quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Sou o Agora - Eckhart Tolle
Publicado por Fatima dos Anjos em 2 fevereiro 2013 às 22:15 em SABEDORIA DE VIDA ( Mensagens, Reflexões e Pensamentos)Back to SABEDORIA DE VIDA ( Mensagens, Reflexões e Pensamentos) Discussions
"Este exato momento AGORA é a única coisa da qual você jamais conseguirá escapar, o único fator constante em sua vida.
Aconteça o que acontecer, e por mais que sua vida mude, uma coisa é certa: é sempre o AGORA.
Se não for possível fugir do AGORA, por que não acolhê-lo e tratá-lo bem?
A divisão da vida em passado, presente e futuro é uma construção da mente, em última análise: ILUSÓRIA.
Passado e futuro são formas pensamento, abstrações mentais.
O PASSADO só pode ser lembrado AGORA.
O que você lembra é um fato que aconteceu no AGORA e do qual você se lembra AGORA.
O FUTURO, quando chega, é o AGORA.
Portanto, a única coisa real, a única coisa que sempre existe,é o AGORA.
Concentrar sua atenção no AGORA, não é negar o que é necessário em sua vida. É reconhecer o que é prioritário.
Depois, você poderá lidar mais facilmente com o que é secundário.
Veja o que é prioritário e faça do AGORA seu amigo, não seu inimigo. Reconheça-o, respeite-o. Quando o AGORA é a base e o foco principal de sua vida, ela flui com facilidade.
Sinta a vida em seu corpo.
Isso enraíza você no AGORA.
Enquanto não se responsabilizar por este exato momento - O AGORA - você não estará assumindo qualquer responsabilidade por sua vida.
É por isso que o Agora é o único lugar onde a Vida pode ser encontrada.
O AGORA é como é porque não pode ser de outro jeito.
Assumir responsabilidade por este momento presente é estar em harmonia com a vida.
Quando você passa a dar atenção ao AGORA, cria-se um estado de alerta. É como se você acordasse de um sonho, o sonho do pensamento, o sonho do passado e do futuro.
É tão claro é tão simples.
Não sobra lugar para criar problemas.
Só esse momento, tal como ele é.
Quando concentra sua atenção no AGORA, você se dá conta de que a vida é SAGRADA. Existe algo de SAGRADO em tudo que você percebe quando se encontra no presente. Quanto mais você viver no AGORA, mais vai sentir a simples e profunda alegria de SER e do caráter sagrado da Vida.
A maior parte das pessoas confunde o AGORA com o que ACONTECE no agora. Mas não é isso.
O AGORA é mais profundo do que qualquer conteúdo que ocorre nele.
É o ESPAÇO no qual tudo ACONTECE.
Você sempre ignora o fato mais óbvio: o seu sentido mais profundo de ser não tem nada a ver com o que acontece na sua vida, nada a ver com o conteúdo de
sua vida.
O sentido de ser, de EU SOU, está intimamente ligado ao AGORA.
Ele sempre permanece o mesmo.
Na infância e na velhice, na saúde ou na doença, no sucesso ou no fracasso, o EU SOU, o espaço do AGORA permanece imutável no nível mais profundo. Mas como ele costuma se confundir com o que acontece em sua vida, você sente o EU SOU ou o AGORA muito tênue e indiretamente, através do conteúdo da sua vida.
Em outras palavras: sua noção de ser fica obscurecida pelas circunstâncias, por sua corrente de pensamento e pelos inúmeros fatos que ocorrem no mundo à sua volta.
O Agora fica encoberto pelo tempo.
No entanto, é tão simples lembrar a verdade e dessa forma voltar às origens (...)
Eu NÃO SOU os meus pensamentos, NÃO SOU minhas emoções, minhas percepções sensoriais e minhas experiências.
NÃO SOU o conteúdo da minha vida.
Sou o espaço onde todas as coisas acontecem.
EU SOU A CONSCIÊNCIA.
SOU O AGORA."
Eckhart Tolle em O Poder do Agora
A Prática da Gratidão
Por Monja Isshin
Talvez o exercício mais profundo no Budismo seja a prática de Gratidão. Imagine passar um dia inteiro agradecendo cada pessoa que encontra e cada acontecimento! Obrigada, obrigada, obrigada. Saio da cama e vejo que está chovendo lá fora – obrigada. Encontro o meu marido, sonolento, com a barba por fazer – obrigada. Preparo o café da manhã – obrigada. Como o pão de cada dia – obrigada. Entro no carro e dou partida no motor – obrigada. Um motorista apressado me fecha no trânsito – obrigada.
O quê??? Vou agradecer o cara que me fecha no trânsito, quase causando um acidente???
Sim! Vou agradecer! Talvez na hora nem consiga imaginar um motivo para ter gratidão – simplesmente vou fazer a minha prática de agradecer todas as pessoas e todos os acontecimentos.
Lembro me de quando iniciei a prática de Aikidô. No final das aulas, havia um exercício chamado “jiu-waza”, onde, um por um, os alunos tentam atacar o mestre e recebem as técnicas de defesa. O nosso professor honrava até os mais novos principiantes com a oportunidade de passar por este treinamento. No meu primeiro dia de aula, confesso que fiquei paralizada. Faltou coragem e não fui. No segundo dia, jurei para mim mesma que iria, custasse o que custasse – e fui. No final do exercício, tinha que fazer uma reverência e agradecer – em japonês – “arigatô gozaimashita”. Gente, que prática maravilhosa!
Entortava a língua com aquelas palavras estranhas que mal conseguia lembrar. E, de tanto medo que tive – medo de me entregar, de aceitar que alguém me jogasse ao chão, que me aremessasse para longe – gente, alguém vai achar que, no início, eu encontrava qualquer espírito de gratidão? É claro que não! Mas, o exercício era justamente isto – fazer uma reverência e agradecer. Dentes cerrados, entortava a língua e forçava aquelas palavras a saírem da minha boca. E aí que começou a operar-se um milagre!
Mesmo forçando o agradecimento, o simples ato de agradecer abria o meu coração, pouco-a-pouco. Até o meu subconsciente começou a ficar curioso para entender o que havia lá para agradecer, pois, inicialmente, só percebia o medo de ser machucado. Esta curiosidade me ajudou a observar melhor os outros colegas, quando iam para o “jiu-waza” – e perceber o prazer deles. Aos poucos, agradecendo cada exercício, comecei a perceber que o agradecimento vinha menos forçado. Começou a sair com facilidade. O “jiu-waza” em si começou a se tornar divertido! Aos poucos, o agradecimento começou a ser a partir do coração. Tinha descoberto o que havia ali para agradecer – e agradecia mesmo, do fundo do coração! Até hoje, sinto uma profunda gratidão por tudo que aprendi do meu mestre de Aikidô, tudo que aprendi com a prática de Aikidô.
Então, se, inicialmente, alguns de nossos agradecimentos possam sair forçados, a contra-gosto, mesmo assim, a Prática de Gratidão vai operar os seus milagres. Agradecendo, começamos a perceber mais e mais coisas a agradecer. Agradecendo, o coração se abre. Agradecendo, começamos a perceber o quanto temos para agradecer. Começamos a descobrir que até as situações difíceis têm um lado positivo a ser agradecido.
O motorista que me dá uma fechada no trânsito me dá uma oportunidade de treinar os meus reflexos e habilidade como motorista, também me dá uma oportunidade de treinar a minha compaixão com o exercício de me identificar com ele e com a pressa que o levou a me fechar. Oferece uma oportunidade de agradecer o Universo, o Sagrado, por ter me protegido, pelo fato de que houve um canto para eu encostar para escapar da fechada. Uma oportunidade de agradecer pelo fato que não aconteceu nada grave, de agradecer pela vida que tenho. De agradecer que tudo correu de tal forma que eu pudesse praticar a Generosidade e dar espaço para uma pessoa que, por algum motivo, estava com muito mais pressa do que eu.
A Prática de Gratidão faz parte da abertura do Coração de Compaixão. Mas, não é por isso que vamos nos fazer de capacho e deixar um agressor impune. É uma diferença de atitude, de postura interna que estamos desenvolvendo, mesmo que, às vezes, ações firmes se tornem necessárias. Mas podemos ter gratidão e compaixão até por um agressor – mesmo mandando ele preso, por exemplo – pois temos a oportunidade de nos fortalecer, enfrentando dificuldades. Lembro dos relatos dos monges tibetanos, exercitando o seu poder de compaixão enquanto passavam por torturas nas mãos dos chineses.
Não temos como negar que as pessoas que cultivam o Coração de Compaixão e a Gratidão são as pessoas mais felizes no mundo. Essa sabedoria milenar finalmente vem sendo provada cientificamente.
Como diz a Dhammapada: “Ódios nunca cessam pelo ódio nesse mundo; através somente do não-ódio eles cessam. Essa é uma lei eterna.”
Não é pela raiva que cessa a raiva – é somente pela não-raiva que a raiva cessa. E a Gratidão é um grande remédio para a “raiva” e “ódio” – uma grande parte da prática da “não-raiva”, do “não-ódio”.
Imagine passar não somente um dia inteiro agradecendo todas as pessoas e acontecimentos – imagine passar uma vida inteira agradecendo – banhando-se constantemente da energia da Gratidão e da Alegria de Viver! Um dia atrás de outro. Convido você a experimentar isto!
Que os méritos de nossa prática se estendam a todos os seres e que possamos todos nos tornar o caminho iluminado.
Gassho
Monja Isshin
Talvez o exercício mais profundo no Budismo seja a prática de Gratidão. Imagine passar um dia inteiro agradecendo cada pessoa que encontra e cada acontecimento! Obrigada, obrigada, obrigada. Saio da cama e vejo que está chovendo lá fora – obrigada. Encontro o meu marido, sonolento, com a barba por fazer – obrigada. Preparo o café da manhã – obrigada. Como o pão de cada dia – obrigada. Entro no carro e dou partida no motor – obrigada. Um motorista apressado me fecha no trânsito – obrigada.
O quê??? Vou agradecer o cara que me fecha no trânsito, quase causando um acidente???
Sim! Vou agradecer! Talvez na hora nem consiga imaginar um motivo para ter gratidão – simplesmente vou fazer a minha prática de agradecer todas as pessoas e todos os acontecimentos.
Lembro me de quando iniciei a prática de Aikidô. No final das aulas, havia um exercício chamado “jiu-waza”, onde, um por um, os alunos tentam atacar o mestre e recebem as técnicas de defesa. O nosso professor honrava até os mais novos principiantes com a oportunidade de passar por este treinamento. No meu primeiro dia de aula, confesso que fiquei paralizada. Faltou coragem e não fui. No segundo dia, jurei para mim mesma que iria, custasse o que custasse – e fui. No final do exercício, tinha que fazer uma reverência e agradecer – em japonês – “arigatô gozaimashita”. Gente, que prática maravilhosa!
Entortava a língua com aquelas palavras estranhas que mal conseguia lembrar. E, de tanto medo que tive – medo de me entregar, de aceitar que alguém me jogasse ao chão, que me aremessasse para longe – gente, alguém vai achar que, no início, eu encontrava qualquer espírito de gratidão? É claro que não! Mas, o exercício era justamente isto – fazer uma reverência e agradecer. Dentes cerrados, entortava a língua e forçava aquelas palavras a saírem da minha boca. E aí que começou a operar-se um milagre!
Mesmo forçando o agradecimento, o simples ato de agradecer abria o meu coração, pouco-a-pouco. Até o meu subconsciente começou a ficar curioso para entender o que havia lá para agradecer, pois, inicialmente, só percebia o medo de ser machucado. Esta curiosidade me ajudou a observar melhor os outros colegas, quando iam para o “jiu-waza” – e perceber o prazer deles. Aos poucos, agradecendo cada exercício, comecei a perceber que o agradecimento vinha menos forçado. Começou a sair com facilidade. O “jiu-waza” em si começou a se tornar divertido! Aos poucos, o agradecimento começou a ser a partir do coração. Tinha descoberto o que havia ali para agradecer – e agradecia mesmo, do fundo do coração! Até hoje, sinto uma profunda gratidão por tudo que aprendi do meu mestre de Aikidô, tudo que aprendi com a prática de Aikidô.
Então, se, inicialmente, alguns de nossos agradecimentos possam sair forçados, a contra-gosto, mesmo assim, a Prática de Gratidão vai operar os seus milagres. Agradecendo, começamos a perceber mais e mais coisas a agradecer. Agradecendo, o coração se abre. Agradecendo, começamos a perceber o quanto temos para agradecer. Começamos a descobrir que até as situações difíceis têm um lado positivo a ser agradecido.
O motorista que me dá uma fechada no trânsito me dá uma oportunidade de treinar os meus reflexos e habilidade como motorista, também me dá uma oportunidade de treinar a minha compaixão com o exercício de me identificar com ele e com a pressa que o levou a me fechar. Oferece uma oportunidade de agradecer o Universo, o Sagrado, por ter me protegido, pelo fato de que houve um canto para eu encostar para escapar da fechada. Uma oportunidade de agradecer pelo fato que não aconteceu nada grave, de agradecer pela vida que tenho. De agradecer que tudo correu de tal forma que eu pudesse praticar a Generosidade e dar espaço para uma pessoa que, por algum motivo, estava com muito mais pressa do que eu.
A Prática de Gratidão faz parte da abertura do Coração de Compaixão. Mas, não é por isso que vamos nos fazer de capacho e deixar um agressor impune. É uma diferença de atitude, de postura interna que estamos desenvolvendo, mesmo que, às vezes, ações firmes se tornem necessárias. Mas podemos ter gratidão e compaixão até por um agressor – mesmo mandando ele preso, por exemplo – pois temos a oportunidade de nos fortalecer, enfrentando dificuldades. Lembro dos relatos dos monges tibetanos, exercitando o seu poder de compaixão enquanto passavam por torturas nas mãos dos chineses.
Não temos como negar que as pessoas que cultivam o Coração de Compaixão e a Gratidão são as pessoas mais felizes no mundo. Essa sabedoria milenar finalmente vem sendo provada cientificamente.
Como diz a Dhammapada: “Ódios nunca cessam pelo ódio nesse mundo; através somente do não-ódio eles cessam. Essa é uma lei eterna.”
Não é pela raiva que cessa a raiva – é somente pela não-raiva que a raiva cessa. E a Gratidão é um grande remédio para a “raiva” e “ódio” – uma grande parte da prática da “não-raiva”, do “não-ódio”.
Imagine passar não somente um dia inteiro agradecendo todas as pessoas e acontecimentos – imagine passar uma vida inteira agradecendo – banhando-se constantemente da energia da Gratidão e da Alegria de Viver! Um dia atrás de outro. Convido você a experimentar isto!
Que os méritos de nossa prática se estendam a todos os seres e que possamos todos nos tornar o caminho iluminado.
Gassho
Monja Isshin
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Para o amor incondicional florescer
Podemos transformar um relacionamento viciado em um relacionamento verdadeiro?
Sim, se estivermos conscientes e aumentarmos a nossa presença, concentrando a atenção cada vez mais fundo no Agora.
A chave do segredo será sempre essa, não importa se você está vivendo só ou com alguém. Para o amor incondicional florescer, a luz da nossa presença tem de ser forte o bastante, de modo a impedir que o pensador ou o sofrimento do corpo nos domine.
Saber que cada um de nós é o Ser por baixo do pensador, a serenidade por baixo do barulho mental, o amor e a alegria por baixo da dor, significa liberdade, salvação e iluminação. Pôr fim à identificação com o sofrimento do corpo é trazer a presença para o sofrimento e, assim, transformá-lo. Pôr fim à identificação com o pensamento é ser o observador silencioso dos próprios pensamentos e atitudes, em especial dos padrões repetitivos gerados pela mente e dos papéis desempenhados pelo ego.
Se paramos de injetar “autossuficiência” na mente, ela perde sua qualidade compulsiva, que é o impulso para julgar e, desse modo, criar uma resistência ao que é, dando origem a conflitos, tragédias e novos sofrimentos. Na verdade, no momento em que paramos de julgar, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor incondicional, para a alegria e para a paz. Em primeiro lugar, paramos de nos julgar, depois paramos de julgar o outro.
O grande elemento catalisador para mudarmos um relacionamento é a completa aceitação do outro do jeito que ele é, sem querermos julgar ou modificar nada. Isso nos leva imediatamente para além do ego. Nesse momento, todos os jogos mentais e toda a dependência viciada deixam de existir. Não existe mais vítima nem agressor, acusador nem acusado. Esse é também o fim da dependência, de uma atração pelo padrão inconsciente do outro.
Você, então, ou vai se afastar – com amor – ou penetrar cada vez mais fundo no Agora junto com o outro. É simples assim. O amor é um estado do Ser. Não está do lado de fora, está bem lá dentro de nós. Não temos como perdê-lo e ele não consegue nos deixar. Não depende de um outro corpo, de nenhuma forma externa.
Na serenidade do estado de presença, podemos sentir a nossa própria realidade sem forma e sem tempo, que é a vida não manifesta que dá vitalidade à nossa forma física. Conseguimos, então, sentir essa mesma vida lá no fundo de outro ser humano, de cada criatura. Conseguimos enxergar além do véu opaco da forma e da desunião. Essa é a realização da unidade. Isso é amor incondicional. Só assim tem-se uma relação iluminada entre um homem e uma mulher.
