A jornada da vida toma uma nova direção quando nos conscientizamos do poder do amor incondicional que reside em nosso coração a cada momento. Esta consciência começa uma nova abordagem para a vida que leva à paz pessoal, à harmonia natural e à genuína riqueza interior. Muda também a própria estrutura da sociedade, à medida que começamos a expressar conscientemente este amor ilimitado. Tudo e todos são visivelmente afetados por esta energia, enquanto nos movemos através de nossa vida diária a cada etapa e de encontro ao outro.
Estar consciente do amor acende a centelha que torna todas as coisas novas e restaura a totalidade, onde pensávamos estar incompletos. Esta é a energia e a sabedoria que une todos os mundos, pensamentos e perspectivas e restaura a nossa conexão inata com todas as coisas. O amor, e mais apropriadamente o amor incondicional, é aquilo que traz a paz e a compreensão interior, onde um momento antes pareciam inexistentes e, talvez, até impossíveis.
Assim, como se realiza esta simples mudança de atitude? Ela começa com um desejo de saber quem nós somos, como um ser neste plano terrestre. É uma mudança na perspectiva de procurar voltarmos a nossa atenção para o nosso interior. Ao começarmos o processo do despertar consciente, começamos a notar e a observar quem somos em relação a quem pensamos que somos. Esta mudança sutil traz uma enorme mudança na compreensão pessoal. Vemos com novos olhos, ouvimos com novos ouvidos e percebemos um mundo paralelo que sempre existiu, ainda que estivesse bloqueado a partir de nossa consciência, pelas nossas próprias crenças limitantes.
Muitas vezes me perguntam: “Como começamos este processo?” Minha resposta é que ao fazer esta pergunta, significa que ele já começou. Tal é a natureza da percepção consciente – começamos a fazer novas perguntas sobre a vida, desde que não estamos mais interessados nos velhos hábitos que estivemos experienciando. Para mim, esta não é necessariamente uma jornada espiritual ou filosófica, mas sim, eu a comparo a uma abordagem prática do bom senso e do esforço deliberado de “conhecer a si mesmo” e a cada auto-aceitação, também “amar a si mesmo e a todos os outros, sem qualquer condição ou limitação.”
Cada um de nós é uma fonte poderosa de amor, quando permitimos que esta energia se expresse naturalmente. Não há nada que tenhamos que fazer basicamente, do que nos permitirmos sentir e ser amor. É tão simples. Entretanto, para muitos, o amor está oculto sob camadas de dor, trauma, drama, ódio e sofrimento. Memórias emocionais, dúvidas não expressas, medo, ressentimento e uma multidão de velhas crenças, frequentemente nos impedem de compreendermos que estes pensamentos e sentimentos não têm um poder real sobre nós. Nós lhes damos o poder, vivendo no passado e temerosos do futuro. Ignoramos o amor que está presente a cada momento, aceitando a limitação. É o momento de mudarmos isto. É o momento de nos liberarmos de nossa própria escravidão, que nós mesmos criamos.
Quando nos aceitamos apenas por quem nós somos, nós transformamos o momento em paz, em segurança, em harmonia, alegria e amor. Este processo começa com a liberação de nossas crenças limitantes, erros do passado, falta de auto-estima, orgulho e ego, através do ato consciente do perdão. Cabe a nós, como indivíduos empreendermos esta jornada de cura e de consciência.
Quando sabemos quem nós somos e por que agimos e reagimos da forma que fazemos, começamos a nos vermos nos rostos da humanidade. O reflexo da dor é a nossa dor, o sofrimento dela é o nosso sofrimento, e a raiva do outro é a nossa raiva, assim como o riso e o prazer refletem o nosso próprio coração. Isto é visto na natureza também. A destruição dela é a nossa destruição, a beleza dela é a nossa beleza. Igualmente em nossas crianças, vemos o nosso potencial e em seu sorriso, nós vemos a nossa alegria. Estas expressões aparentemente aleatórias são os nossos pensamentos do passado que procuram manifestação. É a nossa lembrança constante de que o amor é a resposta e a pergunta.
Para vermos o amor nos outros, devemos primeiro conhecê-lo em nós mesmos. Vamos construir uma nova realidade no momento presente quando deixarmos ir. Mudamos o mundo quando mudamos a nossa perspectiva pessoal. Quando escolhemos o amor e não o medo, a bondade e não o ódio, a integração e não a separação, e a paz e não a guerra, trazemos um novo reflexo à humanidade... nossos seres amorosos.
Amor, luz e paz,
Harold W. Becker
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A Elegância do Comportamento (Martha Medeiros)
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que , talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais que falam. E quando falam passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando, e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio diante de uma rejeição...
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza...atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém...é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante.
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda...é muito elegante.
Olhar nos olhos ao conversar, é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “ com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais que falam. E quando falam passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando, e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio diante de uma rejeição...
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza...atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém...é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante.
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda...é muito elegante.
Olhar nos olhos ao conversar, é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “ com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
sobre a Paz
Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz.
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave.
O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu.
O terceiro mostrava um grande rochedo sendo acoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate:
- Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?
E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
- Vocês repararam que em meio à violência das ondas e a tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranqüilamente?
E os pintores sem entender responderam:
-sim, mas...
Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
- Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranqüilos.
Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio a tempestade, mas não e tão difícil de entender.
Considerando que a paz e um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência esta tranqüila, tudo a volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.
Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes representa a nossa consciência.
A consciência é um refugio seguro, quando nada tem que nos reprove.
E também pode acontecer o contrario: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder em chamas.
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós.
É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia intima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção.
Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas a dentro da sua intimidade.
Um dia, a paz vestiu-se de homem e conviveu com a humanidade sofredora e aflita.
Conservava-se em paz mesmo diante das situações mais turbulentas e assustadoras.
Autor Desconhecido
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave.
O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu.
O terceiro mostrava um grande rochedo sendo acoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate:
- Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?
E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
- Vocês repararam que em meio à violência das ondas e a tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranqüilamente?
E os pintores sem entender responderam:
-sim, mas...
Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
- Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranqüilos.
Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio a tempestade, mas não e tão difícil de entender.
Considerando que a paz e um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência esta tranqüila, tudo a volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.
Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes representa a nossa consciência.
A consciência é um refugio seguro, quando nada tem que nos reprove.
E também pode acontecer o contrario: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder em chamas.
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós.
É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia intima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção.
Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas a dentro da sua intimidade.
Um dia, a paz vestiu-se de homem e conviveu com a humanidade sofredora e aflita.
Conservava-se em paz mesmo diante das situações mais turbulentas e assustadoras.
Autor Desconhecido
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