segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ensinamentos do Mestre Djwhal Khul

publicado por Fatima dos Anjos em 19 julho 2014 às 20:48 em FRATERNIDADE DA LUZ

Encontro Espiritual - Integração Subjetiva. Corretas Relações Humanas. Djwhal Khul, Ensinamentos do Mestre.

A Iniciação, ou o processo de expansão da consciência, faz parte do processo normal do desenvolvimento evolutivo, encarado de um ponto de vista mais amplo e não do ponto de vista do indivíduo. A questão relativa à Iniciação está cada vez mais presente na atenção do público.

“O óbvio é aquilo que nunca é visto até que alguém o manifeste com simplicidade. A verdade de outra pessoa não está no que ela te revela, mas naquilo que não pode revelar-te. Portanto, se quiseres compreendê-la, não escute o que ela diz, mas antes, o que ela não diz“. Kahlil Gibran


DEFINIÇÃO DE INICIAÇÃO:

Antes que passem muitos séculos, os velhos mistérios serão restaurados e existirá um corpo interno na (Nova) Igreja – na Igreja do novo período, cujo núcleo já está em formação – no qual a primeira iniciação passará a ser exotérica(externa). Isso será apenas no sentido de que, dentro em breve, o recebimento da primeira iniciação constituirá a cerimônia mais sagrada dessa “Nova Igreja“, realizada exotericamente como um dos mistérios dados em períodos certos, assistida pelos interessados. A iniciação ocupará, também, lugar semelhante no ritual da Maçonaria. Nesta cerimônia, os que estiverem prontos para a primeira iniciação serão publicamente admitidos na Loja por um de seus membros, autorizado a fazê-lo pelo próprio grande Hierofante.

DJWHAL KHUL, o Tibetano

Uma Definição de Quatro Palavras

Que queremos dizer quando falamos de iniciação, sabedoria, conhecimento ou de Caminho Probacionário (período de PROVAÇÃO do neófito)?

Usamos as palavras com muita loquacidade, sem analisarmos devidamente o seu sentido intrínseco. Analisemos, por exemplo, a palavra que mencionamos em primeiro lugar. Muitas são as definições e muitas são as explicações que podem ser encontradas quanto ao seu objetivo, os passos preparatórios, o trabalho a ser realizado entre as iniciações, e os seus resultados e efeitos. Uma coisa, antes de mais nada, torna-se aparente ao estudante mais superficial, ou seja, que a magnitude do tema é tal que, para abordá-lo adequadamente, a pessoa deveria ter a capacidade de escrever do ponto de vista de um iniciado; quando isto não é o caso, tudo que for dito poderá ser razoável, lógico, interessante, ou sugestivo, porém não será conclusivo.

A palavra iniciação se origina de duas palavras latinas, in, dentro de; e ire, ir, andar; portanto, a formação de um princípio, ou o ingresso em algo. Na sua mais ampla acepção, representa – no caso que estamos estudando – uma entrada na vida espiritual, ou num novo estágio naquela vida. É o primeiro e os seguintes passos sucessivos, no Caminho da Santidade. Literalmente, portanto, o homem que recebeu a primeira iniciação, é aquele que deu o primeiro passo na direção do reino espiritual e que passou do reino apenas humano para o supra-humano.

Da mesma forma como passou do reino animal para o humano, na sua individualização, assim também ingressou na vida do espírito, e, pela primeira vez, tem o direito de ser chamado de “homem espiritual”; na acepção técnica da palavra. Está ingressando no quinto estágio, ou final, da nossa atual evolução quíntupla. Tendo tateado o caminho através da Câmara da Ignorância durante séculos, e tendo freqüentado a escola na Câmara do Aprendizado, o homem está agora ingressando numa universidade, ou, na Câmara da Sabedoria. Ao completar este curso, diplomar-se-á como um Mestre da Compaixão.