Eckhart Tolle
Sim, se estivermos conscientes e aumentarmos a nossa presença, concentrando a atenção cada vez mais fundo no Agora.
A chave do segredo será sempre essa, não importa se você está vivendo só ou com alguém. Para o amor incondicional florescer, a luz da nossa presença tem de ser forte o bastante, de modo a impedir que o pensador ou o sofrimento do corpo nos domine.
Saber que cada um de nós é o Ser por baixo do pensador, a serenidade por baixo do barulho mental, o amor e a alegria por baixo da dor, significa liberdade, salvação e iluminação. Pôr fim à identificação com o sofrimento do corpo é trazer a presença para o sofrimento e, assim, transformá-lo. Pôr fim à identificação com o pensamento é ser o observador silencioso dos próprios pensamentos e atitudes, em especial dos padrões repetitivos gerados pela mente e dos papéis desempenhados pelo ego.
Se paramos de injetar “autossuficiência” na mente, ela perde sua qualidade compulsiva, que é o impulso para julgar e, desse modo, criar uma resistência ao que é, dando origem a conflitos, tragédias e novos sofrimentos. Na verdade, no momento em que paramos de julgar, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor incondicional, para a alegria e para a paz. Em primeiro lugar, paramos de nos julgar, depois paramos de julgar o outro.
O grande elemento catalisador para mudarmos um relacionamento é a completa aceitação do outro do jeito que ele é, sem querermos julgar ou modificar nada. Isso nos leva imediatamente para além do ego. Nesse momento, todos os jogos mentais e toda a dependência viciada deixam de existir. Não existe mais vítima nem agressor, acusador nem acusado. Esse é também o fim da dependência, de uma atração pelo padrão inconsciente do outro.
Você, então, ou vai se afastar – com amor – ou penetrar cada vez mais fundo no Agora junto com o outro. É simples assim. O amor é um estado do Ser. Não está do lado de fora, está bem lá dentro de nós. Não temos como perdê-lo e ele não consegue nos deixar. Não depende de um outro corpo, de nenhuma forma externa.
Na serenidade do estado de presença, podemos sentir a nossa própria realidade sem forma e sem tempo, que é a vida não manifesta que dá vitalidade à nossa forma física. Conseguimos, então, sentir essa mesma vida lá no fundo de outro ser humano, de cada criatura. Conseguimos enxergar além do véu opaco da forma e da desunião. Essa é a realização da unidade. Isso é amor incondicional. Só assim tem-se uma relação iluminada entre um homem e uma mulher.
Eckhart Tolle
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Purificação individual
Publicado por Fatima dos Anjos em 8 fevereiro 2015 às 10:52 em MENSAGENS DOS MESTRESBack to MENSAGENS DOS MESTRES Discussions
PURIFICAÇÃO INDIVIDUAL ~– COMO RECONHECER A SUA PRESENÇA
A Purificação é um processo que ocorre nos níveis: físico, mental, emocional e espiritual. Ela representa os meios através dos quais cada alma encarnada pode reconhecer e retornar à divindade que se encontra em sua essência. O processo é iniciado e mantido pela luz espiritual, e pelos esforços daqueles que escolhem se alinhar com a Unidade Divina que existe dentro de todos.
Embora cada processo individual de purificação seja absolutamente único e se revele a sua própria maneira, há determinados caminhos comuns e indicações que podem ser observados em muitos indivíduos. Enquanto a luz de Deus traz a cura e a transformação, certos aspectos comuns do processo de purificação são revelados. Ao rever esta lista, deve-se lembrar que o processo sagrado é único, mantido na sabedoria da Inteligência Divina para cada alma, e assim, pode haver algum aspecto da purificação ocorrendo que não está listado aqui e que deve ser validado em seus próprios termos.
RECONHECENDO O PROCESSO:
A presença de sentimentos intensos, muitas vezes, de uma qualidade negativa, que surgem de repente e sem aviso, algumas vezes, sem qualquer causa externa aparente.
2) Novos sintomas físicos que não têm nenhuma explicação ou causa, que podem ter a aparência de uma condição médica, mas que se baseiam em mudanças energéticas únicas.
3) Aumento da sensibilidade nas pessoas e nos ambientes e nas energias emitidas a partir destes.
4) Uma alteração significativa das condições da vida exterior, que exige uma adaptação ao novo e um desapego do velho.
5) O surgimento de problemas emocionais antigos que se pensava que estivessem curados e liberados, precisando ser tratados em níveis mais profundos.
6) Um maior acesso à orientação interior que estava presente antes, criando uma sensação de ser 'conduzido' ou uma sensação de 'acerto' em relação a certas decisões.
7) Um desejo crescente de dar mais sentido à vida, de seguir uma direção que tenha um "propósito".
8) Tonturas, vertigens, ou a experiência direta da própria energia da luz
9) Uma sensação de turbulência interna ou agitação, que pode estar presente sem saber o motivo, como se muito estivesse acontecendo interiormente.
10) Uma alteração no próprio senso de valores ou prioridades, de modo que o que parecia desejável ou atraente antes, já não é mais assim. Por exemplo, uma mudança nos hábitos alimentares ou preferências alimentares que estejam em conformidade com as necessidades de mudança do corpo.
A Purificação é tanto individual, quanto global. Embora seja um processo interno, seus efeitos podem ser vistos na vida exterior, bem como, especialmente, na área dos relacionamentos – entre pessoas, nas comunidades, entre as nações, e em relação à própria Terra. Não é um processo baseado em uma religião ou orientação espiritual, mas sim, pertence a todas as orientações espirituais. O processo de purificação é o caminho através do qual cada ser humano retorna a uma experiência íntima do relacionamento com Deus. -.....---==II==----.....-
Direitos Autorais:
Fonte: http://lightomega.org/
Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br Gostou! Compartilhe com os Seus Amigos.
PURIFICAÇÃO INDIVIDUAL ~– COMO RECONHECER A SUA PRESENÇA
A Purificação é um processo que ocorre nos níveis: físico, mental, emocional e espiritual. Ela representa os meios através dos quais cada alma encarnada pode reconhecer e retornar à divindade que se encontra em sua essência. O processo é iniciado e mantido pela luz espiritual, e pelos esforços daqueles que escolhem se alinhar com a Unidade Divina que existe dentro de todos.
Embora cada processo individual de purificação seja absolutamente único e se revele a sua própria maneira, há determinados caminhos comuns e indicações que podem ser observados em muitos indivíduos. Enquanto a luz de Deus traz a cura e a transformação, certos aspectos comuns do processo de purificação são revelados. Ao rever esta lista, deve-se lembrar que o processo sagrado é único, mantido na sabedoria da Inteligência Divina para cada alma, e assim, pode haver algum aspecto da purificação ocorrendo que não está listado aqui e que deve ser validado em seus próprios termos.
RECONHECENDO O PROCESSO:
A presença de sentimentos intensos, muitas vezes, de uma qualidade negativa, que surgem de repente e sem aviso, algumas vezes, sem qualquer causa externa aparente.
2) Novos sintomas físicos que não têm nenhuma explicação ou causa, que podem ter a aparência de uma condição médica, mas que se baseiam em mudanças energéticas únicas.
3) Aumento da sensibilidade nas pessoas e nos ambientes e nas energias emitidas a partir destes.
4) Uma alteração significativa das condições da vida exterior, que exige uma adaptação ao novo e um desapego do velho.
5) O surgimento de problemas emocionais antigos que se pensava que estivessem curados e liberados, precisando ser tratados em níveis mais profundos.
6) Um maior acesso à orientação interior que estava presente antes, criando uma sensação de ser 'conduzido' ou uma sensação de 'acerto' em relação a certas decisões.
7) Um desejo crescente de dar mais sentido à vida, de seguir uma direção que tenha um "propósito".
8) Tonturas, vertigens, ou a experiência direta da própria energia da luz
9) Uma sensação de turbulência interna ou agitação, que pode estar presente sem saber o motivo, como se muito estivesse acontecendo interiormente.
10) Uma alteração no próprio senso de valores ou prioridades, de modo que o que parecia desejável ou atraente antes, já não é mais assim. Por exemplo, uma mudança nos hábitos alimentares ou preferências alimentares que estejam em conformidade com as necessidades de mudança do corpo.
A Purificação é tanto individual, quanto global. Embora seja um processo interno, seus efeitos podem ser vistos na vida exterior, bem como, especialmente, na área dos relacionamentos – entre pessoas, nas comunidades, entre as nações, e em relação à própria Terra. Não é um processo baseado em uma religião ou orientação espiritual, mas sim, pertence a todas as orientações espirituais. O processo de purificação é o caminho através do qual cada ser humano retorna a uma experiência íntima do relacionamento com Deus. -.....---==II==----.....-
Direitos Autorais:
Fonte: http://lightomega.org/
Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br Gostou! Compartilhe com os Seus Amigos.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
O Ressentimento causa muitos males
Publicado por Fatima dos Anjos em 11 fevereiro 2015 às 20:56 em ECOLOGIA INTERIORBack to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
O ressentimento é a raiva há muito sufocada. O principal problema do ressentimento é que ele costuma se alojar sempre em uma determinada parte do organismo. Com o passar do tempo, naquele local vai se formando um cisto, que pode se transformar em tumor, que vai comer o corpo por dentro. Portanto, não existe nada pior para a saúde do que a raiva reprimida durante muitos anos.
Muitos de nós fomos criados em famílias em que não era permitido extravasar raiva. Em algumas delas, só o chefe da casa possuía esse direito. Dessa forma, os outros membros tinham de aprender a engolir a raiva. Isso é especialmente frequente com mulheres, que em geral foram ensinadas que externar raiva era pouco feminino e sinal de falta de educação.
Muitas mulheres criam quistos e tumores no útero devido àquilo que chamo de síndrome ele me magoou. Elas são pessoas com problemas emocionais que guardam seu ressentimento na área genital. Agem como as ostras, que, ao absorverem um grão de areia, criam em torno dele camada após camada de carbonato de cálcio para escaparem da irritação, até que se forma uma pérola. Essas mulheres absorvem mágoa e ficam repisando seu ressentimento com o parceiro ou, como costumo dizer, passando sempre o velho filme, e as camadas e camadas de raiva reprimida acabam se transformando em um quisto e depois um tumor.
Como o ressentimento geralmente está muito fundo dentro de nós é comum ele exigir muito trabalho mental para ser dissolvido. Recebi uma carta de uma senhora que estava lidando com seu terceiro tumor canceroso. Ela me contou que fazia muito trabalho mental, mas percebi por suas palavras que ainda guardava dentro de si um forte sentimento de indignação e amargura, que, no fundo, ela achava mais fácil deixar a cargo do médico extrair o tumor do que trabalhar com grande constância em dissolver seus ressentimentos. Ora, os médicos podem ser muito bons em extrair quistos ou tumores, mas só o próprio paciente pode impedi-los de voltar.
Existem pessoas que preferem morrer a mudar seus padrões. Você com certeza conhece alguém que se recusa a modificar seus hábitos alimentares, apesar de saber que corre perigo ao mantê-los. Isso pode ser bastante difícil para uma pessoa que vê um ente querido praticando exageros e percebe que é incapaz de modificá-lo.
No entanto, tenha em mente que não importam as escolhas, elas são sempre as corretas para quem as faz dentro de seu nível de compreensão e conhecimento. Não existe culpa, mesmo se a pessoa deixar este planeta devido a seus hábitos arraigados.
Ninguém deve se culpar por falhar ou fazer algo errado. Repito: uma pessoa está sempre fazendo o melhor possível dentro do grau de percepção e conhecimento que possui. Estamos todos em uma interminável viagem pela eternidade e temos vida após vida para aprendermos. O que não formos capazes de resolver nesta vida, com toda a certeza resolveremos numa das próximas.
Louise Hay
O ressentimento é a raiva há muito sufocada. O principal problema do ressentimento é que ele costuma se alojar sempre em uma determinada parte do organismo. Com o passar do tempo, naquele local vai se formando um cisto, que pode se transformar em tumor, que vai comer o corpo por dentro. Portanto, não existe nada pior para a saúde do que a raiva reprimida durante muitos anos.
Muitos de nós fomos criados em famílias em que não era permitido extravasar raiva. Em algumas delas, só o chefe da casa possuía esse direito. Dessa forma, os outros membros tinham de aprender a engolir a raiva. Isso é especialmente frequente com mulheres, que em geral foram ensinadas que externar raiva era pouco feminino e sinal de falta de educação.
Muitas mulheres criam quistos e tumores no útero devido àquilo que chamo de síndrome ele me magoou. Elas são pessoas com problemas emocionais que guardam seu ressentimento na área genital. Agem como as ostras, que, ao absorverem um grão de areia, criam em torno dele camada após camada de carbonato de cálcio para escaparem da irritação, até que se forma uma pérola. Essas mulheres absorvem mágoa e ficam repisando seu ressentimento com o parceiro ou, como costumo dizer, passando sempre o velho filme, e as camadas e camadas de raiva reprimida acabam se transformando em um quisto e depois um tumor.
Como o ressentimento geralmente está muito fundo dentro de nós é comum ele exigir muito trabalho mental para ser dissolvido. Recebi uma carta de uma senhora que estava lidando com seu terceiro tumor canceroso. Ela me contou que fazia muito trabalho mental, mas percebi por suas palavras que ainda guardava dentro de si um forte sentimento de indignação e amargura, que, no fundo, ela achava mais fácil deixar a cargo do médico extrair o tumor do que trabalhar com grande constância em dissolver seus ressentimentos. Ora, os médicos podem ser muito bons em extrair quistos ou tumores, mas só o próprio paciente pode impedi-los de voltar.
Existem pessoas que preferem morrer a mudar seus padrões. Você com certeza conhece alguém que se recusa a modificar seus hábitos alimentares, apesar de saber que corre perigo ao mantê-los. Isso pode ser bastante difícil para uma pessoa que vê um ente querido praticando exageros e percebe que é incapaz de modificá-lo.
No entanto, tenha em mente que não importam as escolhas, elas são sempre as corretas para quem as faz dentro de seu nível de compreensão e conhecimento. Não existe culpa, mesmo se a pessoa deixar este planeta devido a seus hábitos arraigados.
Ninguém deve se culpar por falhar ou fazer algo errado. Repito: uma pessoa está sempre fazendo o melhor possível dentro do grau de percepção e conhecimento que possui. Estamos todos em uma interminável viagem pela eternidade e temos vida após vida para aprendermos. O que não formos capazes de resolver nesta vida, com toda a certeza resolveremos numa das próximas.
Louise Hay
Aceitação e Entrega
Sempre que puder, olhe para dentro de si mesmo e procure ver se você está inconscientemente criando um conflito entre as circunstâncias externas de um
determinado momento onde você está, com quem está ou que está fazendo e os seus pensamentos e sentimentos. Você consegue sentir como é doloroso ficar se opondo internamente ao que é?
Quando reconhece esse conflito, você percebe que agora está livre para abrir mão dessa guerra interna infantil.
Já foi dito: Aonde quer que vá, você se leva . Em outras palavras: você está aqui. Sempre. Será que é tão DIFÍCIL ACEITAR ISSO?
O não reativo e habitual fortalece o ego, o EU autocentrado. O SIM o enfraquece. Seu ego não é capaz de sobreviver à entrega.
Você consegue perceber qualquer indício interior que revele que você não quer fazer o que está fazendo? Se isso acontece, você está negando A VIDA, e é impossível chegar a um bom resultado.
Se você percebe esse indício, é capaz também de abandonar essa vontade de não fazer e se entregar ao que faz?
Fazer uma coisa de cada vez , como o mestre definiu, significa dedicar-se plenamente ao que está fazendo. É um ato de entrega uma ação PODEROSA.
Quando você aceita o que é, atinge um nível mais profundo. Nesse nível, tanto seu estado interior quanto sua noção de eu não dependem mais dos julgamentos feitos pela mente do que bom ou ruim .
A aceitação e a entrega se tornam muito mais fáceis quando voe percebe que todas as experiências são fugazes e se dá conta de que o mundo não pode lhe oferecer nada que tenha um valor permanente. Ao aceitar e entregar-se, você continua a conhecer pessoas e a se envolver EM EXPERIÊNCIAS E ATIVIDADES, MAS SEM OS DESEJOS E OS MEDOS DO eu AUTOCENTRADO. Ou seja, você deixa de exigir que uma situação, uma pessoa, um lugar ou um fato o satisfaçam ou façam feliz. A natureza PASSAGEIRA e IMPERFEITA de tudo pode
SER COMO É.
Quando você aceita totalmente o MOMENTO PRESENTE, quando deixa de discutir com o que é, a compulsão de pensar DIMINUI e é substituída por uma CALMA ATENTA. Você fica plenamente consciente, mas sua mente não dá qualquer rótulo para esse momento. Quando você deixa de resistir internamente, abre-se para a consciência livre de condicionamentos, que é infinitamente maior do que a mente humana. Essa vasta inteligência pode então se expressar através de você e ajudá-lo tanto por dentro quanto por fora. É por isso que, ao parar de resistir internamente, você costuma achar que as coisas melhoraram.
A entrega consiste em entregar-se a esse momento, e não a uma história através da qual você interpreta esse momento e depois tenta se conformar com ela.
