quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Umbanda - Por que a simplicidade não satisfaz?

Por  Paulo Henrique Bassani
 
Depois de alguns anos militando na umbanda, comecei a desenvolver um senso critico no diz respeito a minha religião.
 
Passei a observar as mudanças, as evoluções, os retrocessos, o comportamento, enfim tudo que se refere ao dia a dia da Umbanda.
 
Uma coisa tem me incomodado muito; a falta de simplicidade que tenho observado nos terreiros. Quando iniciei na Umbanda, pés no chão, uma roupa branca, algumas velas brancas no altar e o terreiro estava pronto para funcionar, as entidades sempre presentes, os consulentes atendidos, os médiuns felizes por estarem ali, enfim uma atmosfera propícia para pratica do bem.
 
Não existiam cursos como, por exemplo, formação de “sacerdotes” em dois anos, nosso aprendizado era dentro do terreiro, ouvindo o dirigente, as entidades, os mais experientes.
 
Muitos vão dizer que a evolução é importante e faz parte da vida, concordo, mas penso que deva ser uma evolução inteligente, coerente.
 
Infelizmente tenho visto muitos que inventam rituais, fundamentos praticas, muitas beirando o absurdo, outros vão buscar em outras religiões, praticas que nada tem haver com a Umbanda, em nome de uma pretensa evolução.
 
Vejo a subserviência, a idolatria à pessoa do “pai de santo” muito grande, vejo que em muitos casos a espiritualidade fica em segundo plano, hoje Orixá virou sobrenome e até propriedade pessoal, terreiros viraram desfile de moda ou concurso de fantasias.
 
Aprendi que quando se vai a outro terreiro devemos saber entrar e sair, minha Mão de Santo, nos ensinou que quando visitamos outra casa, salvo se somos convidados pelo chefe do terreiro, somos assistência, e nosso lugar é “na fila do passe” como ela dizia.
 
O que ocorre hoje é bem diferente, “pais de santo” que se acham no direito de exigir que se dobrem atabaques para ele, que se prestem reverencias, e muitas vezes ainda saem reparando, criticando ou caçoando do trabalho, e por que tudo isto? Justamente pelo fato de que a espiritualidade para eles é apenas um detalhe.
 
Não sei onde isto vai acabar, espero que acabe antes que a Umbanda acabe...
Amigos longe de mim querer generalizar ou ser o dono da verdade, como disse no inicio, sou apenas um observador do comportamento umbandista.
 
Ainda bem que temos terreiros que ainda mantêm a essência da Umbanda, onde a palavra de um Preto Velho ou de um Caboclo é ouvida e seguida. Onde o dirigente senta com seus filhos, ouve, explica, não tem vergonha de dizer “não sei, mas vou tentar aprender”.
 
Este texto nada mais é que um desabafo de um saudosista, que pisou muito em terreiro de chão batido, que limpou muito cinzeiro, que já caiu varias vezes de “bunda” no chão durante o desenvolvimento, que já levou muito “pito” de entidades, que teimou muitas vezes, mas que aprendeu a amar com todas as forças a Umbanda, e que depois de todo este tempo vivenciando a Umbanda tem uma pergunta aos Umbandistas:
 
 POR QUE A SIMPLICIDADE NÃO SATISFAZ ???
amor&luz
namastê
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Gostei muito desse desabafo  que foi publicado em outra rede e quis compartilhar aqui com vocês.
Paz, Amor e Luz
Verônica D'amore.

A Impessoalidade

Muitos fatos do mundo interior se desvelam aos homens à medida que sua consciência vai sendo permeada pela impessoalidade.

A impessoalidade começa a emergir a partir do contato com o Eu superior, mas se expressa em plenitude apenas quando as energias monádicas passam a fluir livremente nos corpos. Portanto, não se pode alcançar a impessoalidade por meio do esforço humano; ela é fruto da entrega do indivíduo ao Regente*, ao que há de mais elevado no interior do seu próprio ser.
Pode-se, todavia, preparar o terreno para receber tão preciosa semente, que dos mundos sublimes alcança a vida material. Essa preparação se faz pelo desapego ao que é conhecido, pela renúncia às tendências do ego, pela busca da essência única da vida, presente em tudo e em todos.

Aquele que nos planos externos manifesta a impessoalidade não é o que trata os demais indiferentemente; ao contrário, por ter conhecido a Verdade, com reverência curva-se à presença divina em todos os seres e a eles oferece a exata porção de energia de que necessitam, levando-os, por meio de sua entrega e de sua irradiação, à soltura dos laços terrestres e ao contato com horizontes mais amplos.

Para que possais ver o nascer do sol, tendes de subir às altas montanhas. Somente ali, distantes do cenário da vida pessoal, podeis banhar-vos nos raios da verdadeira existência, que cada dia convida-vos a renascer.

Não tenteis fazer, com vossas mãos, o que o Espírito deve fazer em vós. Deixai-vos transformar em chama pura de devoção e entrega, e elevai-vos ao Criador. Assim, e somente assim, podereis ver Sua sublime face refletida em todos os vossos irmãos e, junto deles, cumprir a tarefa a vós designada.

