segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

DESIDERATA

DESIDERATA
( do latim desideratum – aquilo que se deseja ou aspira)

Vá placidamente por entre o barulho e a pressa e lembre-se da paz que pode haver no silêncio.
Tanto quanto possível, sem capitular, esteja de bem com todas as pessoas.
Fale a sua verdade calma e claramente, e escute os outros, mesmos ou estúpidos e ignorantes porque eles também têm a sua história.
Evite pessoas barulhentas e agressivas. Elas são o tormento para o Espírito.
Se você se comparar aos outros, pode tornar-se vaidoso e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você.
Desfrute suas conquistas do mesmo modo que os seus planos.
Mantenha-se interessado em sua própria carreira, mesmo que humilde, e o que realmente se possui na sorte incerta dos tempos.
Exercite a cautela nos negócios, porque o mundo é cheio de artifícios.
Mas não deixe que isso o torne cego à virtude que existe, muitas pessoas lutam por altos ideais, e por toda a parte a vida é cheia de heroísmo.
Seja você mesmo. Principalmente não finja afeição, nem seja cínico sobre o amor; porque em face de toda a aridez e encantamento ele é perene como a grama.
Aceite gentilmente o conselho dos anos, renunciando com benevolência às coisas da juventude.
Cultive a força do Espírito para proteger-se do infortúnio inesperado.
Não se desgaste com temores imaginários. Muitos medos nascem da fadiga e solidão.
Acima de uma benéfica autodisciplina, seja bondoso consigo mesmo.
Você é filho do Universo, não menos que as árvores e as estrelas.

Você tem o direito de estar aqui e quer seja claro para você ou não, sem dúvida o Universo se desenrola como deveria. Portanto esteja em paz com Deus, qualquer que seja a sua forma de concebê-lo, e sejam quais forem sua lida e suas aspirações.
Na barulhenta confusão da vida, mantenha-se em paz com sua alma
Com todos os enganos, penas e sonhos desfeitos, este ainda é um mundo maravilhosos.
Esteja atento.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

dicas para praticar meditação

Falar em Ioga é o mesmo que falar em meditação, pois todas as suas técnicas visam fornecer meios para tornar possível a prática meditativa que, por sua vez, necessita do treino prático da atenção.

1ª - Escolha um lugar tranqüilo onde você possa sentar de forma confortável e com a coluna ereta. Pode ser numa cadeira ou no chão, com as pernas cruzadas.

2ª - Use roupas que não apertem nem incomodem.

3ª - Evite meditar quando estiver com sono ou muito cansado. Um bom horário para meditar é pela manhã, quando estamos mais descansados.

4ª -Comece com dez minutos diários. Use um despertador para marcar o tempo.

5ª - Não se mova enquanto estiver meditando, pois o corpo é como um pote e a mente é a água dentro dele.

6ª - A atenção deve estar voltada para o objeto da meditação (a respiração, um símbolo, etc.), sem que isso necessite de grande esforço.

7ª - Caso você disperse sua atenção, reinicie o processo.

8ª - Qualquer coisa que ocorra será benéfico. Provavelmente, muitos pensamentos desfilarão por sua mente, e alguns poderão provocar reações como vontade de rir ou chorar. Mesmo assim, continue sentado e volte sua atenção para o objeto da meditação.

As técnicas de meditação que relaxam os corpos e abrem a mente para receber as energias do Eu Superior, ajudam a eliminar da mente as preocupações relativas ao dia-a-dia e permite que as informações superiores sejam processadas pela consciência do indivíduo.

A meditação assim como o sonho é uma forma poderosa de comunicação interior. Ela retira da mente os programas de pensamento consciente para permitir que as informações vibracionais superiores (do Eu Superior) penetrem no “biocomutador” para serem processadas e analisadas, além disso, provoca, ao longo do tempo, alterações graduais na anatomia sutil do indivíduo. Os chakras são ativados e desobstruídos lentamente e a energia Kundalini vinda do chakra básico acaba subindo pelas vias sutis na medula espinal até alcançar o chakra da coroa.

Ao longo do curso natural do desenvolvimento humano, a pessoa gradualmente desobstrui a maioria dos chakras do corpo. O grau de abertura dos chakras irá depender da capacidade de comunicação com os outros, de expressar idéias de forma artística e criativa, para amar a si mesmo e aos outros e para buscar o significado último da vida.

A prática diária da meditação, ao longo de um período de muitos anos, produz uma gradual elevação da energia kundalini que vai desobstruindo cada um dos chakras por onde passa; desde o centro do básico até o coronal. Nesse processo as tensões sutis acumuladas ao longo da vida do indivíduo são dissipadas lentamente. Esse desbloqueio também está relacionado com a gradual compreensão das lições emocionais e espirituais necessárias para o correto funcionamento desse chakra.

Ao longo do tempo, os processos emocionais contribuem para o aprendizado dessas importantes lições de vida, à medida que a personalidade consciente começa a compreender as causas dos bloqueios. Essas informações chegam lentamente ao indivíduo através da meditação à medida que ele vai aprendendo a ouvir a sábia voz do seu Eu Superior.

A meditação ajuda a construir pontes energéticas sutis de aprendizado e comunicação que ligam a personalidade física ao conhecimento contido nas estruturas vibracionais superiores da consciência do próprio indivíduo. A repetição de vários sons e mantras, por exemplo, quando efetuada de forma consciente ao longo do tempo pode ser muito eficaz para remover da mente os pensamentos conscientes fazendo com que o hemisfério esquerdo saia de cena silenciando a mente concreta.

Os mantras específicos são sinais de energia vibracional sônica superior que produzem extraordinários efeitos no sentido de elevar a consciência até os níveis espiritais superiores. Tais mantras, quando repetidos (meditação passiva) com freqüência ao longo de um determinado período, pode provocar alterações sutis no sistema nervoso, que associadas à meditação podem redundar na evolução das estruturas de consciência a fim de que elas possam processar os níveis superiores de input vibracional.

À medida que superemos as dificuldades e os bloqueios que nós mesmos criamos, os obstáculos ao fluxo interno de energia criativa são dissolvidos e a ascensão das energias kundalini torna-se mais fácil. Os obstáculos, na sua origem não estão no mundo exterior, mas existem na percepção imperfeita do próprio indivíduo, percepção imperfeita da realidade; são produzidos pela nossa própria maneira de pensar. A eliminação dos bloqueios que impedem a percepção da verdade faz com que os seres humanos cheguem mais perto de compreender o fato de serem manifestações de luz, amor e das energias da Criação. Esses bloqueios , ou melhor, os erros de percepção, nos impedem de conviver harmoniosamente com o próximo e também se manifestam na forma de doenças no corpo físico. A doença irá manifestar-se no sistema de órgãos que ressoa de forma mais íntima com o chakra que rege uma determinada lição a ser aprendida. As vezes a lição não aprendida pode não ter originado na atual existência.

Através da meditação, a personalidade poderá vir a descobri o verdadeiro significado das doenças que afligem o corpo físico.

O verdadeiro propósito da meditação é alcançar um estado de iluminação ou também, conhecido pela psicologia junguiana (psicologia analítica), a individuação. Como iluminação seria uma perspectiva mais cósmica ou energética das estruturas da consciência, um senso de unidade com todos os seres vivos e uma compreensão a respeito das questões espirituais subjacentes à realidade física.

Esse elevado nível de percepção permitirá que a pessoa compreenda o significado de sua vida em relação a vida dos outros e ao universo em geral. Esse processo de iluminação está intimamente ligado ao correto alinhamento e ao funcionamento normal dos principais chakras do corpo. Quando a pessoa passa a buscar os significados superiores da vida, geralmente através de religião ou conhecimento sobre estes aspectos superiores (em literatura, cursos etc.) acaba estimulando os sete chakras principais. A meditação amplifica esse processo e acelera a desobstrução dos chakras, ativando sua energia sutil e seu alinhamento de uma forma rápida e direta que só seria possível através de muita devoção e orações conscientes.
M.Loureiro