Será que sua mente vai INVENTAR uma história que diz: A vida foi dura e injusta comigo. Eu não mereço . Ou será que você é capaz de aceitar esse momento tal como é e não confundi-lo com uma história que sua MENTE INVENTOU a partir da situação real?
Mesmo nas situações APARENTEMENTE mais inaceitáveis e dolorosas existe um profundo bem. Dentro de cada desgraça, de cada crise, está a SEMENTE DA GRAÇA.
Há situações em que nenhuma resposta ou explicação satisfaz. Nesses momentos a VIDA parece perder o sentido. Ou alguém em desespero pede sua ajuda e você não sabe o que dizer ou o que fazer. Quando você aceita plenamente que não sabe, desiste de lutar para encontrar a resposta usando o pensamento de sua MENTE LIMITADA através de você. Até o pensamento pode se beneficiar com isso, pois a inteligência maior flui para DENTRO DELE E O INSPIRA.
Às vezes, entregar-se significa desistir de querer entender e sentir-se bem com o que você NÃO SABE.
Você conhece pessoas cuja maior função na vida parece ser cultivar a própria
infelicidade, fazer os outros infelizes e espalhar infelicidade? Perdoe essas pessoas,
pois elas também fazem parte do despertar da humanidade. O PAPEL delas é INTENSIFICAR O PESADELO DA CONSCIÊNCIA AUTOCENTRADA DA RECUSA à aceitação e à entrega. Não há uma escolha DELIBERADA na atitude delas. Essa atitude não é o que ELAS SÃO.
Pode-se dizer que a entrega é a transição interior da resistência para a aceitação, do NÃO para o SIM. Quando você se entrega, a noção que tem de si mesmo muda. O eu deixa de se identificar com a reação ou um julgamento mental e passa a ser um ESPAÇO em torno da reação ou do julgamento. O eu não se identifica mais com a forma o pensamento ou a emoção e você se reconhece como algo sem forma: O ESPAÇO DA CONSCIÊNCIA .
Qualquer coisa que você aceite plenamente vai levá-lo à paz, o que inclui a aceitação daquilo que você não consegue aceitar, daquilo que você está RESISTINDO.
DEIXE Q UE A VIDA SEJA.
fONTE: O Poder do Silêncio
Eckhart Tolle
post por Fátima dos Anjos
determinado momento onde você está, com quem está ou que está fazendo e os seus pensamentos e sentimentos. Você consegue sentir como é doloroso ficar se opondo internamente ao que é?
Quando reconhece esse conflito, você percebe que agora está livre para abrir mão dessa guerra interna infantil.
Já foi dito: Aonde quer que vá, você se leva . Em outras palavras: você está aqui. Sempre. Será que é tão DIFÍCIL ACEITAR ISSO?
O não reativo e habitual fortalece o ego, o EU autocentrado. O SIM o enfraquece. Seu ego não é capaz de sobreviver à entrega.
Você consegue perceber qualquer indício interior que revele que você não quer fazer o que está fazendo? Se isso acontece, você está negando A VIDA, e é impossível chegar a um bom resultado.
Se você percebe esse indício, é capaz também de abandonar essa vontade de não fazer e se entregar ao que faz?
Fazer uma coisa de cada vez , como o mestre definiu, significa dedicar-se plenamente ao que está fazendo. É um ato de entrega uma ação PODEROSA.
Quando você aceita o que é, atinge um nível mais profundo. Nesse nível, tanto seu estado interior quanto sua noção de eu não dependem mais dos julgamentos feitos pela mente do que bom ou ruim .
A aceitação e a entrega se tornam muito mais fáceis quando voe percebe que todas as experiências são fugazes e se dá conta de que o mundo não pode lhe oferecer nada que tenha um valor permanente. Ao aceitar e entregar-se, você continua a conhecer pessoas e a se envolver EM EXPERIÊNCIAS E ATIVIDADES, MAS SEM OS DESEJOS E OS MEDOS DO eu AUTOCENTRADO. Ou seja, você deixa de exigir que uma situação, uma pessoa, um lugar ou um fato o satisfaçam ou façam feliz. A natureza PASSAGEIRA e IMPERFEITA de tudo pode
SER COMO É.
Quando você aceita totalmente o MOMENTO PRESENTE, quando deixa de discutir com o que é, a compulsão de pensar DIMINUI e é substituída por uma CALMA ATENTA. Você fica plenamente consciente, mas sua mente não dá qualquer rótulo para esse momento. Quando você deixa de resistir internamente, abre-se para a consciência livre de condicionamentos, que é infinitamente maior do que a mente humana. Essa vasta inteligência pode então se expressar através de você e ajudá-lo tanto por dentro quanto por fora. É por isso que, ao parar de resistir internamente, você costuma achar que as coisas melhoraram.
A entrega consiste em entregar-se a esse momento, e não a uma história através da qual você interpreta esse momento e depois tenta se conformar com ela.
Será que sua mente vai INVENTAR uma história que diz: A vida foi dura e injusta comigo. Eu não mereço . Ou será que você é capaz de aceitar esse momento tal como é e não confundi-lo com uma história que sua MENTE INVENTOU a partir da situação real?
Mesmo nas situações APARENTEMENTE mais inaceitáveis e dolorosas existe um profundo bem. Dentro de cada desgraça, de cada crise, está a SEMENTE DA GRAÇA.
Há situações em que nenhuma resposta ou explicação satisfaz. Nesses momentos a VIDA parece perder o sentido. Ou alguém em desespero pede sua ajuda e você não sabe o que dizer ou o que fazer. Quando você aceita plenamente que não sabe, desiste de lutar para encontrar a resposta usando o pensamento de sua MENTE LIMITADA através de você. Até o pensamento pode se beneficiar com isso, pois a inteligência maior flui para DENTRO DELE E O INSPIRA.
Às vezes, entregar-se significa desistir de querer entender e sentir-se bem com o que você NÃO SABE.
Você conhece pessoas cuja maior função na vida parece ser cultivar a própria
infelicidade, fazer os outros infelizes e espalhar infelicidade? Perdoe essas pessoas,
pois elas também fazem parte do despertar da humanidade. O PAPEL delas é INTENSIFICAR O PESADELO DA CONSCIÊNCIA AUTOCENTRADA DA RECUSA à aceitação e à entrega. Não há uma escolha DELIBERADA na atitude delas. Essa atitude não é o que ELAS SÃO.
Pode-se dizer que a entrega é a transição interior da resistência para a aceitação, do NÃO para o SIM. Quando você se entrega, a noção que tem de si mesmo muda. O eu deixa de se identificar com a reação ou um julgamento mental e passa a ser um ESPAÇO em torno da reação ou do julgamento. O eu não se identifica mais com a forma o pensamento ou a emoção e você se reconhece como algo sem forma: O ESPAÇO DA CONSCIÊNCIA .
Qualquer coisa que você aceite plenamente vai levá-lo à paz, o que inclui a aceitação daquilo que você não consegue aceitar, daquilo que você está RESISTINDO.
DEIXE Q UE A VIDA SEJA.
fONTE: O Poder do Silêncio
Eckhart Tolle
post por Fátima dos Anjos
O Tempo Certo das Coisas...
Publicado por Fatima dos Anjos em 17 setembro 2011 às 15:22 em ECOLOGIA INTERIORBack to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
Tudo tem sua hora. Por que não respeitamos isso? Por que desejamos conduzir as coisas da nossa forma e temos tanta ansiedade para que tudo se resolva logo?
Quando encontramos alguém queremos logo conhecer a pessoa, desvendar os seus mistérios e descobrir se ela ou ele é confiável ou não. Mas de onde vem a confiança senão da ação do tempo que mostra quem são as pessoas e o valor das coisas?
Temos que aceitar a ação do tempo. Aprender a esperar é uma arte e uma grande evolução espiritual para um mundo em que tudo tem prazo, de validade inclusive. Precisamos tanto assumir o controle das coisas que não permitimos que as coisas durem mais do que supostamente deveriam. Temos pressa de que tudo termine, e não entendemos por que esperar? Por que amadurecer? Nos esquecendo que frutas consumidas antes da hora se tornam rígidas e sem gosto. Verdadeiros venenos para o paladar e a saúde.
O tempo, como dizem os Mestres, é um grande escultor e a paciência o seu cinzel. Mas o que fazer com a nossa personalidade tão desejosa de exercer o controle e cristalizar os fracassos e derrotas?
Há muitos anos, aprendi que devemos trabalhar com metas. E essa verdade assumida temerosamente por mim doeu muito em meu interior porque na época não sabia o que fazer, não tinha metas, portanto, também não sabia ao certo o que desejar. Como fazer planos para o futuro se as coisas do meu presente não eram claras?
Devo confessar que essa história de planejar já me perturbou muito. Várias vezes invejei quem tinha uma idéia concreta do que faria da vida, mas fui percebendo que muita gente não sabia prever o futuro e que não estava sozinha nesta situação de não saber como conduzir a minha história. Felizmente, o caminho espiritual se abriu e todo o meu investimento e estudo nessa área me trouxe compreensão e contentamento.
Aprendi com os Mestres que temos que viver lindamente o momento presente fazendo o melhor. Sendo feliz, tratando bem as pessoas. E mesmo que estejamos atravessando adversidades, precisamos nos manter otimistas.
Quando algumas pessoas me pedem conselhos dizendo que não sabem o que fazer, sempre sugiro que invistam no autoconhecimento, em cursos, em leituras, que tentem freqüentar grupos e aprender com as pessoas, justamente porque quanto mais expandimos nossa vibração e nosso contato com o outro, mais amadurecemos no nosso caminho e nas nossas escolhas. E, assim, as diretrizes do destino vão se tornando mais claras. Com o passar do tempo, agindo com essa abertura, as coisas vão acontecendo e nossas potencialidades virão para fora. Pode acreditar.
Ontem, um amigo me contou uma história que ilustra de forma magnífica a questão da ação divina do tempo.
Quando minha casa aqui em São Paulo ficou pronta, Adriano ficou responsável por cuidar da fonte e da manutenção do nosso jardim que nos ofereceu, há pouco tempo, lindas e suculentas mexericas de dois pés que já estavam plantados antes de mudarmos para lá. Pois bem, agora, essas mesmas árvores que ficaram cheias de frutos estão perdendo as folhas... E, assim, nosso lindo jardim diariamente tem que ser varrido e as folhas recolhidas, inclusive da fonte que fica coberta de um manto verde.
Adriano, para agilizar seu trabalho, chocoalhou bem as árvores pensando assim:
“Quem sabe, as folhas caem hoje e amanhã não terei que limpar?”
Pois é, amigos, nada disso aconteceu. Nem uma folhinha caiu com aquele balanço artificial. Adriano, desconsolado em sua aventura como jardineiro, constatou, rindo de sua pretensão em agilizar as coisas, que tudo tem seu tempo. E no dia seguinte, para tristeza dele, o jardim novamente estava coberto de folhas e ele teve que se contentar com seu aprendizado e varrendo o chão sentiu na pele o ensinamento de que há uma sabedoria em tudo.
Lembre-se que nem sequer uma folha cai da árvore se não for da vontade divina, o que será então de nossa vida? Será que não existe uma força maior cuidando de nós, controlando os caminhos insondáveis do nosso destino?
Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
http://mariasilviaporlovas.blogspot.com/
A tristeza drena a nossa vitalidade
Publicado por Fatima dos Anjos em 11 fevereiro 2015 às 21:15 em ECOLOGIA INTERIORBack to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
A tristeza saudável é uma emoção necessária. Ela dá ao nosso coração uma maneira de lamentar, aceitar e, por fim, superar as decepções da vida. Num nível profundo, a tristeza e a dor se mesclam, permitindo que pranteemos a perda daquilo que amamos. Mas quando somos fustigados pela dor de uma perda que não conseguimos entender ou que nos recusamos a aceitar, a tristeza pode nublar a visão das coisas e fazer com que nos fechemos. O entorpecimento causado pela tristeza inibe a capacidade de dar e receber amor, reconhecer as nossas bênçãos e aproveitar a vida.
Quando intensificada pelo medo de nunca mais sermos felizes ou estarmos inteiros novamente, a tristeza pode se tornar um abismo de autopiedade. O medo transforma a natureza purificadora da dor genuína num foco míope e autoindulgente sobre as nossas próprias falhas e perdas, que nos leva à autofixação. A tristeza destrói o nosso bem-estar emocional quando resvala numa espiral para a depressão e o abatimento.
As pessoas tristes acreditam que são ruins e geralmente se culpam pela dor que sentem e, embora seja pouco provável que essa emoção nos faça magoar outras pessoas, ela por certo faz com que magoemos a nós mesmos. A tristeza tóxica não processada nos leva a cometer crimes horríveis contra nós mesmos – o pior deles é o suicídio. As pessoas tristes bebem muito, comem muito, jogam ou gastam muito ou se entregam a uma série de outros vícios para mascarar a dor. Estatísticas recentes mostram que, só nos Estados Unidos, mais de 18 milhões de pessoas tomam antidepressivos na tentativa de sair do buraco negro que representa um coração entristecido. Inúmeras outras encontram maneiras alternativas de se medicar. Com muita frequência, porém, essas medicações nada mais são do que um paliativo para a tristeza que existe dentro de nós. Em vez de proporcionarem válvulas de escape saudáveis para as nossas emoções, esses medicamentos apenas permitem que a tristeza passe despercebida até que algum incidente autodestrutivo desencadeie sua liberação. Quando nos recusamos a deixar que a tristeza se expresse, ela drena a nossa vitalidade, a nossa energia e, às vezes, a nossa vida.
Debbie Ford
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
O ego e o Eu Superior
O que é o ego? O ego é a pessoa que consideramos ser. Na realidade, o ego é um conjunto de pensamentos, sentimentos, imagens, memórias, hábitos conscientes e inconscientes, incluindo a experiência física, emocional e mental, iluminado pela consciência.
Quando o ego se considera a pessoa real, temos então o problema que se chama de egoísmo. O egoísmo é o pensamento firmemente mantido do eu pessoal como o ser real, e a resultante separação entre o ego e o Eu Superior. Esta confusão de identidade não é apenas um problema de pensamento, é um profundo hábito mental mantido emocionalmente.
Pensamentos e ações repetidos tornam-se tendências, tendências tornam-se hábitos e o hábito molda a nossa experiência do mundo. Durante um longo período de tempo, os hábitos e o resíduo emocional da atividade do ego se tornam muito fortes. As energias do hábito estão abaixo do pensamento, da vontade e do sentimento conscientes.
Podemos corrigir o erro intelectualmente, mas ainda temos de lidar com o hábito. Tão enraizado é ele, que só um esforço total pode alterá-lo com sucesso. Por isso, um esforço profundo é exigido do indivíduo, invocando o poder da graça para desfazer o hábito. Este esforço é chamado a Busca.
O ego empresta sua existência a partir de uma fonte mais profunda que podemos chamar de o Eu Superior. O Eu Superior é a fonte da consciência, da vida e da individualidade do ego e mantém a continuidade da experiência essencial de vida em vida.
Não podemos descrever totalmente o Eu Superior tal qual é em sua própria natureza – infinita e inefável. Mas podemos descrever a sua presença e seus efeitos. O Eu Superior é o nosso ponto de contato com a realidade. O Eu Superior é consciência e vida. É Verdade, Beleza e Bondade. Ele nunca nasceu e nunca morrerá. O ego é impulsionado pelo Superior como um centro para experienciar o universo.
O Eu Superior está relacionado aos centros individuais de experiência e é também universal. É calmo e ativo, a nossa natureza divina imutável, como também a base da jornada evolutiva humana. É uma partícula da mente infinita, mas não toda a mente infinita: “um raio, não o sol”.
A característica mais importante do Eu Superior é a sua presença imediata. O Superior já está e sempre está presente, dentro e por detrás de todos os nossos estados de consciência. Tudo o que precisamos é ter a consciência dele. Mas nem mesmo isso está bem certo – o Eu Superior é consciência, e nós somos isso. Você não pode conhecer o Eu Superior como uma coisa, nem através do pensamento. Você só pode conhecê-lo sendo-O.
A palavra para a imediata, mas não permanente, experiência de si como Eu Superior é o vislumbre. O vislumbre pode ser mais bem comparado com um momento de vigília numa longa existência de sono.
Paul Brunton
post por Fátima dos Anjos
Quando o ego se considera a pessoa real, temos então o problema que se chama de egoísmo. O egoísmo é o pensamento firmemente mantido do eu pessoal como o ser real, e a resultante separação entre o ego e o Eu Superior. Esta confusão de identidade não é apenas um problema de pensamento, é um profundo hábito mental mantido emocionalmente.
Pensamentos e ações repetidos tornam-se tendências, tendências tornam-se hábitos e o hábito molda a nossa experiência do mundo. Durante um longo período de tempo, os hábitos e o resíduo emocional da atividade do ego se tornam muito fortes. As energias do hábito estão abaixo do pensamento, da vontade e do sentimento conscientes.
Podemos corrigir o erro intelectualmente, mas ainda temos de lidar com o hábito. Tão enraizado é ele, que só um esforço total pode alterá-lo com sucesso. Por isso, um esforço profundo é exigido do indivíduo, invocando o poder da graça para desfazer o hábito. Este esforço é chamado a Busca.
O ego empresta sua existência a partir de uma fonte mais profunda que podemos chamar de o Eu Superior. O Eu Superior é a fonte da consciência, da vida e da individualidade do ego e mantém a continuidade da experiência essencial de vida em vida.
