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Ao ser incapaz de perceber um caminho interior próprio, me torno incapaz de perceber que o outro o possui, não indo além de rótulos estáticos generalizados, sem uma vida interior, uma busca própria ou um caminho de autodesenvolvimento.
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Parece que hoje vivemos uma epidemia da superficialidade, onde o mais importante é a aparência, status, a marca, a condição financeira, um círculo social de pessoas importantes e etc: as coisas e pessoas que me trazem algum benefício ou interesse direto… o resto é descartável.
A vida se tornou um corre-corre e o pouco tempo que nos resta não dificulta e restringe a nossa capacidade de nos aprofundarmos verdadeiramente na essência das coisas.
Consequentemente isto dificulta a percepção de nosso caminho de desenvolvimento interior, fazendo muitos de nós acreditar que somos esta capa, essa autoimagem que pregamos exteriormente e o puro reflexo material e intelectual de nossas vidas. Isto acarreta na falta de percepção do outro, temos dificuldade de compreender que existe um universo interior dentro do outro ser humano… um caminho de autodesenvolvimento contínuo.
Basta não enxergar algum benefício que o outro é descartado. Se tivermos alguma divergência ideológica então, pior ainda… me torno um inquisidor que quer jogá-los na fogueira:
Esquerdopatas…
Conservadores Fascistas…
Ateus sem Deus no coração (que vão queimar no inferno)
Crentes ignorantes sem lógica de pensamentos e doutrinadores
Feministas intolerantes
Machistas opressores
Gays destruidores da família tradicional
Comunistas vagabundos que querem viver às custas dos outros sem trabalhar
Capitalistas vampiros exploradores
Militares sem pensamento próprio (gado)
Revolucionários baderneiros e perturbadores da ordem
Tem que apanhar mesmo!!! Podiam morrer todos!!! Coloquem numa nave e mandem pro espaço sem volta!!!
Isto gera uma tendência a criar ambientes de segregação e etiquetagem muito comuns hoje em dia… onde me agrego aos grupos que simpatizo e tanto faz a eliminação ou o sofrimento dos que não me interessam.
Mas isto é apenas um reflexo da falta de percepção própria, do seu próprio caminho de autodesenvolvimento: ao ser incapaz de perceber um caminho interior próprio, me torno incapaz de perceber que o outro o possui, não indo além de rótulos estáticos generalizados, sem uma vida interior, uma busca própria ou um caminho de autodesenvolvimento. Ao fechar a porta de meu coração, não ocorre o encontro das almas e isso acaba anulando minha empatia, compaixão e amor ao próximo.
Onde você se encontra nesse labirinto ideológico?
Leonardo Maia
Biblioteca Virtual de Antroposofia
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Aprender a SER
A criança não deve ser educada apenas para aprender, mas também, para, ao mesmo tempo, crescer e completar sua maturação orgânica de forma equilibrada…
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Rudolf Steiner atribuiu essa importante tarefa ao educador, fundando em 1919, em Stuttgart, na Alemanha, a primeira escola que deu início à Pedagogia Waldorf, baseada em um conhecimento aprofundado da natureza humana.
De acordo com a sua concepção, o ser humano é um ser físico, anímico e espiritual, cujo desenvolvimento transcorre em fases, cada uma com necessidades intrínsecas.
Durante os primeiros sete anos de vida a criança vai completando (metamorfoseando) os seus órgãos vitais, até que atinjam a sua forma definitiva. Nesse 1º Setênio ela entrega-se, desprotegida e confiante, ao cuidado de terceiros, de quem vai recebendo amor e carinho, mas, também, modelos e orientações de vida. Nesse período, a criança aprende por imitação, não só do mundo exterior (gestos de todos os dias, atividades básicas de higiene, alimentação, vestuário, caminhar, falar, etc), mas também do mundo interior (imitação da qualidade dos estados de alma do adulto com quem convive e com quem aprende a pensar). Todo o meio que envolve a criança está em comunicação com a alma infantil, que se entrega plena de confiança.
Todas as vivências – e as suas qualidades – penetram na criança atuando sobre o processo de metamorfose dos seus órgãos. É nesta fase que se desenvolve o querer, que se manifesta por meio das ações. De fato, toda criança pequena, em uma atividade sadia, é um ser de ação. Muitas vezes, determinadas emoções vividas nesse período manifestam-se mais tarde sob a forma de doenças crônicas.