Uma nova realidade já se mostra no planeta, a realidade do Espírito que, livre dos grilhões materiais, eleva a Terra aos céus, trazendo de lá os sagrados bálsamos dos tempos vindouros. 
Sois parte dessa grande Obra, sois portadores da nova semente. Regai-a, pois, com pura água da vida interior; seus brotos robustecidos expressarão a promessa cósmica, supremo destino de todos os homens.

*Regente - Consciência ou núcleo encarregado de captar e transmitir o impulso evolutivo para todas as partículas existentes em determinado âmbito e de conduzi-las à realização.

Trigueirinho



Nascer de novo

E se hoje eu fizesse um convite para nascer de novo? 
E se fosse hoje o dia de recomeçar uma nova vida? Não pense que você está velho demais, vivido demais, que é tarde demais. Velho não é quem tem muita idade, mas quem pensa velho, quem não quer mudar, quem se acomoda. Quem pensa que nasceu assim e vai morrer assim. Podemos ser velhos com pouca idade, com a alma enrugada.
Às vezes é necessário se despir da velha carcaça e vestir roupa nova. Se dar novas oportunidades. Uma nova chance. Isso pode ser tremendamente dolorido. Porém, é um alívio imenso quando conseguimos. Carregamos durante tantos anos nossos conceitos, ideias e preconceitos, que isso se molda ao nosso corpo. E quando precisamos nos liberar, é impossível que uma parte da gente não saia junto, é impossível não doer e não sangrar.
Jesus disse que deveríamos nascer de novo. Mas Ele não acrescentou que seria fácil. Nascer de novo não quer dizer voltar a ser pequeno, mas voltar a ter a humildade e simplicidade de uma criança para se ter mais fé, mais confiança, mais coragem. É voltar a acreditar no que o mundo acabou nos roubando com tanto materialismo.
Nascer de novo quer dizer recomeçar, reaprender a andar, vacilante, talvez, no início, mas cada vez mais firme e seguro até que nossas pernas suportem nosso corpo e nos dêem equilíbrio. É cair e se levantar cada vez com paciência e perseverança. Nascer de novo quer dizer "se dar uma nova chance". Dar-se um presente a si mesmo. Tentar, pelo menos uma vez na vida, ser realmente feliz.
Tudo isso não é utopia, é uma realidade. Mas uma realidade para aqueles que acreditam. "Eu posso, porque a Bíblia diz que eu posso". Jesus nunca mentiu. Se Ele disse: "necessário vos é nascer de novo" é porque não só é necessário, mas possível. É possível sermos pessoas melhores. Não sozinhos, mas nunca estamos sozinhos se temos Deus ao nosso lado. Então, hoje, quando o dia amanhecer, amanheça com ele. E quando o sol se pôr, se ponha com ele. Renasça cada dia um pouquinho mais.
Libere-se do que lhe faz mal e aproveite mais das coisas que lhe dão felicidade. Seja jovem no seu coração e vista uma roupa nova. Olhe-se no espelho. Se todo mundo decidisse mudar, o mundo mudaria também. Comece fazendo a sua parte. Quando as pessoas notarem coisas positivas acontecendo na sua vida, vão sentir vontade de mudar também. E quem sabe não será você o primeiro elo de uma grande corrente que vai tornar a humanidade mais feliz?
Letícia Thompson

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O nó cármico

"....
Tentarei explicar  melhor. Toda vez que qualquer um de nós, os seres humanos em geral, deixamos algo mal resolvidos em nossa trajetória, parece que não conseguimos crescer.
Um homem começa a caminhada, seja na vida afetiva, profissional ou noutro âmbito  qualquer; entretanto,  quando falta pouco para atingir suas metas de felicidade e realização, algo parece dar errado e tudo desmorona.
Vez  atrás de outra, a experiência se repete - e vemos essse processo suceder com várias pessoas, em diversas partes do mundo. Há quem julgue que é magia que fizeram contra ele, que o azar o persegue, ou ainda, que Deus não gosta dele.
No entanto,  ao observarmos essa avalanche de situações conflituosas ocorrendo com diferentes indivíduos,  podemos encontrar um denominador comum.  É que deixaram algo nitidamente mal resolvido em suas vidas, em sua caminhada.  Seja porque não se perdoaram por algo que julgam ter feito de maneira incorreta ou antiética ou porque deixaram de pedir perdão a alguém a quem prejudicaram  e, para tais pessoas, esse pedido seria crucial. Ou, então,  trazem situações mais complexas  que poderiam ter enfrentado, mas recuaram e desistiram.
Compreendo - falou o companheiro do mundo invisível. - Então é a isso que você chama de  nó cármico....
- Isso é apenas um termo do qual me utilizo, devido  à precaridade do meu  vocabulário. Em resumo, é algo assim. Uma situação mal resolvida pode representar um nó, uma pedra no caminho da pessoa; enquanto ela não retorna, enfrenta o desafio e se recompõe intimamente, fazendo as pazes consigo mesma, não consegue avançar, atingir a felicidade ou a meta preciosa para  sua alma......"