domingo, 5 de dezembro de 2010

a cura e o curador

Como alguém torna-se um curador? Alguns são auto-selecionados, dotados por herança espiritual, outros são treinados nos mistérios da natureza e nas leis naturais e transcendentais pelos mais velhos de sua comunidade, como acontece com os xamãs siberianos e indígenas. Outros herdam geneticamente de seus ancestrais os dons de curar, e espontaneamente manifestam esse poder assim como o conhecimento dos princípios curativos de ervas, raízes, cristais, elixires e fumigações. Outros ainda recebem os dons pela Graça, sendo agraciados por revelações advindas de níveis superiores de realidade. Por outro lado muitos estudam anos em universidades conhecem fármacos e técnicas de diagnóstico e cirurgias, para descobrir que o corpo humano surpreende e desafia conhecimentos formais e descobertas científicas. Porém, todos os curadores desabrocham de si mesmos, sejam eles acadêmicos ou informais. A espiritualidade surge quando o conhecimento formal deixa o domínio do intelecto e passa a ser experiência interior. No caso dos xamãs isso acontece depois de uma vivência mágica, quando passam por uma experiência transcendental de morte e renascimento. Dessa experiência eles emergem tendo superado padrões limitadores de consciência. Eles adquirem refinamento dos sentidos físicos e interiores, e uma nova percepção de si mesmos, e das dimensões pelas quais transita sua mente e o seu espírito. Trata-se de uma iniciação profunda que permite ao iniciado livre acesso a luz do conhecimento, e as trevas da ignorância. Da Luz às trevas e das trevas à Luz. O xamã mergulha no desconhecido e vem à tona como portador de soluções. Por isso ele é capaz de colher informações transitando pelos três mundos, físico, astral e causal sem se aprisionar, e retornar incólume para a tridimensionalidade. E a partir daí atuar de modo eficiente na solução de problemas, sejam emocionais, sejam doenças físicas sofridas por quem o consulta. Diante do paciente, o curador xamanico se coloca humildemente a serviço das forças da natureza, e permite que a intuição e o conhecimento ancestral e ritualístico atuem em conjunto. Existem qualidades específicas que caracterizam o curador, seja ele um medico ou um xamã; dentre elas podemos destacar, a visão holística, o conhecimento da energia vital e seu funcionamento e circulação no meio ambiente, e em todos os seres vivos. O curador tem consciência do mistério e reverencia o poder sagrado que permeia tudo que existe. Ele o faz porque sabe que existe uma Fonte de energia primordial que propicia a criação, manutenção, restauração e renovação da vida. Por isso, ele pode dela ser abastecido e abastecer as pessoas carentes dessa conexão com a energia universal de cura. Todo curador acessa facilmente os campos de infinitas possibilidades da inspiração, também reconhece símbolos que interpretam como sinais orientadores. Não importa se ele foi instruído na universidade, ou no livro sagrado da natureza. O curador é alguém que se entrega confiante ao inesperado e surpreendente, e que se oferece como instrumento para que a harmonia do universo se revele em forma de cura. Além disso, o curador tem o dom da introvisão, da intuição. Penetra nas estruturas do caráter e comportamento das pessoas e principalmente sabe ser alegre e desapegado dos dramas, derrotas e vitórias eventuais, portanto encara com leveza a mutabilidade e a fragilidade da condição humana. Todo curador tem habilidade para alterar seu nível de consciência sempre que desejar ou se fizer necessário para o bem comum. Seja ele(a) um medico, ou um místico xamã, para curar é preciso estar em sintonia com a mutação da vida, a divina alquimia que torna os milagres naturais. Antes de tudo, o que define o curador, e nutre sua capacidade de curar, é além do conhecimento e competência formal ou despertada, a autoconfiança, a coragem de ousar e a parceria corajosa com o desconhecido atravez da integridade e da pureza do seu caráter. Baseado nisso ele (a) desenvolve o foco na saúde, e não na doença, na retidão, na beleza e no respeito pela vida humana. É irrelevante se o curador é um pajé, um xamã siberiano ou tibetano ou um medico, ele é alguém que crê na vida, e que ultrapassa sem temor os condicionamentos formais, técnicos, familiares, profissionais, sociais ou culturais. Supera dogmas, corre riscos e elege um método eficaz, generoso e direto de atuar, e perceber a ação do divino naquilo que faz. Desse modo se posiciona como um servidor, tanto dos seres humanos como da natureza e do universo. O curador tem olhos de criança descobrindo e se deslumbrando sempre, e se posicionando com equilíbrio e reverência diante dos surpreendentes poderes do corpo e do espírito. A doação de tempo, conhecimento, amor, atenção e carinho delineiam o caminho da cura. Porém, doação implica saber receber. Para que a cura aconteça é preciso que curador e paciente saibam receber tanto quanto possam saber doar. O universo atua atravez de trocas recíprocas. E a natureza nos ensina que na sua dinâmica inovadora nada é dado infinitamente somente de um lado, sem que o outro lado receba também. Por exemplo: Um lago é alimentado por uma nascente, uma entrada de água, e tem também uma saída, seja pela evaporação ou uma abertura para um regato. Se a fonte secar, ou for desviada, o lago deixará de existir e o regato de ser alimentado. Na delicada e frágil teia da vida, a interdependência e a reciprocidade, são leis sagradas de sobrevivência. Integrado com a Terra, e com os céus, o curador compreende a doença como desarmonia entre corpo, mente e espírito, e desses com a natureza e o universo, por isso busca soluções para restaurar o equilíbrio que sustenta a coexistência. Para o curador, a saúde é um estado de integração corpo, mente e espírito. E meio caminho andado para a cura é nos livrarmos da ilusão de isolamento, e percebermos a inter-relação entre o homem natural, intelectual e espiritual. Ele(a) sabe que ninguém cura ninguém, mas que ele,(a) pode ser o agente do despertar do curador interior que vive em cada um de nós. Remédios usados sem critério, ou mesmo sem receituário medico podem fazer efeito momentâneo, mas também mascarar sintomas, e prejudicar a cura. Porém, se usados corretamente e indicados por profissionais competentes podem curar doenças e aliviar dores, mas, somente quando o curador interior que vive em cada um de nós é ativado existe cura verdadeira. Se o curador interior não for despertado, as medicações serão apenas paliativas, por mais competente que seja o medico ou o xamã. Generosidade, autoconfiança, humildade, amor ao próximo, reverencia pelo sagrado, sintonia fina com o universo, e parceria amorosa com a vida; essas são as principais regras seguidas pelo curador. Desse modo, ele se oferece como veículo e é capacitado pelo poder criativo e restaurador da natureza, e é regido pela lei da potencialidade pura do universo


Marilu Martinelli

sábado, 13 de novembro de 2010

Você é obsessor de si mesmo?

"O Homem não raramente é obsessor de si mesmo".
Allan Kardec

O leitor assíduo de meus artigos já leu inúmeros casos de pacientes que atendi em meu consultório acometidos por seres espirituais obsessores, responsáveis em lhes provocar inúmeros problemas psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (aquelas doenças cuja causa não é diagnosticada pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal (eles tumultuam a vida do paciente, gerando conflitos familiares, conjugais, sociais e no trabalho).
No entanto, tão grave quanto a obsessão espiritual provocada por seres desencarnados das trevas (desafetos dos pacientes que movidos pelo ódio e vingança desejam ajustar contas por tê-los prejudicado no passado) é a auto-obsessão.

Kardec, o codificador do Espiritismo, explicava que "alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do espírito do próprio indivíduo".
A esses pacientes que comparecem em meu consultório, queixando-se de diversos problemas, não existem medicamentos bioquímicos eficazes, por serem portadores de uma enfermidade da alma: a auto-obsessão.

A auto-obsessão é um distúrbio psíquico desencadeado pela mente doentia do próprio enfermo que gera um estado permanente de desequilíbrio emocional, tais como: constante impaciência, irritação freqüente, mágoa prolongada, ciúme patológico, medos excessivos, comportamento obsessivo-compulsivo, e outros comportamentos desajustados.
Na qualidade de enfermos da alma, facilmente se descontrolam, com explosões de ira em casa, no trabalho, em reuniões sociais, ou mesmo no trânsito.
Na auto-obsessão, o paciente é prisioneiro de pensamentos negativos, pessimistas e até mesmo idéias suicidas.

Na maioria dos casos, são pacientes muito voltados para si mesmos (egocêntricos), preocupados excessivamente com doenças (hipocondríacos), que sofrem por antecipação (preocupados excessivamente), dramatizam os fatos do cotidiano, cultivando o vitimismo, o coitadismo (cultivam o sentimento de autopiedade). São, portanto, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos.

Muitos ainda desenvolvem um quadro depressivo profundo, a ponto de perderem interesse pela vida. Os maus hábitos e imperfeições que trazem de existências passadas, em muitos casos, são oriundos das trevas, pois antes de encarnarem na vida atual eram habitantes do reino das sombras, do umbral. Por isso, ainda trazem as emanações, a energia negativa das trevas em seu perispírito (corpo espiritual).

Osvaldo Shimoda

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aprendi

“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.

Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.

Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.

Aprendi que perdoar exige muita prática.

Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.

Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;

Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.

Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”

William Shakespeare

Um passeio socrático

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos dependurados em telefones celulares; mostravam-se preocupados, ansiosos e, na lanchonete, comiam mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia outro café, muitos demonstravam um apetite voraz. Aquilo me fez refletir: Qual dos dois modelos produz felicidade? O dos monges ou o dos executivos?
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não; minha aula é à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir um pouco mais”. “Não”, ela retrucou, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, indaguei. “Aulas de inglês, balé, pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: Que pena, a Daniela não disse: “Tenho aula de meditação!””
A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas muitos são emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que o QI (Quociente Intelectual), é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um super-executivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDs, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi nho de prédio ou de quadra!
Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito.
Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é “entretenimento”; domingo, então, é o dia nacional da imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega!
Quem cede, desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose. Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su gestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globo-colonizador, neoliberal, consumista.
Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima e ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se shopping centers. É curioso: a maioria dos shoppings tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer de uma cadeia transnacional de sanduíches saturados de gordura…
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: Sócrates, filósofo grego, que morreu no ano 399 antes de Cristo, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas.
Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe, de que não preciso, para ser feliz.”
FREI BETTO - Carlos Alberto Libânio Christo, escritor e assessor de movimentos sociais.

sábado, 6 de novembro de 2010

A personalidade da alma imortal

À compreensão da personalidade congênita, que é a personalidade da alma imortal, mostra-se a chave para a cura de doenças até hoje consideradas impossíveis pela medicina alopática.
No momento em que o ser humano reconhece que a infância não é o começo e a morte não é o fim, as condições limitantes de uma só existência desaparecem e o campo de atuação terapêutica adentra na amplitude da alma eterna. Nesse momento, o corpo físico mostra, que embora tenha sua importância velada, não é ele quem carrega a chave da cura das doenças conhecidas como crônicas. Simplesmente, pelo fato de que o corpo físico é o veículo que cada ser humano tem em uma existência física, portanto, perecível, que tem seu prazo de validade expirado no final de cada vida. Mas, e a alma?

Essa sim, resiste eternamente...

Como um disco rígido de um computador registra todas as impressões, acontecimentos que a alma viveu. E como a alma habita o corpo e não o inverso, a morada de nossa consciência não é o físico, é o extrafísico, ou melhor a essência divina que todos temos e chamamos de alma.

A personalidade da alma imortal é notada com nitidez em crianças, que mesmo sem quase nenhuma experiência de vida (nessa existência) apresenta temperamento bem definido, sem mesmo ter tido o tempo de aprender ou se desenvolver.

Algumas crianças têm facilidade incrível em artes, já outras em tecnologia, sem nunca terem tido acesso ou treinamento. Como isso se explica?

Através da personalidade congênita. A criança não é uma criança, é um espírito com corpo de criança, que carrega em sua essência seus traços de personalidade, sejam eles positivos ou negativos. Isso explica também alguns medos, sentimentos ruins ou padrões de comportamento negativo sem causa aparente, sem que haja uma explicação física sensata.

Nesses casos, a alma imortal está revelando tendências adquiridas em outras existências, de sentimentos como medos, mágoas, tristezas, depressões, entre outras, que se manifestam nessa existência. Portanto, se a terapêutica em um caso desses não tiver abrangência transcendental, como obter cura e bem estar? Fica difícil...

Essa visão contraria a concepção básica da Psicologia oficial que diz que nossa personalidade se forma a partir de aspectos genéticos, familiares e sociais. Nessa visão a causa de muitos traços de personalidade inferior é encontrada na relação com os pais, os amigos, os acontecimentos da vida. Inevitavelmente há a tendência de encontrarmos culpados para justificar a personalidade negativa de cada um. Trata-se de um erro que atrasa muito nossa evolução.

Uma personalidade vítima, depressiva, medrosa, isolada não é criada na infância ou através dos acontecimentos sociais. É apenas revelada por ordem desses fatos.

A mágoa, o medo não foram criados pelos pais ou quaisquer pessoas, e sim foram reveladas, porque já existiam na alma, que nunca morre com a morte do corpo físico.

As características individuais do nosso modo de agir e de reagir são as tendências que já trazemos latentes conosco e que, no contato com as situações da vida, passam a manifestar-se. São formas de pensar, de sentir e de expressar-se que trazemos em nossos corpos; emocional e mental, que nos caracterizam e que já nascem conosco.

Nós não formamos uma personalidade, nós a revelamos. Somos um Ser de vários corpos, sendo o físico o único aparentemente visível, por isso parece que apenas ele existe, mas além dele temos o corpo emocional, dos sentimentos e emoções, e o corpo mental, dos pensamentos.