Não podemos descrever totalmente o Eu Superior tal qual é em sua própria natureza – infinita e inefável. Mas podemos descrever a sua presença e seus efeitos. O Eu Superior é o nosso ponto de contato com a realidade. O Eu Superior é consciência e vida. É Verdade, Beleza e Bondade. Ele nunca nasceu e nunca morrerá. O ego é impulsionado pelo Superior como um centro para experienciar o universo.
O Eu Superior está relacionado aos centros individuais de experiência e é também universal. É calmo e ativo, a nossa natureza divina imutável, como também a base da jornada evolutiva humana. É uma partícula da mente infinita, mas não toda a mente infinita: “um raio, não o sol”.
A característica mais importante do Eu Superior é a sua presença imediata. O Superior já está e sempre está presente, dentro e por detrás de todos os nossos estados de consciência. Tudo o que precisamos é ter a consciência dele. Mas nem mesmo isso está bem certo – o Eu Superior é consciência, e nós somos isso. Você não pode conhecer o Eu Superior como uma coisa, nem através do pensamento. Você só pode conhecê-lo sendo-O.
A palavra para a imediata, mas não permanente, experiência de si como Eu Superior é o vislumbre. O vislumbre pode ser mais bem comparado com um momento de vigília numa longa existência de sono.
Paul Brunton
post por Fátima dos Anjos
Abandone a Postura de Vítima
Publicado por Fatima dos Anjos em 1 fevereiro 2015 às 17:32 em ECOLOGIA INTERIORBack to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
Aquele que acredita em si mesmo já trilhou metade do caminho.
Não existe fatalidade.
Não se culpe pelas tristezas e revoltas, suas e alheias.
Esqueça esse sentimento de culpa!
Existem muitas coisas nessa vida das quais levamos muito tempo para aprender, mas que esteja bem claro que não existe fatalidade, não existe acaso, não existe nada que não tenha um lado bom.
As pessoas saem de um extremo para o outro ou recusam-se a mudar temendo que essa seja a única saída quando, na verdade, tudo que precisamos é nos equilibrar.
Algumas pessoas são rígidas, orgulhosas, de gênio difícil, culpam as pessoas pelos seus atos e fracassos tentando sentir-se bem de maneiras erradas. Outras derramam suas lágrimas, fazem cenas dramáticas colocando-se no papel de vítima, alegando injustiça não querendo enxergar o padrão das Leis Universais.
Enquanto umas reprimem lágrimas querendo ser forte torturando-se por dentro, outras choram desesperadamente fixando a idéia de que é bom mostrar ser uma pessoa que tem sentimento.
Ser forte não significa ser insensível. Derramar lágrimas não trará o que você quer.
Sejamos humildes aceitando os nossos erros com flexibilidade, compreendendo a lei da atração e aprendendo a modificar a própria conduta para aperfeiçoar-se e estabilizar a emoção positiva.
Aprenda que querer que as pessoas parem suas vidas para te acolher e confortar é egoísmo, pois elas também tem seus problemas, suas dores, suas aprendizagens em andamento.
Entenda que enquanto persistir em ter auto-piedade, você continuará a atrair energias tão pobres quanto a que emanou.
Veja que as pessoas procuram confiança, persistência, esperança, coragem, garra, autenticidade. Elas querem alguém para reerguê-las e ensiná-las para que elas também possam fazer o mesmo.
Na escuridão, aquele que irradiar luz estará cercado tanto de pessoas, energias e situações positivas quanto negativas.
Por que lá no fundo do coração da pessoa que te ama ela quer sorrir contigo, e no fundo do coração da pessoa que te odeia, ela não entende como você chegou lá e se projeta tentando mudar a si mesmo sem entender que somos reflexos uns dos outros.
Ensine, levante, sorria e aceite as condições que a vida anda te fornecendo. Hoje você tem outras maneiras de pensar e o seu futuro será maravilhosamente bom se você evitar deslizar-se, se você ver o lado bom das coisas que acontecem.
Não queira piedade, acolhimento, reconhecimento, elogios. Isso é carência, falta de amor próprio.
Ame-se e crie forças para conquistar as pessoas dando-lhes amor e respeito.
Deixe a postura de vítima para as pessoas que ainda não conhecem o verdadeiro propósito da vida.
Mude-se agora!
Mesmo que seu dia seja péssimo, sorria!
Quando você abre um sorriso, enzimas são liberadas no cérebro e correm por todo o seu corpo contagiando e emanando a alegria de viver.
Mesmo que você esteja triste, diga que está bem!
Palavras doces, objetivas, cheias de carinho e confiança também são frequências vibracionais positivas emanas que terão retorno.
Consegue ver o seu poder de transformação?
Quantas pessoas você já ajudou? Quanto você lutou?
Você conseguiu chegar até aqui. Mereça! Dê o prazer a si mesmo de estar feliz, de estar em paz.
Agora, acredite em si mesmo. Levante-se e vá a batalha, prepare-se para compartilhar tudo o que você aprendeu.
Doe-se, doe seu amor sem olhar a quem. Lembre-se de que você já errou, de que sempre será aprendiz.
Mas você não é a vítima. Você é guerreiro(a) e está preparado(a) para o desafio da vida!
Avante, caro(a) leitor(a)!
“Volta teu rosto sempre na direção do sol e, então, as sombras ficarão para trás.”
Babi Puck – Universo Afinidade
http://thesecret.tv.br/2014/02/abandone-postura-de-vitima/
O Universo conspira a nosso favor. Basta observar os sinais!
Publicado por Fatima dos Anjos em 1 fevereiro 2015 às 17:38 em ECOLOGIA INTERIORBack to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
"De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas. Tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo! Aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: Mas qual é esse tempo certo?
Bom, basta observar os sinais. Geralmente, quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano enviarão sinais que podem ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer. Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa! Basta você acreditar que nada acontece por acaso!
E talvez seja por isso que você esteja agora lendo estas linhas… Observe melhor o que está à sua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por perto e você nem os notou ainda. Lembre-se que o universo sempre conspira a seu favor quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.”
Paulo Coelho
Os seres humanos estão sempre insatisfeitos. Raramente buscamos ser felizes com o que alcançamos. Ao mesmo tempo que conseguimos algo percebemos que ainda falta alguma coisa, por isso é impossível ter satisfação pois queremos mais. Quanto mais temos, mais insatisfeitos nos sentimos e isso significa: “ausência de um sentido de moderação, de compreender o caminho do meio, mas principalmente de não saber observar os sinais”.
Estamos sempre buscando nos libertar do sofrimento e da dor que essa insatisfação acarreta e não percebemos que a nossa mente, com seus hábitos, não conhece limites e, assim, continuamos a sofrer. Passamos a ter nossa vida preenchida com suspiros profundos, pensando em tudo que aspiramos ser ou ter e, quando não acontece nada de novo, deixamos de viver aos poucos, tentando descobrir as causas do sofrimento e não aprendemos a agradecer as conquistas que já fizemos.
A verdade está além da forma e só podemos nos livrar dos sofrimentos quando descobrimos a essência do ser e do estar em Paz. Como disse o Buda: “Buscar entender a verdade do sofrimento em lugar de buscar a eliminação do sofrimento. Compreendendo a verdade do sofrimento pode-se chegar à causa do sofrimento. O sofrimento não acontece apenas, mas tem origem. A natureza é dependente das causas; não há resultado sem causas.”
Tudo muda quando encaramos cada dia como uma possibilidade de vitória, de conquista, de construção, quando encaramos o que já conquistamos como vitória, quando mudamos nossos valores, aprendendo a ouvir os sinais que o Universo dá. De acordo com a capacidade de percepção de cada pessoa, a compreensão desses sinais será especialmente importante: a estabilidade, clareza da mente e a percepção da importância de desenvolver um coração suave e bondoso, reconhecendo a própria capacidade de doar-se aos outros. Precisamos compreender que a fonte e origem do sofrimento é interna, tanto quanto o potencial para a libertação.
O ser humano coloca o sofrimento como algo externo mas, sem controle da mente e das ações, nada podemos fazer e nada merecemos, pois a essência do ensinamento é: não devemos cometer nenhuma ação nociva; devemos evitar o egoísmo e o orgulho e evitar ferir os outros por palavras, ações ou pensamentos mas, principalmente, devemos praticar o perdão.
Para nos livrarmos do sofrimento temos que aprender a olhar internamente e, principalmente, observar os sinais que a vida dá. Fugir deles não adianta, sem que se localize a causa desse sofrimento no nossso interior e sem dela nos libertarmos, continuaremos a viver sua experiência e também a repetir seus padrões. E sem mudá-los não nos afastamos da sua causa.
Estamos acostumados a tirar o pó da máscara, ajeitar as coisas externamente, passando a impressão de estarmos livres daquilo que nos faz sofrer. As circunstâncias externas e nossa reação são projeções mentais nossas. Os sinais nos trazem para o básico, para o simples, para o que é real, que é viver cada momento com atenção e presença. Simplesmente ser o que somos e podemos – e não o que representamos.
Acreditar que o sofrimento acaba dentro do prazo que lhe foi previsto, do tempo que levamos para amadurecer e escutar os tais sinais. Os atropelos do destino são originados por situações provocadas por nós mesmos, por pura ansiedade, por não aguardar o tempo certo, ou respeitar o tempo do outro. Mas qual é esse tempo certo? Bom, basta observar os sinais!
Aceitar e praticar isto é um eterno exercício de equilíbrio. Ele nos mostra onde estamos, onde colocamos nossa energia, nosso foco pois estamos com tudo interiorizado, nada se encontra fora, no outro. Equilibrar tudo isso é ter uma atitude de mais paz e harmonia o que contribui, e muito, para o relacionar-se. Crescemos nós e também o outro.
Às vezes nos falta esperança, perdemos nossa fé; então, descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar. Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas será mais fácil se observarmos os sinais; existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo. Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento. Esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a situação ou até a pessoa certa em seu caminho.
Mensagem de MAHA CHOHAN para equilibrar as emoções e aprender a observar os sinais
Amados amigos,
Ao nascer, cada emanação de vida recebe um ser inteligente que é incorporado ao seu corpo físico. Este ser elemental, o administrador, assume a tarefa de manter em ordem o corpo até o crescimento, a maturidade e toda a vida, até que a emanação de vida abandone seus corpos. Este ser elemental do corpo mantém a circulação e afasta constantemente os sinais de dissolução no corpo devido aos excessos ou explosões de sentimentos, que provocam a desordem completa da estrutura celular do corpo.
Já que o amor é o poder coesivo, é ele que mantém a união dos elétrons, átomos, células e tudo o que existe; assim, seu oposto, a discórdia e a raiva, são o poder desintegrador e separador.
Este ser trabalha dia e noite sem reconhecimento ou gratidão. Quando um ser humano lhe dá reconhecimento, amor e gratidão, esta colaboração dá ao ser elemental do corpo nova força, bem-estar, paz e equilíbrio. Muita ajuda é dada a este ser através da purificação de sua natureza hostil (inimizade e ódio) e na Presença dos Anjos e Construtores de Formas, lhe são insufladas força e coragem, pois de outra forma já teria sucumbido em sua penosa tarefa na viagem terrena.
Recomendo-vos fazer fluir através dos seres elementais dos corpos de toda humanidade benção, paz e saúde. Isso modificará muitos estados crônicos de corpos sofredores e as almas que aprenderem a observar estes sinais terão alívio.
Agradeço e abençôo-vos por vossa ajuda nesse sentido.
VERA GODOY
Fonte: Escrito por Vera Godoy via STUM
O amor-próprio...
Amar a si mesmo é um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade. Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é essencial para que possamos nos expor ao mundo com coragem e confiança.
Aquele que não ama a si próprio, não reconhece em si qualidades e talentos e se acha inferior ao resto do mundo, dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, pois seu amor será sempre revestido de medo.
Quando não nos amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.
Esta consciência só nasce a partir de uma profunda reflexão acerca de nossas qualidades e defeitos e do entendimento de que somos únicos e especiais, não importa o quanto tenhamos errado ou nos desviado da Verdade.
Sempre é tempo de recuperamos a nossa auto-estima se reconhecermos que os erros são fundamentais em nosso processo evolutivo. Se formos capazes de nos amar apesar de nossos fracassos, certamente estaremos nos dando a oportunidade de trilhar novos caminhos e descobrir em nós poderes até então desconhecidos.
AME A SI MESMO E OBSERVE
Osho, você pode falar alguma coisa sobre essas belas palavras de Buda:
Ame a si mesmo e observe – hoje, amanhã, sempre?
"Ame a si mesmo"...
O amor é o alimento da alma. Assim como a comida é para o corpo, o amor é para a alma. Sem comida o corpo enfraquece, sem amor a alma enfraquece.
....O amor lhe faz rebelde, revolucionário. O amor lhe dá asas para voar alto. O amor lhe dá insight nas coisas, assim ninguém pode lhe enganar, lhe explorar, lhe oprimir.
.... O amor nada sabe de dever. Dever é um fardo, uma formalidade. Amor é uma alegria, um compartilhar; o amor é informal. O amante nunca sente que ele fez o bastante; o amante sempre acha que mais é possível. O amante nunca sente, ‘Eu favoreci o outro’. Pelo contrário, ele sente, ’Devido a que meu amor foi recebido, estou agradecido. O outro me favoreceu por receber meu presente, não o rejeitando’..
...Um homem que ama a si mesmo respeita a si mesmo e um homem que ama e respeita a si próprio respeita os outros também, porque ele sabe, ‘Assim como eu sou, os outros também são. Assim como gosto do amor, respeito, dignidade, os outros também gostam’. Ele se torna cônscio de que não somos diferentes, no que diz respeito ao essencial, nós somos um. Estamos debaixo da mesma lei: Es dhammo sanantano
O homem que ama a si mesmo desfruta tanto do amor, se torna tão contente, que o amor começa a transbordar, começa a alcançar os outros. Tem que alcançar! Se você vive o amor, você começa a compartilhá-lo. Você não pode continuar a amar a si mesmo para sempre porque uma coisa ficará absolutamente clara para você: que se amando uma pessoa, você mesmo, é um êxtase tão tremendo e tão belo, tanto mais êxtase está esperando por você se você começar a compartilhar seu amor com muitas pessoas!
Lentamente as ondulações começam a se expandir cada vez mais longe. Você ama outras pessoas; então você começa a amar os animais, os pássaros, as árvores, as pedras. Você pode preencher todo o universo com o seu amor. Um simples indivíduo é suficiente para encher todo o universo com amor, assim como um simples seixo pode encher todo o lago de ondulações – um pequeno seixo.
... Digo que esse é um dos mais profundos sutras de Buda, e só uma pessoa desperta pode lhe dar um tal insight.A pessoa que ama a si própria pode facilmente se tornar meditativa, porque meditação significa estar consigo mesmo.
Se você odeia a si mesmo – como você faz, como foi dito a você para fazer, e você tem seguido isso religiosamente – se você odeia a si próprio, como é que você pode ficar consigo mesmo? A meditação não é outra coisa senão desfrutar de sua bela solitude e celebrar a si próprio. Eis o que é toda a meditação.
A meditação não é um relacionamento. O outro não é absolutamente necessário; somos suficientes para nós mesmos. Somos banhados em nossa própria glória, banhados em nossa própria luz. Estamos simplesmente alegres porque estamos vivos, porque somos.
O maior milagre do mundo é que você é e que eu sou. Ser é o maior milagre e a meditação abre as portas desse grande milagre. Mas só o homem que ama a si próprio pode meditar; do contrário você está sempre fugindo de si mesmo, evitando a si mesmo. Quem quer olhar para um rosto feio e quem quer penetrar num ser feio?
Quem quer se aprofundar na própria lama, na própria escuridão? Quem vai querer entrar no inferno que pensam que estão? Você quer manter essa coisa toda coberta com lindas flores e você vai querer sempre fugir de si mesmo.
Desse modo as pessoas estão continuamente procurando companhia. Elas não podem ficar consigo mesmas; elas querem estar com os outros. As pessoas estão buscando qualquer tipo de companhia; se eles puderem evitar a companhia de si próprios qualquer coisa servirá
... O amor começa com você mesmo, assim ele pode se espalhar. Ele vai se espalhando a sua própria maneira; você não precisa fazer nada para espalhá-lo.
Ame a si mesmo... Diz Buda. E então imediatamente ele acrescenta:... e observe. Isso é Meditação, esse é o nome de Buda para a meditação. Mas a primeira condição é amar a si mesmo, e então observe.
... Sócrates diz: Conhece a ti mesmo, Buda diz: Ame a si mesmo. E Buda é muito mais verdadeiro porque a menos que você ame a si próprio você nunca conhecerá a si mesmo – conhecer só vem mais tarde, o amor prepara o terreno. Amar é a possibilidade de conhecer a si mesmo. O amor é a maneira certa de conhecer a si mesmo.
Ame a si mesmo e observe... hoje amanhã, sempre.
Crie energia ao redor de si mesmo. Ame seu corpo e ame sua mente. Ame todo seu mecanismo, todo seu organismo. Por amar significa: aceitar isso como isso é, não tente reprimir. Nós reprimimos somente quando odiamos alguma coisa, reprimimos somente quando somos contra alguma coisa. Não reprima porque se você reprimir como é que você vai observar?
