sábado, 7 de novembro de 2020
O Mito do Amor, Por Seraphis Bey
O grande mito do amor consiste em estares convencido de que podes amar alguém, alguma coisa ou,
pelo menos, a ti mesmo.
Ninguém pode amar outro; tu não podes amar-te a ti mesmo nem amar outras pessoas!
Sabes porquê? - Porque o amor não é um «fazer» mas um «permitir ser»!
A energia a partir da qual o Universo está construído possui, em si mesma, uma qualidade: o deleite de
ser. Trata-se da aceitação do direito de todas as coisas serem o que são, da alegria da expressão de todas
as coisas, à medida que desfrutam do seu direito de ser.
Todos os seres provêm da Fonte e, por isso, têm o direito divino de expressar a sua divindade, tal como
todos os seres têm o direito de desfrutar as expressões dos demais. Assim é porque, na verdade, todos são
um só... ainda que engenhosamente disfarçados para darem a sensação de estarem separados. Aceitares
esta satisfação de te exprimires, assim como o deleite de ver os outros a fazer o mesmo, é uma experiência
maravilhosa, a qual constitui aquilo a que eu chamo «amor».
No entanto, não se pode «fazer» satisfação ou deleite; só se pode permitir que assim seja e deixar que
isso inunde o ser completamente, como qualquer outra emoção. E, de facto, esta emoção não está condicionada
por aquilo que o outro ser possa fazer; baseia-se em conhecer e experimentar a divindade que há
nele.
Se alguém que tu conheces está, por exemplo, irritado e agressivo, ainda assim, ele está a expressar
a sua divindade... ainda que tal forma de expressão possa não te cativar muito!
Manual da Ascensão, Mestre do 4o. Raio, Seraphis Bey
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