Poderia, também, ser útil, se estudássemos primeiramente, a diferença ou a ligação entre Conhecimento, Compreensão e Sabedoria. Embora na linguagem comum estas palavras sejam freqüentemente usadas como sinônimos, são diferentes quando empregadas tecnicamente.

O Conhecimento é o produto da Câmara ou Escola do Aprendizado. Poderá ser classificado como o acervo das descobertas e experiências humanas – aquilo que pode ser reconhecido pelos cinco sentidos e correlacionado, diagnosticado e definido através do intelecto humano. É aquilo sobre o que sentimos certeza intelectual, ou aquilo que podemos determinar pela experiência. É o compêndio das artes e das ciências. Relaciona-se a tudo que diz respeito à construção e ao desenvolvimento do lado físico e da forma das coisas. Portanto, diz respeito ao aspecto material da evolução, à matéria nos sistemas solares, no planeta, nos três mundos da evolução humana e nos corpos dos homens.

A Sabedoria é o produto da Câmara da Sabedoria. Relaciona-se com o desenvolvimento da vida na forma, com o progresso do espírito naqueles veículos sempre cambiantes e com as expansões de consciência que se sucedem de vida em vida. Refere-se ao aspecto vital da evolução. Como lida com a essência das coisas e não com as próprias coisas, é a percepção intuitiva da verdade separada da faculdade de raciocínio, e a percepção inata que pode distinguir entre o falso e o verdadeiro, entre o real e o irreal.

É mais do que isso, pois representa, também, a capacidade crescente do Pensador penetrar cada vez mais na mente do Logos, de conscientizar a verdadeira natureza interna do grande personagem do universo, de enfocar o objetivo e de harmonizar-se progressivamente com a unidade mais ampla. Para a nossa presente finalidade (que consiste em estudar um pouco o Caminho da Santidade e seus vários estágios) poderá ser descrita como a conscientização do “Reino de Deus Interno” e a percepção do “Reino de Deus Externo”, no sistema solar. Talvez possa ser expressa como a combinação progressiva dos caminhos do místico e do ocultista – a edificação do templo da sabedoria baseada no conhecimento.

A Sabedoria é a ciência do espírito, da mesma forma como o conhecimento é a ciência da matéria. O conhecimento é separativo e objetivo, ao passo que a sabedoria é sintética e subjetiva. O conhecimento divide; a sabedoria une. O conhecimento diferencia, ao passo que a sabedoria combina. Que se deseja dizer, então, por compreensão?

A compreensão pode ser definida como a faculdade do Pensador no tempo assimilar conhecimento como base para a sabedoria, que lhe possibilite adaptar as coisas da forma à vida do espírito, reunir os lampejos da inspiração que lhe chegam da Câmara da Sabedoria e uni-los aos fatos da Escola do Aprendizado. Talvez toda a idéia possa ser expressa da seguinte forma: A sabedoria relaciona-se com o Eu único, o conhecimento com o não-eu, ao passo que a compreensão é o ponto de vista do Ego ou Pensador, ou a sua relação entre eles.

Na Câmara da Ignorância a forma dirige e o lado material das coisas predomina. Ali, o homem/mulher está polarizado na personalidade ou eu inferior. Na Câmara do Aprendizado, o Eu superior, ou Ego, esforça-se por dominar aquela forma até que, gradativamente, é alcançado um ponto de equilíbrio no qual o homem não é controlado por nenhum dos dois. Mais tarde, o Ego passa a controlar mais e mais, até que, na Câmara da Sabedoria, passa a dominar os três mundos inferiores, e a sua divindade interna gradativamente assume a ação principal.

ASPECTOS DA INICIAÇÃO

A Iniciação, ou o processo de expansão da consciência, faz parte do processo normal do desenvolvimento evolutivo, encarado de um ponto de vista mais amplo e não do ponto de vista do indivíduo. Quando analisada do ponto de vista individual, passou a ser limitada, até o momento em que a unidade em evolução definitivamente aprende que (em virtude do seu esforço próprio, auxiliado pelos conselhos e recomendações dos Instrutores atentos da raça) alcançou um ponto em que possui determinada gama de conhecimentos de natureza subjetiva, do ponto de vista do plano físico.

