao mundo "físico", e ponto final.

A religião estabeleceu que o que não pode ser explicado, só pode ser algo de "deus". Quer dizer, eles se auto-limitam, dando a impossibilidade de eles próprios aprenderem com aquilo, transformando-o em algo inalcançável.

Podemos então perceber que de fato ambos possuem uma visão BLOQUEADA, limitada.

A ciência deveria agir de acordo com o que seu nome significa: "CONHECIMENTO" e, para se adquirir conhecimento, não podemos criar barreiras que nos impeçam de conhecer algo novo.

A religião apenas deveria aceitar a ciência como um aliado e assim poder ampliar o conhecimento e consequentemente romper suas barreiras.

INFORMAÇÃO É APENAS INFORMAÇÃO! O incessante mau-hábito de julgar, no qual fomos condicionados, nos leva a nossas "crenças e descrenças", ou seja, à nossa plena "AUTO-CONFUSÃO".

Negar o evidente, estando diante dele, é negar sua própria natureza, de um SER apto a CONHECER sem nenhuma imposição de limites.

Rompa suas barreiras e apenas permita-se OBSERVAR com mais atenção aquilo que "foge" à sua compreensão. Procure mais de uma resposta e não aceite qualquer uma também. Assim você não estará negando sua natureza conhecedora e desvendadora.

Estamos REPLETOS de evidencias misturadas com "desinformação" o que gera uma grande confusão àqueles polarizados pelas religiões e/ou pela doutrina científica.

Se você se permitir pesquisar "os porquês" de tudo ser tão confuso, você chegará a um ponto em que não poderá negar que esta confusão é proposital. Você perceberá que o sistema é confuso porque ele foi feito para ser confuso. Porque, assim é fácil manipular opiniões polarizadas e estabelecer os limites das crenças. Assim é fácil tornar a maioria das pessoas DEPENDENTES de um sistema complexo e desagregador de crenças.

Se você é incapaz de entender o que estou dizendo, recomendo que comece logo a prestar mais atenção ao que você se propôs como crença. Se você se nega a tentar entender o que quero dizer, sinto muito. Permaneça então em seu mundo fechado e continue acreditando naquilo que lhe convém. Tapar o sol com a peneira só vai te manter no mesmo lugar.

Rodrigo Morais

Tratamento de Merecimento

Sou merecedor. Mereço tudo o que é bom.
Não uma parte, não um pouquinho, mas tudo o que é bom.
Agora me afasto de todos os pensamentos negativos, restritivos.
Liberto e deixo ir todas as minhas limitações.
Em minha mente, sou livre.
Agora me transporto para um novo espaço de consciência,
onde estou disposto a me ver de maneira diferente.
Estou decidido a criar novos pensamentos
sobre mim mesmo e minha vida.
Meu modo de pensar torna-se uma nova experiência.

Eu agora sei e afirmo que sou uno com
o Poder de Prosperidade do Universo.
Assim, prospero de inúmeras maneiras.
Está diante de mim a totalidade das possibilidades.

Mereço vida, uma boa vida.
Mereço amor, uma abundância de amor.
Mereço boa saúde.
Mereço viver com conforto e prosperar.
Mereço alegria e felicidade.
Mereço a liberdade de ser tudo o que posso ser.
Mereço mais do que isso. Mereço tudo o que é bom.
O Universo está mais do que disposto a manifestar minhas novas crenças.
Aceito essa vida abundante com alegria, prazer e gratidão, pois sou merecedor.
Eu a aceito; sei que é verdadeira.
Sou grato a Deus por todas as bênçãos que recebo.

(Louise L. Hay)

cora coralina

" Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o importante é o decidir" .

A Semente Improdutiva

A semente abandonada no celeiro sofria a solidão dos incompreendidos. Pensava na vida que poderia gerar se seus atributos fossem colocados a serviço da natureza que lhe era própria.

Os dias se passavam e o germe de sua alma não despertava, por condições inapropriadas do ambiente que a haviam depositado, cerceando sua desenvoltura.

A falta de umidade, da terra adubada, do calor e da luz do sol, corrompia seu caráter, mantendo sua casca e seu âmago endurecidos. Bloqueando o germinar de sua consciência.

Ao adormecer no celeiro escuro, sonhava com seu aprendizado na infância tenra, no desenvolvimento de suas curvas insinuantes, em suas frondosas ramas, doando sombra para crianças em parque verdejante.

Como seria sublime poder sentir preso a seus galhos o balanço da criança brincalhona, num vai e vem, como se fosse, nos braços de mãe delicada!!!!

Na primavera, já adulta e formosa, suas pétalas se abririam convidando pássaros e insetos usufruírem de seu néctar, ao tempo em que lhe propiciariam o engendrar de novas sementes, por ato inconsciente da fecundação.