...Se você não for um amante de si mesmo você não será capaz de olhar nos seus próprios olhos, na sua própria face, na sua própria realidade.
Observar é meditação, o nome de Buda para a meditação. Observe, diz Buda. Ele diz: Esteja cônscio, alerta, não fique inconsciente. Não se comporte como que dormindo. Não continue funcionando como uma máquina, como um robô. É assim que as pessoas estão vivendo.
Observe – apenas observe. Buda não diz o que deve ser observado – tudo! Caminhando, observe o seu caminhar. Comendo, observe o seu comer. Tomando banho, observe a água, a água fria caindo sobre você, o toque da água, a frieza, o arrepio que dá na sua espinha – observe tudo, “hoje, amanhã, sempre”.
... Quando você se torna mais alerta você começa a criar asas – então todo o céu lhe pertence. O homem é um encontro da terra com o céu, do corpo e da alma.
Osho, Extraído de: The Way of the Buddha: The Dhammapada
Fonte: Blog Passarinhos no Telhado
Publicado por Fatima dos Anjos em 22 novembro 2011 às 13:08 em ECOLOGIA INTERIORBack to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
Os Espíritos das 7 Luzes
Publicado por M. Manuela dos Santos Oliveira em 7 fevereiro 2015 às 17:04 em Omraam Mikhael AïvanhovBack to Omraam Mikhael Aïvanhov Discussions
Está escrito no Livro de Zohar:
«Sete luzes existem no Altíssimo
e é lá que habita o Ancião dos Anciãos,
o Misterioso dos Misteriosos
o Oculto dos Ocultos: Ain Soph».
Estas sete luzes são as luzes vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.
São os sete espíritos que permanecem junto do Trono de Deus.
Por conseguinte, as cores produzidas pela luz dissociada pelo prisma têm também um valor simbólico.
Quando se olha a luz do Sol através de um prisma, descobrem-se uma riqueza e um esplendor espantosos.
Como é que a luz, que é 1, atravessa o prisma, que é 3, para se tornar7?
Sim, 1, 3 e 7...
Este fenómeno prendeu-me muito a atenção, desde a minha juventude e foi para mim motivo de grande regozijo verificar que a luz do Sol contém tanta riqueza, tanta beleza e tanta pureza.
Foi aí que vi que o ser humano, tal como o prisma, é uma trindade.
Para que a luz do Sol possa decompor-se perfeitamente em sete cores é preciso que os três lados do prisma sejam transparentes e também iguais.
Do mesmo modo, é necessário que o ser humano tenha desenvolvido harmoniosamente o triângulo formado pelo seu intelecto, o seu coração e a sua vontade, para que a luz que vem de Deus, a luz do Sol, possa passar através dele e manifestar-se no esplendor das sete cores.
Só os discípulos e os Iniciados que trabalharam para desenvolver a sua inteligência, que exercitaram o seu coração para sentir e amar correctamente, e que se tornaram fortes porque lutaram e tiveram a vontade de vencer o que é negativo, conseguem decompor a luz em sete cores, e a sua aura aumenta em grandeza, beleza e pureza.
Aqueles que não desenvolveram correctamente neles, este triângulo formado pelo intelecto, o coração e a vontade, só terão na sua aura duas ou três cores; as outras estarão ausentes.
E se, por infelicidade, deformam este triângulo, o seu intelecto torna-se maligno, manhoso e agressivo, o seu coração enche-se de ódio, de maldade, de crueldade, de desejo de vingança e de sensualidade, e a sua vontade põe-se ao serviço da destruição e da demolição.
Então, a sua aura perde as cores cintilantes e vivas e fica carregada de horrores e monstruosidades.
Na Ciência Iniciática, chama-se à luz vermelha, o Espírito da vida.
Pelas vibrações que produz, a cor vermelha liga os humanos ao Espírito da Vida; graças a esta, eles animam-se, a sua vitalidade aumenta.
Mas o vermelho tem milhares de cambiantes: o amor, a sensualidade, o dinamismo, a embriaguez, a cólera, etc...
A luz laranja é o Espírito da Santidade, o segundo Espírito.
Através da cor laranja, ligais-vos, pois, à santidade.
Mas esta cor tem também muitas outras tonalidades: o individualismo, a soberba, o próprio orgulho; uma outra tonalidade melhora a saúde, uma outra transmite a fé e reforça-a. Mas acima de tudo, o laranja é a cor da santidade e da saúde.
A cor amarelo-dourado é o Espírito da Sabedoria.
Pelas suas vibrações, impele as pessoas a ler, a reflectir, a meditar, a procurar a sabedoria, a mostrarem-se razoáveis e prudentes.
A luz verde é o Espírito da Eternidade e da Evolução.
O verde é a cor do crescimento, do desenvolvimento e também da riqueza.
Está ligada à esperança e dá ao homem a possibilidade de evoluir.
A luz azul é o Espírito da Verdade.
Está ligada à religião, à paz, à música.
O azul desenvolve o sentido musical, acalma o sistema nervoso, cura os pulmões e age também favoravelmente sobre os olhos, que são o símbolo da verdade.
A luz anil é o Espírito da Força, o Espírito da realeza.
Tem quase as mesmas propriedades que o azul.
A luz violeta é o Espírito da Omnipotência divina e do amor espiritual, é o Espírito do Sacrifício.
O violeta é uma cor muito poderosa que protege o homem.
É também uma cor muito mística, muito subtil, que o ajuda a desdobrar-se para visitar outros mundos e permitir-lhe compreender o amor de Deus.
Não é nada favorável à vegetação.
Quando eu tinha quinze ou dezasseis anos, trabalhava com as cores, e não só as imaginava e meditava sobre elas, como as usava para pintar as vidraças do meu quarto a fim de estudar os seus efeitos.
Comecei pelo vermelho, depois foi o laranja, etc...
Eu meditava naquele quarto banhado pela luz colorida que atravessava os vidros e durante alguns dias observava como esta cor agia em mim; depois lavava tudo e passava a outra cor.
Escusado será dizer-vos o que é que os meus pais e os meus vizinhos pensavam a meu respeito!
Pensavam que eu enlouquecera, mas eu continuava, imperturbavelmente, a estudar as cores.
Com o violeta, partia para o outro mundo.
Também convidava os meus amigos para ver o efeito que esta cor produzia sobre eles: adormeciam!
As flores, essas, murchavam!...
Contudo, o violeta é uma cor de que gosto muito.
Quando o vermelho da sua aura não está puro nem límpido, é porque o homem se deixou arrastar pela cólera, a embriaguez ou a sensualidade; a cada um destes vícios corresponde uma tonalidade diferente do vermelho, e os clarividentes podem vê-las.
Aliás, o vermelho sempre esteve ligado ao sangue, à guerra.
É uma bela cor mas é preciso que a tonalidade seja tão pura que, misturada com o branco, dê um cor-de-rosa luminoso.
O rosa exprime também uma "nuance" do amor: o branco traz ao vermelho a pureza, a harmonia, algo que é apaziguador, sem violência nem egoísmo, e assim o amor torna-se sensato, torna-se ternura.
Eis porque o rosa é o símbolo da ternura, da delicadeza.
Aconselho aqueles que têm demasiada vitalidade e sensualidade a ligar-se à cor branca ou a dar-se com seres que tenham muito branco, isto é, que sejam puros e honestos; pelo menos haverá uma mistura e o vermelho tornar-se-á cor-de-rosa.
Desse modo, eles já não serão importunados e atormentados pela força do vermelho que neles existe.
O rosa também age beneficamente sobre a inteligência.
É costume dizer-se: «Ver a vida cor-de-rosa», quer dizer, ser optimista.
Aquele que vê a vida cor-de-rosa não tem o espírito entravado por inquietações ou pensamentos sombrios e tristes, vê a existência sob um aspecto agradável e é feliz.
Podem fazer-se as mesmas observações para as outras cores.
Há azuis que revelam que um homem perdeu a fé ou que se afastou da verdade, ou que já não vive em paz.
Se o amarelo é impuro ou descorado, isso mostra que ele não está na sua razão nem é capaz de aprofundar e de compreender; não se pode ter confiança nas suas faculdades intelectuais.
Mas, hoje não quero deter-me sobre este assunto, pois tenho outras coisas a dizer-vos.
Fixai somente que os Sete Espíritos que permanecem diante do Eterno são: o Espírito da Vida, o vermelho; o Espírito da Santidade, o cor de laranja; o Espírito da Sabedoria, o amarelo; o Espírito da Eternidade, o verde; o Espírito da Verdade, o azul; o Espírito da Força, o anil; o Espírito do Sacríficio, o violeta.
Quando quiserdes obter uma cor, podereis obtê-la sempre a partir de outras duas: o violeta e o laranja dão o vermelho; o vermelho e o amarelo dão o laranja; o laranja e o verde dão o amarelo, etc...
Cada cor é filha de duas outras que são como que o seu pai e a sua mãe; mas se não souberdes quais as que deveis misturar, não obtereis bom resultado.
Porquê?
Porque entre as cores há tantas oposições como afinidades, e estas oposições e estas afinidades encontram-se igualmente entre os planetas que correspondem a estas cores.
A cor vermelha corresponde a Marte.
Marte é impetuoso, violento, destrutivo; é o princípio masculino por excelência, mas num domínio determinado, visto que o Sol (se bem que o Sol não seja um planeta) e Júpiter têm também um carácter masculino, mas num domínio diferente.
A cor verde corresponde a Vénus.
As pessoas nas quais o vermelho domina são atraídas por aquelas em que predomina o verde, pois valorizam-se mutuamente, e isso é maravilhoso; porém, se se ligam e se fundem, farão nascer um monstro.
Que passeiem juntas, que se falem, que se olhem, que se exaltem, mas que não se fundam, pois o verde e o vermelho misturados dão origem a uma cor feia.
Acontece o mesmo com o azul e o laranja: a sua mistura é horrorosa, mas colocados lado a lado são mais expressivos e exaltam-se.
À cor branca corresponde o planeta Júpiter, e ao laranja, o Sol; estes dois planetas são positivos e por essa razão não devem casar-se.
Tomemos agora o amarelo e o violeta, que também não devem ser misturados.
O amarelo corresponde a Mercúrio e, segundo a cabala, o violeta corresponde à Lua, se bem que muitas vezes se atribua à Lua, a cor branca.
Se deixarmos, então à Lua, a cor branca, atribuiremos a Neptuno a cor violeta, uma vez que Neptuno é idêntico à Lua, mas num registo superior.
Urano é idêntico a Mercúrio.
Compreendereis melhor as relações entre as cores se as situardes na Árvore Sefirótica.
Mercúrio (Hod) opõe-se a Urano (Hokmah) e, num outro eixo, Vénus (Netzach) opõe-se a Saturno (Binah).
No pilar central, a Lua (Iésod) opõe-se a Neptuno (Kéther).
No plano horizontal, Marte (Gébourah), no pilar do rigor, opõe-se a Júpiter (Hésed), no pilar da clemência.
Um dia explicar-vos-ei todas estas relações, e então vereis como Vénus e Saturno representam quase a mesma realidade manifestada nas diferentes regiões.
Isso contradirá, talvez, tudo o que haveis aprendido até agora, mas vereis, por exemplo, como na mesma linha - a do amor -, o amor de Vénus se torna a inteligência de Saturno e, como na outra linha, a inteligência concreta de Mercúrio - a dos raciocínios, da palavra e dos negócios - se torna, mais acima, a sabedoria de Urano.
Ainda não se encontram nos livros muitas ezplicações acerca destas correspondências, mas, graças ao Céu, muitas ideias foram-me reveladas.
As séfiras não foram colocadas ao acaso.
Existem entre elas relações geométricas que são significativas...
Porém, isso é demasiado avançado para vós e de momento nem sequer é necessário que abordeis estas questões filosóficas e abstractas; hoje fixai somente estas poucas palavras acerca das cores a fim de poderdes trabalhar eficazmente para a vossa evolução.
Trabalhai, mudando de cor em cada dia.
Podeis começar pelo vermelho, que é o mais próximo da terra, e continuar com o laranja, o amarelo, o verde... Ou, inversamente, começar pelo violeta.
Dessa maneira, descereis ou subireis, conforme quiserdes.
A cor vermelha é a mais próxima da terra, e é por esta razão que o chão da nossa sala de refeições e da maior parte das nossas construções está pintado de vermelho, ao passo que a parte superior está pintada de azul.
O céu é azul e a terra é vermelha.
Reparai na relação existente entre as seguintes palavras da língua hebraica: Adam, o primeiro homem; Éden, o lugar onde ele habitava; Adamah, a Terra, e Adom, a cor vermelha.
Portanto, em hebraico, a cor vermelha, a Terra, o homem e o Éden são palavras formadas a partir da mesma raíz.
Eis porque na cabala se dá a Adão o nome de homem vermelho.
Mas o velho Adão deve morrer e ceder o lugar ao homem novo, o Cristo, simbolizado pela cor azul.
Transformar o vermelho em azul, era precisamente esse o trabalho dos alquimistas.
Isso significa que tudo o que no homem é grosseiro, violento e animal, deve ser transformado, sublimado.
O vermelho e o azul são dois polos opostos e, se quiserdes passar de um para outro, perguntai aos alquimistas e eles responder-vos-ão que é preciso trabalhar com o ácido e a base.
Se souberdes trabalhar com estes dois princípios, o masculino e o feminino, podereis mudar as cores, isto é, fazer o azul mudar para vermelho e o vermelho para azul, pondo algumas gotas de ácido ou de base...
A química esclarece, pois, os preceitos da religião, mas os religiosos não o sabem.
E os químicos também não.
Para eles, são fenómenos puramente materiais que não tentam interpretar.
A ciência limita-se a constactar os factos, não procurando nem a sua razão de ser nem o seu significado.
Mas a mim agrada-me interpretar-vo-los.
Somos, portanto, o Adão vermelho que deve dar lugar ao Cristo.
Esta transformação é possível, é o objectivo da religião.
O velho homem, Adão, submetido às paixões (o vermelho), deve dar lugar ao Cristo, ao homem novo (o azul), que vive em verdade, na paz e na harmonia.
Bem-aventurados os que compreendem!
Bem-aventurados os que seguem a luz!
Vou terminar citando-vos de novo estas palavras do Zohar de que gosto muito.
Pronuncio-as muitas vezes interiormente:
«Sete luzes existem no Altíssimo,
e é lá que habita o Ancião dos Anciãos,
o Misterioso dos Misteriosos,
o Oculto dos Ocultos: Ain Soph»...
É magnífico!
Também vós podeis repetir para vós próprios estas palavras, e que se faça luz!
Que todos trabalhem agora sobre a luz, com a luz e para a luz!
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Está escrito no Livro de Zohar:
«Sete luzes existem no Altíssimo
e é lá que habita o Ancião dos Anciãos,
o Misterioso dos Misteriosos
o Oculto dos Ocultos: Ain Soph».
Estas sete luzes são as luzes vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.
São os sete espíritos que permanecem junto do Trono de Deus.
Por conseguinte, as cores produzidas pela luz dissociada pelo prisma têm também um valor simbólico.
Quando se olha a luz do Sol através de um prisma, descobrem-se uma riqueza e um esplendor espantosos.
Como é que a luz, que é 1, atravessa o prisma, que é 3, para se tornar7?
Sim, 1, 3 e 7...
Este fenómeno prendeu-me muito a atenção, desde a minha juventude e foi para mim motivo de grande regozijo verificar que a luz do Sol contém tanta riqueza, tanta beleza e tanta pureza.
Foi aí que vi que o ser humano, tal como o prisma, é uma trindade.
Para que a luz do Sol possa decompor-se perfeitamente em sete cores é preciso que os três lados do prisma sejam transparentes e também iguais.
Do mesmo modo, é necessário que o ser humano tenha desenvolvido harmoniosamente o triângulo formado pelo seu intelecto, o seu coração e a sua vontade, para que a luz que vem de Deus, a luz do Sol, possa passar através dele e manifestar-se no esplendor das sete cores.
Só os discípulos e os Iniciados que trabalharam para desenvolver a sua inteligência, que exercitaram o seu coração para sentir e amar correctamente, e que se tornaram fortes porque lutaram e tiveram a vontade de vencer o que é negativo, conseguem decompor a luz em sete cores, e a sua aura aumenta em grandeza, beleza e pureza.
Aqueles que não desenvolveram correctamente neles, este triângulo formado pelo intelecto, o coração e a vontade, só terão na sua aura duas ou três cores; as outras estarão ausentes.
E se, por infelicidade, deformam este triângulo, o seu intelecto torna-se maligno, manhoso e agressivo, o seu coração enche-se de ódio, de maldade, de crueldade, de desejo de vingança e de sensualidade, e a sua vontade põe-se ao serviço da destruição e da demolição.
Então, a sua aura perde as cores cintilantes e vivas e fica carregada de horrores e monstruosidades.
Na Ciência Iniciática, chama-se à luz vermelha, o Espírito da vida.
Pelas vibrações que produz, a cor vermelha liga os humanos ao Espírito da Vida; graças a esta, eles animam-se, a sua vitalidade aumenta.
Mas o vermelho tem milhares de cambiantes: o amor, a sensualidade, o dinamismo, a embriaguez, a cólera, etc...
A luz laranja é o Espírito da Santidade, o segundo Espírito.