Se, porém, o ambiente em que cresceu foi saudável, então é mais provável que venha a dispor de uma constituição orgânica sã. É evidente que muitos outros fatores podem influenciar ou mesmo determinar estados de debilidade física, mas isso não invalida, aliás reforça, a necessidade de se proporcionar à criança até os sete anos uma atmosfera familiar e social (jardim-de-infância) que lhe permita completar a formação saudável dos seus órgãos, base de toda a sua vida. Para isso é necessário que todos os sentidos sejam estimulados naturalmente, pelo que se deve cuidar das qualidades do som, da cor, dos materiais, da alimentação, do calor. Esse cuidado dar-lhe-á o alicerce para o futuro, fortalecendo-lhe a vontade. O dia-a-dia de um jardim de infância, reproduzindo tanto quanto possível o de uma grande família, em sua casa, com o seu ritmo natural de trabalhar e brincar, com as imagens trazidas pelos contos de fadas, com elementos da natureza, constitui um ambiente propício ao desenvolvimento feliz e saudável da criança.
Quando é atingida a maturidade para aprender a ler e escrever, a maioria das forças vitais que se empenhavam no desenvolvimento de seu organismo são liberadas e ficam disponíveis para essas aquisições e para outras sistematizadas. A imitação, embora ainda atuante, vai deixando de ser relevante e o que se torna agora importante é o desejo de admirar, de venerar alguém que lhe revele o mundo exterior. A criança já não se entrega incondicionalmente ao mundo como antes.
Agora, ela recolhe-se freqüentemente em seu mundo interior e precisa de um mediador em quem possa confiar, como antes confiou no meio que a envolvia. Esse mediador para quem a criança eleva todo o seu ser interior num ato de veneração é o professor – aquele que traz a beleza do mundo até ela. Cabe ao professor fazer despertar no aluno o sentido artístico, praticando-o na globalidade das aprendizagens necessárias. E, uma vez mais, não se trata aqui apenas de atividades exteriores: o pintar, o modelar, o fazer música, preenchem-se de uma atitude interior de olhar, ouvir, ver, escutar e de sentir.
É nesta fase que se desenvolve o sentir, por meio da beleza do som da palavra e da frase; da beleza das letras do alfabeto (apresentadas artisticamente) e da beleza na verdade dos números; da beleza do inseto, da árvore, da chuva e da areia. Por amor ao professor, pelo que de belo ele lhe trás do mundo exterior, o aluno esforça-se em fazer bem tudo o que lhe é proposto. Uma vez mais, é aqui necessário criar um ambiente – a escola – que não contradiga a sensibilidade que desperta e se desenvolve. Os contos, as lendas e fábulas, trechos do Antigo Testamento, mitos ou sagas de outros povos e biografias significativas, dão-lhe a imagem do ser humano e do seu percurso, por entre o bem e o mal.
No 3º setênio o raciocínio, que já vinha desenvolvendo-se, ganha novas dimensões e o jovem entra na fase da formulação de juízos fundamentados. Ele dispõe agora das forças do pensar para penetrar a verdade do mundo com as suas capacidades intelectuais e manuais: ciências naturais e sociais, filosofia, artes, tecnologias. Procura junto dos especialistas o porquê dos fenômenos e das suas leis, quer naturais, quer sociais. O jovem anseia por intervir nesse mundo real e é isso que a escola deve propiciar-lhe.
Como vimos, a educação deve respeitar essas três forças naturais do ser humano, favorecendo seu desenvolvimento equilibrado e sadio: querer, sentir e pensar devem desenvolver-se equilibradamente nos três primeiros setênios da vida do ser humano. Só dessa forma poderemos garantir uma vida saudável e feliz para o indivíduo que queremos educar.
Sonia Maria Ruella
Fonte: Centro Educacional Waldorf Alecrim Dourado
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Rudolf Steiner atribuiu essa importante tarefa ao educador, fundando em 1919, em Stuttgart, na Alemanha, a primeira escola que deu início à Pedagogia Waldorf, baseada em um conhecimento aprofundado da natureza humana.
De acordo com a sua concepção, o ser humano é um ser físico, anímico e espiritual, cujo desenvolvimento transcorre em fases, cada uma com necessidades intrínsecas.