Ao reencarnarmos, aqui chegamos no mesmo nível de sentimentos e de pensamentos de quando saímos da última vida terrena e, portanto, cada um de nós, ao passar pelas situações atuais da vida intra-uterina e da infância, vai reagir a seu jeito. Isso é facilmente observável em famílias com vários filhos, em que cada um tem a sua maneira de ser desde neném: um é irritado, magoável, agressivo. Um outro é calmo, paciente e carinhoso, já um terceiro é retraído, tímido e triste. Evidência da nossa personalidade congênita, porque tudo é continuação. Continuação das tendências negativas e das positivas. Nossa meta é curar as negativas.

E, assim, vamos reencarnando, mudando os nossos corpos físicos de acordo com os aprendizados necessários, contudo mantendo os nossos corpos energéticos,

A personalidade congênita, em seus traços negativos, revela exatamente o motivo de reencarnarmos, ou seja, a missão de nossas almas, que é a cura das emoções inferiores. Reconhecendo esses padrões negativos e dando atenção devida a eles, através de uma abordagem transcendental, estaremos sintonizados com o nosso propósito, caminhando na direção da cura da alma.

As situações que acontecem na vida de uma pessoas não são as responsáveis por gerar os sentimentos inferiores, porque esses já existiam. A pessoa atrai magneticamente tais situações para que essas inferioridades se revelem, sejam expostas e tratadas. Veja por outra ótica, quando algo acontece que mostra raiva em determinada pessoa, não foi aquele acontecimento o causador da raiva, ele apenas aflorou um sentimento que já existia. Por isso, quanto mais atraímos coisas que nos fazem mal, indica que o sentimento ruim está em nós, ele não foi criado, foi revelado, aflorado.

Se você começar a mudar sua visão, vai parar de atrair esses acontecimentos, além de parar de culpar, encontrar vilões ou algozes.

Nós atraímos acontecimentos que a personalidade congênita precisa para se curar; é uma aproximação natural, é uma lei imortal, uma verdade universal.

A maior barreira que qualquer pessoa que procura a cura para uma doença pode encontrar é atribuir a origem de seus sofrimentos ou dores as fatos ocorridos na infância ou no decorrer da vida.

A morte de alguém, o abuso sexual, o destrato, a agressão, entre tantas outras, nunca foram as reais causadoras da dor de ninguém. Tais situações são traumáticas e dolorosas inquestionavelmente. No entanto, revelam-se como agentes naturais que existem para produzir a cura da alma, a elevação da consciência ou reforma íntima. Em outras palavras, são acontecimentos necessários para produzir mudança positiva do karma.

Se a pessoa não entende, culpa os acontecimentos, às pessoas e considera-se como vítima; ela se afunda em um mar de dores e sofrimentos que vai atrasar substancialmente sua evolução espiritual.

Devemos nos libertar das ilusões e assumir firmemente nossa responsabilidade de busca por evolução. Sempre foi e sempre será responsabilidade nossa!

por Bruno J. Gimenes

Traição: O começo para o Perdão?

Você já foi ou já se sentiu traído?
Por que será que atualmente vivemos em um mundo tão fácil de trair?
É muito difícil perdoar quando se ama? Ou, pelo contrário, é mais fácil?
Será que somos obrigados a perdoar?

Perdoar uma traição é o caminho para que obtenhamos paz de espírito, eu acredito. Não se deixar abater, seguir em frente com a cabeça erguida, vivenciar o luto (também de cabeça erguida), ter integridade é o caminho. Mas como esperar um comportamento completamente ilibado de quem é traído? Vingança é tudo que vem à cabeça num primeiro momento por todos os mortais. O que há de se esperar de nós quando o que a alma sente é a necessidade de uma compensação por todo sofrimento imposto pela outra pessoa? Mágoa, ressentimento, estresse, sensação de perda, sensação de ter sido feito de palhaço, de não ter sido respeitado.

Esse é um assunto tratado pela cor verde, que tem a ver com o coração; mas também está relacionado com os três primeiros chacras, os mais básicos. É verdade que quando há o amor verdadeiro, não há espaço para a traição; quando há o respeito, não há o espaço para a traição; quando há integridade, a traição se torna impossível; quando se está verdadeiramente no coração, além dos três primeiros chacras, não sentimos a necessidade de trair. Os três primeiros chacras são os chacras do dinheiro (primeiro), sexo (segundo) e poder (terceiro), quem está somente sintonizado nestes três primeiros e ainda não abriu o quarto chacra (coração), ainda não ama verdadeiramente, então, trai.

A maioria de nós cai em desespero quando descobre uma deslealdade. Então... se vinga ou mesmo entra em depressão. Outros até se matam. Não sou a favor da vingança, mas da compreensão, do papo aberto, da sinceridade, da honestidade, da franqueza. E por que não? A franqueza é melhor do que alimentar um comportamento falso que pode ocorrer em qualquer situação de vida: amoroso, amizade, profissional, familiar...

Mas de uma coisa tenho certeza: nossa paz e felicidade internas dependem - e muito - do bem que fazemos ao nosso próximo. Nosso equilíbrio, apesar das tempestades, depende de nossa consciência em direção ao bem. Nossa consciência, sempre leve, depende de nossa elevação interna sempre constante. Nossa fé na vida depende da fé que depositamos em Deus e da certeza de que Ele sempre está nas rédeas de tudo.

As traições nos fazem sofrer, mas manter a serenidade em uma hora dessas é o melhor caminho, e quanto a isso podemos seguir a Oração da Serenidade que em um trecho diz:

"Concedei-nos Senhor a Serenidade necessária para aceitar as coisas como são, Coragem para modificar as que podemos e Sabedoria para distinguirmos umas das outras..."

Serenidade, coragem e sabedoria, então, são as palavras-chave para que possamos superar uma traição. Serenidade, calma, tranqüilidade, paz para aceitá-la que alcançamos com o perdão... Coragem, bravura, audácia, força para enfrentá-la, que conseguimos com uma vontade determinada... E Sabedoria, elevação e bom senso para resolvê-la, alcançamos quando estamos conectados com nossa Luz Interior, que é o que irá nutrir a nossa consciência para nos orientar a uma decisão que seja a melhor possível para todos os envolvidos.

E que Assim Seja.


por Daniele Alvim

O Todo - Inspiração nas viagens espirituais

por Wagner Borges

Antes de mais nada, saudações a todos os estudantes das experiências fora do corpo.
Este é um tema que merece muita atenção, lucidez e objetividade na abordagem. Trata-se de um estudo sobre uma das maiores aberturas que o espírito enredado na carne pode conseguir durante o seu estágio de aprendizado na Terra.

Por conseguinte, pode-se dizer que tal abertura propicia inúmeras possibilidades e cada estudante buscará aquilo que for de encontro às suas próprias características e tendências.
Por isso, os antigos mestres e hierofantes espirituais sempre aconselhavam seus pupilos e aprendizes a buscarem objetivos elevados e aspirações sublimes. Dentro da disciplina aplicada no contexto iniciático de seus estudos, esses professores da consciência ensinavam a seus pupilos a arte dos grandes vôos espirituais. Primavam pelos valores éticos e universalistas na abordagem das viagens espirituais para fora da matéria densa.

Além da postura responsável, eles também falavam de uma alegria e de um amor que surgem como estados de consciência dentro do coração, que serve sob os desígnios do Grande Anônimo. Falavam de uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos, pura essência divina animando cada ser, sutilmente na casa do coração, sede do espírito.

E quando eles falavam do "Todo que está em tudo", os seus olhos brilhavam tanto... Então, os seus pupilos notavam que os seus professores também eram pupilos de consciências mais vastas, sediadas algures, na imensidão interdimensional da vida.
E, acima de tudo, O Todo, O Supremo Hierofante de todos os seres.
Quantas vezes, naqueles momentos de inspiração profunda, os alunos perceberam que os seus mestres se colocavam, durante uma instrução, sob o efeito de uma luz suprema que vertia sobre eles trazendo as inspirações celestes e sublimes. Nesses momentos, as lágrimas desciam, sob efeito do amor, operando as sutis transformações no coração e na mente.
E ali, no cerne das iniciações espirituais - muitas delas, fora do corpo, em grupo - realizadas com os amparadores que davam assistência àqueles trabalhos, os alunos aprendiam a valorizar as aberturas de consciência e as possibilidades de descerrarem novos horizontes, sempre em nome da luz.

Essa mesma luz que brilha no coração.
Essa mesma luz que ama e sorri, e que inspira as viagens espirituais profundas, e que sempre afirma, dentro do próprio ser, a sua imortalidade perene.
Sim, essa mesma luz que faz o estudante espiritual voar sorrindo e tranqüilo, consciente de suas possibilidades, contente consigo mesmo, agradecido pela abertura e sonhando com O Todo, seu verdadeiro Hierofante, a Causa de sua vida, o Amor de seu amor, a Luz de sua luz, o Sol Criador de todos os sóis...
O Todo, sua inspiração nas viagens espirituais.

P.S.: Enquanto o seu corpo físico dorme, você, em espírito, alça vôo para outros planos e realidades conscienciais. Ou seja, você dá uma volta em sua casa real, o plano extrafísico, seu lugar de origem antes desta vida atual. E aí, você encontra os seus afetos extrafísicos, amigos dessa e de outras jornadas, todos muito vivos, também em espírito. O resultado disso é uma profusão de abraços altamente energéticos, verdadeira festa da vida em outros planos de consciência. Essa é uma das riquezas das experiências fora do corpo: elas levam o espírito projetado para fora do corpo diretamente ao plano espiritual, sem intermediários, e lhe provam, cabalmente, a existência da consciência além da matéria. O resultado disso é óbvio: desaparece o medo da morte e seu terror, e fica no lugar uma grande alegria, por reconhecer-se como consciência imperecível e participante da existência cósmica.
Agradeço aos amparadores extrafísicos do grupo dos Iniciados pela inspiração e apoio nesses escritos projetivos.

Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia

domingo, 31 de outubro de 2010

aprendendo tolerância

Tolerância
Em termos espirituais, ter êxito significa ser capaz de permanecer estável, neutro e positivo frente às diversas circunstancias e desafios que se apresentam.
O êxito é a habilidade da alma em manter-se em um estado elevado em todas as situações.

A fim de obter êxito em cada tarefa, a principal virtude, que é essencial integrar em nossa vida, junto com ser fácil e flexível é a tolerância. Do mesmo modo que uma pessoa com muita paciência leva a cabo uma tarefa depois de cuidadosa consideração, da mesma forma, quem é tolerante, é capaz de acalmar as almas com padrões fortes de personalidade e fazer que uma tarefa difícil se torne fácil.

No rosto daqueles que tem o poder da tolerância se verá que estão contentes e satisfeitos. Seus olhos e feições nunca serão de descontentamento. E quem permanece contente fará os demais contentes e leves. A virtude da tolerância é um aprendizado importante. Quanto mais enraizamos o poder da tolerância em nós mesmos, mais contentes permanecemos e vivenciaremos também a satisfação dos outros conosco. Uma pessoa tolerante valoriza a riqueza que representa para a vida a diversidade de opiniões e perspectivas e por isso se mantém tranqüila e satisfeita. Estar contente significa conseguir êxito a nível espiritual.