Através da cor laranja, ligais-vos, pois, à santidade.
Mas esta cor tem também muitas outras tonalidades: o individualismo, a soberba, o próprio orgulho; uma outra tonalidade melhora a saúde, uma outra transmite a fé e reforça-a. Mas acima de tudo, o laranja é a cor da santidade e da saúde.
A cor amarelo-dourado é o Espírito da Sabedoria.
Pelas suas vibrações, impele as pessoas a ler, a reflectir, a meditar, a procurar a sabedoria, a mostrarem-se razoáveis e prudentes.
A luz verde é o Espírito da Eternidade e da Evolução.
O verde é a cor do crescimento, do desenvolvimento e também da riqueza.
Está ligada à esperança e dá ao homem a possibilidade de evoluir.
A luz azul é o Espírito da Verdade.
Está ligada à religião, à paz, à música.
O azul desenvolve o sentido musical, acalma o sistema nervoso, cura os pulmões e age também favoravelmente sobre os olhos, que são o símbolo da verdade.
A luz anil é o Espírito da Força, o Espírito da realeza.
Tem quase as mesmas propriedades que o azul.
A luz violeta é o Espírito da Omnipotência divina e do amor espiritual, é o Espírito do Sacrifício.
O violeta é uma cor muito poderosa que protege o homem.
É também uma cor muito mística, muito subtil, que o ajuda a desdobrar-se para visitar outros mundos e permitir-lhe compreender o amor de Deus.
Não é nada favorável à vegetação.
Quando eu tinha quinze ou dezasseis anos, trabalhava com as cores, e não só as imaginava e meditava sobre elas, como as usava para pintar as vidraças do meu quarto a fim de estudar os seus efeitos.
Comecei pelo vermelho, depois foi o laranja, etc...
Eu meditava naquele quarto banhado pela luz colorida que atravessava os vidros e durante alguns dias observava como esta cor agia em mim; depois lavava tudo e passava a outra cor.
Escusado será dizer-vos o que é que os meus pais e os meus vizinhos pensavam a meu respeito!
Pensavam que eu enlouquecera, mas eu continuava, imperturbavelmente, a estudar as cores.
Com o violeta, partia para o outro mundo.
Também convidava os meus amigos para ver o efeito que esta cor produzia sobre eles: adormeciam!
As flores, essas, murchavam!...
Contudo, o violeta é uma cor de que gosto muito.
Quando o vermelho da sua aura não está puro nem límpido, é porque o homem se deixou arrastar pela cólera, a embriaguez ou a sensualidade; a cada um destes vícios corresponde uma tonalidade diferente do vermelho, e os clarividentes podem vê-las.
Aliás, o vermelho sempre esteve ligado ao sangue, à guerra.
É uma bela cor mas é preciso que a tonalidade seja tão pura que, misturada com o branco, dê um cor-de-rosa luminoso.
O rosa exprime também uma "nuance" do amor: o branco traz ao vermelho a pureza, a harmonia, algo que é apaziguador, sem violência nem egoísmo, e assim o amor torna-se sensato, torna-se ternura.
Eis porque o rosa é o símbolo da ternura, da delicadeza.
Aconselho aqueles que têm demasiada vitalidade e sensualidade a ligar-se à cor branca ou a dar-se com seres que tenham muito branco, isto é, que sejam puros e honestos; pelo menos haverá uma mistura e o vermelho tornar-se-á cor-de-rosa.
Desse modo, eles já não serão importunados e atormentados pela força do vermelho que neles existe.
O rosa também age beneficamente sobre a inteligência.
É costume dizer-se: «Ver a vida cor-de-rosa», quer dizer, ser optimista.
Aquele que vê a vida cor-de-rosa não tem o espírito entravado por inquietações ou pensamentos sombrios e tristes, vê a existência sob um aspecto agradável e é feliz.
Podem fazer-se as mesmas observações para as outras cores.
Há azuis que revelam que um homem perdeu a fé ou que se afastou da verdade, ou que já não vive em paz.
Se o amarelo é impuro ou descorado, isso mostra que ele não está na sua razão nem é capaz de aprofundar e de compreender; não se pode ter confiança nas suas faculdades intelectuais.
Mas, hoje não quero deter-me sobre este assunto, pois tenho outras coisas a dizer-vos.
Fixai somente que os Sete Espíritos que permanecem diante do Eterno são: o Espírito da Vida, o vermelho; o Espírito da Santidade, o cor de laranja; o Espírito da Sabedoria, o amarelo; o Espírito da Eternidade, o verde; o Espírito da Verdade, o azul; o Espírito da Força, o anil; o Espírito do Sacríficio, o violeta.
Quando quiserdes obter uma cor, podereis obtê-la sempre a partir de outras duas: o violeta e o laranja dão o vermelho; o vermelho e o amarelo dão o laranja; o laranja e o verde dão o amarelo, etc...
Cada cor é filha de duas outras que são como que o seu pai e a sua mãe; mas se não souberdes quais as que deveis misturar, não obtereis bom resultado.
Porquê?
Porque entre as cores há tantas oposições como afinidades, e estas oposições e estas afinidades encontram-se igualmente entre os planetas que correspondem a estas cores.
A cor vermelha corresponde a Marte.
Marte é impetuoso, violento, destrutivo; é o princípio masculino por excelência, mas num domínio determinado, visto que o Sol (se bem que o Sol não seja um planeta) e Júpiter têm também um carácter masculino, mas num domínio diferente.
A cor verde corresponde a Vénus.
As pessoas nas quais o vermelho domina são atraídas por aquelas em que predomina o verde, pois valorizam-se mutuamente, e isso é maravilhoso; porém, se se ligam e se fundem, farão nascer um monstro.
Que passeiem juntas, que se falem, que se olhem, que se exaltem, mas que não se fundam, pois o verde e o vermelho misturados dão origem a uma cor feia.
Acontece o mesmo com o azul e o laranja: a sua mistura é horrorosa, mas colocados lado a lado são mais expressivos e exaltam-se.
À cor branca corresponde o planeta Júpiter, e ao laranja, o Sol; estes dois planetas são positivos e por essa razão não devem casar-se.
Tomemos agora o amarelo e o violeta, que também não devem ser misturados.
O amarelo corresponde a Mercúrio e, segundo a cabala, o violeta corresponde à Lua, se bem que muitas vezes se atribua à Lua, a cor branca.
Se deixarmos, então à Lua, a cor branca, atribuiremos a Neptuno a cor violeta, uma vez que Neptuno é idêntico à Lua, mas num registo superior.
Urano é idêntico a Mercúrio.
Compreendereis melhor as relações entre as cores se as situardes na Árvore Sefirótica.
Mercúrio (Hod) opõe-se a Urano (Hokmah) e, num outro eixo, Vénus (Netzach) opõe-se a Saturno (Binah).
No pilar central, a Lua (Iésod) opõe-se a Neptuno (Kéther).
No plano horizontal, Marte (Gébourah), no pilar do rigor, opõe-se a Júpiter (Hésed), no pilar da clemência.
Um dia explicar-vos-ei todas estas relações, e então vereis como Vénus e Saturno representam quase a mesma realidade manifestada nas diferentes regiões.
Isso contradirá, talvez, tudo o que haveis aprendido até agora, mas vereis, por exemplo, como na mesma linha - a do amor -, o amor de Vénus se torna a inteligência de Saturno e, como na outra linha, a inteligência concreta de Mercúrio - a dos raciocínios, da palavra e dos negócios - se torna, mais acima, a sabedoria de Urano.
Ainda não se encontram nos livros muitas ezplicações acerca destas correspondências, mas, graças ao Céu, muitas ideias foram-me reveladas.
As séfiras não foram colocadas ao acaso.
Existem entre elas relações geométricas que são significativas...
Porém, isso é demasiado avançado para vós e de momento nem sequer é necessário que abordeis estas questões filosóficas e abstractas; hoje fixai somente estas poucas palavras acerca das cores a fim de poderdes trabalhar eficazmente para a vossa evolução.
Trabalhai, mudando de cor em cada dia.
Podeis começar pelo vermelho, que é o mais próximo da terra, e continuar com o laranja, o amarelo, o verde... Ou, inversamente, começar pelo violeta.
Dessa maneira, descereis ou subireis, conforme quiserdes.
A cor vermelha é a mais próxima da terra, e é por esta razão que o chão da nossa sala de refeições e da maior parte das nossas construções está pintado de vermelho, ao passo que a parte superior está pintada de azul.
O céu é azul e a terra é vermelha.
Reparai na relação existente entre as seguintes palavras da língua hebraica: Adam, o primeiro homem; Éden, o lugar onde ele habitava; Adamah, a Terra, e Adom, a cor vermelha.
Portanto, em hebraico, a cor vermelha, a Terra, o homem e o Éden são palavras formadas a partir da mesma raíz.
Eis porque na cabala se dá a Adão o nome de homem vermelho.
Mas o velho Adão deve morrer e ceder o lugar ao homem novo, o Cristo, simbolizado pela cor azul.
Transformar o vermelho em azul, era precisamente esse o trabalho dos alquimistas.
Isso significa que tudo o que no homem é grosseiro, violento e animal, deve ser transformado, sublimado.
O vermelho e o azul são dois polos opostos e, se quiserdes passar de um para outro, perguntai aos alquimistas e eles responder-vos-ão que é preciso trabalhar com o ácido e a base.
Se souberdes trabalhar com estes dois princípios, o masculino e o feminino, podereis mudar as cores, isto é, fazer o azul mudar para vermelho e o vermelho para azul, pondo algumas gotas de ácido ou de base...
A química esclarece, pois, os preceitos da religião, mas os religiosos não o sabem.
E os químicos também não.
Para eles, são fenómenos puramente materiais que não tentam interpretar.
A ciência limita-se a constactar os factos, não procurando nem a sua razão de ser nem o seu significado.
Mas a mim agrada-me interpretar-vo-los.
Somos, portanto, o Adão vermelho que deve dar lugar ao Cristo.
Esta transformação é possível, é o objectivo da religião.
O velho homem, Adão, submetido às paixões (o vermelho), deve dar lugar ao Cristo, ao homem novo (o azul), que vive em verdade, na paz e na harmonia.
Bem-aventurados os que compreendem!
Bem-aventurados os que seguem a luz!
Vou terminar citando-vos de novo estas palavras do Zohar de que gosto muito.
Pronuncio-as muitas vezes interiormente:
«Sete luzes existem no Altíssimo,
e é lá que habita o Ancião dos Anciãos,
o Misterioso dos Misteriosos,
o Oculto dos Ocultos: Ain Soph»...
É magnífico!
Também vós podeis repetir para vós próprios estas palavras, e que se faça luz!
Que todos trabalhem agora sobre a luz, com a luz e para a luz!
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Por Que as Pessoas Sofrem?
Publicado por Fatima dos Anjos em 1 setembro 2011 às 17:28 em ECOLOGIA INTERIORBack to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
As pessoas sofrem porque não sabem quem são. Não sabem intimamente, profundamente quem realmente são. Não praticando o autoconhecimento, não se interiorizando, torna-se difícil de não se focar no mundo exterior, portanto se tornado dependente do que ele oferece ou não.
Então, as pessoas procuram do lado de fora algo que preencha o vazio interior. Este vazio é o esquecimento de sua essência, de sua partícula divina. Em não havendo o reconhecimento desta divindade, a pessoa sente um vazio, além de uma insegurança martirizante, uma vez que o falso eu ganha forma e se diz dono do mundo.
Mas nada do que vem de fora pode preencher seus interiores, isso é naturalmente impossível. A mudança sempre se dá de dentro para fora, não existe outro meio. Mas o falso eu não reconhece isso, pois quando tenta olhar para dentro, descobre que sua existência é questionável, portanto fica inseguro e concentra suas forças no exterior, onde sabe que tem a aceitação de sua existência pela sociedade em que vive.
Logo, a fagulha para iniciar-se o processo do fim do sofrimento começa com o autoconhecimento. Isso porque quando se chega a um determinado nível, acaba-se percebendo que qualquer segurança é falsa, que a verdadeira realidade está baseada na total incerteza.
E isso liberta, pois conhecer a si mesmo é libertar-se da necessidade de se sentir seguro, já que no descobrimento de si mesmo, não existe insegurança, tampouco segurança, porque você compreende que é Uno e portanto é parte de tudo o que existe. Contudo você vê isso como um fato, não como uma teoria, por isso é libertador.
O fim do sofrimento ainda passa pelo refreamento dos desejos, das necessidades. O ser humano experencia a si mesmo como uma figura eternamente insatisfeita, procurando a cada minuto uma nova meta a ser alcançada. Esse é o ato da ação e do esforço.
Com isso, mesmo depois de alcançados todos os objetivos, ainda haverá necessidade de se criar novas metas, pois que o ato de parar de se mover assusta o ego. Ele precisa estar em constante processo mental, pois não suporta o silêncio, não suporta a pausa, não suporta a si mesmo.
O desejo então deve ser refreado. Pois que quando não há sua realização ou mesmo no processo em que ele se dá, sentimos frustração. E da frustração surge o sofrimento. E é o sofrimento o carro chefe de todas as doenças, de todos os crimes, de todas as tristezas. De maneira que, se todos nós nos bastássemos, nos sentíssemos plenos naquilo que já somos em nossos interiores, não procuraríamos no exterior motivos para satisfazer nossos vazios.
Isso não significa não ter nenhuma aspiração, nenhum sonho ou vontade. Ao contrário, a vida foi feita para nos expressarmos livremente, todavia é preciso acabar totalmente com o sentimento de necessidade. E é aí que entra nosso querido desapego.
Deseje sem o sentimento de carência; sonhe sem o sentimento de vazio; aspire sem a necessidade de realizar algo. Novamente, realize pela não-ação.
Quando o desejo vem com o desapego, dizemos que ele está refreado. Ele não vem com um sentimento de vazio, de necessidade. Além de tornar-se mais poderoso, uma vez que sua vibração condiz com aquilo a que ele mesmo se propõe, a pessoa não sofre, pois não se preocupa com os resultados. Então ela aproveita a jornada e se esquece do objetivo final.
As pessoas então sofrem porque não sabem quem são e por isso não desejam para expressarem-se, mas para preencherem seus vazios. Quanto mais profundamente cada um for se conhecendo, menor será seu sofrimento. Portanto, conhecer a si mesmo é a chave para o fim dele.
Marcos Keld - Autor do Livro Potencialidade Pura
Quando ser bom é ruim
Publicado por Fatima dos Anjos em 6 fevereiro 2015 às 20:44 em ECOLOGIA INTERIORBack to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
Ser bom é desejo ou pretensão de cada um de nós. Entretanto, a linha demarcatória do conceito de bom é tênue e variável no espaço. Por outro lado, só se pode dar o que se tem dentro de si mesmo. Assim, ser bom exige, antes de mais nada, que se seja bom para si mesmo. Quando se tem bondade suficiente para si, ela começa a fluir de maneira natural e espontânea para fora. Infelizmente, são poucas as pessoas que atingem esse estágio de evolução. Ser bom - como uma atitude consciente, procurada e movida pelo desejo de mostrar-se bom - tem outras conotações, exceto a de uma bondade real. Muitos dedicam toda a sua vida a representar o papel de bons, não por hipocrisia ou com o propósito de falsidade, mas atendendo a necessidades interiores de compensação. São os bonzinhos, os santos, as "Amélias". Embora sejam úteis e por isso mesmo aplaudidos, as suas motivações não têm a nobreza da verdadeira bondade. Na verdade, por trás de seu comportamento dócil e louvável, esconde-se uma pessoa profundamente infeliz, cheia de mágoas e raiva ocultas.
A trajetória do bonzinho teve início na infância, quando as suas experiências vividas e sofridas determinaram o desenvolvimento de conceitos negativos sobre si mesmo. Inconscientemente acredita que é inferior aos outros, que não merece, que não tem direitos e não é amado. Cresce com baixa auto-estima e com uma auto-imagem de inferioridade. Quando adulto, busca desesperadamente uma forma de ser aceito e amado. É aquele que está sempre pronto e, mais do que isso, procura de maneira compulsiva por pessoas e situações para que possa ser útil e servir, geralmente em detrimento de si mesmo. É aquele que todos usam, de quem tiram proveito e abusam. É aquele que nunca reclama e tudo faz. Dentro de um relacionamento acredita que seja responsável pelo outro. Não vive a sua própria vida, mas a do outro. Se este está alegre ele também estará. Se ele ou ela está de mau humor, sente-se para baixo, deprimido e culpado. Sofre de ansiedade permanente por querer antecipar os desejos do outro. Jamais fala o que pensa ou sente por medo de desagradar. Quase nunca diz "não", pelo contrário, sempre diz "sim" quando desejaria dizer "não". Com isso, se assoberba de obrigações, trabalhos e compromissos muito acima de sua capacidade. Termina sempre se odiando por isso, sentindo raiva de quem o explora, mas mantém um sorriso permanente nos lábios e continua gentil. Ele sempre ignora as suas próprias necessidades e nas poucas vezes que as reconhece convence-se de que elas não são importantes e nem prioritárias.