O homem se torna uno com o Logos através da ajuda ”D’Aquele” Sobre Quem Nada Pode Ser Dito”.

É na natureza daquela experiência que um estudante de uma escola compreende, repentinamente, ter dominado uma lição e que a lógica de um tema e o método do procedimento lhe pertencem para seu uso inteligente. Estes momentos de assimilação inteligente acompanham a Mônada em evolução, através de sua longa peregrinação. O que foi até certo ponto mal interpretado neste estágio de compreensão é o fato de que, em vários períodos, a ênfase é posta nos diferentes graus de expansão e a Hierarquia sempre se esforça por conduzir a raça até o ponto em que as suas unidades terão alguma idéia do próximo passo a ser dado.

Cada iniciação representa a aprovação do aluno para um curso mais adiantado na Câmara da Sabedoria; marca o brilho mais intenso do fogo interior e a transição de um ponto de polarização para outro; possibilita a conscientização de uma crescente união com tudo que vive e a unidade essencial do Eu com todas as demais unidades. Resulta num horizonte que se expande continuamente até abarcar a esfera da criação; é uma crescente capacidade de ver e ouvir em todos os planos. Representa maior consciência dos planos divinos para o mundo e maior habilidade de penetrar naqueles planos e desenvolvê-los. É o esforço, na mente abstrata, para ser aprovado num exame. Representa a melhor turma na escola do Mestre, e está ao alcance daquelas almas cujo carma o permite e cujos esforços são suficientes para a consecução do objetivo.

A Iniciação conduz até a montanha donde se pode conseguir a visão, uma visão do eterno Agora, no qual o passado, o presente e o futuro, coexistem como uma unidade; uma visão do espetáculo das raças, com o fio dourado da linhagem transmitido através de inúmeros tipos; uma visão da esfera dourada que encerra, em uníssono, todas as inúmeras evoluções do nosso sistema, o dévico, o humano, o animal, o vegetal, o mineral e o elemental, e através dos quais a vida pulsante pode ser vista claramente, batendo em ritmo regular; uma visão do pensamento-forma do Logos no plano dos arquétipos, uma visão que cresce, de iniciação em iniciação, até abarcar todo o sistema solar.

“A Iniciação conduz até aquela corrente que, uma vez nela integrado, impulsiona um homem adiante, até os pés do Senhor do Mundo, aos pés do seu Pai no Céu, aos pés do Logos trino”.

A Iniciação conduz à caverna entre cujas paredes se conhecem os pares de opostos e onde é revelado o segredo do bem e do mal. Conduz até a Cruz e o sacrifício final, que terá de ocorrer antes que se possa alcançar a libertação completa e que o iniciado esteja livre dos grilhões da terra, não estando preso a coisa alguma nos três mundos.

Conduz através da Câmara da Sabedoria e coloca nas mãos do homem a chave de todas as informações, sistêmicas e cósmicas, em seqüência graduada. Revela o mistério oculto que jaz no coração do sistema solar. Conduz de um estado de consciência para outro. Na medida que se penetra em cada estágio, processa-se um alargamento do horizonte, a visão se amplia e a compreensão é cada vez maior, até a expansão alcançar um ponto onde o ego engloba todos os seres, inclusive tudo que está “em movimento e imóvel”, conforme consta de uma antiga Escritura.