Suas flores se destacariam no parque, por seu colorido brilhante a refletir os raios de sol, imantando os olhares enternecidos dos passantes, reflexionando sobre a vida. Seria seu sublime ato de amor.

Os ventos balançando suas vestes, secariam o excesso do orvalho que durante a noite lhe injetaram vida em sua seiva, refrescando seus dias de sol, absorvendo carbono e liberando oxigênio, através da fotossíntese.

O choro convulsivo de todas as manhas, não eram ouvidos pelas criaturas que deveriam dar seqüência as suas aspirações, pois formara-se para germinar planta de flores exuberante, para enfeitar os dias.

Quando a vida já parecia sem sentido. Chega um rastro de esperança, eram franqueados os portões, as sementes foram colocadas em carroça de laboriosos trabalhadores, que as levaram para produtivos campos, onde finalmente poderia produzir e se reproduzir como estava escrito em sua gênese.

Finalmente, em condições apropriadas, o bulbo expande sua consciência, o casulo rebenta quando cresce o âmago da semente revivida. Uma explosão de vida se instala com possibilidades ilimitadas diante da criação.

As gramíneas que a circundavam abriam passagem para a vida que rebentava do solo. Por entre as areias e húmus, rasgava as entranhas da terra parindo-se para luz. Inebriada, sorria para a vida, como se despertara de terrorífico pesadelo, pois, sua inconciencia lhe falava dos umbrais em que estivera navegando.

A simbiose que se instalara entre calor, terreno, umidade e semente, gerava frutos positivos para a criação. Resgatada das trevas, maturada para testemunho da divina sabedoria. Saía de seu casulo expandindo sua consciência, mostrando seu âmago vivificado.

Seja a planta florida do amanhã para gloria do teu espírito iluminado, parido da consciência eterna da criação.

ACA
Fonte: CACEF - Casa de Caridade Esperança e Fé

A Essência do Ego


A maioria das pessoas está tão identificada com a voz dentro da própria cabeça - o fluxo incessante de pensamento involuntário e compulsivo e as emoções que os acompanham - que podemos dizer que esses indivíduos estão possuídos pela mente. Quem se encontra inconsciente disso acredita que aquele que pensa é quem ele é. Essa é a mente egóica. Chamo-a de egóica porque existe uma percepção do eu, do ego, em todos os pensamentos -lembranças, interpretações, opiniões, pontos de vista, reações, emoções.

Isso é inconsciência, espiritualmente falando. O pensamento, o conteúdo da mente, é condicionado pelo passado: pela formação, pela cultura, pelos antecedentes familiares, etc. O núcleo central de toda a atividade mental consiste em determinados pensamentos, emoções e padrões reativos repetitivos e persistentes com os quais nos identificamos com mais intensidade. Essa entidade é o próprio ego.

Na maioria dos casos, quando dizemos "eu", é o ego que está falando, e não nós, como temos observado. O ego compõe-se de pensamentos e emoções, de uma série de lembranças que reconhecemos como "eu e minha história", de papéis habituais que desempenhamos sem saber e de identificações coletivas, como nacionalidade, religião, raça, classe social e orientação política. Ele contém ainda identificações pessoais não só com bens, mas com opiniões, aparência exterior, ressentimentos antigos e conceitos sobre nós mesmos como melhores do que os outros ou inferiores a eles, como pessoas bem-sucedidas ou fracassadas.

O conteúdo do ego varia de pessoa para pessoa, no entanto todo ego funciona de acordo com a mesma estrutura. Em outras palavras: os egos diferem apenas na superfície. No fundo, eles são iguais. De que maneira são semelhantes? Eles existem à custa da identificação e da separação. Quando vivemos por meio do eu construído pela mente, que se constitui dos pensamentos e das emoções do ego, a base da nossa identidade é precária porque os pensamentos e as emoções são, por sua própria natureza, efêmeros, instáveis. Assim, todo ego está continuamente lutando pela sobrevivência, tentando se proteger e aumentar de tamanho. Para sustentar o pensamento do eu, ele precisa de algo oposto, que é o pensamento "o outro". O "eu" conceituai não consegue sobreviver sem o "outro" conceitual. Os outros são sobretudo os outros quando os vemos como inimigos. Numa extremidade da escala desse padrão egóico de consciência, situa-se o hábito compulsivo de encontrarmos defeitos nas pessoas e nos queixarmos delas. Jesus referiu-se a isso quando disse: "Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?" No outro extremo da escala, encontram-se a violência física entre indivíduos e as guerras entre países.

Embora, na Bíblia, a pergunta de Jesus permaneça sem resposta, ela é, sem dúvida: porque quando critico ou condeno o outro sinto-me maior, superior.

