sábado, 23 de abril de 2016

Prana – Mistério da Construção da Pedra do Universo

A importância do Prana – A base de Tudo – por Gerd Lange

Institute for Breath Therapy & Transformational Healing

O que os sábios indianos milhares de anos atrás chamavam “Prana”, os antigos chineses chamavam “chi” ou “ki” e os druidas se referem como “od” ou “id”. É comumente aceito que o Prana é a força vital, mas pequena demais ou etérica para ser percebida por qualquer espécie de dispositivo ou instrumento medidor datador. A ciência moderna descobriu que nosso tão aparentemente mundo sólido, vibra em uma eterna dança de redemoinho de átomos. Esses na verdade consistem de minúsculos pares de partículas, que finalmente tornam-se pura energia (prana) densificada em várias ondas que se agregam e permitem formar matéria. De um modo geral, existem duas coisas que aceitamos quando respiramos. Uma é o ar e a outra é o prana, força vital de pura energia em si, mais vital que o ar para nossa existência. Se você retira o ar, você tem alguns minutos antes que você morra, se você retirar a água, você tem mais tempo, e se você retirar a comida você tem ainda muito mais tempo, mas se você romper o prana do espírito, a morte é instantânea. Então, absorver o prana com a respiração é absolutamente crucial para sustentar nossa vida.

O Prana não está somente no ar, ele está em toda parte. Não existe um lugar onde ele não esteja, ele existe até mesmo no vácuo ou no vazio. Nada existe sem o prana, nenhum ser animado ou inanimado. O Prana é o menor e mais refinado, bloco construído em miniatura de vida, energia sutil que cria e sustenta simplesmente tudo (matéria física, pensamentos, sentimentos… etc.). Prana em minha opinião é a mais alta energia criativa dimensional e inseparavelmente conectada ao espírito, Deus ou a energia criadora. Eu sempre fui interessado no Prana e em sua capacidade espiritual. Sendo um Rebirther por muitos anos, eu descobri, quais efeitos espantosos que eu continuamente testemunho em uma “respiração”, simplesmente não pode ser produzida somente pelo conteúdo de oxigênio acumulado na sessão ou através de minha orientação única. Lá sempre parece estar uma inteligência interior em funcionamento que inegavelmente sugere para mim uma conexão com o Divino.

Prana-Post-22.04.2016

Então, o que realmente acontece durante uma sessão de respiração? Nós seres humanos somos uma confusa camada de quatro sistemas de energia do corpo, consistindo de um corpo espiritual, mental, emocional e físico – feito de Prana em vários estados de densificação (i.e. comprimentos de onda ou harmonias vibracionais). Cada um destes corpos é um campo de energia eletromagnética em forma de um sistema de grade, que ressona, em uma frequência específica, não diferente de um banco de memória eletrônica de um computador. Cada um destes corpos funcionam em um nível diferente e desempenha interações de vida vitais, e.g. processa informação, retêm memória e desempenha uma variedade de outras funções. Os quatro corpos estão conectados através do sistema de Chakras. Se desalinhado (através de choque, trauma, emoções) a malha destas grades coleta energias sutis densificadas (sentimentos reprimidos, deficiência orgânica, padrões de pensamento… etc.) ao invés de deixar elas circularem. Essas energias não processadas ficam presas no sistema. Se movendo através das camadas, densificam pensamentos em emoções, densificam emoções em sensações físicas e finalmente solidificam em sintomas físicos – enfermidade e doença. Respirando intencionalmente, de uma maneira ciente conectada, aumenta o conteúdo do Prana nas quatro camadas dos sistemas de grade. Acumular Prana nos corpos ajuda a realinhar as grades energisando-as, que aumenta sua frequência vibracional. Isto por sua vez, atrai todos os quatro sistemas de grade simultaneamente ao ressonar em uma alta frequência e eles automaticamente tentam alcançar um estado de unidade, um lugar de equilíbrio. Através do realinhamento, as energias densificadas presas se liberam, e se “purificam” através da livre flutuação do Prana, para ser transportado à superfície eletromagnética (consciência). Lá ela é processada durante o re-experimento e liberada como pensamento, emoção ou sensação. Isso deixa o seu sistema mais apurado, realinhado e conectado.