Durante os primeiros sete anos de vida a criança vai completando (metamorfoseando) os seus órgãos vitais, até que atinjam a sua forma definitiva. Nesse 1º Setênio ela entrega-se, desprotegida e confiante, ao cuidado de terceiros, de quem vai recebendo amor e carinho, mas, também, modelos e orientações de vida. Nesse período, a criança aprende por imitação, não só do mundo exterior (gestos de todos os dias, atividades básicas de higiene, alimentação, vestuário, caminhar, falar, etc), mas também do mundo interior (imitação da qualidade dos estados de alma do adulto com quem convive e com quem aprende a pensar). Todo o meio que envolve a criança está em comunicação com a alma infantil, que se entrega plena de confiança.
Todas as vivências – e as suas qualidades – penetram na criança atuando sobre o processo de metamorfose dos seus órgãos. É nesta fase que se desenvolve o querer, que se manifesta por meio das ações. De fato, toda criança pequena, em uma atividade sadia, é um ser de ação. Muitas vezes, determinadas emoções vividas nesse período manifestam-se mais tarde sob a forma de doenças crônicas.
Se, porém, o ambiente em que cresceu foi saudável, então é mais provável que venha a dispor de uma constituição orgânica sã. É evidente que muitos outros fatores podem influenciar ou mesmo determinar estados de debilidade física, mas isso não invalida, aliás reforça, a necessidade de se proporcionar à criança até os sete anos uma atmosfera familiar e social (jardim-de-infância) que lhe permita completar a formação saudável dos seus órgãos, base de toda a sua vida. Para isso é necessário que todos os sentidos sejam estimulados naturalmente, pelo que se deve cuidar das qualidades do som, da cor, dos materiais, da alimentação, do calor. Esse cuidado dar-lhe-á o alicerce para o futuro, fortalecendo-lhe a vontade. O dia-a-dia de um jardim de infância, reproduzindo tanto quanto possível o de uma grande família, em sua casa, com o seu ritmo natural de trabalhar e brincar, com as imagens trazidas pelos contos de fadas, com elementos da natureza, constitui um ambiente propício ao desenvolvimento feliz e saudável da criança.
Quando é atingida a maturidade para aprender a ler e escrever, a maioria das forças vitais que se empenhavam no desenvolvimento de seu organismo são liberadas e ficam disponíveis para essas aquisições e para outras sistematizadas. A imitação, embora ainda atuante, vai deixando de ser relevante e o que se torna agora importante é o desejo de admirar, de venerar alguém que lhe revele o mundo exterior. A criança já não se entrega incondicionalmente ao mundo como antes.
Agora, ela recolhe-se freqüentemente em seu mundo interior e precisa de um mediador em quem possa confiar, como antes confiou no meio que a envolvia. Esse mediador para quem a criança eleva todo o seu ser interior num ato de veneração é o professor – aquele que traz a beleza do mundo até ela. Cabe ao professor fazer despertar no aluno o sentido artístico, praticando-o na globalidade das aprendizagens necessárias. E, uma vez mais, não se trata aqui apenas de atividades exteriores: o pintar, o modelar, o fazer música, preenchem-se de uma atitude interior de olhar, ouvir, ver, escutar e de sentir.
É nesta fase que se desenvolve o sentir, por meio da beleza do som da palavra e da frase; da beleza das letras do alfabeto (apresentadas artisticamente) e da beleza na verdade dos números; da beleza do inseto, da árvore, da chuva e da areia. Por amor ao professor, pelo que de belo ele lhe trás do mundo exterior, o aluno esforça-se em fazer bem tudo o que lhe é proposto. Uma vez mais, é aqui necessário criar um ambiente – a escola – que não contradiga a sensibilidade que desperta e se desenvolve. Os contos, as lendas e fábulas, trechos do Antigo Testamento, mitos ou sagas de outros povos e biografias significativas, dão-lhe a imagem do ser humano e do seu percurso, por entre o bem e o mal.
No 3º setênio o raciocínio, que já vinha desenvolvendo-se, ganha novas dimensões e o jovem entra na fase da formulação de juízos fundamentados. Ele dispõe agora das forças do pensar para penetrar a verdade do mundo com as suas capacidades intelectuais e manuais: ciências naturais e sociais, filosofia, artes, tecnologias. Procura junto dos especialistas o porquê dos fenômenos e das suas leis, quer naturais, quer sociais. O jovem anseia por intervir nesse mundo real e é isso que a escola deve propiciar-lhe.