Eckhart Tolle

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

As Quatro Estações da Vida

Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação. Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.
A juventude corresponde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere. E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência. É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.
Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências.
Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.
Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.
Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.
Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.
A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa ideia.
Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça.
Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade.
Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito.
Amar as pessoas, as flores, os bichos, os mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera.
Redação do Momento Espírita

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel

Ninguém salva ninguém

Se a pessoa não está pronta não adianta falar que não vai escutar. A pessoa precisa ganhar maturidade para aprender.

Devemos aprender a cuidar menos dos outros e mais de nós mesmos. É como uma pessoa que está se afogando, se você for tentar salvá-la vai acabar se afogando junto.

Por mais que doa ver alguém em situação ruim, a pessoa está onde se põe.

Cada um tem seu caminho e deve segui-lo, não adianta ficar tirando as pedras do caminho das outras pessoas que assim a pessoa jamais vai amadurecer e aprender a andar com suas próprias pernas.

E se você fizer isso você está se abandonando, abandonando seu próprio caminho. Assim você está parando sua evolução e o resultado disso será inevitavelmente doloroso.
No dia em que você conseguir finalmente ver a sua volta, ver a situação em que você se pôs pelos outros. O quanto você atrasou a sua vida e o quanto você tem que recuperar. Vai doer no fundo da sua alma.

Descer é fácil, difícil é você subir de volta, mesmo que seja para um nível superior que um dia você já habitou.

Você tem que passar de novo por tudo, e será tão difícil dessa vez assim como foi da primeira vez.

Voluntariar-se para ajudar na evolução de outra pessoa ou de outro planeta é tão arriscado que poucos realmente se dispõem a ir, pois a chance de voltar é mínima. E quando volta você nunca mais é o mesmo.

Aquela visão de que somente somos pessoas boas quando nos doamos inteiramente aos outros é equivocada e doentia.

A alta hierarquia espiritual não age assim, isso é coisa que o astral médio divulga na tentativa de colocar um pouco de perdão e amor nas zonas umbralinas das quais a Terra faz parte. Por isso, é chamado de planeta de provas e expiações, apesar de estarmos em luta para mudarmos de categoria, mas ainda falta muito para tal. Basta ver os noticiários do dia.

De qualquer forma, você só vai mudar o dia em que você mudar dentro de você. Isso vale também para as outras pessoas, portanto, somente banque o salvador de si mesmo. Pois é preciso maturidade para mudar, e isso é algo que se conquista, não há maneira de se dar maturidade para ninguém.


Paz e Luz em seu coração!

(Aurora de Luz)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Uma história de carícias

Havia um lugar...onde as pessoas ao nascer recebia um saquinho de carinhos e quando colocava a mão no saquinho tirava um carinho quente. Eles faziam as pessoas sentirem-se quentes e aconchegados, cheios de carinho. Quem não recebia enfraquecia e podia ficar doente e até morrer. Receber carinhos quentes era fácil, bastava pedir e logo alguém colocava a mão na sacolinha e surgia um bem quentinho. Ao vir à luz, o carinho se expandia e tornava-se um grande carinho que era colocado nas mãos, na cabeça ou no colo da pessoa e esta ficava muito bem.
Todos viviam pedindo e recebendo carinhos. Não havia problemas quanto a isso, já que eram de graça. Todos eram felizes e ricos de carinhos.
Um dia uma bruxa má se incomodou porque as pessoas, sendo felizes não a procuravam para comprar poções ou ungüentos e inventou um modo de acabar com a situação.
Chegou perto de Antônio, casado com Maria e quando ela brincava com a filha Lúcia, cochichou ao ouvido dele que assim, Maria gastando os carinhos com a menina, não sobraria nada para ele. Ele perguntou se os carinhos poderiam acabar e ela antes de sair na sua vassoura, disse-lhe que logo acabariam e ele ficaria sem receber mais carinho da esposa.
Preocupado, Antônio passou a observar quando Maria oferecia carinhos a alguma pessoa e começou a temer perder os carinhos dela. Começou a poupar seus próprios carinhos para dar apenas a ela e exigiu o mesmo. As crianças perceberam e começaram a economizar os carinhos para não gastar e as pessoas foram se tornando mesquinhos. Pessoas sentiam-se menos quentes e algumas morreram por falta de carinhos quentes. Assim começaram a procurar a bruxa para comprar poções e ungüentos. Então ela resolveu dar a todos um saquinho parecido com o dos carinhos mas contendo espinhos frios que faziam as pessoas sentirem-se frias e espetadas.
Quando alguém pedia um carinho quente, recebia um espinho frio e a situação foi se complicando, já que havia poucos carinhos quentes disponíveis. Os que havia eram reservados para o parceiro. Caso dessem para alguém mais, gerava culpa e arrependimento. Os que não foram felizes de encontrar parceiros generosos e amorosos, precisavam pagar por seus carinhos até muito caro. Algumas pessoas muito simpáticas recebiam muito carinho de graça e depois vendiam por muito dinheiro aos que dependiam de carinhos para sobreviver. Outras ainda pegavam os espinhos frios e cobriam com cobertura bem branquinha e fazendo com que passassem por carinhos enganavam os carentes e os de boa fé.
Eram carinhos falsos, de plástico e as pessoas ficavam trocando entre si, se enganando, mas depois sentiam-se mal e confusas. A situação ficou mais complicada.
Então chegou a esse lugar uma mulher que não conhecia a bruxa e não se preocupava que os carinhos acabassem e dava de graça para todo mundo, mesmo sem que pedissem.. Os adultos não gostaram,porque as crianças estavam gostando dela , e começaram a sair distribuindo carinhos quentes por aí a fora, esquecendo o perigo de ficar sem nada. Eles chamavam a mulher de Pessoa Especial e sentiam-se muito bem ao seu lado.
Os adultos preocupados, decidiram impor uma lei que protegesse as crianças do desperdício e passou a ser crime oferecer carinhos sem licença. Apesar da Lei, muitas crianças continuaram a trocar carinhos quentes, as Lei dos adultos nem sempre servem para as crianças. E parece que até hoje a troca de carinhos quentes continua. Adultos se juntaram `a Pessoa Especial e às crianças e os carinhos continuam à disposição de boa parte de nós.
Que você pensa a respeito?
Que devemos repartir, carinhos ou espinhos?