{“Vocês são seres magníficos, membros da Família de Luz e vieram para a Terra em missão, para fazerem uma mudança, para ajudarem numa transição. O Amor é a chave. O Amor constrói o Universo. Vocês escolheram estar aqui, escolheram a missão de recuperarem a memória de quem são e trazerem de volta o valor da existência humana. Vocês são preciosos. Há muitas vidas que estão a ser treinados para isso e não vieram sem estarem preparados. Tudo o que precisam de saber está dentro de vós e é vossa tarefa lembrarem-se desse treino. Este não é um período de vida em que vos vai ser ensinada nova informação, é sim, como dissemos antes, uma época de lembrança do que já sabem e nós estamos aqui para vos recordar exatamente isso.”

Extrato de mensagem dos Pleiadianos através de Barbara Marciniak no livro “ Bringers of the Dawn”}

A Iniciação envolve cerimônia. É este o aspecto que foi enfatizado nas mentes dos homens, talvez excluindo um pouco o verdadeiro significado. Basicamente envolve a capacidade de ver, ouvir e compreender e de sintetizar e correlacionar o conhecimento. Não abrange, necessariamente, o desenvolvimento das faculdades psíquicas, mas proporciona a compreensão interna que vislumbra o valor subjacente das formas e reconhece a finalidade das circunstâncias ambientais.

É a capacidade que percebe a lição a ser aprendida em qualquer ocorrência e acontecimento e, através destas compreensões e reconhecimentos, a leva ao crescimento e à expansão, a cada hora, semana e ano.Esse processo de expansão gradual – o resultado de um esforço definido, do pensamento reto e da conduta reta do próprio aspirante – e não de algum instrutor oculto realizando um oculto ritual – conduz àquilo que poderíamos denominar de uma crise.

Nesta crise, que requer a ajuda de um Mestre, processa-se um ato definido de iniciação, o qual (atuando sobre determinado centro) produz um resultado em algum corpo. Sintoniza os átomos em determinada vibração e possibilita que seja alcançado um novo ritmo. Esta cerimônia de iniciação representa um ponto de realização. Não culmina na espiritual, como com tanta freqüência se interpreta de maneira errônea. Representa simplesmente o reconhecimento, pelos Instrutores alertas da raça, de um ponto definido na evolução alcançada pelo aluno, e resulta em duas coisas:

1 – Uma expansão da consciência que leva a personalidade até a sabedoria alcançada pelo Ego e, nas iniciações mais altas, até a consciência da Mônada.

2 – Um breve período de iluminação, no qual o iniciado vê a parte do Caminho a ser palmilhado diante dele e no qual compartilha conscientemente, do grande plano de evolução.

Após a iniciação, o trabalho a ser feito consiste, grandemente, em tornar aquela expansão da consciência parte do equipamento de uso prático da personalidade e em dominar aquela porção do caminho que ainda precisa ser coberta.

LOCAL E EFEITO DA INICIAÇÃO

A cerimônia de iniciação se realiza nos três subplanos mais altos do plano mental e nos três planos superiores, conforme a iniciação. Nas iniciações no plano mental, a estrela pentagonal lampeja acima da cabeça do iniciado. Isto se processa nas primeiras iniciações que se realizam no veículo causal. Foi dito que as primeiras duas iniciações se realizam no plano astral, mas isto é incorreto, e esta declaração deu origem a uma interpretação errada. Elas são sentidas profundamente em relação aos corpos astral e físico e mental inferior, e afetam seu controle.

Como o efeito principal é naqueles corpos, o iniciado poderá interpretá-los como se tendo processado nos planos em questão, já que a clareza do efeito e o estímulo das primeiras duas iniciações se processam, em grande parte, no corpo astral. Mas deve ser lembrado que as principais iniciações se realizam no corpo causal ou – desvinculado deste – no plano búdico ou no átmico (Budhi=Corpo de Luz, Atma= Corpo mental superior). Nas duas iniciações finais, que libertam o homem dos três mundos e lhe possibilitam funcionar no corpo de vitalidade do Logos e moldar aquela força, o iniciado passa a ser a estrela pentagonal que desce sobre ele, se funde com ele e em cujo centro é visto.