Como vimos, a educação deve respeitar essas três forças naturais do ser humano, favorecendo seu desenvolvimento equilibrado e sadio: querer, sentir e pensar devem desenvolver-se equilibradamente nos três primeiros setênios da vida do ser humano. Só dessa forma poderemos garantir uma vida saudável e feliz para o indivíduo que queremos educar.
Sonia Maria Ruella
Fonte: Centro Educacional Waldorf Alecrim Dourado
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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
Chacras e Dimensões
Vosso corpo é um sistema energético vivo. É multidimensional e possuis canais interdimensionais que ligam seus vários corpos.
Na verdade é apenas um corpo multidimensional com canais que os ligam. Estes canais interdimensionais são conhecidos por vocês como chacras. Os chacras são as áreas de ancoragem dos canais interdimensionais.
Por estes canais fluem as energias de seu corpo, cada chacra é um transdutor energético que muda a qualidade dimensional da energia e a espalha pelo corpo em cada dimensão. As energias fluem através dos chacras, eles as recolhem transmutam e enviam para outras dimensões do corpo e da mesma forma as recebem transmutam e espalham em cada dimensão.
No corpo físico tridimensional existem sete chacras principais. Fora deste corpo físico existem outros chacras, acima e abaixo que fazem a transmissão de energia entre outras dimensões de seu corpo e também entre ele e o Universo. Os chacras também fazem a conexão de seu ser com os outros seres do Universo, entre eles Gaia.
No final, seu Universo é uma grande rede energética, todos os seres estão conectados, inclusive Gaia e o próprio Universo, que é também um Ser.
Como vocês veem, todos estão interconectados e os chacras representam nossa conexão com o resto do Universo. Eles conectam nossa rede energética interna com o Todo.
Nossa rede energética interna é extremamente rica, nela ficam armazenadas todas as nossas experiências, e consequentemente tudo o que pensamos, tudo o que sofremos, todos os nossos problemas e todos os nossos bloqueios psicológicos.
Vocês possuem uma mãe Gaia e um pai que é o seu Sol. Ambos fazem a sua conexão com o Universo. A energia de Gaia e do Sol se conectam através de vocês, ela circula através de seus corpos pelo sistema energético dos chacras.
O chacra que recebe a energia de Gaia é o chacra sacral, localizado na região entre as suas pernas, que armazena seu magnetismo ou magmaísmo. Fora de seu corpo tridimensional e abaixo deste chacra, há outro que recebe o magmaísmo, transmuta-o para a dimensão 3 e o transmite para o chacra sacral. Este chacra de conversão do magma, faz a sua ligação com Gaia.
Acima do chacra coronário, da coroa, localizado no topo de sua cabeça, há vários outros chacras fazem a sua conexão com o Sol.
Assim a energia do Universo flui por vocês, em todas as dimensões do seu ser. Os chacras as recebem, deixam-na fluir neste sentido vertical, e também a deixam fluir no sentido horizontal através de seus vários corpos dimensionais. É uma rede maravilhosa e complexa de energia dentro de vocês.
Na terceira dimensão, onde vocês estão ancorados agora, fluem as energias emocionais. Vocês são seres emocionais e estão nesta dimensão para aprender a trabalhar as emoções. A energia básica de vocês é a que chega ao chacra raiz ou sacral. Uma energia de qualidade oposta chega a vocês pelo chacra coronário e pela respiração. Esta energia desce por canais próximos a sua coluna vertebral até o chacra sacral. Neste local o prana e o magma se encontram e entram em combustão, vibram e lhe dão vida. Sobem energizando seu corpo e toda sua rede energética. Por aí vem a parcela de energia tridimensional de seu corpo multidimensional. Esta energia também é transformada e transmitida às outras dimensões pelos chacras.
Outras energias de outras dimensões também são recebidas pelos seus chacras, trazendo com elas conhecimentos do seu Ser mais interior ou superior.
O papel de vocês aqui, como seres emocionais é trabalhar adequadamente esta energia sacral. Ela esta bloqueada e flui lentamente pelo seu sistema energético dando-lhes um mínimo de energia, para que levem esta vida monótona que a maioria de vocês vive.
Ela flui lentamente porque em seu caminho existem inúmeros bloqueios energéticos, psicológicos, não resolvidos pelo seu Ser. Isto mesmo, tudo aquilo do que vocês tem consciência fica armazenado energeticamente em vocês em uma rede interdimensional. Na terceira dimensão seus problemas emocionais ficam condensados neste malha de energia. Estes pontos de condensação criam nós ou bloqueios em sua rede, que impedem a ascensão da energia sacral.
