Por Mirian Coden
Existe um ‘estado interno’ que está sendo bastante ‘desejado’ ultimamente. Ele recebe vários nomes: paz, harmonia, equilíbrio, a graça interior, etc.
É importante entender que espiritualidade, afetividade, materialidade e ciência, são somente veículos que a mente usa para tentar compreender os diferentes níveis de ‘sensações’ que o corpo experimenta diante do ‘externo’.
O estado interior harmônico reside na transformação dos quantuns vibracionais gerados em ciclos passados de experiências. O ‘antigo’ precisa dar lugar ao ‘novo’, no que se refere ao ‘produto da experiência’, sempre em movimento de modificação.
A mente observadora, inicialmente, enquanto ainda se vê separada, faz as ativações conforme a Ordem planetária – mesmo que ‘ache’ que é dela o comando – e como resultado, novas reações químicas acontecem no sistema, o que permite que a água faça nova ‘configuração de rede’ e um novo ‘campo emocional’ começa a ser estruturado.
A mente daquele que ‘busca’ a paz interna, precisa estar atenta à coerência de suas suposições.
Nem as crenças, que ainda existem no ‘buscador’, podem se contradizer dentro de seu mundo pessoal de experimento – seu casulo de Ilusão.
Por exemplo, se a ‘unidade’ é seu carro chefe de pensamentos, esta ‘unidade’ tem que estar presente no seu entendimento de ciência, espiritualidade, afetividade e materialidade, e esses entendimentos, devem se somar e não se contradizerem.
Viver o ‘uno’, é viver sem condições, entender que tudo no universo é energia, e que as separações, de quaisquer formas, são uma ilusão.
Aquele que ‘busca’ a harmonia interior - que em um nível de compreensão é a neutralidade da dualidade, o zero de uma soma - deve ser coerente em entender que precisa transformar tudo o que sua mente ainda separa e diferencia; e quando digo tudo, refiro-me a TUDO.
Ainda os registros celulares referentes às crenças coletivas, que marcaram as épocas planetárias de grandes transições, são os mais enraizados e continuam gerando o produto químico que faz com que a mente perceba a vida com ‘separações’.
Negar a transformação das ‘partes’, significa negar o movimento de evolução da forma de experimentar. As ‘verdades’ do ‘passado’ se transformam, pois já não mais servem ao experimento evoluído.
Enquanto houver ‘verdades’, haverá separações e diferenças, e a mente ainda experimentará a Ilusão.
Coerência nos pensamentos e atitudes pode levar seu eixo vibracional ao equilíbrio.
TUDO sempre se transformará inclusive as crenças, até que a neutralidade interna seja a forma de experimentar da humanidade.
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