Como estabelecemos anteriormente, o Prana está em todas as coisas e tudo consiste disto. Deus (Fonte, o princípio criador) por definição também é tudo e tudo consiste dele e através dele. Por isso parece claro para mim que o Prana deve ser de natureza divina e tem uma conexão direta com a Fonte. Como o Prana é espírito puro, o “Ser” normalmente se conecta à Fonte em uma sessão de respiração através do corpo espiritual. Experiências incluem sentimento ardente e internamente resplandecente, provido e amado, revelações místicas e consciência de unidade durante a fase de integração. Outro fascinando resultado desta técnica de respiração é que ela facilita a conexão com o Eu Superior permanente. Inicialmente você apenas entra em contato com seu Eu Superior, mas com o tempo você pode estabelecer uma conexão consciente e permanente para seu conhecimento interior, o Eu Divino Interior (DOW) e sua natureza verdadeira como alma tendo uma experiência humana.Uma informação recente sugere que uma vez nós realmente fomos conscientemente e continuamente conectados à infinita fonte de Prana e existimos puramente disto. Há pouco tempo atrás – aproximadamente 13000 anos – antes do último de mudança de pólo apagar nossa memória consciente disto (Drunvalo Melchisedek), nós respirávamos de tal modo, que enquanto o ar entrava através de nossa boca e nariz, nós poderíamos tomar Prana através do topo de nossas cabeças, que uma vez foi o ponto fluido em cima de nossas cabeças. Simultaneamente, nós tomamos o Prana embaixo, através do períneo. Se você cuidadosamente observar como os bebês recém-nascidos respiram você pode realmente observar isto – uma pulsação suave na fontanela e o períneo. O canal do Prana vai através do corpo como um eixo vertical e está aproximadamente duas polegadas de diâmetro. Ele se estende uma palma acima da cabeça e uma palma abaixo dos pés e se conecta com o campo de energia cristalina (Mer-ka-ba) ao redor do corpo. O Prana então circula em acima e embaixo do corpo e se encontra em um dos Chakras. O Chakra onde o Prana se encontra, depende de onde você esta mentalmente, emocionalmente, e dimensionalmente “afinado”.

Após a mudança de pólo, nós paramos a respiração desta maneira e começamos a tomar o Prana através de nossa boca e nariz diretamente com o ar. O Prana então ultrapassa a glândula pineal no centro da cabeça. A glândula pineal é um olho – o terceiro olho – não a glândula pituitária como frequentemente se pensa. Ela é formada como um globo ocular, redondo, côncavo, com uma lente para enfocar luz e receptores de cor. Ela é projetada para receber luz de cima para ir para toda célula no corpo instantaneamente. Normalmente esta glândula deveria ter aproximadamente o tamanho de uma moeda, mas em nós ela tornou-se do tamanho de uma ervilha porque não a usamos por aproximadamente 13000 anos.

O resultado direto de desligar a glândula pineal é a consciência da polaridade boa e ruim, certo e errado. Por causa do modo como respiramos, vemos as coisas em termos de bem e mal, mas de fato, Unidade é tudo que existe, há somente um Deus e um Espírito que move através de tudo.

A combinação dos alimentos

Não é nenhuma surpresa ver no mercado hoje tantos remédios para o estômago como comprimidos para azia, indigestão, constipação, etc. A maioria dessas condições começam com a má combinação de alimentos. Este é um assunto de muito debate em meio à crescente preocupação coma dieta e as muitas teorias sobre o tema. Ayurveda, uma ciência holística antiga de cura, oferece uma abordagem lógica para determinar a dieta correta com base nos elementos que compõem a constituição de um indivíduo: Vata, Pitta e Kapha. Esta abordagem é bastante diferente da visão contemporânea de uma dieta equilibrada, com base na alimentação a partir de vários grupos de alimentos. Ayurveda acredita que a compreensão do indivíduo é a chave para encontrar uma dieta realmente equilibrada. Ela ensina que o fogo gástrico ou agni é a principal porta por onde entram os nutrientes nos tecidos do corpo. De acordo com o Ayurveda, cada alimento tem seu próprio gosto (rasa), a energia de aquecimento ou resfriamento (virya) e um efeito pós-digestivo (vipaka). Alguns também possuem Prabhava, um efeito inexplicável. Assim, embora seja verdade que o agni (fogo digestivo) de um indivíduo determina em grande parte o quão bem ou mal o alimento é digerido, as combinações de alimentos são também de grande importância. Quando dois ou mais alimentos com efeito de gosto, de energia e de pós-digestivo diferentes são combinados, agni pode ficar sobrecarregado, inibindo o sistema de enzimas e resultando na produção de toxinas. No entanto, esses mesmos alimentos, se consumidos separadamente, podem muito bem estimular agni, ser digerido mais rapidamente e até mesmo ajudar a queimar ama (toxinas).