Cabe a vocês dar vazão a esta energia sagrada, despertar esta serpente adormecida e fazê-la subir através de seus chacras, despertando sua consciência e dando vazão a esta energia Universal que seu corpo bloqueia.
No momento em que esta energia fluir livremente através de vocês, vocês se tornarão verdadeiramente seres Universais. Sua consciência vai se expandir e abraçar o Universo, vocês terão a consciência do Universo dentro de vocês. Ela está todinha lá, trancada pelos seus problemas mesquinhos e materiais, pelos seus desejos materiais efêmeros. Vivam, libertem-se desta mesquinharia terrena e deixem o Universo fluir através de vocês. Vivam a plenitude que vocês podem ser, despertem o Deus adormecido que repousa dentro de vocês !
através de Pramashanti
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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
RUDOLF STEINER: UM INCÔMODO AOS PODERES HEGEMÔNICOS .
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Rudolf Steiner não foi uma pessoa apolítica para a cultura no seu tempo, pelo contrário, foi um grande lutador da sua época. Todos aqueles que falam de amor, liberdade e fraternidade econômica deviam incomodar aos poderes hegemônicos.
Foi uma pessoa julgada pela liberdade humana e fez dos setores de poder esotérico algo exotérico. Revelou segredos que, durante séculos, eram ciosamente guardados por pequenos círculos de poder. Estou a falar de como estes poderes adversos se passam nas suas funções como “oponentes facilitadores” à lei Crística do amor.
Foi um artista social ao ponto de ser marcado pelos seus adversários. Nas suas milhares de conferências ao público falou em muitos setores proletários, onde não escondia aos trabalhadores sua advertência ao povo alemão sobre os objetivos secretos do partido social nacionalista, que depois foram nomeados nazis. Era inevitável que cada ato, sentimento e pensamento fosse fundamentado em uma atitude cristica não convencional ao dogma da igreja. Isto levou-o a sair de círculos teosóficos onde também existiam questões de poder.
Foi o primeiro a criar uma escola para todos sem distinção de raças, credo ou setor econômico de classes. No entanto o poder hegemônico nazi fechou-as. O braço armado deste partido chamado Thule foi o que tinha a Steiner como principal a desaparecer da lista já que havia criado um projeto baseado em uma nova ordem social como aporte político ao estado alemão. Projeto que foi apoiado com assinaturas de grandes personagens do seu tempo no domínio das ciências, artes, política, etc.
Perante tanto barulho, Steiner teve vários ataques que vieram de domínios políticos econômicos e religiosos. Foi realmente uma pessoa radical e politicamente comprometida com o espírito do seu tempo. Ele não caiu, não se escondeu, não foi morno, agiu como todos aqueles que se jogam por uma causa humanitária de liberdade e amor. Para que a nova ordem social que Steiner propôs no domínio cultural, político e econômico floresça, será talvez tempo de praticá-la? Não com bandeiras partidárias, mas sim contra a propaganda ativa para que em silêncio aportemos uma revolução que nasça do nosso trabalho interior e se projete na economia social fraternal, na igualdade jurídica e numa luta sem armas para a liberdade cultural.
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Carlos Adrian Villegas
Fonte: Palabra de Rudolf Steiner no Facebook
Tradução: Leonardo Maia
Quem sou?
QUEM SOU EU? A PERGUNTA ESSENCIAL QUE NOS IMPULSIONA...
Publicado por M. Manuela dos Santos Oliveira em 8 setembro 2013 às 12:52 em APRIMORAR A ALMABack to APRIMORAR A ALMA Discussions
QUEM SOU EU? A PERGUNTA ESSENCIAL QUE NOS IMPULSIONA...
É claro que você já se fez essa interrogação várias vezes, não é mesmo?
Na verdade essa questão nos acompanha pela vida, afinal é ela que nos move em direção ao entendimento de nós mesmos, é a chama divina aquecendo o nosso coração para que despertemos do sono da ilusão.