Se você se viu em algumas dessas características, é tempo de reavaliar a sua vida, os conceitos sobre si mesmo e os outros e começar um trabalho interior que o levará à recuperação da sua auto-estima e valorização. Assim descobrirá que sacrificar a sua vida não é nenhuma virtude ao contrário do que possam ter lhe ensinado - e, também, que ser bom não é ser bobo. Perceberá ainda que ser útil não é ser amado, porque as pessoas que se utilizam de seus favores não lhe dão o que mais deseja - que é o amor, porque ninguém ama aquele que não se ama ou não se respeita!
Fonte: Jornal de Casa - 25 a 31/5/97, coluna "Ponto de encontro"
(Willian Resende de Araújo, Médico neurologista)
O Poder da Emoção
Publicado por Fatima dos Anjos em 18 março 2009 às 1:03 em ECOLOGIA INTERIOR Back to ECOLOGIA INTERIOR Discussions
Mude suas emoções e a vida e o universo inteiro mudarão com você.
Acredite!
É possível causar, por esforço próprio, uma ruptura nos velhos conceitos de vida e elaborar um novo e belo paradigma, independente do histórico já vivido ou da idade que você tem. O passado já passou e o presente é um presente que Deus está lhe dando, com a perspectiva de novas e ilimitadas possibilidades. Nesse exato momento, você tem a oportunidade de reconstruir sua vida, de renascer das cinzas como a fênix mitológica. Há um enunciado bíblico que diz: “Eis que faço nova todas as coisas”. Em um dos livros da Bíblia está escrito que Deus lança nossos pecados no mar do esquecimento. Ora, se o próprio Deus faz questão de esquecer o passado por que ficar lamentando.
O seu passado pode ter sido nefasto, mas seu futuro ainda está intacto, aberto para ser arquitetado pela Mão que tudo escreve. Mão essa, que respeita fielmente os pensamentos e desejos da sua alma.
O Universo é incapaz de dar uma pedra a quem pede pão. O receber, depende direta e exclusivamente do pedir, ensinam os grandes mestres.
Faça um favor para você mesmo a partir de agora: focalize seus pensamentos em coisas boas, através de afirmações positivas e pare de lamentar a falta disso ou daquilo. Ao reter a sua emoção no que não tem ou no que não é, através de lamúrias e lamentações, você atrairá justamente o que não deseja.
Pensar em saúde, gera mais saúde. Pensar em doença, gera mais doenças. Pensar nos seus fracassos, gera mais fracasso. Pensar nas suas perdas o faz perder sempre, mais e mais.
Mude os seus pensamentos e você pode mudar sua vida. Desde que esses pensamentos sejam carregados com emoções verdadeiras que lhes correspondam. Você não pode atrair saúde ou abundância para a sua experiência quando tem emoções negativas, mesmo se tiver pensamentos positivos afirmativos a respeito. Esse é o ponto onde a maioria das pessoas falha. Imaginam que tão logo pensem positivamente, ativarão a lei da atração automaticamente. E, persistem por algum tempo se esforçando por pensar positivo de uma maneira bem superificial, sem deixar com que suas emoções fluam em consonância com tais pensamentos. Resultado: pouca coisa positiva ocorre agindo assim.
Faça diferente: pense com sentimento e emoção e você será capaz de mudar seu destino.
Como?
Em primeiro lugar, conscientize-se de que seu estado atual é um reflexo de emoções vividas no passado. Esqueça o que passou, trabalhe as emoções para mudar o presente e se pepare para receber o futuro que você tece agora na teia da imaginação.
Bom!
Você pode argumentar que está em uma situação difícil, onde sentir-se bem, exige um esforço sobre-humano porque contradiz seu estado atual.
Tudo bem!
É mesmo difícil sair de uma realidade na qual você está submerso de corpo e alma e adentrar em uma nova realidade, totalmente fora do contexto que você experimenta agora. Nesse caso, sugiro que você se utilize inicialmente de afirmações positivas para mudar o seu padrão emocional.
Afirme o que você desejaria que acontecesse em sua vida várias vezes por dia. Sei que pode parecer estranho você utilizar uma afirmação positiva estando em um estado desfavorável. Mesmo assim; continue repetindo. Sua mente subconsciente não consegue diferenciar imaginação de realidade. Portanto; repita, repita, repita que pega.
Experimente agir assim, mesmo que, ceticamente no início. Você não tem nada a perder por passar alguns minutos do seu dia fazendo afirmações positivas. Persistindo nessas afirmações positivas diariamente, em pouco tempo você perceberá que é possível ser um criador intencional. Mesmo parecendo uma loucura imaginária no início, tais afirmativas vão paulatinamente atingindo áreas mais profundas do seu ser e imperceptivelmente você irá se transformando exatamente naquilo que afirma. Você pode começar assim:
Sou criação de Deus; portanto, seu filho.
E:
Deus é abundância infinita
Deus á saúde perfeita.
Deus é paz absoluta.
Deus é alegria permanente.
Deus é amor.
Deus é tudo de bom, belo e perfeito.
E, eu posso não estar como Ele no momento. Mas; na minha essência; sou como Ele.
Conclusão:
Eu Sou rico em minha pura essência.
Eu Sou saúdável em minha pura essência.
Eu Sou alegre em minha pura essência.
Eu Sou feliz em minha pura essência.
Basta aceitar que sou tudo isso e isso me torno. Minha natureza é essa.
Me esforçarei de hoje em diante para aceitar a minha verdadeira natureza. Se a frequência onde estou não representa essencialmente o que Eu Sou, mudo a sintonia e vibro novamente na frequência ideal, de acordo com a minha verdadeira natureza essencial.
Ao final desse artigo, disponibilizo um link para uma página específica onde você pode encontrar esta e outras afirmações positivas.
É necessário pensar sempre positivo, motivado por um sentimento tão forte que seja capaz de gerar entusiasmo. Somente agindo assim; as coisas começam a mudar. O entusiasmo é um sentimento elevado capaz de atingir áreas sublimes da consciência que vibram em consonância com a Consciência Universal, fonte primeva do todo ato criativo.
Outra emoção poderosíssima é aquela gerada quando sinceramente sentimos gratidão por tudo. Ser gratos pelo que temos, induz o mecanismo cósmico a nos dar muito mais. Nosso sentimento de gratidão emite um sinal magnético que atrai mais circunstâncias que nos façam continuar a manifestar gratidão. Sementes de gratidão germinam, reproduzindo experiências gratificantes em escala ascendente. Cem, duzentos, trezentos por um.
Irradie amor, gratidão e entusiasmo agora. Faça isso sem reservas ou restrições mentais e - imediatamente - o universo passa a conspirar para que sua vida seja um reflexo direto dessas emanações.
Experimente fazer isso agora!
Você não tem absolutamente nada a perder com isso e pode ganhar muito se houver verdade em sua intenção.
Lembre-se: seus pensamentos são apenas sementes lançadas a esmo. Para germinar, florescer e dar frutos, devem ser semeados diariamente no solo fértil da imaginação positiva e disciplinada. E, como a semente que você planta no jardim de sua casa, devem ser regados com as águas das emoções positivas do amor, do entusiasmo e da gratidão. Se você focar a maioria dos seus pensamentos para aquilo que deseja, alimentando-os com esses sentimentos, em pouco tempo eles ficarão fortes o bastante para romperem a barreira do mundo original das idéias e nascerem em sua experiência de vida.
É isso!!!
O segredo para transmutar aspectos negativos em positivos consiste simplesmente em emitir vibrações positivas através da concentração em sentimentos e elevados.
Alegria, amor, gratidão, entusiasmo, bem-estar... essas são as chaves mágicas que abrem as comportas para uma vida plena. E isso está ao alcance de qualquer um, visto que o Universo não faz acepção de pessoa.
Sinta-se bem e você ficará bem.
Siga o seu bem-estar e o Universo moverá céus e terras para que seu sentimento de bem-estar verdadeiro se manifeste. Esse é o segredo de toda criação intencional.
Não se condene. Não condene aos outros por sua situação atual porque isso o manterá indefinidamente preso a isso. Faça o contrário; concentre-se na idéia de que você pode transformar seu mundo a partir de uma transformação pessoal. E comece agora. Aja no presente porque esse é o momento oportuno. O ontem já passou e o amanhã jamais chega do jeito que você quer se não agir para isso agora.
Se você seguir estes conselhos agora, em breve poderá ser o delineador deliberado de sua própria realidade. E bem mais adiante, quando você se tornar um criador intencional, tomará consciência de que tudo o que experimenta é uma reprodução fidedigna daquilo que pensa, sobretudo do que pensa e sente constantemente. Perceberá que todos os fatos que acontecem ao seu redor, são nada mais que criações mentais e emocionais elaboradas através de sua maneira de pensar, sentir e agir.
Ajude-nos a disseminar idéias que constroem. Envie o texto desta página para alguém que você estima, Clicando aqui
Inicie a construção de um novo padrão emocional agora através do processo das afirmações positivas. Acesse a página com diversas
Eu sempre penso que nada de grande se constrói de repente. No meu caso; levei muitos anos para lapidar meu ser, para chegar aqui e te dizer que ainda falta muito a ser polido para que eu me apresente de forma gloriosa. Grandes mestres espirituais levaram anos trabalhando a pedra bruta da personalidade adquirida até se tornarem iluminados.
Ofereço todo conteúdo do meu site para seu aprimoramento constante. Visite sempre A Casa do Aprendiz. Leia o quanto puder os textos postados aqui e continue trabalhando seu ser de tal forma que o crescimento seja constante. O Universo fará grandes maravilhas em sua vida.
Nesta página; elaborei afirmativas que o ajudarão a prosseguir confiante no Poder de Deus sempre presente em sua vida. Guarde-as para repetir sempre que puder e procure estudar mais sobre a Lei da Atração.
Lembre-se:
A exata proporção que você acrescentar a frase EU SOU, é o que te sobrevirá, pela Lei da Atração.
Por isso; a partir de agora prometa a si mesmo somar apenas coisas boas àquilo que você é. Mas aja com sabedoria. Não tente se enganar dizendo por exemplo que é saudável antes de sê-lo, mas aceite com sabedoria que você é sempre capaz de transmutar saúde em doença. Acredite e repita sempre: Eu sou capaz de transformar doença em saúde. Eu sou capaz de comportar a abundância divina em todos as áreas de minha vida. Eu sou capaz de transformar o que eu sou diante do mundo naquilo que EU SOU diante do Cosmos: expressão do divino.
Aquilo que eu acrescentar a Eu sou, nisso me torno; por isso, vou me esforçar a cada dia para transformar o que quero ser em EU SOU. Meditarei da seguinte forma:
Sou criação de Deus; portanto, seu filho.
E:
Deus é abundância infinita
Deus á saúde perfeita.
Deus é paz absoluta.
Deus é alegria permanente.
Deus é amor.
Deus é tudo de bom, belo e perfeito.
E, eu posso não estar como Ele no momento. Mas; na minha essência; sou como Ele.
Conclusão:
Eu Sou rico em minha pura essência.
Eu Sou saúdável em minha pura essência.
Eu Sou alegre em minha pura essência.
Eu Sou feliz em minha pura essência.
Basta aceitar que sou tudo isso e isso me torno. Minha natureza é essa.
Me esforçarei de hoje em diante para aceitar a minha verdadeira natureza. Se a frequência onde estou não representa essencialmente o que Eu Sou, mudo a sintonia e vibro novamente na frequência ideal, de acordo com a minha verdadeira natureza essencial.
A partir deste instante...
A partir deste instante, mergulho de corpo e alma na corrente universal, aceitando a realidade de que eu sou uma fração indivisível do Criador de Todas as Coisas. E desta forma a Fonte se manifesta em mim e através de mim, por uma inteligência viva, produtiva e crescente.
A partir deste instante mergulho reconheço que minhas circunstâncias visíveis são resultantes de minhas criações emocionais. Por isso passo a cultivar apenas sentimentos satisfação e felicidade, e a vida me responde propiciando-me novas experiências igualmente alegres e felizes.
A partir deste instante todas as minhas energias estão canalizadas para criações positivas e construtivas, e tenho o universo como fonte de infinito de suprimento.
A partir deste instante acredito na Justiça Divina e espero sempre o melhor. Que o universo materialize essas Riquezas construídas no meu reino interior.
A partir deste instante acredito que a Onipresença Divina libere-me de toda a limitação, de todo medo, de toda angústia e de toda dor.
A partir deste instante acredito que a Essência Divina se faz presente em meu caminho e materializa todas as imagens positivas que construo no reino da emoção.
A partir deste instante a Fonte mantém meu corpo sadio e vigoroso, perpetuando a minha condição natural que é de saúde perfeita.
A partir deste instante a minha consciência da onipresença da Fonte se expande paulatinamente e eu me estabeleço definitivamente na perfeita harmonia da Unidade Suprema que criou todas as coisas.
A partir deste instante me liberto de quaisquer energias de tristeza, ódio e irritação porque a Unidade Suprema regula o fluir da Fonte Divina em mim.
A partir deste instante triunfo por minha vontade interior, e, em obediência às Leis Universais; elevo-me acima do sofrimento.
A partir deste instante creio na plenitude, na felicidade, na riqueza, no êxtase que representam o Poder Maior, do qual sou manifestação.
A partir deste instante reconheço que Deus é justo e fiel, e em virtude dessa confiança imagino superabundância de vida, saúde, felicidade e energia e sei que o universo corresponde à natureza dessa minha nova vibração.
A partir deste instante, eu escolho o bem e todos os meus atos refletirão essa minha escolha, provocando assim reações similares no mundo dos fenômenos.
Assim é!
Assim será!
Saúdo esse novo dia com alegria
Hoje farei a diferença; criarei algo novo, positivo, seguindo os lampejos da minha intuição.
Abro-me ao Universo e a Inteligência suprema me guia os passos e as decisões, canalizando meus talentos de forma produtiva.
Peço orientação e direção, acredito na Onipresença divina e recebo com gratidão o que o Universo me reserva.
Sei que sou capaz de produzir milagres em minha vida.
Acredito no meu potencial ilimitado e crio com facilidade, aquilo a que me proponho neste dia.
Meus talentos e dons especiais afloram do centro à superfície do meu ser e eu manifesto através deles, a glória de Deus no mundo dos homens.
Acredito piamente que sou uma manifestação do poder divino e ajo de acordo para se fazer digno de tal condição magnífica.
Sigo o meu coração e ele me leva até o meu tesouro; infalivelmente.
Triunfo por minha vontade interior, e, em obediência às Leis Universais; elevo-me acima do sofrimento
Estabeleço agora expectativas realistas e positivas para mim, crente que o Universo responderá à natureza dessas boas vibrações e suprirá todas as minhas necessidades, com abundância.
Agradeço ao Poder Maior pela vida, e tudo mais que me foi concedido; e me comprometo a sempre seguir sentimentos positivos, comprometido com o bem, em sintonia com o universo manifestando a energia criadora em minha vida tendo somente pensamentos agradáveis, e minha concentração está naquilo que desejo.
Estabeleço uma conexão plena e permanente com as forças cósmicas infinitas, e elevo meus pensamentos e vibrações ao nível do universo, que manifeste no mundo real o meu desejo conforme minha dignidade.
Hoje é tudo o que eu tenho
Ontem já passou e amanhã não chega nunca se eu não fizer acontecer o agora. E tudo o que eu fizer nesse momento, concentra a energia que produz meu futuro.
Por isso; somente hoje, farei tudo para ser feliz.
Somente hoje, levarei a alegria por onde quer que eu vá.
Somente hoje, saudarei com um sorriso cada filho de Deus que eu encontrar.
Somente hoje, lutarei arduamente para vencer meus medos e traumas.
Somente hoje, acreditarei na perfeição da Justiça Universal.
Somente hoje, esquecerei o que passou e esperarei confiante o bem que o Universo reserva a todo aquele que confia na exatidão das sua Leis Eternas.
Somente hoje, imaginarei a realização dos meus nobres ideais.
Somente hoje, me recusarei a executar qualquer ação que possa ferir, magoar ou prejudicar alguém.
Somente hoje, reterei minha língua para que não difame quem quer que seja.
Somente hoje, substituirei meus pensamentos negativos por sentimentos de gratidão e confiança.
Somente hoje, experimentarei ser bom em tempo integral.
Somente hoje, ao deitar, terei paz, porque agi em conformidade com os desígnios divinos.
Eu prometo...
A partir de hoje eu prometo a mim mesmo:
Concentrar-me somente em todas as coisas que são boas, honestas, verdadeiras, justas e agradáveis.
Eu prometo:
Incorporar em minha alma o conceito de paz, saúde, sucesso e prosperidade.
Eu prometo:
Mentalizar diariamente a minha própria alegria, minha paz, minha saúde, minha prosperidade e minha harmonia.
Eu prometo:
Mentalizar diariamente a alegria, a paz, a saúde, a prosperidade e a harmonia do meu lar e do meu ambiente de trabalho.
Eu prometo:
Acreditar que a Inteligência Infinita constantemente revela-me os melhores modos de servir aos meus semelhantes, com êxito.
Eu prometo:
Sempre criar freqüências de vibração que sempre beneficiem e auxiliem a humanidade a evoluir.
Eu prometo:
Contribuir de forma ativa para a paz, prosperidade e progresso da humanidade.
Eu prometo:
Irradiar energias benéficas para todos que me cercam, sem reservas.
Eu prometo:
Esforçar-me ao máximo para compreender e perdoar as pessoas que me fizeram algum mal.