Quem é tolerante pode explorar a profundidade do conhecimento espiritual e aplicá-lo em sua vida, através disso é capaz de obter muito poder e fortaleza. Do mesmo modo quando vamos ao fundo do oceano podemos descobrir tesouros valiosos, a alma que tem o poder da tolerância possui a sabedoria necessária para ir ao fundo do significado e a essência das situações.
O poder da tolerância nos permite desabrochar muitas virtudes, tirar beneficio e aprendizagem de cada situação, assim como permanecer neutro e equânimes em cada situação.
Quanto mais nos aprofundamos no valor dessa virtude, mais compreenderemos sua importância e suas implicações práticas.
Ali onde reina o verdadeiro Amor, a tolerância é ilimitada.

Brahma Kumaris World Spiritual University
Traduzido por: Lucia Gualdipirituais,

aprendendo com Yogananda

"O Homem não é importante pelo seu Ego ou pela sua personalidade. O Homem é importante porque, como alma, ele é parte de Deus."

VIVENDO NA TERRA

- Sua verdadeira personalidade começará a se desenvolver quando você, através da intuição profunda, for capaz de sentir que não é este corpo sólido, mas sim a divina e eterna corrente de Vida e Consciência que flui dentro do corpo.

- Quando você olhar a criação, que parece tão sólida e tão real, lembre-se sempre de que são idéias na mente de Deus, cristalizadas em formas físicas.

- Não é necessário viver todo tipo de experiências humana para se alcançar a sabedoria suprema. Você deve ser capaz de aprender com a experiência dos outros. Por que envolver-se em um panorama de infindáveis experiências para enfim descobrir que nada neste mundo jamais poderá fazê-lo feliz?

- O mais sábio é aquele que busca a Deus. O mais bem-sucedido é aquele
que o encontrou.

A LIBERDADE

- Liberdade significa a capacidade de agir guiado pela alma, e não compelido por desejos e hábitos. Obedecer ao ego leva à escravidão; obedecer à alma leva a libertação.

- Até você agir, você é livre, mas depois que agiu, o efeito da ação o perseguirá, quer queira ou não. Essa é a lei do karma. Você é uma pessoa que pode agir com liberdade, mas quando realiza determinado ato, deverá colher os frutos desse ato.

- A libertação do homem pode ser definitiva e imediata, se ele assim o quiser; não depende de vitórias externas, mas internas.

- O caminho que leva à libertação é o caminho do serviço, ajudando os outros. O caminho para a felicidade é o caminho da meditação e da sintonia com Deus. Derrube as limitações que seu ego lhe impõe; livre-se do egoísmo; liberte-se da consciência do corpo; esqueça-se de si mesmo; ponha fim a esta cadeia de encarnações; embeba o seu coração em tudo, seja uno com toda criação.

- Você nem sabe quão privilegiado é por ter nascido na forma de um ser humano. Nisso você é mais abençoado do que qualquer outro ser vivente. O animal não é capaz de meditar e comungar com Deus. Você tem a liberdade de procurar o Senhor e não a utiliza.

- A alma está presa ao corpo por uma corrente de desejos, tentações, problemas e preocupações, mas está sempre tentando libertar-se. Se você ficar puxando essa corrente que o prende à consciência mortal, qualquer dia a invisível Mão Divina intervirá, partirá os grilhões e você estará livre.

- Poder fazer de tudo o que se queira não é o verdadeiro sentido da liberdade de ação. Você deve examinar até que ponto é livre e até que ponto está sendo influenciado pelos maus hábitos. Ser bom porque isto se tornou um hábito, também não é liberdade. Sentir uma tentação não é pecado, mas ser capaz de resistir e vencer a tentação é força. Isto é liberdade, porque você está agindo por livre vontade e livre escolha.

- Quando pelo discernimento e ação correta o homem torra todas as sementes das más tendências acumuladas na mente, cada célula microscópica do cérebro torna-se um trono para um brilhante rei de sabedoria, inspiração e saúde, que canta e proclama a glória de Deus para as células inteligentes do corpo. Os homens que alcançaram este estado são realmente livres. Estes seres liberados não serão tocados pelo karma nas futuras encarnações. Quando reencarnam, fazem-no exclusivamente para enxugar as lágrimas daqueles que ainda estão presos ao karma. Estes mestres liberados estão aureolados por uma invisível luz curativa. Eles espargem, por onde passam, a luz da prosperidade e da saúde.

O Iniciado Espiritual: Eterno aprendiz do Todo - Parte 2

por Wagner Borges

Quem estuda temas espirituais de forma séria, naturalmente se considera cidadão do universo e, por isso, sabe que todo ser vivo é seu irmão de jornada.
E todo lugar é seu lar, porque sabe que o Todo está em tudo!**
E que a senda é na vida e o templo verdadeiro é em seu coração.
Ah, quem é iniciado nas artes espirituais, valoriza principalmente a Luz.
Sabe que, sem Ela, ele ficaria em grande perigo, perdido em si mesmo.
Então, ele jamais se esquece de elevar seus pensamentos ao Eterno.
Sabe que o mundo material desdenhará os seus momentos de conexão espiritual.
Mas, ele não liga; sua certeza íntima lhe dá forças para prosseguir na jornada.
E ele sabe que está na Terra temporariamente e que, mais à frente, a verdade surgirá naturalmente, além do véu da morte...
Ah, o iniciado percebe uma aragem espiritual soprando em sua vida, de formas secretas e admiráveis...
Ele sente isso em seu coração!
E agradece à Luz, por tudo.
Pela riqueza que guia seus rumos, na Terra e além...
Ele sabe que há um Grande Amor Universal, e procura se harmonizar com Ele. Compreende que há coisas que os sentidos do corpo não captam e, por isso, prescruta outros planos de manifestação com seus sentidos espirituais.
Para isso, medita e pondera sobre as coisas do espírito; e faz isso em silêncio.
Ele sabe que todas as coisas e seres têm um duplo; e que tudo é energia!
Ah, ele escuta uma "canção sem som", e fica feliz de ouvi-la, em espírito e verdade.
E ele também sabe que, de outras esferas, consciências serenas e luminosas velam invisivelmente por sua caminhada, seus estudos e seus trabalhos na crosta terrestre.
E, novamente, ele agradece. Pelos olhos cheios de amor que o fitam serenamente.
Ele sabe que é pequeno diante da Grandeza Universal; mas, também sabe que é parte d'Ela, e que a luz das estrelas é a mesma de seu coração.
Ele sabe que é iniciado nas artes espirituais, mas que, na verdade, não passa de eterno neófito da Vida.
E o seu hierofante*** real é o Grande Arquiteto Do Universo!
Ele ora e agradece, e pensa na humanidade toda sendo abraçada pela Luz.
Em muitas ocasiões, ele chora sozinho, ao sentir a dor do mundo em si mesmo.
E isso abre o seu Ser para as vibrações da compaixão silenciosa, tornando-o
veículo de celestes numes...
Ah, ele sabe que o seu coração não é mais só seu, pois um Grande Amor está ali.
E, diante disso, ele aceita o seu pequeno papel dentro da existência; porque ele sabe que é uma mini-peça dentro da vasta Engrenagem Universal...
O iniciado sabe que ganhou uma grande chance e, por isso, trabalha dignamente para ser merecedor dela.
Sabe que precisa caminhar com honra e lucidez, mesmo sob dificuldades variadas.
Ele sabe que as trevas tentarão cercear sua jornada usando diversos artifícios e armadilhas; muitas vezes, tentando-o com pactos e vantagens psíquicas e materiais.
No entanto, sua fiadora é a Luz. E é n'Ela que ele se escora e haure forças.
Ah, ele jamais renegaria sua Espiritualidade, por nada, deste mundo ou do outro.
Porque Ela e ele são um só! E, sem Ela, ele não é nada!
O iniciado sabe que Espiritualidade não é uma doutrina, nem um lugar, mas um estado de consciência.
Então, como poderia renegá-la, se faz parte de seu Ser?
E ele sabe que muitos se esquecem disso e se deixam levar pelas ilusões do mundo e da mente, sabotando a si mesmos e até mesmo desdenhando a senda que os sustentava espiritualmente antes.
E ele também sabe que alguns até mesmo passaram a ser veículos das trevas, seja por vantagens ou por pura maldade;
e alguns, por arrogância, e sem sequer perceberem, se tornaram escravos espirituais de grupos extrafísicos deletérios.
Ah, ele sabe que viver com a Luz no coração não é tarefa fácil. Por isso, ele ora também pelos que se perderam, para que se reencontrem na jornada.
Porque ele sabe que as ondas da existência vão e vêm; e, mais à frente, tudo se esclarecerá,
seja nesse plano ou em outro...
O iniciado sabe daquela "riqueza que a traça não rói" - e que, "na Casa do Pai há muitas moradas".
E ele sabe que, tanto a riqueza quanto as moradas, estão no Céu de seu próprio coração.
Por isso, ele caminha forte e lúcido na senda.
E a Luz é a sua Fiadora, em todos os planos de manifestação.
Por onde ele for, Ela também irá...
Porque Ela e ele são um só!

O Iniciado Espiritual

por Wagner Borges
Um iniciado nada julga; compreende a tudo, silenciosamente. Porque o seu coração foi curtido na senda. Ele não odeia; simplesmente porque vê além das emoções. Diante da ingratidão, ele ora. E seu coração voa para o Céu... Conhecedor dos mecanismos da reencarnação, ele abomina o racismo.
Consciente das leis de causa e efeito, ele jamais faz o mal para alguém. O sucesso de alguém não o incomoda; pelo contrário, ele se alegra com os outros. Ele medita e vê estrelas, pois descobriu o infinito em seu próprio coração.

Ele fia-se na Luz, pois, sem Ela, estaria cego na jornada. Por isso, ele agradece ao Alto; e é fiel aos valores que esposa. Ele é flexível, mas seus passos são firmes; e nada e nem ninguém roubará sua luz. Mesmo conhecendo os arcanos espirituais, ele respeita a todos os que ainda não os conhecem. Ah, ele jamais pisaria nos mais fracos e nem zombaria de suas aspirações. Diante do ceticismo do mundo, ele caminha seguro em sua fé e em seu discernimento. E, quando ele ora e irradia energias para a humanidade, seres de luz o abraçam em silêncio.

Eles o têm como um filho querido e conhecem seu coração e suas aspirações espirituais.
Ah, o iniciado carrega a luz da vida universal em seus olhos... Ele sabe que é uma estrela vestindo um corpo; e, por isso, mesmo na carne, ele brilha! Diante dos assédios trevosos, ele opera com humildade e respeito, e ora ao Alto. Docemente, com grande habilidade, ele transforma o denso em sutil, e agradece a Luz.
Ah, o iniciado sabe que não há dinheiro no mundo que pague sua paz de espírito. Ele sabe que a senda é em seu próprio coração; e, desrespeitá-la, seria desonrar a si mesmo.