Normalmente a nossa busca pela resposta é cheia de conflitos, desvios e enganos, mas é preciso compreender que isso faz parte do processo evolutivo, na verdade é através da experiência, do sentir as emoções, o viver em profundidade as várias oportunidades que o Universo nos oferece, que acordarmos para a Luz. É através da vida que nos conscientizamos da nossa verdadeira identidade e da responsabilidade que temos como cocriadores, de como as nossas escolhas são decisivas sobre a nossa própria história e sobre tudo aquilo que nos cerca, de como é importante fazermos apenas escolhas livres e evolutivas para contribuirmos para o equilíbrio do Todo e também para não gerarmos mais karmas negativos.
Acontece que ao encarnarmos e mergulharmos no mundo das formas, cuja densidade é bastante magnética, nos esquecemos de quem somos, e até que nos lembremos disso nos envolvemos nas tramas da vida geradas não só pelos nossos karmas, mas por aprendizados evolutivos naturais que obedecem aos desígnios da Luz.
Durante a nossa experiência na vida, somos ludibriados por nossas projeções, desejos, conceitos, aversões e crenças, passando a acreditar que somos apenas a personalidade criada por nossa mente, pelo nosso falso eu - o ego, aquele aspecto de nós mesmos que pensa e age tendo como objetivo apenas o seu próprio benefício por não ter nenhuma consciência da Unidade. Isto acontece porque o ego acredita apenas naquilo que os sentidos físicos lhe transmitem, se deixando levar pelos prazeres ou dores gerados por eles. Como resultado disso, na maioria das vezes, a pessoa passa a viver apenas para satisfazer os seus apelos ao invés de vê-los como instrumentos para a compreensão de si mesma. Ela apenas segue o turbilhão das emoções, das solicitações externas e desta forma a sua ilusão de separatividade, a sua busca pelo prazer e a falta de compreensão da dor a afasta ainda mais do encontro com a verdade.
Mas, como a criação divina é perfeita e a sabedoria inata no Ser conhece a Verdade, chega um ponto deste afastamento que o seu verdadeiro EU sente a dor da distância, entra em crise e busca desesperadamente voltar ao seu estado primordial, ele não suporta mais os conflitos e enganos, e intimamente busca o entendimento, a libertação da ignorância de si, começando assim o ápice do processo de despertar. Bem, o recurso que temos para isso é silenciar a nossa mente, esvaziá-la de toda a ilusão para que ela se torne apenas receptiva e restabeleça a reconexão com o verdadeiro EU, com o Todo e nos ajude no processo de reconhecimento de nós mesmos.
Na verdade, a mente é um poderoso instrumento da Consciência que está conectada simultaneamente aos sentidos e ao espírito e deveria ser usada positivamente e criativamente como uma ponte entre esses dois planos, mas devido à nossa ingenuidade não sabemos ainda como fazer isso... Na verdade ficamos envolvidos pelo burburinho do meio ambiente, pelos dramas das circunstâncias que nos envolvem, sentimentos e emoções e deixamos que a mente crie um labirinto de pensamentos... mas, acredite não há nada de errado nisso, isso faz parte da jornada...a nossa mente precisa apenas ser dominada e educada para que possa exercer plenamente a sua função decodificadora e criadora.
Assim sendo, precisamos esvaziar a mente de toda a ilusão para que a resposta para a nossa pergunta “Quem sou Eu?” venha. Só assim a nossa visão etérea será purificada e poderemos nos lembrar de quem somos. Quando cessarem todos os pensamentos, julgamentos e expectativas; quando não houver mais nenhum questionamento; quando a entrega ao Absoluto for plena e real, a resposta virá.
Portanto, abandone-se, mergulhe no vazio... pare de lutar...pare de querer provar alguma coisa...relaxe...deixe ir todas as ideias que você tem sobre si, suas crenças, seus desejos e preconceitos, desapegue-se de todas as projeções criadas por si mesmo...Esqueça o sofrimento e o medo...o sofrimento vem do ego que não quer render-se...não tenha medo de não se realizar, pois no seu cerne você já é realizado, sempre foi e sempre será...Esteja apenas aí dentro de si mesmo...sem nenhuma expectativa, sem nenhum questionamento...sendo apenas um observador... vivenciando apenas Amor e Paz...
Este é o final da busca... e a revelação sobre quem você É pode então se manifestar...
A compreensão e a certeza de Ser Consciência Pura, imutável e eterna...
Plena de Compaixão, Serenidade, Sabedoria e Simplicidade...
Verdade e Amor...
Unidade enfim...
Márian
Fonte:http://meditandosoluz.blogspot.com.br/
http://aumagic.blogspot.pt/2013_09_01_archive.html
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