Esta descida é causada pela ação do Iniciador, que movimenta o Cetro do Poder e põe o homem conscientemente em contato com o centro no Corpo do Logos Planetário do qual faz parte. As duas iniciações, chamadas sexta e sétima, se realizam nos planos búdico e átmico; a estrela pentagonal “brilha intensamente do Seu interior”, segundo a expressão esotérica e passa a ser a estrela de sete pontas; desce sobre o homem e ele penetra na chama.

Lembramos, novamente, que as quatro iniciações, anteriores à do adepto, marcam, respectivamente, a consecução de determinadas parcelas de matéria atômica nos corpos – por exemplo, na primeira iniciação, um quarto de matéria atômica; na segunda, metade de matéria atômica; na terceira, três quartos de matéria atômica, e assim sucessivamente, até o término. Tendo em vista que budhi é o princípio unificador (ou o elemento que tudo molda), na quinta iniciação o adepto abandona os veículos inferiores e surge no seu envoltório búdico. A partir daí, cria o seu corpo de manifestação.

Cada iniciação proporciona maior controle sobre os raios, se assim podemos dizer, embora isto não transmita adequadamente a idéia. As palavras confundem com freqüência. Na quinta iniciação, quando o adepto se afirma como Mestre nos três mundos, Ele controla, em maior ou menor extensão (de acordo com a Sua linha de desenvolvimento), os cinco raios que se manifestam especialmente na ocasião em que recebe a iniciação. Na sexta iniciação, se ele receber o grau mais alto, domina um outro raio e, na sétima iniciação, terá poder em todos os raios. A sexta iniciação marca o ponto de conquista do Cristo e faz com que o raio sintético do sistema fique sob Seu controle.

Precisamos lembrar que a iniciação dá ao iniciado poder nos raios e não poder sobre os raios, o que representa uma diferença muito grande (A diferença entre HUMILDADE e VAIDADE). Naturalmente, cada iniciado possui, como raio primário, ou espiritual, um dos três raios principais, e o raio da sua mônada é aquele no qual ele adquire poder, progressivamente. O raio do amor, ou raio sintético do sistema, é o raio final que se alcança.

Aqueles que abandonam a Terra após a quinta iniciação, ou aqueles que não se tornam Mestres na encarnação física, recebem suas iniciações posteriores em outros pontos do sistema. Todos estão na Consciência do Logos. Uma grande verdade a ser lembrada é que as iniciações do planeta, ou do sistema solar, representam, apenas, iniciações preparatórias para a admissão na Loja maior, em Sírius.
Um Mestre, portanto, é aquele que recebeu a sétima iniciação planetária, a quinta iniciação solar e a primeira iniciação de Sírius, ou cósmica.

A UNIFICAÇÃO – o RESULTADO da INICIAÇÃO
Um ponto que precisamos compreender é que cada iniciação sucessiva resulta numa unificação mais completa da personalidade e do Ego e, em níveis ainda mais elevados, com a Mônada. Toda a evolução do espírito humano é uma unificação progressiva. Na unificação entre o Ego e a personalidade, está oculto o mistério da doutrina Cristã da unificação. Uma unificação se processa no momento da individualização, quando o homem se torna uma entidade racional consciente, em oposição aos animais. As unificações se sucedem, acompanhando o processo evolutivo.

A unificação em todos os níveis – emocional, intuitivo, espiritual e Divino – consiste na atividade consciente e contínua. Em todos os casos, é precedida por um processo de combustão, por intermédio do fogo interno, e pela destruição, através do sacrifício, de tudo aquilo que separa. A abordagem da unidade se realiza através da destruição do inferior e de tudo aquilo que forma uma barreira. Vejamos, por exemplo, o caso da tela que separa o corpo etérico do emocional. Quando a tela é consumida pelo fogo interno, a comunicação entre os corpos da personalidade passa a ser contínua e completa, e os três veículos inferiores funcionam como um único.