Eu prometo:
Trabalhar em harmonia com todos, para que a felicidade, a prosperidade e a paz estejam sempre presentes em minha experiência de vida.
Eu prometo:
A cada dia doar o que posso ao irmão que precisa: uma palavra de carinho, um sorriso, alegria e boa vontade.
Mudança de paradigma
Aperfeiçôo diariamente minha força de vontade através da crença no Poder de Deus presente em meu íntimo.
Minha sintonia com a Fonte aumenta a cada dia, de acordo com minha persistencia em me realinhar.
Aceito agora a grande verdade de que sou uma parte inseparável do Grande Todo.
Sou um espelho, apto a refletir sempre a Luz Divina ao mundo.
A essência divina presente em meu íntimo me torna sempre um instrumento do bem.
Vibro agora energias positivas e o Universo responde com experiências magníficas.
Em União Cósmica com a Luz, percebo todos os riscos e consigo superá-los com habilidade e astúcia.
O amor é uma energia Divina, sempre presente em minha consciência e em meu viver.
Acredito na alegria e na felicidade e, segundo a minha fé é isso que experimento. Infalivelmente.
A confiança absoluta na perfeição das Leis Universais me dá uma Vida Triunfante.
Meu caminho é iluminado pela luz divina que emerge do centro do meu ser, sempre.
Vívo na contínua alegria da paz interior propiciada pelo alinhamento ao bem, ao belo e ao justo.
Confio na infalibilidade da Providência Divina e sigo sempre em paz.
Olho através da visão interior e vejo Deus em tudo e em todos.
Espero confiante a manifestação das minhas aspirações.
Aceito a realidade de que o poder que está em mim é maior que o poder que está no mundo.
Perdôo-me e perdôo aos outros, liberando assim o fluxo da energia sagrada em meu ser.
Nada temo pois sei que Estou em Deus e Ele está em mim.
A Fonte
Sou expressão da Energia Universal, Fonte de vida permanente e abundante.
Vivo na perfeita harmonia da Fonte.
O Amor, Chama Divina da Fonte da Vida, brilha em meu coração.
Minha consciência de interação com a Fonte da Vida onipresente cresce dia a dia.
Minha conexão com essa Fonte regula o fluir da Vida Divina em mim.
Essa Fonte se manifesta em mim por uma inteligência viva e crescente.
Essa Fonte Vida mantém meu corpo sadio e vigoroso.
Essa Fonte inspira-me toda nobreza, toda persistência, toda coragem.
Essa Fonte guia meu destino sempre na direção do meu maior bem.
Essa Fonte ativa permanentemente em meu ser,o impulso do Amor, da fé e da caridade.
Essa Fonte circunda meu ser com as energias positivas da luz.
Essa Fonte recompensa todos os meus esforços com a glória da realização.
Essa Fonte é a origem de todo Poder que se emana de mim.
Essa Fonte é minha luz interior que ilumina as trevas que possam permar meu caminho.
Essa Fonte guia sempre a minha razão e a minha inteligência para o bem e para o crescimento.
Essa Fonte pulsa em energia constante através de mim, produzindo saúde e progresso.
Essa Fonte compensa minhas ações executadas em harmonia com as Leis Universais.
Essa Fonte chega-me como luz e a reflito como um espelho, no mundo dos homens.
Acredito
Acredito na vida, ciente de que ao semear o bem, terei uma farta colheita.
Acredito na infalibilidade das leis universais.
Acredito na supremacia absoluta do bem.
Acredito na perfeita balança cósmica que pesa e retribui, com exatidão todos os atos.
Acredito que a vida pode ser maravilhosa. E será.
Acredito na Onipresença e na Onipotência Divina.
Acredito no meu potencial infinito, alinhado ao plano cósmico de expansão e crescimento.
Acredito que a vida sempre me trará experiências gratificantes.
Acredito na abundância divina fluindo livremente através do meu ser.
Acredito que ser feliz e realizado foi a meta pré-estabelecida pela Fonte que me criou.
Acredito que a fonte de todo o bem flui em minha direção; livremente, incessantemente.
Acredito que a Energia Divina está sempre circulando, em todas as instâncias do meu ser.
Acredito que fui criado para construir, crescer, progredir, em todos os sentidos.
Obrigado Deus!
Obrigado pela experiência magnífica de estar vivo.
Obrigado pelas aprendizagens adquiridas ao longo desse treinamento.
Obrigado pelas aprendizagens adquiridas ao longo de toda a minha vida.
Obrigado pela oportunidade de co-criar coisas novas junto contigo.
Obrigado pela chance de conhecer e reconhecer a sua Justiça infalível.
Obrigado pelos ensinamentos gravados à ferro e fogo, na minha alma imortal.
Obrigado pelas infinitas chances de recomeçar a cada novo dia.
Obrigado por me mostrar que existe de fato, a recompensa dos justos.
Obrigado por ter me permitido enxergar além das aparências do mundo.
Obrigado pelas vezes que fui lapidado de forma sutil, com as tuas ferramentas sagradas.
Obrigado por me mostrar que posso aprender por outros caminhos mais suaves que não trazem sofrimento ou dor.
Obrigado!
Este texto foi escrito por Francisco Ferreira (Mr. Smith).
Estar em paz...
Publicado por M. Manuela dos Santos Oliveira em 7 fevereiro 2015 às 17:16 em EU SOU PELA PAZBack to EU SOU PELA PAZ Discussions
Estar em paz...
"Preciso que você esteja à procura de paz em todos os sentidos, e que todas as suas ações sejam pacíficas. Não permita que no interior de sua família exista algo que não seja a alegre paz que habita em seu interior. Com isto me refiro a uma emoção tranquila e não à definição comum de paz que é mais parecida com a "apatia". A paz é estimulante e muito emocionante quando se experimenta e se compreende realmente, isso significa que você tem a certeza de que o Divino Criador resolve todos os problemas. Paz significa sempre ter a coragem de amar sem medo de repercussões; é a realização de suas tarefas diárias de tal maneira que te conduzam ao limite de sua paixão. Se você vai a uma biblioteca, faz uma chamada telefônica, encontra alguém por "acaso", ou dá uma caminhada, confia na capacidade de guiar-se por seu Ser e Vontade Sagrada."
Canalização de Arcanjo Miguel
Não somos o que pensamos, somos o que sentimos
postado por Fátima dos Anjos
Tudo o que existe tem sua origem no amor – essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano.
A história da vida de cada criatura é um relato sobre seus antecedentes vivenciais; o conjunto de suas experiências pretéritas somadas às de sua existência atual. Quando um indivíduo conta sua história pessoal e única, estamos apenas ouvindo sua própria interpretação, filtrada por suas crenças, valores, argumentos, pressuposição, cultura, elementos de que ele se utiliza para nos apresentar seu modo de pensar e de ver o mundo.
Podemos contar muitos fatos e ocorrências sobre nós, dando maior importância a alguns aspectos e ignorando outros, ou mesmo selecionando diferentes atos e comportamentos que tivemos nas mais diversas ocasiões. Somos seletivos por natureza, e tudo o que falamos, pensamos ou fazemos tem certa relatividade quando comparado com outros momentos, situações ou fases evolutivas.
Cada um de nós possui uma individualidade original e exclusiva. Utilizando-nos de uma singela metáfora, podemos dizer: “Toda vez que Deus cria um Espírito, Ele quebra o molde”.
A alma passa por um grande número de encarnações no curso dos séculos, sendo diversificadas suas experiências na área da afetividade. Como resultado disso, adquire um conjunto peculiar de conhecimentos, pelas inúmeras situações e ocorrências que vivenciou.
Não somos o que pensamos, somos o que sentimos. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano. Ele é legítimo e saudável, e nos incentiva ao despertar da inteligência e dos talentos inatos, a fim de criarmos, renovarmos e crescermos, que no campo da religião, da filosofia, que no campo da ciência, da arte e em outros tantos setores do conhecimento.
Tudo o que existe tem sua origem no amor – essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra.
O ponto de partida das ações humanas é a alma – nosso mais profundo centro amoroso – que transmite energeticamente a afetuosidade para nossos anseios físicos periféricos, para o nível físico-sensitivo.
A aspiração do amor causa em inúmeros indivíduos uma sensação de inadequação ou medo; por esse motivo, eles a reprimem, de modo inconsciente ou voluntário. No entanto, apesar de tentarem recalcar ou “apagar” a emoção, eles nunca conseguirão silenciar por muito tempo o sentimento amoroso que flui da intimidade da própria alma.
Nosso grande equivoco é acreditar que o desejo de amar é motivo de fraqueza, vergonha, submissão ou domínio. Esse anseio, quando reprimido, acarreta consequências angustiantes e desastrosas, tanto na área física como na psicológica.
“Os espíritos não têm sexo “(…) como entendeis, pois os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.” Questão 200
A soma de todos os atos de nossa história de vida poderia ser resumida unicamente no fato de que não somos nem santos nem vilões, apenas criaturas em busca do amor. Por certo, poderíamos dizer que, apesar dos mais diversificados “pontos de vista” e “modelos de mundo” que possuímos, o desejo de amar ou a “identidade de sentimentos”, repetimos, é o mais sublime propósito de todo ser humano.
Usamos mecanismos de evasão: por exemplo, a robotização – serviços automáticos sem prazer ou criatividade – para compensar nossa insatisfação no amor, trabalhando incessantemente e exaustivamente. Em outras ocasiões, aspiramos à completa aprovação alheia de tudo que fazemos ou acreditamos, para preencher a sensação de falta e incompletude que toma conta de nosso universo afetivo.
Queremos ser compreendidos a qualquer preço, parecer perfeitos, importantes, impressionar as pessoas. A máscara é a vontade de ser aceito plenamente por todos; em última análise, querer forçar a nos aceitarem, custe o que custar. A atitude de compreender e de amar só é satisfatória quando sincera e espontânea.
A concepção junguiana de sombra representa o modelo de tudo aquilo que não admitimos ser e que nos esforçamos por ocultar e\ou valores inconscientes e qualidades em potencial esquecidas nas profundezas de nossa intimidade, os quais precisamos despertar dentro de nós.
Nesse sentido, disse Lucas: “ Pois nada há de oculto que não se torne manifesto, e nada em segredo que não seja conhecido e venha a luz do dia”. Lucas 8;17
Quando um indivíduo vai gradativamente tomando contato com os aspectos de sua sombra, ele se torna cada vez mais consciente de seus impulsos, emoções, sentimentos e atributos que ignorava ou negava em si mesmo. A partir daí, consegue perceber claramente nos outros os mesmos conteúdos inconscientes que não via ou não admitia em si mesmo. Afinal, pensa consigo mesmo: “Não me importo, todos somos iguais. Possuímos a mesma estrutura humana, só precisamos aprender a achar o equilíbrio, pois a virtude estás no caminho do meio”.
No amor ou afetividade está incluída a habilidade de ver e reconhecer a relatividade da vida em toda a sua validade e perfeito equilíbrio. “Entre eles (espíritos) há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.”
A dignidade da pessoa humana não está fundamentada em “parecer amar”, e sim em “amar verdadeiramente”. O verniz encobre o mal, mas não o suprime; um sepulcro continuará sendo um sepulcro.
O hipócrita dissimula ser o que não é, buscando no fingimento uma cobertura para continuar sendo aquilo que de fato quer parecer aos olhos do mundo.
No lugar em que o amor reina, não há imposição e repressão; onde a imposição e a repressão prevalecem, o amor está ausente. A autêntica afetividade está associada a uma ampliação da consciência e a um amadurecimento espiritual. Quem a possui aprende a ser cuidadoso, generoso, benevolente, deixando os outros livres não apenas para errar, para aprender, para discordar, mas também para amar, reconhecendo que as fragilidades que muitas vezes recriminamos nos outros podem ser as nossa amanhã.
Os prazeres da Alma de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado pelo espírito Hammed
Tudo o que existe tem sua origem no amor – essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano.
A história da vida de cada criatura é um relato sobre seus antecedentes vivenciais; o conjunto de suas experiências pretéritas somadas às de sua existência atual. Quando um indivíduo conta sua história pessoal e única, estamos apenas ouvindo sua própria interpretação, filtrada por suas crenças, valores, argumentos, pressuposição, cultura, elementos de que ele se utiliza para nos apresentar seu modo de pensar e de ver o mundo.
Podemos contar muitos fatos e ocorrências sobre nós, dando maior importância a alguns aspectos e ignorando outros, ou mesmo selecionando diferentes atos e comportamentos que tivemos nas mais diversas ocasiões. Somos seletivos por natureza, e tudo o que falamos, pensamos ou fazemos tem certa relatividade quando comparado com outros momentos, situações ou fases evolutivas.
Cada um de nós possui uma individualidade original e exclusiva. Utilizando-nos de uma singela metáfora, podemos dizer: “Toda vez que Deus cria um Espírito, Ele quebra o molde”.
A alma passa por um grande número de encarnações no curso dos séculos, sendo diversificadas suas experiências na área da afetividade. Como resultado disso, adquire um conjunto peculiar de conhecimentos, pelas inúmeras situações e ocorrências que vivenciou.
Não somos o que pensamos, somos o que sentimos. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano. Ele é legítimo e saudável, e nos incentiva ao despertar da inteligência e dos talentos inatos, a fim de criarmos, renovarmos e crescermos, que no campo da religião, da filosofia, que no campo da ciência, da arte e em outros tantos setores do conhecimento.
Tudo o que existe tem sua origem no amor – essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra.
O ponto de partida das ações humanas é a alma – nosso mais profundo centro amoroso – que transmite energeticamente a afetuosidade para nossos anseios físicos periféricos, para o nível físico-sensitivo.
A aspiração do amor causa em inúmeros indivíduos uma sensação de inadequação ou medo; por esse motivo, eles a reprimem, de modo inconsciente ou voluntário. No entanto, apesar de tentarem recalcar ou “apagar” a emoção, eles nunca conseguirão silenciar por muito tempo o sentimento amoroso que flui da intimidade da própria alma.
Nosso grande equivoco é acreditar que o desejo de amar é motivo de fraqueza, vergonha, submissão ou domínio. Esse anseio, quando reprimido, acarreta consequências angustiantes e desastrosas, tanto na área física como na psicológica.
“Os espíritos não têm sexo “(…) como entendeis, pois os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.” Questão 200
A soma de todos os atos de nossa história de vida poderia ser resumida unicamente no fato de que não somos nem santos nem vilões, apenas criaturas em busca do amor. Por certo, poderíamos dizer que, apesar dos mais diversificados “pontos de vista” e “modelos de mundo” que possuímos, o desejo de amar ou a “identidade de sentimentos”, repetimos, é o mais sublime propósito de todo ser humano.
Usamos mecanismos de evasão: por exemplo, a robotização – serviços automáticos sem prazer ou criatividade – para compensar nossa insatisfação no amor, trabalhando incessantemente e exaustivamente. Em outras ocasiões, aspiramos à completa aprovação alheia de tudo que fazemos ou acreditamos, para preencher a sensação de falta e incompletude que toma conta de nosso universo afetivo.
Queremos ser compreendidos a qualquer preço, parecer perfeitos, importantes, impressionar as pessoas. A máscara é a vontade de ser aceito plenamente por todos; em última análise, querer forçar a nos aceitarem, custe o que custar. A atitude de compreender e de amar só é satisfatória quando sincera e espontânea.
A concepção junguiana de sombra representa o modelo de tudo aquilo que não admitimos ser e que nos esforçamos por ocultar e\ou valores inconscientes e qualidades em potencial esquecidas nas profundezas de nossa intimidade, os quais precisamos despertar dentro de nós.
Nesse sentido, disse Lucas: “ Pois nada há de oculto que não se torne manifesto, e nada em segredo que não seja conhecido e venha a luz do dia”. Lucas 8;17
Quando um indivíduo vai gradativamente tomando contato com os aspectos de sua sombra, ele se torna cada vez mais consciente de seus impulsos, emoções, sentimentos e atributos que ignorava ou negava em si mesmo. A partir daí, consegue perceber claramente nos outros os mesmos conteúdos inconscientes que não via ou não admitia em si mesmo. Afinal, pensa consigo mesmo: “Não me importo, todos somos iguais. Possuímos a mesma estrutura humana, só precisamos aprender a achar o equilíbrio, pois a virtude estás no caminho do meio”.
No amor ou afetividade está incluída a habilidade de ver e reconhecer a relatividade da vida em toda a sua validade e perfeito equilíbrio. “Entre eles (espíritos) há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.”
A dignidade da pessoa humana não está fundamentada em “parecer amar”, e sim em “amar verdadeiramente”. O verniz encobre o mal, mas não o suprime; um sepulcro continuará sendo um sepulcro.
O hipócrita dissimula ser o que não é, buscando no fingimento uma cobertura para continuar sendo aquilo que de fato quer parecer aos olhos do mundo.
No lugar em que o amor reina, não há imposição e repressão; onde a imposição e a repressão prevalecem, o amor está ausente. A autêntica afetividade está associada a uma ampliação da consciência e a um amadurecimento espiritual. Quem a possui aprende a ser cuidadoso, generoso, benevolente, deixando os outros livres não apenas para errar, para aprender, para discordar, mas também para amar, reconhecendo que as fragilidades que muitas vezes recriminamos nos outros podem ser as nossa amanhã.
Os prazeres da Alma de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado pelo espírito Hammed
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