uma linda estória

Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu e disse:
- Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor entrem e comam algo.
- O homem da casa está ? Perguntaram.
- Não, ela disse, está fora.
- Então não podemos entrar. Eles responderam.
À noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu.
- Vá e diga-lhes que estou em casa e convide-os a entrar.
A mulher saiu e convidou os homens a entrar.
- Não podemos entrar juntos. Responderam.
- Por que isto ? Ela quis saber.
Um dos velhos explicou-lhe :
- Seu nome é Fartura - ele disse, apontando um dos seus amigos, e mostrando o outro, falou:
- Ele é o Sucesso e eu sou o Amor.
E completou :
- Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito. Ele ficou surpreso e disse
- Que bom ! Neste caso. vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de fartura.
A esposa discordou :
- Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?
A cunhada deles que ouvia do outro canto da casa sugeriu:
- Não seria melhor convidar o Amor ? Nossa casa então estará cheia de amor.
- Atentamos pelo conselho da nossa cunhada, disse o marido para a esposa.
- Vá lá fora e chame o Amor para ser nosso convidado.
A mulher saiu e perguntou aos três homens :
- Qual de vocês é o amor ? Por favor entre e seja nosso convidado.
O Amor levantou-se e seguiu em direção à casa e os outros dois levantaram-se e seguiram-no.
Surpresa a senhora perguntou-lhes:
- Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram?
Os velhos homens responderam juntos :
- Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele. Onde há amor, há também fartura e sucesso !!!

É perdoando que nos abrimos a novas possibilidades

É PERDOANDO QUE SE É PERDOADO
... E ABRIMOS O CAMPO DAS INFINITAS POSSIBILIDADES
Aqui está um dos sentimentos mais nobres da Alma humana, pelos quais poderíamos divagar nos deixando levar em pensamentos filosóficos por longo tempo, tentando esboçar a grande verdade hermética que esta poderosa virtude nos guarda.
Sentimento que transcende a mente humana, só é realizado plenamente quando alcançamos estados de pura elevação espiritual. É a virtude que dá à Alma humana uma profunda satisfação de liberdade, pois para ela não há mais ofensas e injurias, ficando livre de toda maldade e de suas pesadas cargas. A Alma compreende que toda vida fenomênica é irreal, ilusória, efêmera e impermanente e, sendo assim, injúrias e ofensas não fazem parte da realidade, isto é, do princípio único do Absoluto, pois não se sustentam eternamente. Compreende ainda que seus semelhantes encontram-se em diferentes etapas de evolução e que se são agressivas e causam injúrias é porque ainda não assimilaram a Verdade e necessitam de auxílio, de amor e perdão.
Portanto, somente a vida divina e absoluta está capacitada a realizar o verdadeiro perdão. E é somente através da procura intensa da verdade, meditando e investigando o interior da Alma que se alcança a libertação, transcende-se os planos da existência, integra-se ao Princípio Divino e perdoa-se.
Procuremos sentir amor por aqueles que nos injuriam, elevando nossa consciência ao Eu Superior, que é nosso verdadeiro Eu. O perdão deixa de ser necessário onde existe amor, pois que eles se confundem na essência do Absoluto. Não há amor sem perdão, nem perdão sem um verdadeiro amor.
Perdoemos sempre; paguemos o ódio com amor, as grosserias com gentilezas e mentalmente, através de orações e boas energias, auxiliemos nossos aparentes inimigos. Enquanto não estivermos prontos a dar amor por um inimigo, não teremos compreendido a lei da unidade e nossa capacidade de ajudar o próximo ainda estará sob a influência dos condicionamentos e preconceitos enraizados na personalidade.
“Em seu coração deve brotar uma simpatia que aplaca todas as dores dos corações alheios, aquela mesma simpatia que possibilitou a Jesus dizer: ‘Pai, perdoa-os; pois eles não sabem o que fazem’. Seu imenso amor abrangia tudo. Ele poderia ter destruído seus inimigos com um olhar. Entretanto, assim como Deus está nos perdoando ininterruptamente, embora conheça todos os nossos maus pensamentos, assim, também, essas grandes almas que estão em sintonia com Ele nos dão esse mesmo amor”.