Temos uma situação algo análoga nos níveis mais altos, embora o paralelismo não possa ser aplicado a todos os detalhes. A intuição corresponde ao emocional, e os quatro níveis mais elevados do plano mental correspondem ao etérico. Na destruição do corpo causal por ocasião da quarta iniciação (simbolicamente denominada de “crucificação”), temos um processo análogo à queima da trama que conduz à unificação dos corpos da personalidade. A desintegração que é parte da iniciação ARHAT (1), conduz à unidade entre o Ego e a Mônada, expressando-se na Tríada, É a unificação perfeita. Portanto, todo o processo visa a tornar o homem conscientemente uno:

Primeiro – Consigo mesmo e com aqueles que estão encarnados com ele.
Segundo – Com o seu Eu Superior e, assim, com todos os demais seres.
Terceiro – Com seu Espírito, ou “Pai no Céu”, e, assim, com todas as Mônadas.
Quarto – Com o Logos, o Três em Um e o Um em Três.

O homem torna-se um ser humano consciente, através da instrumentalidade dos Senhores da Chama, e de Seu constante sacrifício pessoal e serviço.

Na terceira iniciação, o homem se torna um Ego consciente, com a consciência do SEU Eu superior, e isto se processa pela ação dos Mestres e do Cristo, através do Seu sacrifício, ao se encarnarem fisicamente para ajudar ao mundo. O homem se une à Mônada na quinta iniciação, com a ajuda do Senhor do Mundo, o Vigilante Solitário, no Grande Sacrifício.

“O homem se torna uno com o Logos através da ajuda ”D’Aquele” Sobre Quem Nada Pode Ser Dito“

(1) ARHAT é um termo sânscrito usado em religiões orientais e escolas de esoterismo do ocidente para designar um ser de elevada estatura espiritual. A palavra tem como variantes as formas arahat, arahant, araham, rahat. Significa literalmente “o digno, aquele que merece louvores divinos”. Uma etimologia popular faz a palavra significar “o destruidor dos inimigos”(Internos). Foi primeiro empregada para nomear os santos do Jainismo, e posteriormente o termo foi adotado pelo Budismo e pela Teosofia com a mesma finalidade de designação de um grande sábio.

Existem algumas ligeiras variações de significado entre as várias escolas que usam a palavra, mas em suma concordam que o Arhat se não atingiu a meta final da evolução humana, dela está muito próximo, e que tendo cumprido o caminho que leva às iniciações mais elevadas, penetra nos primeiros estágios do Nirvana e já não está obrigado ao renascimento. O Budismo considera o próprio Budha um Arhat, embora designe com a mesma palavra os seus seguidores mais importantes, demonstrando que existe um diferencial para com a condição de Buda, mesmo ambas coincidindo em outros pontos – o que diz da elevada qualidade do Arhat. Os Arhatas são chamados de hinayana (“o pequeno veículo”).

No Jainismo é o mesmo que jina, um ser que obteve a iluminação e ensina aos outros como obtê-la. Para a Teosofia Arhat é ainda um termo técnico que indica aquele que atravessou com sucesso a 4ª Iniciação, estando imediatamente abaixo do nível de Mestre de Sabedoria ou Adepto. Na simbologia Cristã o nível de Arhat tem paralelo com o Cristo glorioso da Ressurreição, pois ele é o que morreu para a matéria e renasceu nos reinos espirituais, onde viverá doravante em beatitude eterna.}

A Grande Invocação

Do ponto de Luz da Mente de Deus,
Flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.

Do ponto de Amor no Coração de Deus,
Flua amor aos corações dos homens;
Que Cristo volte à Terra.

Do Centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens;
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.

Do centro a que chamamos raça dos homens,
Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz;
E feche a porta onde se encontra o mal!

Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra.

Permitida a reprodução desde que mantido na formatação original e mencione as fontes.

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