do livro "O Próximo Minuto" de Robson Pinheiro e o  Ângelo Inácio

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013 e o Tarô



Por Roberto Trevilla Baz (Tradução: Verônica D’amore)

Como já sabemos este ano 2013 o viveremos sob a vibração do número 6. Abordaremos as duas formas de ver os números que nos apresenta o ano: por pares e em forma individual. Sendo assim, se dividirmos a data 2013 em pares, obteremos primeiro o número 20 e, em seguida, o no. 13.  Duas etapas muito marcantes que viveremos durante o ano.

O 20 será a vibração que nos regerá durante todo o primeiro semestre e este número representa o despertar espiritual, que no Tarot é a carta do Julgamento na qual um Anjo faz soar sua trombeta para que dirijamos o olhar para o alto e descubramos que além, acima existe um mundo que nos espera. Este anjo representa as vibrações mais altas – os seres que habitam da 6ª. a 9ª. dimensões – e podemos interpretar que estaremos muito atentos e abertos ao que acontece no céu – as dimensões superiores – buscaremos as mensagens de livros sagrados, canalizadores, anjos, oráculos e de tudo o que sintamos que nos conecta com a espiritualidade. Na carta vemos também que abaixo, na Terra, alguns seres saem de suas tumbas ao ouvir o som da trombeta do Anjo. É o despertar espiritual: quando a alma deixa a prisão dos sentidos e descobre que existe algo mais além, que não se pode ver, mas se pode sentir.

Eventos, imprevistos, surpresas, repetições e tudo o que for necessário para nos tirar da tendência da primeira metade do ano.

O 2º. Semestre do ano viveremos a vibração do número 13, que no Tarô está representado pela carta da morte ou transformação. Nada seguirá como tem sido até agora e viveremos profundas mudanças internas que se manifestarão no exterior no começo de 2014.

A carta “A Morte” não quer dizer que vamos morrer, mas é muito importante que criemos consciência de que vivemos muitas mortes – transformações – ao longo de nossas vidas. A cada noite vemos como morre o dia e um dia nunca se repetirá, porque pode haver muitos 30 de dezembro, mas este morrerá hoje e não voltará mais... Morre a noite ao iniciar o dia, morre a solidão quando nos tornamos pais e morre o estado solteiro quando nos casamos. Estamos morrendo e renascendo em muitas etapas constantemente e a morte carnal é só mais um processo da nossa aprendizagem. Em algum momento futuro olharemos para trás e compreenderemos que no final de 2013, deixamos de ser esses seres adormecidos e morre a mecanicidade para nos tornarmos em seres solares. Também podemos desagregar a data a um dígito e veremos que teremos um 2+0+1+3 que somados resultará no número 6.

Finalmente, podemos ver que os quatro números da data do ano podem nos dar luzes para as experiências que deveremos viver nos quatro trimestres do ano.  O primeiro trimestre nos convidará para a reflexão que nos encontremos com essa sabedoria interna que temos escondida. Talvez permaneçamos solitários como “A Sacerdotisa” já que devemos processar tanta informação que nos está chegando de diferentes partes. Estaremos sedentos por respostas sábias e descobriremos “Eureka!” que as respostas sempre estiveram dentro de nós e deixaremos de buscá-las fora.

No segundo trimestre nos sentiremos tão conectados com nosso ser interno que perderemos um pouco o contato com a realidade. Muitos dirão que estamos nos comportando como “O Louco”, mas será a loucura mais linda de toda nossa existência, porque deixaremos de nos importar com o que os outros pensam e viveremos a partir do coração. Será um encontro muito emocionante entre sua criança interior e você.

No terceiro trimestre, deveremos nos esforçar para despertar, nos tornarmos conscientes do porque e para que viemos a esta vida e trabalhar nisso. Uma vez que descubramos a missão de nossa passagem pelo planeta nos tornaremos “O Mago”, porque a magia está no fazer as coisas acontecerem e nós temos à nossa disposição toda essa infinita energia universal para criar nossa varinha mágica e alcançar nossos sonhos.

No quarto trimestre do ano, soltaremos toda a nossa criatividade que possuímos para nos tornarmos seres proativos porque seremos muito conscientes de que somos as verdadeiras “Imperatrizes” de nossas vidas e nos sentiremos habilitados para criar nosso jardim de sonho. Você já imaginou ver um grande jardim no qual florescem os teus sonhos? Isso é viver na Luz.

E assim amigos queridos, o Tarô mais uma vez nos mostra as tarefas que devemos aprender.

Só me resta agora desejar-lhes que: Os Enamorados, O Julgamento, A Morte, O Mago, A Sacerdotisa, O Louco e a Imperatriz sejam seus companheiros de aula na grande aprendizagem chamada 2013.