(Paramahansa Yogananda)

A Sabedoria do Silêncio Interno (Texto Taoista)

Fale apenas quando for necessário. Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.
Seja breve e preciso já que cada vez que deixas sair uma palavra, deixas sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia).
Desta maneira, aprenderás a desenvolver a arte de falar sem perder energia.
Nunca faças promessas que não possas cumprir.
Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário, palavras que projetem imagens negativas porque se produzirão ao redor de ti, tudo o que tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi.
Se não tens nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.
Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.
O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, Porque o universo aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas.
Se te identificas com o êxito, terás êxito.
Se te identificas com o fracasso, terás fracasso.
Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.
Aprende a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuízos.
Porque sendo como um espelho, sem emoções, aprendemos a falar de outra maneira.
Com o poder mental tranqüilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permite uma comunicação sincera e fluida.
Não te dês muita importância, e sejas humilde, pois quanto mais te mostras superior, inteligente e prepotente, mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem e vives em um mundo de tensão e ilusões.
Sê discreto, preserva tua vida íntima, desta forma te libertas da opinião dos outros e terás uma vida tranqüila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.
Não entres em competição com os demais, torna-te como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário.
Ajuda ao próximo a perceber suas qualidades, a perceber suas virtudes, a brilhar.
O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos.
Tem confiança em ti mesmo.
Preserva tua paz interior evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros.
Não te comprometas facilmente, se agires de maneira precipitada sem ter consciência profunda da situação, vais criar complicações.
As pessoas não tem confiança naqueles que muito facilmente dizem “sim” porque sabem que esse famoso “sim”não é sólido e lhe falta valor.
Toma um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti e só então tome uma decisão.
Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a Sabedoria.
Se realmente há algo que não sabes, ou não tenhas a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato.
O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal.
Na realidade, o ego nada sabe simplesmente faz acreditar que sabe.
Evite julgar ou criticar, o TAO é imparcial em seus juízos não critica a ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade.
Cada vez que julgas alguém a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído.
Julgar, é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas. O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra. Recorda que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em ti mesmo.
Deixa que cada um resolva seus problemas e concentra tua energia em tua própria vida. Ocupa-te de ti mesmo, não te defendas.
Quando tentas defender-te na realidade estás dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles.
Se aceitas não defender-te estarás mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessitas convencer aos outros para ser feliz.
Teu silêncio interno o torna impassível. Faz uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mal costume de falar o tempo todo.
Pratique a arte do não falar.
Toma um dia da semana para abster-se de falar.
Ou pelo menos algumas horas no dia, segundo permita tua organização pessoal.
Este é um exercício excelente para acontecer e aprender o universo do TAO ilimitado, ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO.
Progressivamente, desenvolverás a arte de falar sem falar, e tua verdadeira natureza interna substituirá tua personalidade artificial, deixando aparecer a luz de teu coração e o poder da sabedoria do silêncio.
Graças a essa força, atrairás para ti tudo que necessitas para tua própria realização e completa liberação. Porem tens que ter cuidado para que o ego não se infiltre…
O Poder permanece quando o ego se mantém tranqüilo e em silêncio.
Se teu ego se impõe e abusa desse Poder o mesmo Poder se converterá em um veneno, e todo teu ser se envenenará rapidamente.
Fica em silêncio, cultiva teu próprio poder interno. Respeita a vida dos demais e de tudo que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo.
Converta-te em teu próprio Mestre e deixa os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser.
Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.
Tenha uma bela vida!

Inteligência Espiritual

Você é espiritualmente inteligente?

No livro QS Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e filósofa americana Dana Zohar
aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta
os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida.

Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas.
O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune.

Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos em uma cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".

Aos 57 anos, Dana vive na Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes.

Formada em física pela Universidade Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, "O Ser Quântico" e "A Sociedade Quântica", já traduzidos para o português.

QS Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record).

Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.

Ela falou a EXAME em Porto Alegre durante o 30º Congresso Mundial de Treinamento e desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suíça, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo.