Por isso, ele persevera e continua sua jornada, mesmo sob pesadas provas e dificuldades. Ele sabe que tudo passa... Menos a Luz que o guia.
Ele sabe que Ela é perene. Mesmo na noite mais escura, ele jamais se esquece da Luz. Pois, sem Ela, ele não é nada, e se perderia facilmente.
Então, ele anda no mundo das coisas ilusórias, mas sem ser enganado por elas. Ele sabe que a luz universal também está nos grãos de areia, pois o Todo está em tudo! E ele sente isso em seu próprio coração. Por isso, caminha confiante e contente. O iniciado tem defeitos, mas estuda e trabalha diligentemente para corrigi-los. Ele não teme o seu lado sombrio; pelo contrário, quer integrá-lo na Luz. Ah, nada nem ninguém, desse ou de outros planos, poderá drenar sua espiritualidade.

Porque, aquilo que o Céu acendeu em seu coração, ninguém poderá apagar. Nem homens, nem espíritos; nem o ceticismo do mundo. Nem nenhuma ingratidão. Ele sabe que espiritualidade não é doutrina, mas estado de consciência. E, por onde ele for, com quem for, a Luz sempre estará com ele. Porque Ela e ele, em seu coração, são um só! E ele sabe disso. E agradece. Ele se considera uma pessoa comum, mas é um iniciado espiritual. Não porque tenha algum grau, título ou diploma iniciático; mas porque a Luz está nele.
E os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade norteiam seus passos na senda. Sim, ele é um iniciado nas lides do espírito. E o seu coração é grande como a vida. Tão grande que cabe a humanidade inteira dentro dele.

aprendendo sobre pessoas críticas

Nós estamos constantemente julgando outras pessoas, a nós e nossas situações.
Parece que a vida é um constante show da realidade com um painel de juízes sempre em evidência. Mas, a natureza de julgamento da mente, não vai dar-nos paz ou felicidade.
Para alcançar uma verdadeira paz interior, nós temos que ir muito além do jogo de julgamento de inferioridade e superioridade.

PORQUE SER MENOS CRÍTICO?
Porque nós Sofremos
Quando julgamos os outros, é difícil não ter um sentimento (consciente ou inconscientemente) de superioridade/orgulho.
Quando julgamos os outros, nós baixamos nossa própria consciência.

"Se nós julgamos os outros com a nossa mente humana apagada, com a mente intelectual, com a mente sofisticada, as pessoas que julgamos não perdem um pingo de sua realização, de sua realidade. Mas nós perdemos.
Como é que perdemos? Quando começamos a duvidar de outros, oferecemos algo de nossa própria existência para o mundo exterior, algo de nossa própria realidade e, eventualmente, nos tornarmos muito fracos. " - Sri Chinmoy (1)

PODEMOS ESTAR ERRADOS
Ao julgar os outros estamos sempre a julgar apenas uma pequena parte da sua natureza. Pode até ser uma informação de segunda mão. Podemos ouvir a opinião de alguém e levá-la como uma fofoca. Mas, quem pode dizer que eles não colocaram a sua própria inclinação e perspectiva sobre a outra pessoa?

Mesmo quando parece que conhecemos em primeira mão a alguém, pode ser que interpretemos mal as suas motivações e atitude interior.
Nunca podemos saber o que está acontecendo dentro de uma pessoa. Cada um está lutando suas próprias batalhas e tentando ser uma pessoa melhor em sua própria maneira. Não podemos esperar que todos estejam na fase de santidade nesta encarnação

COMO NÓS GOSTARÍAMOS DE SER JULGADOS?
Quando fazemos algo de bom, naturalmente, queremos que o mundo inteiro saiba sobre aquilo. Mas, quando fazemos algo ruim ou infeliz, nós preferimos que aquilo seja mantido em segredo.
Se tomamos prazer nas desgraças das pessoas, então é um grande erro, e é provável que aconteça conosco.

COMO SER MENOS CRÍTICO
Seja simpático
Quando vemos alguém fazendo algo errado, nós podemos sentir que aquilo é algo que nós poderíamos estar fazendo de errado também.
Ironicamente, quando nós criticamos as falhas nos outros, muitas vezes temos os mesmos erros nós mesmos.
Se nos lembrarmos que estamos tão propensos a julgar e fazer a coisa errada, então isso nos dá mais compaixão e compreensão.

SEJA SOLIDÁRIO, NÃO CRITIQUE!
Julgar os outros raramente ajuda a mudar o comportamento do outro para melhor. Ser solidário pode mudar.

CONCENTRE-SE EM SER FELIZ
Quando ficamos atolados em julgar os outros, nós não vamos ganhar muita felicidade.
A felicidade vem de apreciar as coisas boas da vida, não para dar sermões sobre as falhas do mundo.

OLHE PARA AS PESSOAS COMO UMA GRANDE FAMÍLIA
Se um relativo próximo de nós faz algo errado, estamos mais dispostos a perdoar e ver as suas melhores qualidades. Ao julgar colegas de trabalho ou amigos, tente vê-los como uma extensão de sua família, de você, isto nos dará uma abordagem mais compreensiva.

ESTAR CERTO NÃO É COISA MAIS IMPORTANTE
Ao julgar os outros, há um forte desejo de estar certo e apontar os outros como errados. Mas a vida não é sobre estar certo. É sobre silenciosamente dar uma contribuição positiva.

JULGUE SOMENTE A SI MESMO
"Por que você ólha para mancha de serragem no olho do teu irmão e não presta atenção á madeira no seu próprio olho" Mateus 7:03

Se tivermos de julgar, porque não julgar a si mesmo e ver como você pode melhorar a si mesmo como pessoa?
Não cometa o erro de culpar as suas dificuldades em outros. As dificuldades vêm de algum defeito no nosso próprio carácter.

LIDANDO COM PESSOAS CRÍTICAS
Algumas pessoas são muito críticas.
Eles têm o hábito de fazer-nos sentir pequenos/culpados. Além disso, incentiva-nos a ser críticos devolta; nós começamos a nos defender ou começamos a julgar os outros - unindo em seu jogo de julgar as pessoas.

Também pode ser difícil discordar de pessoas críticas, já que muitas vezes eles podem ter profunda convicção em suas crenças.

A melhor maneira de lidar com as pessoas críticas é em não desafiá-las diretamente, mas, permitir-lhes seguir o seu caminho, enquanto mantemos a nossa abordagem tranquila.
Não se preocupe em ter a última palavra ou defender-se. Se eles estão realmente fazendo críticas injustas de amigos ou sobre você, você sempre pode apontar para as boas qualidades. Mas, é improvável que você mude a natureza da pessoa, por isso não espere muito.

palavras são sementes

Palavras são sementes

Em geral, costumamos não dar muita importância às palavras. Todos nós conhecemos pessoas que falam demais, que a tudo criticam e que de tudo se lamentam ou reclamam. Puxe pela memória e certamente você se lembrará de alguém que seja assim.

Pessoas que nas entrelinhas sempre reclamam da sua atual situação, seja financeira, seja amorosa, ou de trabalho, esses sempre estão no passado procurando justificar um presente, geralmente insatisfeitos com sua situação atual, não têm sorte, sempre são injustiçados e sempre existe algo ou alguém para colocarem a culpa.

Não entendem que o que os leva a essa situação de insatisfação e infelicidade são eles próprios, pela maneira que se posicionam em relação à vida, em relação a tudo aquilo que falam e costumam carregar como fardo às costas durante a sua vida terrena, ignoram que somos aquilo que pensamos e que falamos. Seja amargo, negativo e pessimista em relação à vida e a vida irá lhe retribuir da mesma maneira.

O universo trabalha assim, tudo é reação diante de uma ação, seja boa ou má de uma maneira ou de outra você terá sempre essa reação, não fosse assim criminosos teriam uma vida eterna e nunca iriam sucumbir diante de outro criminoso e teriam vida longa, mas sabemos que não é assim e temos exemplos recentes.

Você só atrai aquilo em que pensa e que fala. Passe a vida reclamando da sua situação de infeliz e receberá só a infelicidade. Assuma uma postura de perdedor e perdedor você será ao longo da vida... Isso é fato e não pense que irá mudar, pelo contrário, você irá atrair perdedores iguais a você ao seu redor e sempre irá conviver com pessoas infelizes e medíocres.

Tudo são vibrações e movimento e você, através dessa baixa vibração, irá atrair desentendimentos, infelicidade. Procure observar isso, geralmente em famílias que só se desentendem que só geram problemas, empresas que patinam e não progridem, funcionários negativos e problemáticos que, onde estão, prejudicam toda uma equipe, vibram todos em baixa; são pessoas pesadas em que a simples presença nos faz mal.

Algo acontece conosco lá atrás na infância, seja algum problema com os pais, algum problema grave com alguém da família, uma separação conturbada, uma infância molestada, um abandono de uma mãe, sempre desencadeia uma formação adulta negativa e pessimista e geralmente não se dá conta; e está aí criado um adulto pessimista e totalmente negativo na postura e nas ações.

Não quero aqui dizer que a vida seja sempre repleta de fatos felizes, que tudo é maravilhoso e que sempre exista um passarinho verde em nossa janela todas as manhãs; pelo contrário, na maioria das vezes, é repleta de batalhas, mágoas, dissabores e todo tipo de infelicidade, mas temos que superar sempre cada obstáculo como um guerreiro e vencê-los com postura de vencedor, que sabe que tem que passar por percalços e dificuldades, mas tem a certeza da vitória.

O vencedor cai e se levanta, sofre de solidão porque está sempre na contramão da história, geralmente é tido como um sonhador, um romântico um otimista sem noção de realidade, por isso, em geral está só em sua batalha pelo sucesso e pela prosperidade.
Você nunca verá um vencedor que não tenha sido criticado e falado em roda de invejosos e perdedores.

Você nunca verá um vencedor que não tenha provocado a inveja daqueles que não têm ousadia e se escondem na mediocridade, você nunca verá um vencedor que pense pequeno e que possua horizontes curtos e estreitos.

Mas, em geral, você verá perdedores reclamando sempre da sua situação atual perante a vida, da sua malfadada empreitada em algum negócio, do tempo em que era feliz e não sabia, de determinado emprego que lhe proporcionava certa zona de conforto.

Vencedores caminham sempre na contramão da história e sabem o preço que se tem a pagar pelo sucesso e pela prosperidade, sabem que todo pensamento negativo leva à infelicidade e ao fracasso. Sabem que tudo é construído com uma postura altiva e com uma mente positiva e que não importa o tempo de espera.
Sabem que palavras são sementes semeadas tanto para o sucesso como para o fracasso, portanto, procuram sempre tomar cuidado naquilo que dizem.

