por Elisabeth Cavalcante ::
O principal entrave para que entremos em contato com nossa real natureza é a mente. Aos poucos, na medida em que avançamos em nosso autoconhecimento, a principal descoberta que realizamos é a total ausência de controle que temos sobre nossos pensamentos.
Ser dominado pela mente é o que nos impede de acessar a dimensão divina de nosso ser. Somente quando ela silencia o turbilhão de pensamentos é que o silêncio se faz presente e podemos, então, ouvir a voz que se oculta em nosso interior.
Mas, como conseguir parar a mente? Esta não é uma tarefa fácil, pois somente a consciência e um permanente estado de alerta sobre nossos pensamentos, sentimentos e sensações físicas, podem nos ajudar a alcançar este objetivo.
A meditação é o caminho, mas podemos também aprender uma técnica bem simples, que consiste em finalmente assumir o papel de senhor da mente, ao invés de escravo dela.
Através do poder das palavras, podemos enviar comandos à nossa mente, ordenando-lhe o oposto daquilo que ela nos apresenta. Se ela nos apresenta o medo, podemos contrapor a ele a palavra coragem.
Além disso, a palavra silêncio, tem o poder de parar por alguns segundos o turbilhão de pensamentos, quando a utilizamos repetidamente.
Os mantras funcionam do mesmo modo e, ao repeti-los, a mente se vê obrigada a entrar na energia daquele som. E, assim, vamos nos surpreendendo ao descobrir que podemos determinar o padrão de pensamentos de nossa mente.
Esta é uma diferença essencial entre o viver no estado de adormecimento e na condição de ser desperto e consciente.
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