Eis os principais trechos da entrevista:

O que é inteligência espiritual?

É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual
para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal.
O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência?
Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais.

Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos,
reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional.

Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos interiores de pensamento. Esse tipo lhe dá o
QS, ou inteligência espiritual.





Qual a diferença entre QE e QS?

É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação.

A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação.
Daniel Goldman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções.
Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso.

A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade. No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência
emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções.
A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da Inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:

2. São levadas por valores. São idealistas.

3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade.

4. São holísticas.

5. Celebram a diversidade.

6. Têm independência.

7. Perguntam sempre "por quê?"

8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo.

9. Têm espontaneidade.

10.Têm compaixão.

domingo, 5 de agosto de 2012

O medo e o amor

postado por José Batista de Carvalho

O medo é a energia que contrai, fecha, isola, foge, esconde, amealha, faz mal.

O amor é a energia que expande, abre, liberta, fica, revela, partilha, cura.

O medo envolve os nossos corpos com roupagens, o amor permite-nos andar desnudos. O medo pega-se e agarra-se a tudo o que temos, o amor despoja-se de tudo isso. O medo cerca-nos, o amor enlaça-nos. O medo prende, o amor liberta. O medo infecta, o amor alivia. O medo agride, o amor apazigua.

Qualquer pensamento, palavra ou ação humana assenta numa destas emoções. Nada podes fazer quanto a isso pois não tens outras hipóteses de escolha. Mas o teu livre arbítrio permite-te escolher entre as duas. Dito, assim parece tão fácil e, no entanto, no momento da decisão, o medo vence mais frequentemente. Porquê?

Ensinaram-nos a viver com medo. Falaram-vos da sobrevivência dos mais aptos, da vitória dos mais fortes e do êxito dos mais espertos. Muito pouco se fala do triunfo dos mais afetuosos. E, por isso, esforçam-se por serem os mais aptos, os mais fortes, os mais espertos- de uma forma ou outra - e se, numa dada situação, se veem como algo menos que isso temem vir a perder, pois disseram-vos que ser menos é ser-se vencido.

E por isso, claro, escolhem a ação movida pelo medo, pois foi o que vos ensinaram. Eu, porém, ensino-vos o seguinte: se escolherem a ação movida pelo amor farão mais do que sobreviver, mais do que vencer, mais do que obter êxito. Nesse caso experienciarão a plena glória de Quem Realmente São e quem podem ser.

Neale Donald Walsch

O amor é a única coisa que poderá salvar o homem

by José Batista de Carvalho

O problema por conseguinte, é este: para que o homem possa transformar-se radicalmente, fundamentalmente, torna-se necessária uma mutação nas próprias células cerebrais de sua mente.

Dizem-nos que devemos mudar, que devemos agir, que devemos transformar nossa mente, nosso coração, tornar-nos uma coisa totalmente diferente.

Isso vem sendo pregado há milhares de anos por homens muito sérios, muito ardorosos, e também por charlatães interessados em explorar o povo.

Mas, agora, chegamos ao ponto em que não há mais tempo a perder.

Compreendei isto por favor.

Não dispomos de tempo para efetuar gradualmente tal transformação.

Os intelectuais de todo o mundo estão reconhecendo que o homem se acha à beira de um abismo, na iminência de destruir a si próprio.

Nem religiões, nem deuses, nem salvadores, nem mestres, nem as lenga-lengas dos gurus, poderão impedi-los.

Dizem os intelectuais ser necessário inventar uma nova droga, uma 'pílula dourada' capaz de produzir uma completa transformação química; e os cientistas provavelmente descobrirão esta droga.

Não sei se estais bem a par dessas coisas.

Ora conquanto o organismo físico seja um produto bioquímico, pode uma droga, uma superdroga fazer-vos amar, tornar-vos bondosos, generosos, delicados, não violentos?

Não o creio; nenhum preparado químico pode fazer os homens amarem-se uns aos outros.

O amor não é um produto do pensamento; também não é cultivável, como a flor que cultivamos em nosso jardim.

O amor não pode ser comprado numa drogaria, e o amor é a única coisa que poderá salvar o homem - e não os artifícios das religiões, nem seus ritos, nem todos os exércitos do mundo.

Podemos fugir, assistindo a concertos, visitando museus, entregando-nos a divertimentos de toda ordem - debalde! - porque o homem se acha hoje em dia em presença de um tremendo problema: se tem a possibilidade de transformar-se radicalmente, de efetuar uma total mutação de sua consciência, não amanhã, nem daqui a alguns anos, mas agora!

Eis o problema principal: se o homem, em qualquer país que viva, com todas as suas belezas naturais, é capaz de operar uma mutação radical em seu interior, imediatamente.