Pense nisso.

por Nelson Sganzerla

aprendendo com os girassóis

Você já viu um girassol ?
Trata-se de uma flor amarela, muito grande, que gira sempre em busca do sol.
E é por essa razão que é popularmente chamada de girassol.
Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota em meio a outras plantas,
procura imediatamente pela luz solar.
É como se soubesse, instintivamente, que a claridade e o calor do sol lhe possibilitarão a vida.
E o que aconteceria à flor se a colocássemos em uma redoma bem fechada e escura?
Certamente, em pouco tempo, ela morreria.
Assim como os girassóis, nosso corpo também necessita da luz e do calor solar, da chuva e
da brisa, para nos manter vivos.
Mas não é só o corpo físico que precisa de cuidados para que prossiga firme.
O espírito igualmente necessita da luz divina para manter acesa a chama da esperança.
Precisa do calor do afeto, da brisa da amizade, da chuva de bênçãos que vem do alto.
Todavia, é necessário que façamos esforços para respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis que nos envolvem.
Muitos de nós permitimos que os vícios abafem a nossa vontade de buscar a luz, e definhamos
dia-a-dia como uma planta mirrada e sem vida.
Ou, então, nos deixamos enredar nos cipoais da preguiça e do amolentamento e ficamos a reclamar da sorte sem fazer esforços para sair da situação que nos desagrada.
É preciso que compreendamos os objetivos traçados por Deus para a elevação de seus filhos, que somos todos nós.
E para que possamos crescer de acordo com os planos divinos, o criador coloca à nossa disposição tudo o de que necessitamos.
É o amparo da família, que nos oferece sustentação e segurança em todas as horas. A presença dos amigos nos momentos de alegria ou de tristeza a nos amparar os passos e a nos impulsionar para a frente.
São as possibilidades de aprendizado que surgem a cada instante da caminhada tornando-nos mais esclarecidos e preparados para decidir qual o melhor caminho a tomar.
Mas, o que acontece conosco quando nos fechamos na redoma escura da depressão ou da melancolia e assim permanecemos por vontade própria?
É possível que em pouco tempo nossas forças esmoreçam e não nos permitam sequer gritar por socorro.
Por essa razão, devemos entender que Deus tem um plano de felicidade para cada um de nós e que, para alcançá-lo, é preciso que busquemos os recursos disponíveis.
É preciso que imitemos o girassol. Que busquemos sempre a luz, mesmo que as trevas insistam em nos envolver.
É preciso buscar o apoio da família nos momentos em que nos sentimos fraquejar. É preciso rogar o
socorro dos verdadeiros amigos quando sentimos as nossas forças enfraquecendo.
É preciso, acima de tudo, buscar a luz divina que consola e esclarece, ampara e anima em todas as situações.
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e o convite da depressão rondar-te a alma, imita os girassóis e busca respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis.
Quando as dificuldades e os problemas se fizerem insuportáveis, tentando sufocar-te a disposição para a luta, lembra-te dos girassóis e busca a luz divina através da oração sincera.

aprendendo com Madre Teresa de Calcutá

Não desiste , segue em frente

Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos…
Mas o que é mais importante não muda;
A tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas…
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota
Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas!!!.

Madre Teresa de Calcutá

aprendendo sobre maledicência

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência?

É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.

Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.

São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.

Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.

Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.

Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor " algo parecido com whisky, gin ou cocaína " que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.

A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, eliminar dores e traçar rotas seguras.

Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.

Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.

Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.

Evitemos a censura.

Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.

Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, 6, 45* ,"a boca fala do que está cheio o coração" .

Huberto Rohden

aprendendo sobre Amor e medo

" Estar no Amor é estar sem medo.
No Amor não há lugar nem espaço para o medo.
Estar no Amor é vibrar em uníssono com a Fonte.
Em uníssono com a Fonte, não há contradição.
Não há nem Sombra, nem Luz.
Há somente estado de Ser e estado de Vibração.

Como você quer ir para isso?
Como você quer estabelecer isso se, em você, persiste a menor maledicência, o menor julgamento e a menor falsidade?
Isso é impossível.

Hoje, nesses tempos reduzidos que vive, o aprendizado é muito mais fácil, na condição de que você aceite em sua alma e Consciência, em seu Coração, reconhecer suas falhas.
Porque jamais há falha, há simplesmente esclarecimento que transforma e que transmuta.

Tudo é simples, no Coração."

aprendendo com Joana de Ângelis

EM RELAÇÃO A TI
Após a emoção do encontro com a Doutrina Espírita, agora, quando os deveres constituem norma de comportamento diário, na tua vida, observas, algo desencantado, a necessidade da contínua renovação de forças, a fim de não desfaleceres.
Supunhas, inicialmente, que logo seriam resolvidos todos os problemas. Todavia, ei-los que retornam afligentes, complexos.
Dispões, porém, de recursos valiosos que não podes desconsiderar e graças aos quais não desfalecerás.

Reflete:
Quem tem fé, não se abate ante noite escura.
Quem confia, não se desespera na convulsão.
Quem ama, não se debate na desconfiança.
Quem crê, não se tortura na incerteza.
Quem espera, não se atira nos braços da aflição.
Quem serve, não se agasta com a ingratidão.
Quem é gentil, não aguarda entendimento.
Quem é puro, não se revolta com as calúnias.
Quem perdoa, não pára na caminhada a fim de recolher escusas.
Quem se renova no Cristo, não retorna à prisão do erro.
Se tens fé, persevera.
Haja o que houver, prossegue impertérrito, mente dirigida ao Senhor e mãos no trabalho edificante.
Não olhes para trás, nem te confies à depressão.
Este é o teu momento divino de avançar. Não o malbarates inutilmente.
A claridade da Crença que ora te aponta seguro roteiro, far-se-á tua lâmpada de alegria onde estejas, com quem te encontres, como te sintas.
E quando a noite do túmulo se abater sobre o teu corpo cansado, ela será o Sol nascente do Dia Novo que deves, desde agora, aguardar com júbilo e por cuja razão deves insistir e perseverar.

Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
em Celeiro de Bençãos

Dez notas sobre a oração da Serenidade

"Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra."

Eis a versão completa e original:
"Concedei-me, Senhor a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar; Coragem para modificar aquelas que posso;e Sabedoria para conhecer a diferença entre elas.
Vivendo um dia de cada vez;
Desfrutando um momento de cada vez;
Aceitando que as dificuldades constituem o caminho à paz;
Aceitando, como Ele aceitou, este mundo tal como é, e não como Ele queria que fosse;
Confiando que Ele acertará tudo contanto que eu me entregue à Sua vontade;
Para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele eternamente na próxima.
Amém."

A autoria mais indicada do texto é do teólogo americano Reinhold Niebuhr (1892-1971), mas todos aqueles que já tiveram contato com suas primeiras frases devem relacioná-la com seu credo específico. Afinal, a "Oração da Serenidade", por ser sucinta e precisa, acabou sendo divulgada por diversas religiões e, em todas, o efeito sobre os fiéis parece ser o mesmo: o de identificação. Difícil imaginar quem, ao lê-la, não relembre um momento da própria vida, uma dificuldade presente ou futura; e nela encontre forças para prosseguir.

Ela, então, nos parece muito mais a "Oração da Sabedoria", por nos indicar instrumentos que sequer pensávamos que estavam a nosso alcance para enfrentar os problemas. Isto não os torna mais fáceis, mas nos faz sentir muito mais capazes. E mais, pense comigo:

1. Todos nós enfrentamos situações difíceis que envolvem as pessoas que amamos. Em algumas dessas situações, a linha de ação sábia pode não ser clara. Talvez sintamos um grande peso sobre os ombros, mas não fazemos idéia do que fazer.

2. Há momentos em que a vida nos trata de maneira injusta. É possível que protestemos contra a injustiça, façamo-nos vítimas de autopiedade, mergulhemos numa atitude de “pobre de mim” e afundamos em depressão. Nessas horas, quando a vida é injusta, no entanto, o que precisamos mesmo é serenidade.

3. Provavelmente, tenha havido épocas quando todos nós tínhamos grandes esperanças duma vida promissora, até que, de repente, as esperanças desmoronaram, Mas então, através das circunstâncias malucas e caóticas do crescimento, aprendemos a nos estabelecer para uma vida bem diferente daquilo que uma vez esperávamos.

4. Há tempos em que o caos domina em nossa vida, porque outras pessoas são incapazes de cumprir a função que Deus lhes deu. Quando isso acontece, muitas vezes sofremos por falta de liderança e proteção. Quem sabe nos sintamos frustrados e irritados!

5. Para as pessoas que viveram escravizadas a comportamentos compulsivos, a perda do respeito próprio é sentimento comum. Facilmente, começamos a ver quão fracos e até impotentes somos.

6. Precisamos de serenidade para sermos aptos a aceitar as conseqüências de nossos atos. Nós, erradamente, podemos nos sentir indignados a nos acusar e a negar nossas más ações ou tentar justificá-las.

7. Haverá tempos em nossa vida quando o certo e o errado estarão em forte contraste. Mesmo quando soubermos o que é certo e como as coisas deveriam ser mudadas, o poder vai parecer estar no lado errado.

8. Quando estamos agindo para fazer mudanças em nossa vida e relacionamentos, nós, nem sempre, estamos certos do que devemos fazer. Quando enfrentamos situações confusas, então precisamos contar com a sabedoria (que nem temos) para nos ajudar a tomar as nossas decisões.

9. Quando outras pessoas nos colocam em perigo ou nos causam sofrimento, nós podemos nos sentir como se nada pudéssemos fazer. Podemos ser usados no papel de vítimas. Há, porém, maneiras de manter a nossa dignidade e sensatez mesmo nas mais opressivas circunstâncias.

10. Serenidade é ter calma interior em meia às desigualdades da vida. Isso inclui aprender a contentar-se com aquelas coisas em nossa vida que não podem ser mudadas.

do site> Portal dos Anjos e das Estrelas de Avalon

cromoterapia dos alimentos

Dizer que o homem “come com os olhos” é a pura verdade, pois reagimos emocionalmente às cores e principalmente às cores dos alimentos que pode afetar o apetite.
Por exemplo, as cores: azul, índigo e violeta tem efeito alcalino.
Amarelo – ativa os nervos motores e gera energia. Faz bem para a pele. Auxilia a dispepsia, diabetes, flatulência, constipação. Elimina a depressão.
Azul – adstringente e antisséptico em caso de febres. Contra-inidicado para resfriados e hipertensão.
Índigo – refrescante, adstringente e elétrico.
Laranja – Fortalece os pulmões, pâncreas e baço, vivifica as emoções e dá sentimento de bem estar.
Verde – tônico e exerce profunda influência sobre o coração e no suprimento de sangue. Reconstitui os tecidos e músculos. É desinfetante.
Vermelho – estimula os nervos e o sangue, liberando adrenalina. Atual na circulação sanguinea e a revitalização. Estimulante poderoso, pode ocasionar inflamações e distúrbios emocionais.
Violeta – Purifica o sangue e detém o crescimento dos tumores. Mantém o balanço de potássio do organismo.
Agora algumas de onde encontrar:
Vermelho – beterraba, cereja, rabanete, pimentão vermelho, cebolas, uvas.
Laranja – cenoura, abóbora,milho,damasco, pêssego, laranja.
Amarelo – damasco, manteiga, gema de ovo, cenoura, milho, manga, frutas de casca amarela, hortaliças amarelas.
Azul índigo – ameixas, aspargos.
Violeta – beringela, repolho roxo, amoras, uva.

FONTE: www.saudeintegral.com

compaixão ou piedade?

" Há dois tipos de respostas empáticas que vocês utilizam quando se conectam com os demais: compaixão ou piedade. Uma confere poder, a outra é incapacitante. Uma focaliza a limitação, a outra acolhe a energia da expansão. Uma é útil, a outra não. Com uma vocês incapacitam tanto a si mesmos quanto a outra pessoa e, ao assim fazer, arriscam-se a reabrir ciclos cármicos que vocês podem já ter encerrado.
Vocês fazem a escolha para conectar-se com a compaixão ou com a piedade em um único instante e, então, tornam-se ou participantes do drama alheio ou afastam-se e permitem que eles acendam a sua luz a partir da luz que vocês lhes oferecem. A menos útil dessas duas respostas é a piedade, porque por meio dela vocês concordam com o desamparo de alguém, a falta de poder, a confusão, a dúvida e a falta de fé. Vocês se conectam com eles a partir da própria ferida e são lembrados da sua dor. Com a piedade, vocês estão de acordo com a sua dor e sentem que a melhor solução é oferecer a própria ferida para demonstrar aos outros que eles não estão sozinhos em seu sofrimento. Às vezes, as outras pessoas querem ser resgatadas quando estão em um lugar ineficaz. Vocês estão dispostos a fazer o papel de salvador?

A compaixão exige mais esforço, porque com ela vocês liberam a necessidade de estar ‘fazendo’ algo para os demais. A compaixão não pede que façam nada além de ver as outras pessoas em sua melhor luz, sua mais elevada vibração e pleno potencial. Mesmo que as suas feridas os façam lembrar-se de si mesmos, vocês podem reagir a partir do seu centro saudável ao invés de lembrar-se da própria dor. Vocês podem ser um exemplo poderoso para os outros, mas não podem ser poderosos por eles.

Aqueles que pedem piedade, estão buscando validação para os seus sofrimentos.
Eles podem reagir a sua oferta de compaixão com raiva, porque vocês estão lembrando-lhes que sofrer é uma escolha, assim como ser poderoso. Vocês precisam ser lembrados de que certa vez sofreram como eles, ou são gratos por terem encontrado sua força e poder mostrar aos demais que eles podem também encontrar a deles? Em épocas de transformação, utilizem a compaixão para lembrar aos outros a sua capacidade de curar qualquer ferida, que eles podem encontrar a luz brilhante internamente e que não precisam de piedade. Acharão o caminho para acabar o seu
sofrimento quando lembrarem quem eles são e poderão salvar a si mesmos por meio da sua poderosa luz interior."

controlando a Mente

por Elisabeth Cavalcante ::

O principal entrave para que entremos em contato com nossa real natureza é a mente. Aos poucos, na medida em que avançamos em nosso autoconhecimento, a principal descoberta que realizamos é a total ausência de controle que temos sobre nossos pensamentos.

Ser dominado pela mente é o que nos impede de acessar a dimensão divina de nosso ser. Somente quando ela silencia o turbilhão de pensamentos é que o silêncio se faz presente e podemos, então, ouvir a voz que se oculta em nosso interior.

Mas, como conseguir parar a mente? Esta não é uma tarefa fácil, pois somente a consciência e um permanente estado de alerta sobre nossos pensamentos, sentimentos e sensações físicas, podem nos ajudar a alcançar este objetivo.

A meditação é o caminho, mas podemos também aprender uma técnica bem simples, que consiste em finalmente assumir o papel de senhor da mente, ao invés de escravo dela.

Através do poder das palavras, podemos enviar comandos à nossa mente, ordenando-lhe o oposto daquilo que ela nos apresenta. Se ela nos apresenta o medo, podemos contrapor a ele a palavra coragem.

Além disso, a palavra silêncio, tem o poder de parar por alguns segundos o turbilhão de pensamentos, quando a utilizamos repetidamente.

Os mantras funcionam do mesmo modo e, ao repeti-los, a mente se vê obrigada a entrar na energia daquele som. E, assim, vamos nos surpreendendo ao descobrir que podemos determinar o padrão de pensamentos de nossa mente.

Esta é uma diferença essencial entre o viver no estado de adormecimento e na condição de ser desperto e consciente.

aprendendo o valor das palavras

Palavras não são apenas palavras. Elas têm disposições de ânimo, climas próprios.

Quando uma palavra se aloja dentro de você, ela traz um clima diferente à sua mente, uma abordagem diferente, uma visão diferente. Chame a mesma coisa de um nome diferente e perceberá: algo fica imediatamente diferente.

Existem as palavras dos sentimentos e as palavras intelectuais. Abandone cada vez mais as palavras intelectuais, use cada vez mais palavras dos sentimentos. Existem palavras políticas e palavras religiosas. Abandone as palavras políticas. Existem palavras que imediatamente criam conflito. No momento em que você pronuncia, surgem discussões. Assim, nunca use uma linguagem lógica e argumentativa. Use a linguagem do afeto, do carinho, do amor, para que não surja discussão alguma.

Se você começar a ficar consciente disso, perceberá uma imensa mudança surgindo. Se você estiver um pouco alerta na vida, muitas infelicidades poderão ser evitadas. Uma única palavra pronunciada na inconsciência pode criar uma longa corrente de aflição. Uma leve diferença, apenas uma virada muito pequena, e isso cria mudança. Você deveria ser muito cuidadoso e usar as palavras quando absolutamente necessário. Evite palavras contaminadas. Use palavras arejadas, não controversas, que não são argumentos, mas apenas expressões de suas impressões.

Se você puder se tornar um especialista em palavras, toda a sua vida será totalmente diferente. Se uma palavra trouxer infelicidade, raiva, conflito ou discussão, abandone-a. Qual é o sentido de carregá-la? Substitua-a por algo melhor. O melhor é o silêncio, depois é o canto, a poesia, o amor.

Osho

atraiam a nova consciência

Mensagem do Arcanjo Uriel através de Jennifer Hoffman

A consciência é a percepção que vocês sustentam, o raio de luz que propagam, o que atrai outras luzes que vibram em sua frequência. Vocês podem crer que a consciência seja um ponto fixo na evolução da sua alma, mas a alma, como tudo no universo, está em um caminho evolutivo em expansão. Em cada nível de conclusão está pronta para atrair um novo nível de consciência, que vocês podem atrair quando o ego associa-se com o Espírito e vocês deixam a divindade conduzir sua compreensão.

A alma é o lembrete do potencial do ego, que é o motivo pelo qual a sua jornada se movimenta à medida que vocês se tornam cientes dos níveis diferentes de consciência, que exigem que vocês curam e liberem tudo o que os limita. A dádiva da alma para o ego é encerrar e liberar quando cada etapa de cura é concluída. Vocês criaram esse paradigma na terceira dimensão, para ajudá-los a liberar as camadas da consciência, cuja densidade os mantém aprisionados e limitados pelo medo.

Conforme vocês se mudam para as dimensões superiores, atraem novos níveis de consciência. A alma traz suas energias para a consciência ao revelá-las como faróis de esperança, para mantê-los avançando em sua jornada. Então, à medida que vocês atingem esses novos níveis, são alertados acerca do próximo e, assim, o caminho prossegue, cada nível de ascensão conduzindo a outro. Isso não é castigo ou fardo que vocês aceitaram nesta existência, é o caminho que todas as suas vidas tomaram. É nesta vida que a humanidade tem a capacidade de encerrar todos os ciclos, fechar todas as conexões do medo e liberar todas as energias densas para a luz da compreensão e da verdade.

Abram a percepção para um novo raio de luz atrair uma nova consciência, uma nova vibração, com todas as suas bênçãos, aprendendo e curando. Com o Espírito como guia, expandam a sua luz e os corpos humanos para ancorar essa consciência e permitam que um novo potencial se torne sua vibração energética.Atraiam o desejo de sua alma para a plenitude e a integridade do espírito e do humano, para ser a luz que os guia ao cumprimento do seu contrato com a Fonte, para transformar-se em humanos espirituais e trazerem o Céu à Terra.

Armadilhas e Ciladas no Caminho da Espiritualidade II

Armadilhas .... continuação

51. Concentrar-se demais no nível de iniciação que alcançou, ou aguardar com ansiedade exagerada o momento da ascensão, em vez de se preocupar com o trabalho que precisa ser feito.
52. Deixar-se enredar pelos poderes espirituais em vez de reconhecer que o amor é, de entre todos, o maior poder espiritual.
53. Denegrir outros grupos espiritualistas ou metafísicos, em vez de buscar o trabalho conjunto e a unificação, mesmo que esses grupos não estejam
inteiramente sintonizados com todas as suas crenças.
54. Deixar-se enredar no dogma da religião tradicional, ou quaisquer outros dogmas.
55. Pensar que precisa de um sacerdote, que aja como intermediário entre si e Deus.
56. Usar as suas crenças espirituais para gerar divisão, elitismo ou uma condição especial indevida.
57. Tornar-se fanático demais pelas suas próprias crenças.
58. Achar que pode alcançar a iluminação por meio de drogas ou algum tipo de pílula mágica. Essa é uma das piores formas de ilusão!
59. Achar que outras pessoas não precisam trabalhar no seu caminho espiritual.
60. Sobre valorizar o relacionamento com os filhos em detrimento das relações consigo mesmo e com o seu Cristo interno.

61. Enredar-se em todas as atrações deste mundo material, realmente fascinante.
62. Envolver-se demais no amor a uma só Pessoa, em vez de expandir seu amor para englobar muitas pessoas, e todos os outros, de forma incondicional.