Alimentos incompatíveis podem produzir indigestão, fermentação, putrefação e formação de gás e, se prolongada, pode levar à toxemia e doenças graves. Por exemplo, comer bananas com leite pode diminuir agni, alterar a flora intestinal, causar congestão nasal, resfriado, tosse e alergias. Embora ambos estes alimentos têm um sabor doce e um resfriamento de energia, o seu efeito pós-digestivo é muito diferente – bananas são azedas enquanto o leite é doce. Isto provoca confusão ao nosso sistema digestivo e pode resultar em toxinas, alergias e outros desequilíbrios. Da mesma forma, o leite e os melões não devem ser consumidos em conjunto. Ambos tem a energia de esfriamento, mas o leite é laxante e o melão diurético. Leite exige mais tempo para a digestão. Além disso, o ácido do estômago necessário para digerir o melão faz com que o leite fique talhado, assim aconselha-se a não tomar leite com alimentos ácidos. Estas combinações de alimentos incompatíveis não apenas perturbam a digestão, mas também causam confusão na inteligência de nossas células, o que pode levar a muitas doenças diferentes. Antes que você diga “Isso é muito complicado“, existem algumas orientações úteis para que você possa seguir este novo conceito. E lembre-se que Ayurveda é um forte defensor da escola de pensamento do “ir devagar”. Você pode começar a introduzir esta nova combinação de alimentos, comendo frutas por si mesmo, sem misturá-las com leite, legumes e iogurtes, por exemplo. A fruta combinada com outros alimentos cria um amargo e indigesto “vinho” no estômago. Depois de ter adotado essa mudança em seus hábitos alimentares, tente outras sugestões. Como um princípio geral, evite comer lotes de alimentos crus e cozidos juntos ou alimentos frescos com sobras (alimento do dia anterior).

A Alimentação Crucífera

Estudos mostram que os vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, couve manteiga, couve de Bruxelas, repolho, nabo, etc.) possuem substâncias chamadas de sulforafano, um poderoso fitonutriente com a capacidade de estimular gene que tem a função anticancerígena. Os vegetais crucíferos tem também o ácido indol-3-carbinol (fitonutriente sulfuroso) que neutraliza células tumorais sensíveis ao hormônio estrógeno, como os da próstata, da mama e do ovário.

Esses vegetais são também ricos em betacaroteno, vitamina C, Vitamina E, B6, ácido fólico cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo. Os vegetais crucíferos são alimentos funcionais, ou seja, além de nutrir o organismo previne doenças. O consumo de ½ xícara de chá diariamente de algum desses vegetais pode prevenir câncer. Não deve cozinhar muito para não perder as substâncias protetoras. O melhor é cozinhar esses vegetais no vapor para preservar todos os nutrientes ou consumir cru quando possível.

Leia mais em: Vegetais crucíferos – Como se alimentar

Consumo de vegetais crucíferos reduz processo inflamatório em mulheres

Pesquisa publicada na revista Journal of Academy of Nutrition and Dietetics demonstrou os benefícios do consumo de vegetais crucíferos devido aos efeitos anti-inflamatórios em mulheres saudáveis.

Trata-se de um estudo de coorte realizado com 1005 mulheres chinesas e idade média de 58 anos. Os pesquisadores avaliaram a ingestão habitual durante os 12 meses anteriores à entrevista utilizando um questionário de frequência alimentar quantitativo (QFA) validado. Foi dada ênfase ao consumo de cinco vegetais crucíferos comumente consumidos nesta população, incluindo couve chinesa, repolho verde, repolho chinês (napa), couve-flor, nabo e rabanete. O consumo dos vegetais crucíferos foi categorizado em 5 níveis: nível 1 (≤ 42,5 g/dia); nível 2 (42,6-68,4 g/dia); nível 3 (68,5-98,8 g/dia); nível 4 (98,9-140,5 g/dia); nível 5 (> 140,6 g/dia).