E não podeis resolvê-lo com vossas crenças, vossas ideologias, vossos deuses, salvadores, sacerdotes e rituais.

Essas coisas já não tem o menor significado.

Jiddu Krishnamurti

A perda de energia pessoal por Phanton

A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como: falha de memória, cansaço físico, o sono deixa se ser reparador, ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas, quando um sofá confortável diante da TV se torna mais convidativo do que outras atividades, os projetos são "aposentados" para economizar energia, o crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem, os talentos não se manifestam mais por falta de energia, o magnetismo pessoal desaparece, medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade, falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de sofrer com o "vampiro energético".
Veja uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias:

Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

Pensamentos obsessivos
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos, mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.


Fugir do presente
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: "bons tempos aqueles!", costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica "energeticamente obeso", carregando fardos passados.

Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

Viver a vida do outro

Ninguém vive só, e por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro "escape" de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquela blusa de tricô que não concluiu, ela lhe "diz" inconscientemente: "você não me terminou! Você não me terminou!" Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da determinação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

Afastamento da natureza

A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e deseqilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

Não espere pelo amanhã...

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Dez doenças espiritualmente transmissíveis

Por Mariana Caplan, Ph.D. Autora de “Eyes Wide Open” (Olhos Bem Abertos) Cultivando o Discernimento no Caminho Espiritual É uma selva lá fora, e não deixa de ser uma verdade a respeito da vida espiritual como qualquer outro aspecto da vida. Será que realmente pensamos que só porque alguém tem meditado por cinco anos, ou feito 10 anos de prática de ioga, que será menos neurótico que outra pessoa? Na melhor das hipóteses, talvez eles serão um pouco mais conscientes disso. Um pouco. É por esta razão que eu passei os últimos 15 anos de minha vida pesquisando e escrevendo livros sobre cultivo de discernimento sobre o caminho espiritual em todas as áreas pedregosas – poder, sexo, iluminação, gurus, os escândalos, a psicologia, a neurose - mesmo que a sério, mas simplesmente confusas e inconscientes, as motivações no caminho. Meu sócio (autor e professor Marc Gafni) e eu estamos desenvolvendo uma nova série de livros, cursos e práticas para trazer mais esclarecimentos para essas questões. Vários anos atrás eu passei um verão vivendo e trabalhando na África do Sul. Após a minha chegada, fui imediatamente confrontada com a realidade visceral que eu estava no país com a maior taxa de homicídios do mundo, onde o estupro é comum e mais de metade da população era HIV-positivo – homens e mulheres, gays e heteros iguais . Como eu vim a conhecer centenas de mestres espirituais e milhares de praticantes espirituais através do meu trabalho e viagens, fiquei impressionada pela maneira em que as visões espirituais, perspectivas e experiências tornam-se da mesma forma “infectadas” por “conceitos contaminantes” – compondo um relacionamento confuso e imaturo para princípios espirituais complexos que podem parecer bem invisíveis e insidiosos como uma doença sexualmente transmissível. As seguintes 10 categorizações não se destinam a ser definitivas, mas são oferecidos como uma ferramenta para se tornar consciente de algumas das doenças mais comuns transmitidas espiritualmente. 1. A Espiritualidade Fast-Food: Misture a espiritualidade com uma cultura que celebra a velocidade, a multitarefa e gratificação instantânea e o resultado é provável que seja a espiritualidade fast-food. A espiritualidade fast-food é um produto da fantasia comum e compreensível que o alívio do sofrimento da nossa condição humana pode ser rápida e fácil. Uma coisa é certa, porém: a transformação espiritual não pode ser obtida em uma solução rápida. 2. Falsa Espiritualidade: a espiritualidade do falso é a tendência de falar, vestir e agir como se imagina que uma pessoa espiritual seja. É uma espécie de imitação da espiritualidade que imita a realização espiritual da maneira que o tecido estampado de pele de onça imita a pele genuína de uma onça. 3. Motivações Confusas: Embora o nosso desejo de crescer seja genuíno e puro, muitas vezes ele se confunde com motivações menores, incluindo o desejo de ser amado, o desejo de pertencer, a necessidade de preencher nosso vazio interno, a crença de que o caminho espiritual removerá o nosso sofrimento e ambição espiritual, o desejo de ser especial, de ser melhor do que, para ser “o único”. 4. Identificando-se com Experiências Espirituais: Nesta doença, o ego se identifica com a nossa experiência espiritual e a toma como sua própria, e nós começamos a acreditar que estamos incorporando insights e idéias que surgiram dentro de nós em determinados momentos. Na maioria dos casos,isso não dura indefinidamente, embora tenda a perdurar por longos períodos de tempo para aqueles que se julgam iluminados e / ou que trabalham como professores espirituais. 5. O Ego Espiritualizado: Essa doença ocorre quando a própria estrutura da personalidade egóica se torna profundamente integrada com conceitos espirituais e idéias. O resultado é uma estrutura egóica, que é “à prova de bala.” Quando o ego se torna espiritualizado, somos invulneráveis a ajudar, uma nova entrada, ou comentários construtivos. Nos tornamos seres humanos e impenetráveis e estamos tolhidos em nosso crescimento espiritual, tudo em nome da espiritualidade. 6. Produção em Massa de Professores Espirituais: Há uma série de atuais tradições espirituais da moda , que produzem pessoas que acreditam estar em um nível de iluminação espiritual, ou mestria, que está muito além de seu nível real. Esta doença funciona como uma correia transportadora espiritual: coloca este brilho, leva àquele insight, e – bam! – Você está iluminado e pronto para iluminar os outros de maneira similar. O problema não é aquilo que tais professores ensinam, mas que representam a si próprios como tendo realizado a mestria espiritual . 7. Orgulho Espiritual: O orgulho espiritual surge quando o profissional, através de anos de esforço trabalhado efetivamente alcançou um certo nível de sabedoria e que usa esse conhecimento para se desligar a novas experiências. Um sentimento de “superioridade espiritual” é outro sintoma desta doença transmitida espiritualmente. Ela se manifesta como uma sensação sutil de que “Eu sou melhor, mais sábio e acima dos outros porque sou espiritual”. 8. Mente de Grupo: Também conhecido como o pensamento grupal, mentalidade de culto ou doença ashram. A mente de grupo é um vírus insidioso que contém muitos elementos tradicionais da co-dependência. Um grupo espiritual faz acordos sutis e inconscientes sobre as formas corretas de pensar, falar, vestir e agir. Indivíduos e grupos infectados com o “espírito de grupo” rejeitam indivíduos, atitudes e circunstâncias que não estão em conformidade com as regras, muitas vezes não escritas do grupo. 9. O Complexo de Povo Escolhido: O complexo de pessoas escolhidas não se limita aos judeus. É a crença de que “O nosso grupo é mais poderoso, iluminado e evoluído espiritualmente, e simplesmente colocado, melhor do que qualquer outro grupo.” Há uma distinção importante entre o reconhecimento de que alguém encontrou o caminho certo, p professor, ou comunidade para si, e tendo encontrado aquele, O Único. 10. O Vírus Mortal: “Eu Cheguei”: Esta doença é tão potente que tem a capacidade de ser terminal e mortal para a nossa evolução espiritual. Esta é a crença de que “Eu cheguei” na meta final do caminho espiritual. Nosso progresso espiritual termina no ponto em que essa crença se cristalizou em nossa psique, no momento em que começamos a acreditar que chegamos ao fim do caminho, um maior crescimento cessa. “A essência do amor é a percepção”, de acordo com os ensinamentos de Marc Gafni, “Portanto, a essência do amor próprio é a auto percepção Você só pode se apaixonar por alguém que você pode ver claramente – incluindo a si mesmo. Amar é ter olhos para ver. É só quando você se vê claramente que você pode começar a se amar “. É no espírito dos ensinamentos de Marc que eu acredito que uma parte crítica do discernimento da aprendizagem no caminho espiritual é a descoberta da doença generalizada do ego e auto-engano que está em todos nós. Ou seja, é quando precisamos de um senso de humor e do apoio de amigos espirituais reais. À medida que enfrentamos nossos obstáculos para o crescimento espiritual, há momentos em que é fácil cair em um sentimento de desespero e auto diminuição e perder nossa confiança no caminho. Precisamos manter a fé em nós mesmos e nos outros, a fim de realmente fazer a diferença neste mundo. Por Mariana Caplan

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A vida tem tantos tesouros

A vida é um fio de navalha e temos que andar por este caminho com cuidado extraordinário e com uma sabedoria flexível. A vida é tão rica, tem tantos tesouros, nós vamos até ela com o coração vazio; não sabemos como satisfazer nosso coração com a abundância da vida. Somos pobres interiormente, e quando as riquezas nos são oferecidas, nós recusamos. O amor é uma coisa perigosa, ele traz a única revolução que dá felicidade completa. Tão poucos de nós são capazes de amar, tão poucos querem amar. O amor é um estado de ser no qual todos os problemas são resolvidos. Nós vamos ao poço com um dedal, e assim a vida se torna um negócio de mau-gosto, insignificante e trivial. Que lugar adorável a terra poderia ser, pois há tanta beleza, tanta glória, tanta amorosidade imperecível. Nós estamos presos na dor e não nos importa sair fora dela, mesmo quando alguém nos aponta uma saída. Nada pode estragar o amor, pois tudo se dissolve nele – o bom e o mau, o feio e o bonito. É a única coisa que é a sua própria eternidade. (Krishnamurti)