63. Enredar-se na dualidade, em vez de buscar equilíbrio mental, paz interior e equidade em todos os momentos; se você não transcender a dualidade, continuará a sentir-se vítima da sua própria montanha-russa emocional, sacudindo-se de um lado para o outro entre os altos e baixos da vida. A alma e o espírito pensam com uma consciência transcendente, que não tem ligação com essa lufa-lufa quotidiana.
64. Ser pai ou filho, mãe ou filha no relacionamento a dois, em vez de assumir a condição de adulto.
65. Pensar que precisa sofrer na vida. Isto é tremendamente falso!
66. Ser ou querer ser um mártir do caminho espiritual.
67. Precisar controlar os outros.
68. Ter ambição espiritual.
69. Precisar de simpatia, amor ou aprovação.
70. Ter necessidade de ser um Mestre.
71. Ser hipersensível ou, no outro lado da moeda, duro demais.
72. Assumir responsabilidades no lugar dos outros.
73. Ser ou querer ser um salvador.
74. Servir por motivos egoístas e pensar que está a acumular mérito espiritual.
75. Pensar que é espiritualmente mais avançado do que realmente é; por outro lado, pensar que é menos avançado do que realmente é.
76. Ser famoso e cultivar a dependência da fama.
77. Dar importância indevida à busca da paixão ou da alma gêmea, e não perceber que a sua própria Alma - e a Mônada - são aquelas que, na verdade, o podem complementar e saciar interiormente.
78. Pensar que precisa de um relacionamento romântico para ser feliz.
79. Precisar ver-se no centro do palco; ou, no outro lado da moeda, preferir sempre esconder-se pelos cantos.
80. Trabalhar e esforçar-se demais, exaurindo-se fisicamente, ou, no outro lado da moeda, distrair-se demais e não se ocupar dos assuntos do Divino.
81. Buscar orientação em médiuns e não confiar na própria intuição.
82. Entregar-se, neste plano ou no plano interior, a mestres que não sejam Ascensionados e que, logicamente, também têm uma compreensão e concepção limitadas da realidade.
83. Fazer do caminho espiritual um hobby, e não o "fogo devorador".
84. Perder tempo demais em frente da TV, na Internet, com jogos de vídeo, ou lendo romances fúteis, e assistindo a filmes violentos.
85. Gastar quantidades imensas de tempo e energia por falta de organização e administração adequada do tempo.
86. Pensar que discutir com os outros é algo que lhe sirva a si, ou sirva a outras pessoas.
87. Tentar vencer ou estar certo, em vez de se esforçar por amar e compreender.
88. Enfatizar demais a intuição, o intelecto, o sentimento e o instinto, em vez de perceber que tudo isso precisa ser equilibrado e integrado, cada qual na sua devida proporção; a cilada, aqui, é identificar-se excessivamente com um deles.
89. Devotar-se a um guru que o diminui e o divide, em vez de se dedicar ao Eu espiritual que é você mesmo, e cultivar o seu próprio Cristo interno.
90. Tentar permanecer aberto todo o tempo, em vez de saber como abrir e fechar o seu campo energético, de acordo com as necessidades.
91. Não saber dizer não aos outros, à criança interior ou ao ego negativo.
92. Pensar que a violência ou qualquer tipo de agressão contra os outros lhe vai trazer aquilo que você deseja, ou que sirva a Deus de algum modo.
93. Culpar Deus ou irritar-se com Ele ou contra os Mestres Ascensionados, mestres, gurus, amigos espiritualista por causa dos próprios problemas.
94. Quando suas orações não forem atendidas, pensar que Deus e os Mestres Ascensionados não estão respondendo às suas preces.
95. Comparar-se com outras pessoas, em vez de perceber que somos únicos, e que as potencialidades, as circunstâncias e as vivências do outro não são as suas.
96. Pensar que ser pobre é ser espiritualizado. Pensar que é preciso ser rico para ser feliz e espiritualizado.
97. Comparar-se e competir com os outros por causa dos níveis de iniciação e ascensão.
98. Assumir o papel de vítima diante de outras pessoas ou do seu próprio corpo físico, emocional ou mental, desejos, cinco sentidos, ego negativo, eu inferior.
99. Estudar demais e não manifestar os seus conhecimentos no mundo real.
100. Pensar que o seu mau humor é a verdadeira realidade de Deus.
101. Pensar que o valor reside em fazer e alcançar coisas.
102. Pensar que você não precisa de se proteger espiritual, psicológica e fisicamente.
103. Pensar que glamour, ilusão, ego negativo, medo e separação, são a verdadeira realidade.
104. Usar açúcar, café e refrigerantes e outros estimulantes artificiais para obter energia física.
105. Tentar fazer tudo sozinho e não pedir a ajuda a Deus; ou, no outro lado da moeda, pedir a ajuda de Deus e não se ajudar a si mesmo.
106. Deixar de amar as pessoas porque elas o estão a tratar mal ou dando um exemplo negativo de egoísmo; não distinguir a pessoa de seu comportamento.
107. Perder a fé na realidade viva da Alma, da Mônada, de Deus e dos Mestres e na capacidade que eles têm de ajudá-lo.
108. Pensar que apenas as outras pessoas podem atingir a ascensão,iluminação ou ser Luz no mundo, ou pelo menos não nesta vida.
109. Tentar atingir a ascensão/iluminação para fugir dos problemas quotidianos.
110. Pensar que a Terra é uma prisão, e não reconhecê-la como um Paraíso em evolução.
111.Não ter persistência de se trabalhar internamente e seguir firme em sua conecção ou o religare com o divino.

"Tudo o que existe no Universo (divino) é governado por leis - físicas, emocionais, mentais e espirituais.

Aprendendo a compreender essas leis e tornando-se obediente a elas você trilhará o caminho da ascensão/iluminação."

Armadilhas e Ciladas no Caminho da Espiritualidade

Por Dr. Joshua David Stone

"Nas minhas viagens pela vida como ser espiritual, psicólogo espiritualista e discípulo do caminho, tomei consciência de muitas das armadilhas e ciladas que se encontram no caminho espiritual. Considero-me até especialista no assunto, pois tive a experiência de cair na maioria delas.
Recomendo, convicto, a meditação sobre a lista que apresento a seguir. Embora breve em palavras, é profunda em intuições.
O meu propósito ao partilhar estas situações é poupar, ao maior número de pessoas possível, sofrimento desnecessário, carma negativo e os atrasos no caminho da ascensão, provocados pelo desconhecimento e pela ignorância.
O caminho espiritual é bastante fácil num plano e incrivelmente complicado em outro. O ego negativo e as forças das trevas espalham sedução e apegos, imensos complexos e ardilosos desafios em cada passo do Caminho. Cometer erros e cair nessas armadilhas é normal.
"A minha preocupação é evitar que as pessoas que buscam o seu Caminho, fiquem enredadas nas ciladas por longos períodos, ou mesmo vidas inteiras."

Eis, então, as armadilhas e as ciladas mais comuns:

1. Abrir mão do seu poder pessoal, concedendo-o a outras pessoas, à mente subconsciente, ao ego negativo, aos cinco sentidos, ao corpo físico, ao corpo emocional, ao corpo mental, à criança interior, a um guru, aos Mestres Ascensionados, a um padre, pastor, a Deus... a tudo o que for externo.
2. Amar os outros, mas não a si mesmo.
3. Não reconhecer o ego negativo como fonte de todos os problemas.
4. Concentrar-se em Deus, mas deixar de integrar e educar de modo correto, a sua criança interior.
5. Comer incorretamente e não fazer exercícios físicos suficientes, o que resulta em doença física e limitação nos outros níveis.
6. Mergulhar profundamente na vida espiritual mas não reconhecer o plano
psicológico, que precisa ser compreendido e dominado.
7. Desejos, desejos e mais desejos materiais.
8. Exercer poder sobre os outros depois de alcançar o sucesso.
9. Desligar-se demais das coisas da Terra, o que prejudica o corpo físico.
10. Tentar escapar da Terra, em vez de criar o Céu na Terra.

11. Ver apenas as aparências, em vez de observar a verdadeira realidade que está por detrás de todas as aparências.
12. Tentar tornar-se Deus, em vez de perceber que você já é o Eu Eterno, como todas as outras pessoas o são.
13. Não perceber que você é a causa de tudo.
14. Servir os outros totalmente, antes de se tornar auto-realizado dentro de si
mesmo.
15. Pensar que existe algo que se possa chamar de raiva justificada. A raiva é uma armadilha perigosa.
16. Tornar-se um extremista, e não ser moderado em todas as coisas.
17. Pensar que precisa ser asceta para tornar-se um ser espiritual.
18. Tornar-se sisudo demais, deixando de ter alegria, felicidade e diversão
suficientes na vida. Não há ascensão sem alegria.
19. Ser indisciplinado e deixar de perseverar incessantemente nas suas práticas espirituais.
20. Abandonar as práticas e estudos espirituais quando se envolve num
relacionamento.
21. Dar prioridade a um relacionamento, em detrimento do si e do seu processo interno. Essa é outra armadilha traiçoeira.
22. Deixar que a criança interior governe a sua vida.
23. Ser crítico demais e duro demais para consigo mesmo.
24. Deixar-se enredar pelo glamour e ilusão dos poderes psíquicos.
25. Tomar posse do seu poder pessoal, mas não aprender ao mesmo tempo a submeter-se ao seu Cristo interno.
26. Abrir mão do seu poder pessoal quando estiver fisicamente cansado.
27. Esperar que Deus e os Mestres Ascensionados, gurus,padres, pastores, psicólogos,médicos, resolvam todos os seus problemas.
28. Viver no piloto automático e relaxar a vigilância.
29. Entregar o seu poder a entidades que se possam comunicar consigo.
30. Ler demais e não meditar o bastante.
31. Deixar que a sexualidade o domine, em vez de dominá-la.
32. Identificar-se excessivamente com seu corpo mental ou emocional, sem
atingir o equilíbrio.
33. Pensar que precisa ser um canal para outras vozes, ver ou experimentar
toda a espécie de fenômenos mediúnicos a fim de se tornar espiritualizado ou
ascender.
34. Forçar a elevação da sua kundalini.
35. Forçar a abertura dos seus chacras.
36. Pensar que o seu caminho espiritual é melhor que o dos outros.
37. Julgar as pessoas em função do nível de iniciação que alcançaram.
38. Partilhar o seu nível "avançado" de iniciação com outras pessoas.
39. Contar aos outros o seu "bom trabalho espiritual", em vez de simplesmente centrar-se na sua humildade. "Não saiba a tua mão esquerda o que fez a tua mão direita".
40. Pensar que as emoções negativas são algo imprescindível.
41. Isolar-se dos outros e achar que isso é ser espiritualista.
42. Considerar a Terra um lugar terrível.
43. Entregar o seu poder à astrologia ou à influência dos astros, como fatores externos e incontornáveis.
44. Apegar-se demais às coisas e às pessoas.
45. Viver desapegado demais com relação à vida; não se esforçar rumo ao
desapego envolvido.
46. Viver preocupado demais com o eu; e não se dedicar o suficiente a servir os outros.
47. Enredar-se nas numerosas teorias equivocadas da psicologia tradicional, pois cada uma delas não passa de uma fina fatia da torta inteira.
48. Ser místico demais ou ocultista demais, e não se esforçar para integrar os
dois lados.
49. Desistir no meio das grandes adversidades. Essa é uma das piores armadilhas. Nunca desista! Nunca, jamais deve desistir!
50. Achar que o sofrimento que o incomoda - seja em que nível for - não irá passar.