Os pesquisadores observaram que as mulheres com os níveis mais altos no consumo de vegetais crucíferos (níveis 4 e 5) apresentaram menores concentrações sanguíneas de marcadores inflamatórios, como fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa), interleucina-1β (IL-1β) e interleucina-6 (IL-6). Essa associação inversa entre vegetais crucíferos e citocinas inflamatórias não foi observada com o consumo de vegetais não crucíferos, indicando o papel importante dos vegetais crucíferos na modulação da inflamação. “O aumento no consumo de vegetais crucíferos, incluindo repolho, brócolis, couve, couve de Bruxelas e couve-flor tem sido recomendado como um componente-chave de uma alimentação saudável para reduzir o risco de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares. Semelhante a muitos alimentos de origem vegetal, os vegetais crucíferos são ricos em vitaminas antioxidantes e fitoquímicos, principalmente os isotiocianatos”, comentam os autores. “Este estudo sugere que a maior ingestão de vegetais crucíferos está significativamente associada com baixos níveis sanguíneos de marcadores inflamatórios em mulheres. Futuras investigações devem ser realizadas para esclarecer quais os componentes específicos dos vegetais crucíferos são responsáveis pela redução da inflamação sistêmica e seus efeitos na saúde”, concluem.

Referência(s)

Jiang Y, Wu SH, Shu XO, Xiang YB, Ji BT, Milne GL, et al. Cruciferous Vegetable Intake Is Inversely Correlated with Circulating Levels of Proinflammatory Markers in Women. J Acad Nutr Diet. 2014;

Leia mais: Estômago Iluminado – Trabalho da PUC – Rio — Instituto Macrobiótico

Posts relacionados: A Indústria dos Transgênicos Animais – BRF Brasil Foods – Sadia e Perdigão – Os alimentos “Frankenstein” — Indústria dos Transgênicos – Nestlé, Cargil, Monsanto, Pepsico e Walmart — Ingredientes Químicos usados nos produtos de Consumo Humano – Listas – Categorias – Graus de Toxicidade — O Perigo das Microondas para a sua Saúde — Tudo o que você queria saber sobre o Colesterol — Agaricus Blazei – Os Benefícios do “Cogumelo do Sol” — Os Cientistas da Nova Era – Jasmuhenn e o Projeto Prana – 6ª Parte

(Nota Gilberto – Leia também “Os factos perturbadores acerca do açúcar refinado na dieta” – “O açúcar da Matrix” – “Sal refinado X Sal marinho X Sal integral – A importância do sal no organismo – Saiba escolher“)

— Conclusão e Nota do Blog

Lembre-se de que os alimentos ingeridos servem ao corpo físico e também ao corpo sutil. A alimentação do corpo físico é muito fácil, pois qualquer coisa o nutre. Porém, alimentar o corpo sutil é um pouco mais complexo. Na natureza há basicamente três atributos: Sattwa (equilíbrio), Rajas (dinamismo) e Tamas (inércia). Sattwa é o melhor tipo de alimento, pois é puro e ajuda no seu progresso espiritual e não cria impurezas no corpo sutil. Esta categoria refere-se aos vegetais, frutas (comida vegetariana). Cebola, alho e ovo são considerados alimentos da categoria Rajas. Carne, peixe, presunto, são alimentos considerados Tamas que devem ser evitados. O leite puro retirado diretamente da vaca é bastante Sattwa e também os derivados do leite e a manteiga. Outra coisa a ser entendida sobre alimentação, é que para que uma pessoa possa alcançar o Prana no seu sistema universal (enquanto não consegue buscar o Prana no seu corpo sutil) precisará de uma dieta rica em Prana, encontrado nos alimentos frescos, vegetais (de preferência crus) e frutas.

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

Bibliografia para consulta

Transgênicos – As Sementes do Mal – Richard Fuchs
Transgênicos e a Segurança Alimentar – John Wilkinson
Alimentos Transgênicos – Jen Green
Encontro com a Paz e a Saúde – Divaldo Franco
Você é o que Você Come – Dr. Gillian Mackeith
Alimentação Natural – Elisabeth Mota
Novo Manual de Medicina Natural – Dr. Marcio Bomtempo
Psicoterapia Pranica – Mestre Choa Kok Chui

Nenhum comentário: