Publicado por Fatima dos Anjos em 24 maio 2014 às 19:00 em MENSAGENS DOS MESTRES
O Milagre da Atenção
Viver num estado de plena atenção é uma das coisas mais desafiadoras da vida. Mas, sem isto, é impossível iniciar o processo denominado autoconhecimento.
Como podemos conhecer a nós mesmos se não estivermos atentos ao que se passa em nosso interior? O problema é que durante toda a nossa vida, fomos ensinados a viver permanentemente atentos ao que acontece no mundo exterior.
Prestamos atenção em todos os fenômenos ao nosso redor e, principalmente, no comportamento alheio, já que, regra geral, ele costuma direcionar a maioria de nossas atitudes.
Aprender a observar a si mesmo, não apenas no sentido psicológico, mas também o que se passa com o corpo físico, é o primeiro passo para que se possa começar a viver de modo consciente.
Os atos mecânicos que acabamos realizando na maior parte do tempo retiram de nós a chance de nos tornarmos plenamente vivos, alertas e capazes de reagir a cada situação, de acordo com nossa própria natureza.
Quanto maior for a capacidade de observar sentimentos, emoções e reações instintivas que acontecem o tempo todo em nós, mais fundo adentraremos em nossa verdadeira essência. E, aos poucos, a ansiedade, a angústia e o medo, serão substituídos por uma nova realidade, onde o silêncio, a paz e a serenidade definirão nosso modo de viver.
"...Encontrar o observador em sua pureza é a maior conquista na espiritualidade, pois o observador em você é a sua própria alma, a sua imortalidade. Mas nunca, por um único momento, pense "Eu o peguei", pois esse é o momento em que você erra o alvo.
Observar é um processo eterno; você sempre vai se aprofundando, mas nunca chega ao fim, no qual possa dizer: "Eu o peguei". Na verdade, quanto mais fundo você for, mais fica consciente de que entrou num processo eterno, sem nenhum começo e nenhum fim.
Mas as pessoas estão observando somente os outros; elas nunca se importam em observar a si mesmas. Todo mundo está observando - este é o observar mais superficial - o que o outro está fazendo, o que o outro está vestindo, como ele aparenta.
...Todo mundo está observando; o observar não é algo novo a ser introduzido em sua vida. Ele apenas precisa ser aprofundado, tirar dos outros e direcionar aos seus próprios sentimentos interiores, pensamentos, estados de ânimo e, finalmente, ao próprio observador.
...Use essa energia da observação para uma transformação de seu ser. Isso pode trazer para você tanta bem-aventurança e tanta bênção que você nem mesmo pode sonhar a respeito. Um processo simples, mas uma vez que você comece a usá-lo em você mesmo, ele se torna uma meditação.
Pode-se fazer meditações a partir de qualquer coisa. Qualquer coisa que o leva a você mesmo é meditação. E é imensamente significativo encontrar sua própria meditação, pois nesse próprio encontrar você encontrará imensa alegria. E porque é o seu próprio encontrar, e não algum ritual imposto sobre você, você adorará entrar fundo nela.
Quanto mais fundo você entrar nela, mais feliz você se sentirá - tranqüilo, mais silencioso, mais integrado, mais majestoso, mais gracioso.
Todos vocês conhecem o observar, então, não se trata de aprendê-lo; é apenas uma questão de mudar o objeto de observação; faça isso.
Observe o seu corpo e você ficará surpreso. Posso mover minha mão sem consciência e posso movê-la com consciência. Você não perceberá a diferença, mas eu posso sentir a diferença. Quando a movo com consciência, há uma graça e uma beleza nela, uma serenidade e um silêncio. Você pode caminhar estando atento a cada passo; isso lhe dará todo o benefício que o caminhar pode lhe dar como exercício, mais o benefício de uma meditação simples fantástica.
...Você não deveria deixar passar inconscientemente nem mesmo um único momento. A observação afiará a sua consciência. Essa é a religião essencial, e tudo o mais é apenas conversa.
...se você puder fazer somente a observação, nada mais é necessário.
Meu esforço aqui é fazer a religião tão simples quanto possível. Todas as religiões fizeram justamente o oposto: elas fizeram as coisas muito complexas, tão complexas que as pessoas nem ao menos tentaram"
OSHO - The Golden Future
Elisabeth Cavalcante
sábado, 31 de maio de 2014
Tudo é para o bem
Publicado por Fatima dos Anjos em 24 maio 2014 às 18:53 em MENSAGENS DOS MESTRES
A vida é uma experiência misteriosa e paradoxal, por isso, exige de nós uma compreensão que foge aos paradigmas usuais da mente que nos foram ensinados.
Aprendemos a pensar de modo linear, aquilo que enxergamos como ruim nos parece sempre ter sido trazido a nós como um castigo, uma punição por algum erro cometido nesta vida ou em outra.
Mas, o que conhecemos por erro é simplesmente uma manifestação da inconsciência. E, portanto, de nada adianta cultivar culpa ou arrependimento, visto que nenhum destes sentimentos apagará o que já ocorreu.
A saída, então, é aprender a desprender-se do passado, e olhar para os acontecimentos de uma forma totalmente nova, percebendo mesmo naqueles que nos pareçam desafiadores, uma oportunidade valiosa de aprendizado e crescimento.
O sofrimento é, por incrível que pareça, um grande mestre, muito mais do que as facilidades e confortos. Pois é através dele que somos testados e levados a superar nossos próprios limites.
Embora doloroso, este processo também é extremamente útil para que possamos descobrir o poder que reside em nós, ou seja, a capacidade de superar obstáculos que nos pareciam intransponíveis.
Quem já atravessou tempestades, sabe exatamente do que se trata. E tem a total compreensão de que estas não são palavras vazias. Então, a solução é entender, finalmente, que tudo, absolutamente tudo que a vida nos traz, é para o bem, para nosso crescimento e superação.
Relaxar nesta compreensão nos liberta da angústia e do sentimento de vítimas do destino. Ao contrário, torna-nos dispostos a receber as provas de coração aberto, certos de que sairemos vencedores no final.
"Lembre-se disso profundamente, será de grande ajuda para você... com todo o sofrimento, você está criando a possibilidade de algum êxtase. E o êxtase seguirá logo depois. Mas se você está envolvido demais com o sofrimento, você pode perder-se.
...Após cada sofrimento, o êxtase vem à sua porta e bate, mas você o perde, porque o passado é tão pesado... Ele continua na memória, ele obscurece a mente, e você perde aquele momento atômico.
...Nada há de errado; tudo é bom e para o bem. Isto é o que eu chamo de uma atitude religiosa. Você pode não acreditar em Deus - que não faz diferença. Buda nunca acreditou, Mahavira nunca acreditou... mas eles são religiosos. Não há necessidade de acreditar em vida após a morte, não há necessidade... e você pode ser religioso. Não há necessidade até mesmo de acreditar em uma alma... e você pode ser religioso.
Então, o que é a religião? A religião significa esta confiança: tudo é para o bem. Essa confiança de que tudo é para o bem é uma mente religiosa, é a religiosidade.
E se você confiar que tudo é para o bem, você vai perceber o divino. O divino pode ser realizado através de uma tal confiança. Mesmo a tempestade é o silêncio, e o mal é para o bem, e existe a morte pelo bem de vida, e o sofrimento e a agonia são apenas situações em que o êxtase pode acontecer.
Olhe a vida dessa forma e não estará longe o momento em que o sofrimento vai desaparecer completamente, quando a dor vai desaparecer completamente, quando a morte desaparecerá completamente... para você.
Porque aquele que pensa e sabe que agonia é para o êxtase não pode ser agonizante. Aquele que sabe e sente e percebe que o sofrimento é para a felicidade não pode sofrer.
É impossível. Agora, ele está usando o próprio sofrimento para ser mais feliz, e ele está usando o próprio sofrimento como um passo para o êxtase. Ele terá ido além das garras do mundo. Ele foi além... Ele deu um salto para fora da roda de samsara".
Osho - The New Alchemy.
Elisabeth Cavalcante
Oito dicas para você vencer na vida praticando a paz e a justiça no coração
Autor: Regis Mesquita
Blog Nascer Várias Vezes - http://www.nascervariasvezes.com/
1) Faça tudo bem feito.
Um mundo com justiça e paz é construído com humanos que oferecem o melhor, ou seja, fazem bem feito. A maior de todas as caridades é cumprir todos os seus compromissos com eficiência, competência, cuidado e boa vontade. Para atingir este objetivo procure estudar, aperfeiçoar e aprender com a experiência. Se você levar um parente para operar exigirá que o médico esteja bem preparado e disposto a fazer uma ótima cirurgia. O mesmo acontecerá se procurar um encanador. Portanto, não poupe esforços para também fazer tudo muito bem feito.
2) Você é um espírito que precisa evoluir, aprender muito e saber se defender.
As outras pessoas também são espíritos que precisam evoluir muito. O problema é que existem pessoas que não querem ou não conseguem evoluir. Estas pessoas poderão te prejudicar. Aprenda a se defender e se proteger. Você conviverá com estas pessoas no seu dia-a-dia, fará negócios com elas, estará nos mesmos ambientes. Cada vez que praticar o bem, cada vez que for eficiente, cada vez que conquistar uma vitória estará iluminando o mundo. Porém, muitas destas pessoas se sentirão incomodadas e poderão emanar pensamentos negativos que poderão te prejudicar. Se a maldade não tivesse força ela já estaria extinta da face da Terra. A maldade tem força e cabe a você se proteger, principalmente quando for acumulando conquistas e aprendizados.
3) O perdão é mais importante para quem perdoa do que para quem é perdoado.
O perdão é a libertação daquele que perdoa. A pessoa que não perdoa fica presa ao passado, alimentando raivas e outros sentimentos negativos. Todos seus dias ficam um pouco pior porque aqueles fatos do passado teimam em diminuir o prazer da vida. O perdão, portanto, é um ato de inteligência e bom senso. Por isto, não se iluda: quem perdoa é quem fez o esforço para mudar; o outro continua o mesmo. Livre-se dos sentimentos negativos, mas mantenha o bom senso e a precaução.
4) O que cresce no seu interior é o que você escolhe na vida.
Cada pessoa possui muitos interesses, mas não cabem todos eles no presente. Sempre existirão os interesses escolhidos e os que ficam adormecidos no fundo da alma. O que a pessoa escolher é o que cultivará no seu interior e é o que dará frutos bons ou ruins. A intenção, o desejo e a vontade geram pouquíssimos frutos. É a ação que faz a diferença. Na ação são superados desafios, são gerados aprendizados e desenvolvidos experiências. Na ação são reforçados vícios, cultivados sentimentos negativos, produzidos traumas e geradas maldades. Ou seja, na ação as forças do corpo, da mente e do espírito são potencializadas e concretizadas.
5) O presente possui sempre algo novo, não envelheça sua mente.
O presente é o começo do futuro, os primeiros sinais do que o futuro trará.
Portanto, as lições do passado sempre estão incompletas; da mesma forma que nossa evolução está incompleta.
Refletir sobre o passado, mas não ficar preso ao passado.
Usar o passado como experiência, mas sabendo que é uma experiência limitada.
Este traço de humildade e sabedoria te permitirá se sintonizar com o presente e aproveitar as oportunidades que estão no aqui e agora.
Afinal, problemas são superados no presente, com a cabeça no presente e aproveitando o que existe e é real.
A satisfação é experimentada no presente, com o que existe no presente.
A vida transcorre no presente, e se você aproveitar as oportunidades verá que um dia sempre será diferente de outro.
É assim que a vida ensina e o sábio aprende.
Já o imaturo, por agir com imaturidade, gera confusão.
Quem deixa de aprender com o presente não amadurece.
6) O tempo é precioso. Gaste-o oferecendo-se o que há de melhor.
Cuide de você com carinho. O maior carinho é cultivar sentimentos e pensamentos nobres.
Sentimentos e pensamentos nobres geram um profundo bem estar, pois harmonizam o seu ser.
Também energizam a mente e motivam para atingir objetivos importantes.
“Aprenda a se tratar com respeito. O primeiro passo é tirar da sua mente as “sujeiras” que são fonte de pensamentos negativos e desgastes emocionais” (A).
O tempo é só um. Você irá se ferir se gastá-lo gerando desgastes emocionais.
Usando seu tempo com o que é nobre, irá desenvolver sabedoria, satisfação e elevar sua vibração.
Todos serão beneficiados. Você se transformará numa fonte de equilíbrio, bom senso e elevadas vibrações.
(A) Leia o texto: Meu tempo é precioso e eu quero me oferecer o que há de melhor http://caminhonobre.com.br/2011/03/07/mentalizacao-4/
7) Você é o responsável pela sua vida
Aceitar que é o responsável por sua vida é fundamental para ter forças para superar as dificuldades. Quem se comporta como vítima perde o foco e tende a se limitar.
A base da sua evolução é aproveitar as oportunidades que surgem na vida. Cada situação da vida é compostas de facilidades (aquilo que você já aprendeu/desenvolveu) e dificuldades (aquilo que falta aprender). Uma pessoa pode ser trabalhadora e impaciente, por exemplo. Enquanto sua capacidade de trabalho gera facilidades, a impaciência gera dificuldades. Em alguns momentos o efeito desta impaciência pode se tornar central na vida da pessoa – esta é a hora de focar seus esforços para desenvolver a habilidade da paciência.
A pessoa que se percebe como vítima, ao culpar os outros, perde a chance de fazer a reflexão básica: como contribuo para o que está acontecendo? Que qualidade ou habilidade posso desenvolver para superar mais facilmente este obstáculo?
Lembre-se: culpar o outro é muito pouco produtivo para sua evolução espiritual e pessoal.
O correto é focar e agir. É assim que se conquista qualidades e habilidades para viver melhor.
8) Aprenda a ser coerente
Coerência é uma das chaves para uma vida justa e equilibrada.
Ela funciona assim: João escolheu estudar enfermagem. Todo dia vai para a faculdade e lá se distrai de seu objetivo maior: aprender muito para ser um ótimo enfermeiro.
A prioridade do João é ser enfermeiro. Todavia, na faculdade sua prioridade é estudar o mínimo possível. Sua atenção está voltada para outros objetivos que não o aprendizado.
Observe que há uma escolha inicial: fazer faculdade de enfermagem e tornar-se enfermeiro. Após esta decisão, João continuou decidindo: não quero estudar, quero passear na hora da aula, etc.
A coerência funciona assim: uma vez tomada uma decisão a pessoa cumpre o decidido, sem se desviar ou usar alguma desculpa.
Quem gostaria de ser filho de uma mãe que decidiu ter o filho e depois escolheu outras atividades que não dar carinho, atenção e cuidados?
A falta de coerência é a origem de grandes injustiças e muitas desavenças.
João, o futuro enfermeiro, talvez vá prejudicar alguém por causa da sua falta de dedicação aos estudos.
É muito importante que as pessoas tomem poucas decisões. Uma vez tomadas, devem ser coerentes e construir um bom caminho a partir dela.
Regra importante: Cada decisão possui o seu fator mínimo. Ou seja, aquilo que é o centro da escolha. Sem este centro tudo perde o sentido e a eficiência.
O estudo é o FATOR MÍNIMO. João escolheu fazer faculdade para aprender; estudar é o mínimo, é o básico.
Pense na frase: o professor não ensina bem porque seu salário é baixo. Esta frase é o símbolo da falta de coerência que gera sofrimento e injustiça.
O fator mínimo de ser professor é ensinar. Sem ensino não existe a função professor. Todo foco dele deve estar em realizar a função de ensinar. Isto é coerência.
Perceba quais são as escolhas positivas que você fez na vida. Se forem muitas, abandone algumas (pouquíssimas pessoas conseguem ser coerentes em muitas decisões ao mesmo tempo).
Observe qual é o fator mínimo de cada escolha. Não se distraia e nem invente desculpas, seja coerente e realize o fator mínimo.
Ser coerente é plantar uma árvore e cuidar dela. Quando chegar o momento ela lhe dará sombra, dará frutos e alegrará sua vida. Ao cuidar dela você terá sua alegria multiplicada.
Ser coerente é escolher cursar enfermagem, estudar muito e ser um ótimo profissional que fará o bem para muitos e estará apto a crescer na profissão.
Com a coerência todos ganham.
Blog Nascer Várias Vezes - http://www.nascervariasvezes.com/
1) Faça tudo bem feito.
Um mundo com justiça e paz é construído com humanos que oferecem o melhor, ou seja, fazem bem feito. A maior de todas as caridades é cumprir todos os seus compromissos com eficiência, competência, cuidado e boa vontade. Para atingir este objetivo procure estudar, aperfeiçoar e aprender com a experiência. Se você levar um parente para operar exigirá que o médico esteja bem preparado e disposto a fazer uma ótima cirurgia. O mesmo acontecerá se procurar um encanador. Portanto, não poupe esforços para também fazer tudo muito bem feito.
2) Você é um espírito que precisa evoluir, aprender muito e saber se defender.
As outras pessoas também são espíritos que precisam evoluir muito. O problema é que existem pessoas que não querem ou não conseguem evoluir. Estas pessoas poderão te prejudicar. Aprenda a se defender e se proteger. Você conviverá com estas pessoas no seu dia-a-dia, fará negócios com elas, estará nos mesmos ambientes. Cada vez que praticar o bem, cada vez que for eficiente, cada vez que conquistar uma vitória estará iluminando o mundo. Porém, muitas destas pessoas se sentirão incomodadas e poderão emanar pensamentos negativos que poderão te prejudicar. Se a maldade não tivesse força ela já estaria extinta da face da Terra. A maldade tem força e cabe a você se proteger, principalmente quando for acumulando conquistas e aprendizados.
3) O perdão é mais importante para quem perdoa do que para quem é perdoado.
O perdão é a libertação daquele que perdoa. A pessoa que não perdoa fica presa ao passado, alimentando raivas e outros sentimentos negativos. Todos seus dias ficam um pouco pior porque aqueles fatos do passado teimam em diminuir o prazer da vida. O perdão, portanto, é um ato de inteligência e bom senso. Por isto, não se iluda: quem perdoa é quem fez o esforço para mudar; o outro continua o mesmo. Livre-se dos sentimentos negativos, mas mantenha o bom senso e a precaução.
4) O que cresce no seu interior é o que você escolhe na vida.
Cada pessoa possui muitos interesses, mas não cabem todos eles no presente. Sempre existirão os interesses escolhidos e os que ficam adormecidos no fundo da alma. O que a pessoa escolher é o que cultivará no seu interior e é o que dará frutos bons ou ruins. A intenção, o desejo e a vontade geram pouquíssimos frutos. É a ação que faz a diferença. Na ação são superados desafios, são gerados aprendizados e desenvolvidos experiências. Na ação são reforçados vícios, cultivados sentimentos negativos, produzidos traumas e geradas maldades. Ou seja, na ação as forças do corpo, da mente e do espírito são potencializadas e concretizadas.
5) O presente possui sempre algo novo, não envelheça sua mente.
O presente é o começo do futuro, os primeiros sinais do que o futuro trará.
Portanto, as lições do passado sempre estão incompletas; da mesma forma que nossa evolução está incompleta.
Refletir sobre o passado, mas não ficar preso ao passado.
Usar o passado como experiência, mas sabendo que é uma experiência limitada.
Este traço de humildade e sabedoria te permitirá se sintonizar com o presente e aproveitar as oportunidades que estão no aqui e agora.
Afinal, problemas são superados no presente, com a cabeça no presente e aproveitando o que existe e é real.
A satisfação é experimentada no presente, com o que existe no presente.
A vida transcorre no presente, e se você aproveitar as oportunidades verá que um dia sempre será diferente de outro.
É assim que a vida ensina e o sábio aprende.
Já o imaturo, por agir com imaturidade, gera confusão.
Quem deixa de aprender com o presente não amadurece.
6) O tempo é precioso. Gaste-o oferecendo-se o que há de melhor.
Cuide de você com carinho. O maior carinho é cultivar sentimentos e pensamentos nobres.
Sentimentos e pensamentos nobres geram um profundo bem estar, pois harmonizam o seu ser.
Também energizam a mente e motivam para atingir objetivos importantes.
“Aprenda a se tratar com respeito. O primeiro passo é tirar da sua mente as “sujeiras” que são fonte de pensamentos negativos e desgastes emocionais” (A).
O tempo é só um. Você irá se ferir se gastá-lo gerando desgastes emocionais.
Usando seu tempo com o que é nobre, irá desenvolver sabedoria, satisfação e elevar sua vibração.
Todos serão beneficiados. Você se transformará numa fonte de equilíbrio, bom senso e elevadas vibrações.
(A) Leia o texto: Meu tempo é precioso e eu quero me oferecer o que há de melhor http://caminhonobre.com.br/2011/03/07/mentalizacao-4/
7) Você é o responsável pela sua vida
Aceitar que é o responsável por sua vida é fundamental para ter forças para superar as dificuldades. Quem se comporta como vítima perde o foco e tende a se limitar.
A base da sua evolução é aproveitar as oportunidades que surgem na vida. Cada situação da vida é compostas de facilidades (aquilo que você já aprendeu/desenvolveu) e dificuldades (aquilo que falta aprender). Uma pessoa pode ser trabalhadora e impaciente, por exemplo. Enquanto sua capacidade de trabalho gera facilidades, a impaciência gera dificuldades. Em alguns momentos o efeito desta impaciência pode se tornar central na vida da pessoa – esta é a hora de focar seus esforços para desenvolver a habilidade da paciência.
A pessoa que se percebe como vítima, ao culpar os outros, perde a chance de fazer a reflexão básica: como contribuo para o que está acontecendo? Que qualidade ou habilidade posso desenvolver para superar mais facilmente este obstáculo?
Lembre-se: culpar o outro é muito pouco produtivo para sua evolução espiritual e pessoal.
O correto é focar e agir. É assim que se conquista qualidades e habilidades para viver melhor.
8) Aprenda a ser coerente
Coerência é uma das chaves para uma vida justa e equilibrada.
Ela funciona assim: João escolheu estudar enfermagem. Todo dia vai para a faculdade e lá se distrai de seu objetivo maior: aprender muito para ser um ótimo enfermeiro.
A prioridade do João é ser enfermeiro. Todavia, na faculdade sua prioridade é estudar o mínimo possível. Sua atenção está voltada para outros objetivos que não o aprendizado.
Observe que há uma escolha inicial: fazer faculdade de enfermagem e tornar-se enfermeiro. Após esta decisão, João continuou decidindo: não quero estudar, quero passear na hora da aula, etc.
A coerência funciona assim: uma vez tomada uma decisão a pessoa cumpre o decidido, sem se desviar ou usar alguma desculpa.
Quem gostaria de ser filho de uma mãe que decidiu ter o filho e depois escolheu outras atividades que não dar carinho, atenção e cuidados?
A falta de coerência é a origem de grandes injustiças e muitas desavenças.
João, o futuro enfermeiro, talvez vá prejudicar alguém por causa da sua falta de dedicação aos estudos.
É muito importante que as pessoas tomem poucas decisões. Uma vez tomadas, devem ser coerentes e construir um bom caminho a partir dela.
Regra importante: Cada decisão possui o seu fator mínimo. Ou seja, aquilo que é o centro da escolha. Sem este centro tudo perde o sentido e a eficiência.
O estudo é o FATOR MÍNIMO. João escolheu fazer faculdade para aprender; estudar é o mínimo, é o básico.
Pense na frase: o professor não ensina bem porque seu salário é baixo. Esta frase é o símbolo da falta de coerência que gera sofrimento e injustiça.
O fator mínimo de ser professor é ensinar. Sem ensino não existe a função professor. Todo foco dele deve estar em realizar a função de ensinar. Isto é coerência.
Perceba quais são as escolhas positivas que você fez na vida. Se forem muitas, abandone algumas (pouquíssimas pessoas conseguem ser coerentes em muitas decisões ao mesmo tempo).
Observe qual é o fator mínimo de cada escolha. Não se distraia e nem invente desculpas, seja coerente e realize o fator mínimo.
Ser coerente é plantar uma árvore e cuidar dela. Quando chegar o momento ela lhe dará sombra, dará frutos e alegrará sua vida. Ao cuidar dela você terá sua alegria multiplicada.
Ser coerente é escolher cursar enfermagem, estudar muito e ser um ótimo profissional que fará o bem para muitos e estará apto a crescer na profissão.
Com a coerência todos ganham.
Energias telúricas - dos celtas aos dias atuais
Publicado por M. Manuela dos Santos Oliveira em 31 maio 2014 às 18:09 em EU SOU HARMONIA
NA VISÃO DRUIDA
Os druidas, sacerdotes do antigo povo celta, já conheciam as linhas de energia telúrica que, modernamente, são identificadas pela radiestesia e trabalhadas na harmonização de ambientes, através da geobiologia e do feng shui. Rowena Arnehoy Seneween, especialista em cultura celta, nos conta um pouco desta civilização e depois traça cruzamentos com os dias atuais e as questões de atuação ambiental. Confira.
Envoltos numa aura de mistério e magia, os celtas despertam um grande fascínio sobre nós através de seus antigos símbolos perdidos no tempo, da arte e dos mitos, onde espirais e círculos sagrados vibram intensamente até os dias de hoje, com tamanha vivacidade, que nos chega a ser irreal.
Os antigos montes de Newgrange, Knowth, Dowth, Fourknocks, Loughcrew e Tara, na Irlanda, são maravilhosos exemplos de espirais celtas, conhecidos como "As Espirais da Vida", que representam de um modo geral o ciclo da vida, da morte e do renascimento. As primeiras referências que temos sobre os povos celtas encontram-se na literatura greco-romana, por volta de 500 a.C., considerados como sendo os introdutores da metalurgia do ferro na Europa, dando origem à Idade do Ferro, neste continente. Há indícios, também, de uma cultura pré-cética ao redor do Danúbio, no ano de 1000 a.C., chegando à Idade do Bronze por volta do ano 1500 a.C.
Os celtas eram compostos de várias tribos, sendo que cada uma tinha seu próprio chefe e, apesar de serem bem diferentes entre si, possuíam uma cultura em comum, uma raça guerreira, o parentesco das línguas, os costumes, a religião e, conseqüentemente, os sacerdotes. Os druidas eram os sacerdotes dessas tribos e o druidismo, por sua vez, um fenômeno exclusivamente celta, ou seja, o druidismo era a religião dos celtas. É quase impossível falar dos celtas sem falar dos druidas e vice-versa. Para os celtas, os fenômenos naturais eram forças sobrenaturais reconhecidas, na sua maioria, como divindades femininas na forma de Deusas Mãe e veneradas de alguma forma. Eles acreditavam que toda árvore, montanha, pedra ou fonte de água possuía um espírito próprio e, por isso, eram dignos de veneração.
A mulher na sociedade celta era vista como a imagem simbólica da soberania e fertilidade. Eram reconhecidamente guerreiras, mães, mulheres feéricas (fadas), rainhas e sacerdotisas.
“As heroínas femininas épicas apresentam múltiplas aparências, múltiplos rostos, múltiplos semblantes, geralmente três, tendo em consideração o número simbólico sagrado dos celtas, o qual tanto se apresenta com a forma de tríade como o triskel, a tripla espiral que, girando à volta de um ponto central, simboliza por excelência o universo em expansão.” (Jean Markale - A Grande Epopéia dos Celtas).
O triskel ou triskelion é considerado um antigo símbolo indo-europeu, palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas". Este símbolo nos lembra três pernas correndo ou três pontas curvadas, uma referência ao movimento da vida, do universo e aos três reinos celtas: a Terra, o Céu e o Mar.
Sacralidade da terra - A ligação entre o sagrado e o mundano é muito estreita, na visão druídica, chegando a ser quase impossível separar o profano do espiritual ou o divino dos aspectos comuns da sociedade.
Nossos pensamentos, palavras e ações é que tornam todo este processo sagrado. Alguns lugares com características especiais, como os montes, as rochas, as árvores, os lagos, as fontes e os rios também são considerados sagrados, constituindo o elo dessa ligação e representando, assim, uma passagem entre o mundo profano e o divino.
Essas passagens, consequentemente, irradiam uma vibração muito forte, conhecidas como correntes telúricas, que são correntes elétricas de baixa freqüência que e se movem através do subsolo ou do mar, irradiando energias formidáveis, conectando-nos às grandes forças cósmicas.
Uma vez estabelecido este contato, podemos observar um perfeito estado de harmonia e um equilíbrio muito grande em nosso interior, favorecendo as celebrações solares e a meditação. Portanto, toda natureza em si é considerada um princípio sagrado.
Correntes Telúricas - Os druidas transmitiam seus ensinamentos apenas de forma oral, então, tudo o que sabemos hoje sobre os druidas, fora o fato de que eles adoravam o carvalho e o visco, vem dos relatos de militares e historiadores greco-romanos e, posteriormente, na Idade Média, de monges e abades.
Na visão druídica, os gigantescos blocos de granito e construções megalíticas, incluindo Stonehenge, eram utilizados como captadores de correntes telúricas. Lembrando que os druidas não construíram Stonehenge (monumento megalítico situado em Salisbury - Inglaterra), eles apenas utilizaram os círculos de pedras, conhecidos como “cromlech”, para fins religiosos.
Atualmente, podemos usufruir dos benefícios das correntes telúricas positivas, de uma maneira prática, através da técnica conhecida como Radiestesia. Essa técnica não tem nenhuma ligação com os celtas, nem com os antigos druidas. A Radiestesia ficou mais conhecida na Europa a partir do início do século XX, apesar das suas referências históricas virem de tempos longínquos. Ela era usada principalmente para encontrar veios de água, poços artesianos e jazidas subterrâneas de minérios, utilizando-se de uma varinha de madeira em forma de forquilha.
Essa investigação também pode ser feita nos ambientes de casas ou escritórios, com o auxilio de um pêndulo, que irá captar as vibrações emitidas por um objeto e todo o seu campo de atuação. Para identificar se essas correntes telúricas estão fluindo de forma positiva ou não, coloque o pêndulo no local onde será medida a vibração e observe, se ele girar no sentido horário quer dizer que a energia está positiva. Se girar no sentido anti-horário quer dizer que a energia está negativa.
Caso ele se mantenha parado ou trêmulo significa que há falta de energia.
Para corrigir essas falhas energéticas, podemos contar com o auxilio de pedras ou cristais, como o quartzo branco, por exemplo, que serão colocados no local afetado. As pedras preciosas são canais de energia, que possuem centros vibratórios e, por serem sagradas, nos remetem novamente à espiritualidade dos druidas. Que assim seja!
Referências bibliográficas:
BOSTRÖM, Francisco - A sabedorias das Pedras - Ed.Best Seller, 1994.
GREEN, MIRANDA JANE ALDHOUSE - Exploring the World of the Druids - London: Thames and Hudson, 1997.
JUBAINVILLE, Henri-Marie D‘ Arbois.- Os Druidas. Os Deuses Celtas com Formas de
Animais - São Paulo: Ed. Madras, 2003.
MACCULLOCH, J.A. - A Religião dos Antigos Celtas - Edinburgh: T. & T. CLARK, 1911.
MARKALE, Jean - A Grande Epopéia dos Celtas - Ed. Ésquilo, 1994.
SIQUEIRA, Renato Guedes - Cinestesia do Saber. Radiestesia e Radiônica - Ed. Roka, 1996.
http://holisticocromocaio.blogspot.pt/
Não somos o que pensamos, somos o que sentimos
universe natural
Tudo o que existe tem sua origem no amor – essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano.
A história da vida de cada criatura é um relato sobre seus antecedentes vivenciais; o conjunto de suas experiências pretéritas somadas às de sua existência atual. Quando um indivíduo conta sua história pessoal e única, estamos apenas ouvindo sua própria interpretação, filtrada por suas crenças, valores, argumentos, pressuposições, cultura, elementos de que ele se utiliza para nos apresentar seu modo de pensar e de ver o mundo.
Podemos contar muitos fatos e ocorrências sobre nós, dando maior importância a alguns aspectos e ignorando outros, ou mesmo selecionando diferentes atos e comportamentos que tivemos nas mais diversas ocasiões. Somos seletivos por natureza, e tudo o que falamos, pensamos ou fazemos tem certa relatividade quando comparado com outros momentos, situações ou fases evolutivas.
Cada um de nós possui uma individualidade original e exclusiva. Utilizando-nos de uma singela metáfora, podemos dizer: “Toda vez que Deus cria um Espírito, Ele quebra o molde”.
A alma passa por um grande número de encarnações no curso dos séculos, sendo diversificadas suas experiências na área da afetividade. Como resultado disso, adquire um conjunto peculiar de conhecimentos, pelas inúmeras situações e ocorrências que vivenciou.
Não somos o que pensamos, somos o que sentimos. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano. Ele é legítimo e saudável, e nos incentiva ao despertar da inteligência e dos talentos inatos, a fim de criarmos, renovarmos e crescermos, que no campo da religião, da filosofia, que no campo da ciência, da arte e em outros tantos setores do conhecimento.
Tudo o que existe tem sua origem no amor – essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra.
O ponto de partida das ações humanas é a alma – nosso mais profundo centro amoroso – que transmite energeticamente a afetuosidade para nossos anseios físicos periféricos, para o nível físico-sensitivo.
A aspiração do amor causa em inúmeros indivíduos uma sensação de inadequação ou medo; por esse motivo, eles a reprimem, de modo inconsciente ou voluntário. No entanto, apesar de tentarem recalcar ou “apagar” a emoção, eles nunca conseguirão silenciar por muito tempo o sentimento amoroso que flui da intimidade da própria alma.
Nosso grande equivoco é acreditar que o desejo de amar é motivo de fraqueza, vergonha, submissão ou domínio. Esse anseio, quando reprimido, acarreta consequências angustiantes e desastrosas, tanto na área física como na psicológica.
“Os espíritos não têm sexo “(…) como entendeis, pois os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.” Questão 200
A soma de todos os atos de nossa história de vida poderia ser resumida unicamente no fato de que não somos nem santos nem vilões, apenas criaturas em busca do amor. Por certo, poderíamos dizer que, apesar dos mais diversificados “pontos de vista” e “modelos de mundo” que possuímos, o desejo de amar ou a “identidade de sentimentos”, repetimos, é o mais sublime propósito de todo ser humano.
Usamos mecanismos de evasão: por exemplo, a robotização – serviços automáticos sem prazer ou criatividade - para compensar nossa insatisfação no amor, trabalhando incessantemente e exaustivamente. Em outras ocasiões, aspiramos à completa aprovação alheia de tudo que fazemos ou acreditamos, para preencher a sensação de falta e incompletude que toma conta de nosso universo afetivo.
Queremos ser compreendidos a qualquer preço, parecer perfeitos, importantes, impressionar as pessoas. A máscara é a vontade de ser aceito plenamente por todos; em última análise, querer forçar a nos aceitarem, custe o que custar. A atitude de compreender e de amar só é satisfatória quando sincera e espontânea.
A concepção junguiana de sombra representa o modelo de tudo aquilo que não admitimos ser e que nos esforçamos por ocultar e\ou valores inconscientes e qualidades em potencial esquecidas nas profundezas de nossa intimidade, os quais precisamos despertar dentro de nós.
Nesse sentido, disse Lucas: “ Pois nada há de oculto que não se torne manifesto, e nada em segredo que não seja conhecido e venha aa luz do dia”. Lucas 8;17
Quando um indivíduo vai gradativamente tomando contato com os aspectos de sua sombra, ele se torna cada vez mais consciente de seus impulsos, emoções, sentimentos e atributos que ignorava ou negava em si mesmo. A partir daí, consegue perceber claramente nos outros os mesmos conteúdos inconscientes que não via ou não admitia em si mesmo. Afinal, pensa consigo mesmo: “Não me importo, todos somos iguais. Possuímos a mesma estrutura humana, só precisamos aprender a achar o equilíbrio, pois a virtude estás no caminho do meio”.
No amor ou afetividade está incluída a habilidade de ver e reconhecer a relatividade da vida em toda a sua validade e perfeito equilíbrio. “Entre eles (espíritos) há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.”
A dignidade da pessoa humana não está fundamentada em “parecer amar”, e sim em “amar verdadeiramente”. O verniz encobre o mal, mas não o suprime; um sepulcro continuará sendo um sepulcro.
O hipócrita dissimula ser o que não é, buscando no fingimento uma cobertura para continuar sendo aquilo que de fato quer parecer aos olhos do mundo.
No lugar em que o amor reina, não há imposição e repressão; onde a imposição e a repressão prevalecem, o amor está ausente. A autêntica afetividade está associada a uma ampliação da consciência e a um amadurecimento espiritual. Quem a possui aprende a ser cuidadoso, generoso, benevolente, deixando os outros livres não apenas para errar, para aprender, para discordar, mas também para amar, reconhecendo que as fragilidades que muitas vezes recriminamos nos outros podem ser as nossa amanhã.
Os prazeres da Alma de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado pelo espírito Hammed
Tudo o que existe tem sua origem no amor – essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano.
A história da vida de cada criatura é um relato sobre seus antecedentes vivenciais; o conjunto de suas experiências pretéritas somadas às de sua existência atual. Quando um indivíduo conta sua história pessoal e única, estamos apenas ouvindo sua própria interpretação, filtrada por suas crenças, valores, argumentos, pressuposições, cultura, elementos de que ele se utiliza para nos apresentar seu modo de pensar e de ver o mundo.
Podemos contar muitos fatos e ocorrências sobre nós, dando maior importância a alguns aspectos e ignorando outros, ou mesmo selecionando diferentes atos e comportamentos que tivemos nas mais diversas ocasiões. Somos seletivos por natureza, e tudo o que falamos, pensamos ou fazemos tem certa relatividade quando comparado com outros momentos, situações ou fases evolutivas.
Cada um de nós possui uma individualidade original e exclusiva. Utilizando-nos de uma singela metáfora, podemos dizer: “Toda vez que Deus cria um Espírito, Ele quebra o molde”.
A alma passa por um grande número de encarnações no curso dos séculos, sendo diversificadas suas experiências na área da afetividade. Como resultado disso, adquire um conjunto peculiar de conhecimentos, pelas inúmeras situações e ocorrências que vivenciou.
Não somos o que pensamos, somos o que sentimos. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano. Ele é legítimo e saudável, e nos incentiva ao despertar da inteligência e dos talentos inatos, a fim de criarmos, renovarmos e crescermos, que no campo da religião, da filosofia, que no campo da ciência, da arte e em outros tantos setores do conhecimento.
Tudo o que existe tem sua origem no amor – essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra.
O ponto de partida das ações humanas é a alma – nosso mais profundo centro amoroso – que transmite energeticamente a afetuosidade para nossos anseios físicos periféricos, para o nível físico-sensitivo.
A aspiração do amor causa em inúmeros indivíduos uma sensação de inadequação ou medo; por esse motivo, eles a reprimem, de modo inconsciente ou voluntário. No entanto, apesar de tentarem recalcar ou “apagar” a emoção, eles nunca conseguirão silenciar por muito tempo o sentimento amoroso que flui da intimidade da própria alma.
Nosso grande equivoco é acreditar que o desejo de amar é motivo de fraqueza, vergonha, submissão ou domínio. Esse anseio, quando reprimido, acarreta consequências angustiantes e desastrosas, tanto na área física como na psicológica.
“Os espíritos não têm sexo “(…) como entendeis, pois os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.” Questão 200
A soma de todos os atos de nossa história de vida poderia ser resumida unicamente no fato de que não somos nem santos nem vilões, apenas criaturas em busca do amor. Por certo, poderíamos dizer que, apesar dos mais diversificados “pontos de vista” e “modelos de mundo” que possuímos, o desejo de amar ou a “identidade de sentimentos”, repetimos, é o mais sublime propósito de todo ser humano.
Usamos mecanismos de evasão: por exemplo, a robotização – serviços automáticos sem prazer ou criatividade - para compensar nossa insatisfação no amor, trabalhando incessantemente e exaustivamente. Em outras ocasiões, aspiramos à completa aprovação alheia de tudo que fazemos ou acreditamos, para preencher a sensação de falta e incompletude que toma conta de nosso universo afetivo.
Queremos ser compreendidos a qualquer preço, parecer perfeitos, importantes, impressionar as pessoas. A máscara é a vontade de ser aceito plenamente por todos; em última análise, querer forçar a nos aceitarem, custe o que custar. A atitude de compreender e de amar só é satisfatória quando sincera e espontânea.
A concepção junguiana de sombra representa o modelo de tudo aquilo que não admitimos ser e que nos esforçamos por ocultar e\ou valores inconscientes e qualidades em potencial esquecidas nas profundezas de nossa intimidade, os quais precisamos despertar dentro de nós.
Nesse sentido, disse Lucas: “ Pois nada há de oculto que não se torne manifesto, e nada em segredo que não seja conhecido e venha aa luz do dia”. Lucas 8;17
Quando um indivíduo vai gradativamente tomando contato com os aspectos de sua sombra, ele se torna cada vez mais consciente de seus impulsos, emoções, sentimentos e atributos que ignorava ou negava em si mesmo. A partir daí, consegue perceber claramente nos outros os mesmos conteúdos inconscientes que não via ou não admitia em si mesmo. Afinal, pensa consigo mesmo: “Não me importo, todos somos iguais. Possuímos a mesma estrutura humana, só precisamos aprender a achar o equilíbrio, pois a virtude estás no caminho do meio”.
No amor ou afetividade está incluída a habilidade de ver e reconhecer a relatividade da vida em toda a sua validade e perfeito equilíbrio. “Entre eles (espíritos) há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.”
A dignidade da pessoa humana não está fundamentada em “parecer amar”, e sim em “amar verdadeiramente”. O verniz encobre o mal, mas não o suprime; um sepulcro continuará sendo um sepulcro.
O hipócrita dissimula ser o que não é, buscando no fingimento uma cobertura para continuar sendo aquilo que de fato quer parecer aos olhos do mundo.
No lugar em que o amor reina, não há imposição e repressão; onde a imposição e a repressão prevalecem, o amor está ausente. A autêntica afetividade está associada a uma ampliação da consciência e a um amadurecimento espiritual. Quem a possui aprende a ser cuidadoso, generoso, benevolente, deixando os outros livres não apenas para errar, para aprender, para discordar, mas também para amar, reconhecendo que as fragilidades que muitas vezes recriminamos nos outros podem ser as nossa amanhã.
Os prazeres da Alma de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado pelo espírito Hammed
Almas perfumadas
''Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. Ao lado delas,pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, porque acredito que os sentimentos também têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. Minha avó era alguém assim. Ela perfumou muitas vidas com sua luz e suas cores. A minha, foi uma delas. E o perfume era tão gostoso, tão branco, tão delicado, que ela mudou de frasco, mas ele continua vivo no coração de tudo o que ela amou. E tudo o que eu amar vai encontrar, de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de Edith, para me falar de amor.''
(NÃO é de Carlos Drummond de Andrade)
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. Ao lado delas,pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, porque acredito que os sentimentos também têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. Minha avó era alguém assim. Ela perfumou muitas vidas com sua luz e suas cores. A minha, foi uma delas. E o perfume era tão gostoso, tão branco, tão delicado, que ela mudou de frasco, mas ele continua vivo no coração de tudo o que ela amou. E tudo o que eu amar vai encontrar, de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de Edith, para me falar de amor.''
(NÃO é de Carlos Drummond de Andrade)
Oração de Bezerra de Menezes
Nós vos rogamos Pai de infinita bondade e justiça, as graças de Jesus Cristo, através de Bezerra de Menezes e suas legiões de Companheiros.
Que eles nos assistam Senhor Deus, Consolando os aflitos, curando aqueles que se tornem merecedores, confortando aqueles que tiverem suas Provas e Expiações a passar, esclarecendo aos que desejarem conhecer a verdade e assistindo a todos quantos apelam ao vosso infinito amor. Jesus, divino portador da graça e da verdade, estenda vossas mãos dadivosas em socorro daqueles que vos reconhecem o despenseiro fiel e prudente. Fazei-o divino modelo, através de vossas legiões consoladoras, de vossos santos espíritos, a fim de que a Fé se eleve, a Esperança aumente, a Bondade se expanda e o Amor triunfe sobre todas as coisas. Bezerra de Menezes, médico espiritual, apóstolo do bem e da paz, amigo dos humildes e dos enfermos, movimentai as vossas falanges amigas em beneficio daqueles que sofrem sejam males do corpo físico ou da alma. Santos Espíritos, Obreiros do Senhor, derramai as graças e as curas sobre a nossa humanidade sofredora, a fim de que as criaturas se tornem amigas da Paz e do Conhecimento, da Harmonia e do Perdão semeando pelo mundo os divinos exemplos de Jesus Cristo.
Assim seja! Muita Paz
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Receita para lavar palavra suja
Mergulhar a palavra suja em água sanitária.
depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza. Por exemplo a palavra vida.
Existem outras, e a palavra amor é uma delas,
que são muito encardidas pelo uso, o que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra, depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que resistem a esses cuidados, mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tira sujeira difícil, mas nada.
Toda tentativa de lavar a piedade foi sempre em vão.
Agora nunca vi palavra tão suja como perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas
soltam um líquido corrosivo, que atende pelo nome de amargura,que é capaz de esvaziar o vigor da língua.
O aconselhado nesse caso é mantê-las sempre de molho
em um amaciante de boa qualidade. Agora, se o que você quer é somente aliviar as palavras do uso diário, pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo neste caso é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras.
Culpa, por exemplo, a culpa mancha tudo que encontra e deve ser sempre alvejada sozinha.
Outra mistura pouco aconselhada é amizade e desejo, já que desejo, sendo uma palavra intensa, quase agressiva, pode, o que não é inevitável, esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana, quando não é excessiva,
produz uma oleosidade que dá vigor aos sons.
Muito importante na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.
Conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos, que passeie
pela expressão dos seus sentidos. À noite, permita que se deite, não a seu lado mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme, a palavra, plantada em sua carne,
prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar essa convivência até não mais
perceber a presença dela, então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra LIMPA é uma palavra possível.
Viviane Mosé
depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza. Por exemplo a palavra vida.
Existem outras, e a palavra amor é uma delas,
que são muito encardidas pelo uso, o que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra, depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que resistem a esses cuidados, mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tira sujeira difícil, mas nada.
Toda tentativa de lavar a piedade foi sempre em vão.
Agora nunca vi palavra tão suja como perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas
soltam um líquido corrosivo, que atende pelo nome de amargura,que é capaz de esvaziar o vigor da língua.
O aconselhado nesse caso é mantê-las sempre de molho
em um amaciante de boa qualidade. Agora, se o que você quer é somente aliviar as palavras do uso diário, pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo neste caso é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras.
Culpa, por exemplo, a culpa mancha tudo que encontra e deve ser sempre alvejada sozinha.
Outra mistura pouco aconselhada é amizade e desejo, já que desejo, sendo uma palavra intensa, quase agressiva, pode, o que não é inevitável, esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana, quando não é excessiva,
produz uma oleosidade que dá vigor aos sons.
Muito importante na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.
Conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos, que passeie
pela expressão dos seus sentidos. À noite, permita que se deite, não a seu lado mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme, a palavra, plantada em sua carne,
prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar essa convivência até não mais
perceber a presença dela, então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra LIMPA é uma palavra possível.
Viviane Mosé
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Escolhas
“Cada um de nós tem muitas escolhas, e podemos, a cada momento da vida, fazer novas escolhas. Não precisamos continuar a ser uma vítima do ambiente em que vivemos. Contudo, para encontra um outro caminho, precisamos trabalhar muito para não dar respostas reflexas que se baseiam nas nossas experiências e condicionamentos passados.
Podemos preferir olhar para dentro de nós mesmos a cada dia para ver se há resíduos de medo, julgamento, raiva ou ódio. Se os encontrarmos, podemos preferir ver o valor de mudar nossa mente, deixando de lado os pensamentos negativos e os julgamentos. Essas novas escolhas é que irão mudar a nossa vida. Podemos resolver, a qualquer momento, criar um presente que não seja determinado pelas sombras do temido e doloroso passado. Podemos escolher um presente que se baseie no amor e no perdão.
Podemos nos lembrar que a paz de espírito só se tornará uma realidade quando neutralizarmos os julgamentos negativos que fazemos uns dos outros, e acreditarmos, de todo coração, na igualdade. Não conquistaremos a paz de espírito até que tenhamos pelos outros o mesmo interesse que temos por nós mesmos.
Quando enxergarmos a luz dos outros, o poder milagroso do amor virá fazer parte de nossa vida. Quando isso acontecer, quando começarmos a mudar nossa mente, nossa vida também irá mudar e o preconceito e a discriminação começarão a desaparecer da face da Terra.
Afirmações:
1. Hoje verei todas as pessoas como iguais.
2. Se eu perceber que estou julgando os outros, devo lembrar de que isso acontece porque, de um modo ou de outro, estou julgando a mim mesmo.
3. Quando odeio os outros, é porque, de algum modo, odeio a mim mesmo.
4. Quando sou mesquinho com os outros, talvez seja porque não curei os momentos do meu passado em que os outros foram mesquinhos comigo.
5. Se eu me sinto o ‘dono da verdade’ com relação aos outros, talvez seja porque quero mostrar que eles estão errados só para provar que eu estou certo”.
Gerald Jampolsky – “Mude sua mente, transforme sua vida“
Podemos preferir olhar para dentro de nós mesmos a cada dia para ver se há resíduos de medo, julgamento, raiva ou ódio. Se os encontrarmos, podemos preferir ver o valor de mudar nossa mente, deixando de lado os pensamentos negativos e os julgamentos. Essas novas escolhas é que irão mudar a nossa vida. Podemos resolver, a qualquer momento, criar um presente que não seja determinado pelas sombras do temido e doloroso passado. Podemos escolher um presente que se baseie no amor e no perdão.
Podemos nos lembrar que a paz de espírito só se tornará uma realidade quando neutralizarmos os julgamentos negativos que fazemos uns dos outros, e acreditarmos, de todo coração, na igualdade. Não conquistaremos a paz de espírito até que tenhamos pelos outros o mesmo interesse que temos por nós mesmos.
Quando enxergarmos a luz dos outros, o poder milagroso do amor virá fazer parte de nossa vida. Quando isso acontecer, quando começarmos a mudar nossa mente, nossa vida também irá mudar e o preconceito e a discriminação começarão a desaparecer da face da Terra.
Afirmações:
1. Hoje verei todas as pessoas como iguais.
2. Se eu perceber que estou julgando os outros, devo lembrar de que isso acontece porque, de um modo ou de outro, estou julgando a mim mesmo.
3. Quando odeio os outros, é porque, de algum modo, odeio a mim mesmo.
4. Quando sou mesquinho com os outros, talvez seja porque não curei os momentos do meu passado em que os outros foram mesquinhos comigo.
5. Se eu me sinto o ‘dono da verdade’ com relação aos outros, talvez seja porque quero mostrar que eles estão errados só para provar que eu estou certo”.
Gerald Jampolsky – “Mude sua mente, transforme sua vida“
terça-feira, 27 de maio de 2014
Quanto você vale?
Peça para um publicitário descrever um botão de camisa, você ficará deslumbrado com tantas funcionalidades que ele vai achar para o botão e vai até mudar o seu conceito sobre o "pobre" botãozinho.
Peça para uma pessoa apaixonada descrever a pessoa amada, aquela pessoa bem "feiazinha" que você conhece desde a infância e vai até pensar que ele está falando de outra pessoa.
O apaixonado enche a descrição de delicadezas, doçura e gentilezas, transformando a fera em bela em instantes.
Peça para o poeta descrever o sol e a lua, e você vai se encantar pelos poderes apaixonantes da lua, pela beleza do sol que irradia seus raios
como se fossem gotas do milagre divino no arrebalde da tarde quente onde o amor convida os apaixonados para viver a vida intensamente...
Peça para um economista falar da economia mundial e tome uma lição de números e mercados, bolsas e câmbios oscilantes, inflação e mercados emergentes, e se não sair de perto, vai acreditar que em breve teremos
a maior recessão da história e que a China é o melhor lugar do mundo para se viver.
Agora, peça para uma pessoa desanimada ou depressiva falar da vida, do sol, da lua, dos botões, das rosas e do amor para você ver.
Pegue um banquinho e um lenço e sente-se para chorar. É só reclamação, frustração, dores, misérias e desconfiança geral. Você sente a energia te contaminando, vai fazendo mal, vai te deixando sem forças, porque os desanimados, os reclamões e depressivos tem o poder "vampiresco" de sugar energias do bem e transformar em medo, e o medo paralisa as pessoas de tal forma que fica difícil até o mais simples pensar.
E você?
Como é que você descreve a sua vida?
Quem é você para você mesmo?
Como seria um comercial da sua vida?
Como você venderia o produto "você"?
Você é barato, tem custo acessível ou é daquelas figuras caras,daquelas que não tem tempo para perder com a tristeza e com o passado?
Você tem 1001 utilidades?
Alias, você vive em que século mesmo?
São os teus olhos que refletem o que vai na sua alma, e o que vai na sua alma se reflete na qualidade de vida que você leva.
É o seu trabalho que representa o seu talento, ou não.
Por isso, não tem outro jeito, seja o melhor divulgador de você mesmo,
valorize-se, esteja sempre pronto para dar o seu melhor, com seu melhor sorriso, com sua melhor roupa, com seu melhor sentimento, com suas melhores intenções, com sua gentileza sempre pronta para entrar em ação.
Seja OMO, BRASTEMP, Lux de Luxo, e se for chocolate, que seja logo Godiva, suíço e caro, porque gente especial igual a você não existe em nenhum mercado, e tem que valer sempre mais.
V A L O R I Z E - S E!, não importa o que você faz, importa sim como você faz, isso sim, faz toda a diferença.
Paulo Roberto Gaefke
post por Fátima dos Anjos
Peça para uma pessoa apaixonada descrever a pessoa amada, aquela pessoa bem "feiazinha" que você conhece desde a infância e vai até pensar que ele está falando de outra pessoa.
O apaixonado enche a descrição de delicadezas, doçura e gentilezas, transformando a fera em bela em instantes.
Peça para o poeta descrever o sol e a lua, e você vai se encantar pelos poderes apaixonantes da lua, pela beleza do sol que irradia seus raios
como se fossem gotas do milagre divino no arrebalde da tarde quente onde o amor convida os apaixonados para viver a vida intensamente...
Peça para um economista falar da economia mundial e tome uma lição de números e mercados, bolsas e câmbios oscilantes, inflação e mercados emergentes, e se não sair de perto, vai acreditar que em breve teremos
a maior recessão da história e que a China é o melhor lugar do mundo para se viver.
Agora, peça para uma pessoa desanimada ou depressiva falar da vida, do sol, da lua, dos botões, das rosas e do amor para você ver.
Pegue um banquinho e um lenço e sente-se para chorar. É só reclamação, frustração, dores, misérias e desconfiança geral. Você sente a energia te contaminando, vai fazendo mal, vai te deixando sem forças, porque os desanimados, os reclamões e depressivos tem o poder "vampiresco" de sugar energias do bem e transformar em medo, e o medo paralisa as pessoas de tal forma que fica difícil até o mais simples pensar.
E você?
Como é que você descreve a sua vida?
Quem é você para você mesmo?
Como seria um comercial da sua vida?
Como você venderia o produto "você"?
Você é barato, tem custo acessível ou é daquelas figuras caras,daquelas que não tem tempo para perder com a tristeza e com o passado?
Você tem 1001 utilidades?
Alias, você vive em que século mesmo?
São os teus olhos que refletem o que vai na sua alma, e o que vai na sua alma se reflete na qualidade de vida que você leva.
É o seu trabalho que representa o seu talento, ou não.
Por isso, não tem outro jeito, seja o melhor divulgador de você mesmo,
valorize-se, esteja sempre pronto para dar o seu melhor, com seu melhor sorriso, com sua melhor roupa, com seu melhor sentimento, com suas melhores intenções, com sua gentileza sempre pronta para entrar em ação.
Seja OMO, BRASTEMP, Lux de Luxo, e se for chocolate, que seja logo Godiva, suíço e caro, porque gente especial igual a você não existe em nenhum mercado, e tem que valer sempre mais.
V A L O R I Z E - S E!, não importa o que você faz, importa sim como você faz, isso sim, faz toda a diferença.
Paulo Roberto Gaefke
post por Fátima dos Anjos
O Poder de Renascer
Muitas situações na vida levam o ser humano a sentir-se derrotado. De repente, todas as coisas deixam de fazer sentido e, levantar-se da cama a cada dia, torna-se algo penoso e quase impossível de ser realizado.
Nesses momentos-limite julgamos que as forças nos abandonaram por completo e que jamais conseguiremos recuperá-las. Mas, existe algo misterioso, belo e imutável dentro de nós: a capacidade de renascer.
O mito da fênix, a ave que renasce das próprias cinzas, é a metáfora perfeita da história do ser humano que, muitas vezes, cria para si mesmo o fogo destruidor, à semelhança da ave que eriça as próprias asas provocando as chamas que irão consumi-la.
Assim como a ave mitológica, também possuímos o segredo para fazer surgir de dentro de nós um novo ser, quando o velho ego já não nos garante a força necessária para enfrentar a vida.
Esse poder, que reside em nossa mente, precisa ser acionado pela vontade, a alavanca mágica com a qual fomos todos dotados pelo Supremo Poder Criador.
Porém, dirão alguns, quando a tristeza nos domina e perdemos o encanto pela vida, nossa vontade parece desaparecer, como podemos recuperá-la?
Se conseguirmos vislumbrar, nos acontecimentos de nossa vida, uma razão superior, por mais incompreensível que ela nos pareça no momento, então, todos os fatos se tornarão parte de um todo maior, um projeto do Criador para que recuperemos nossa essência divina.
Muitas vezes a dor se torna a única estrada através da qual chegaremos ao Caminho. Porém, se soubermos entendê-la exatamente desse modo, como um atalho para a chegada a um novo estado de ser, poderemos transcendê-la, ao invés de nos tornarmos seus reféns.
Pedi e vos será dado. Estas palavras do Mestre Jesus resumem de forma simples como podemos transmutar as trevas em Luz. Quando tudo parecer perdido, peça a ajuda do Criador e Ele, infalivelmente, a concederá. O Supremo Poder sempre coloca em nosso caminho a ajuda de que necessitamos. Basta para isso que a solicitemos com toda a verdade de nosso coração.
A ajuda jamais falha quando nosso propósito é focado no valor da vida, no amor, na compaixão. Estes são, aliás, os caminhos mais seguros para alcançarmos a paz. Segundo o Dalai-Lama, autoridade suprema do budismo tibetano, ser feliz é o objetivo desta vida e uma atitude amorosa é a maior fonte de tranqüilidade.
Cultivar o sentimento de proximidade e calor humano pelos outros, coloca a nossa mente num estado de paz que ajuda a remover o medo e a insegurança e nos dá força para lutar contra os obstáculos. É a causa mais poderosa de sucesso, afirma o Dalai-Lama.
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Nesses momentos-limite julgamos que as forças nos abandonaram por completo e que jamais conseguiremos recuperá-las. Mas, existe algo misterioso, belo e imutável dentro de nós: a capacidade de renascer.
O mito da fênix, a ave que renasce das próprias cinzas, é a metáfora perfeita da história do ser humano que, muitas vezes, cria para si mesmo o fogo destruidor, à semelhança da ave que eriça as próprias asas provocando as chamas que irão consumi-la.
Assim como a ave mitológica, também possuímos o segredo para fazer surgir de dentro de nós um novo ser, quando o velho ego já não nos garante a força necessária para enfrentar a vida.
Esse poder, que reside em nossa mente, precisa ser acionado pela vontade, a alavanca mágica com a qual fomos todos dotados pelo Supremo Poder Criador.
Porém, dirão alguns, quando a tristeza nos domina e perdemos o encanto pela vida, nossa vontade parece desaparecer, como podemos recuperá-la?
Se conseguirmos vislumbrar, nos acontecimentos de nossa vida, uma razão superior, por mais incompreensível que ela nos pareça no momento, então, todos os fatos se tornarão parte de um todo maior, um projeto do Criador para que recuperemos nossa essência divina.
Muitas vezes a dor se torna a única estrada através da qual chegaremos ao Caminho. Porém, se soubermos entendê-la exatamente desse modo, como um atalho para a chegada a um novo estado de ser, poderemos transcendê-la, ao invés de nos tornarmos seus reféns.
Pedi e vos será dado. Estas palavras do Mestre Jesus resumem de forma simples como podemos transmutar as trevas em Luz. Quando tudo parecer perdido, peça a ajuda do Criador e Ele, infalivelmente, a concederá. O Supremo Poder sempre coloca em nosso caminho a ajuda de que necessitamos. Basta para isso que a solicitemos com toda a verdade de nosso coração.
A ajuda jamais falha quando nosso propósito é focado no valor da vida, no amor, na compaixão. Estes são, aliás, os caminhos mais seguros para alcançarmos a paz. Segundo o Dalai-Lama, autoridade suprema do budismo tibetano, ser feliz é o objetivo desta vida e uma atitude amorosa é a maior fonte de tranqüilidade.
Cultivar o sentimento de proximidade e calor humano pelos outros, coloca a nossa mente num estado de paz que ajuda a remover o medo e a insegurança e nos dá força para lutar contra os obstáculos. É a causa mais poderosa de sucesso, afirma o Dalai-Lama.
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Dar e receber
Publicado por Fatima dos Anjos em 24 maio 2014 às 19:28 em MENSAGENS DOS MESTRES
Doar amor é uma das práticas mais importantes para que alcancemos equilíbrio e harmonia interior. Ela nos ajuda a ampliar nossa percepção acerca da vida e da estreita ligação que existe entre todos os seres.
Para muitas pessoas, a vida se resume em cobrar do mundo tudo aquilo de que se acham merecedoras. Fazer parte, ser incluído na abundância do Universo é um direito de todos nós. Mas apenas receber faz com que permaneçamos incompletos e não experimentemos a totalidade do ser.
A compaixão, a capacidade de doar amor sem condicioná-lo à retribuição é o meio mais eficaz de fazer com que o sentimento de plenitude esteja sempre presente em nós. E quando nos doamos, nossos problemas acabam se tornando menores e, muitas vezes, sendo até mesmo esquecidos.
O Mestre Osho revela mais uma vez sua preciosa sabedoria, quando nos fala sobre o poder terapêutico da compaixão.
Somente a compaixão é terapêutica
...Tudo o que é doença no homem é causado pela falta de amor. Tudo o que está errado com o homem, está de alguma forma associado ao amor. Ele não tem sido capaz de amar ou ele não tem sido capaz de receber amor. Ele não tem sido capaz de compartilhar o seu ser. Essa é a miséria. Isso cria toda sorte de complexos internamente.
...Aquelas feridas internas podem vir à superfície de várias maneiras: elas podem se tornar doenças do físico e doenças mentais, mas no fundo o que o homem sofre é de falta de amor. Assim como o alimento é necessário para o corpo, o amor é necessário para a alma. O corpo não consegue sobreviver sem alimento e a alma não consegue sobreviver sem o amor. Somente no amor a pessoa vem a sentir que ela é mais do que o corpo, mais do que a mente.
...Compaixão é a forma mais pura de amor. Você também pode chamar a compaixão de prece. Você também pode chamar a compaixão de meditação. A forma mais elevada de energia é a compaixão. A palavra 'compaixão' é bela. Metade dela é 'paixão'. De alguma forma a paixão se tornou tão refinada que ela não é mais como uma paixão. Ela se tornou compaixão.
No amor existe gratidão, existe uma profunda gratidão. Você sabe que a outra pessoa não é uma coisa. Você sabe que o outro tem uma grandeza, uma personalidade, uma alma, uma individualidade. No amor você dá liberdade total ao outro. Na verdade você dá e você recebe, é uma relação de dar e receber, mas com respeito.
A compaixão é a mais elevada forma de amor. Muita coisa vem em troca, mil desdobramentos eu digo, mas esse não é o ponto, você não fica esperando por isto. Se não vier, não há qualquer reclamação. Se vier, você simplesmente fica surpreso. Se vier, isso será inacreditável. Se não vier, não há qualquer problema, você nunca dá o seu coração a alguém por qualquer barganha. Você simplesmente distribui porque você tem.
...O homem de compaixão é o homem mais rico, ele está no topo do mundo. Ele não tem qualquer confinamento, qualquer limitação. Ele simplesmente dá e segue o seu caminho. Ele nem mesmo espera você lhe dizer um muito obrigado. Com tremendo amor ele compartilha a sua energia.
É isso que eu chamo terapêutico. (...)
Para ser compassivo é preciso que se tenha, em primeiro lugar, compaixão por si mesmo. Se você não amar a si mesmo, você nunca será capaz de amar um outro alguém. Se você não for amável consigo mesmo, você não conseguirá ser amável com ninguém mais.
...Nós sempre pensamos que, para amar, nós precisamos de uma outra pessoa. Mas se você não aprender consigo mesmo, você não será capaz de praticar com os outros.
...A não ser que a compaixão tenha acontecido para você, não pense que você viveu corretamente, ou que você viveu de alguma maneira. Compaixão é o florescimento. E quando a compaixão acontece para uma pessoa, milhões são curadas. Qualquer um que chegue ao seu redor será curado. A compaixão é terapêutica."
Elisabeth Cavalcante
Doar amor é uma das práticas mais importantes para que alcancemos equilíbrio e harmonia interior. Ela nos ajuda a ampliar nossa percepção acerca da vida e da estreita ligação que existe entre todos os seres.
Para muitas pessoas, a vida se resume em cobrar do mundo tudo aquilo de que se acham merecedoras. Fazer parte, ser incluído na abundância do Universo é um direito de todos nós. Mas apenas receber faz com que permaneçamos incompletos e não experimentemos a totalidade do ser.
A compaixão, a capacidade de doar amor sem condicioná-lo à retribuição é o meio mais eficaz de fazer com que o sentimento de plenitude esteja sempre presente em nós. E quando nos doamos, nossos problemas acabam se tornando menores e, muitas vezes, sendo até mesmo esquecidos.
O Mestre Osho revela mais uma vez sua preciosa sabedoria, quando nos fala sobre o poder terapêutico da compaixão.
Somente a compaixão é terapêutica
...Tudo o que é doença no homem é causado pela falta de amor. Tudo o que está errado com o homem, está de alguma forma associado ao amor. Ele não tem sido capaz de amar ou ele não tem sido capaz de receber amor. Ele não tem sido capaz de compartilhar o seu ser. Essa é a miséria. Isso cria toda sorte de complexos internamente.
...Aquelas feridas internas podem vir à superfície de várias maneiras: elas podem se tornar doenças do físico e doenças mentais, mas no fundo o que o homem sofre é de falta de amor. Assim como o alimento é necessário para o corpo, o amor é necessário para a alma. O corpo não consegue sobreviver sem alimento e a alma não consegue sobreviver sem o amor. Somente no amor a pessoa vem a sentir que ela é mais do que o corpo, mais do que a mente.
...Compaixão é a forma mais pura de amor. Você também pode chamar a compaixão de prece. Você também pode chamar a compaixão de meditação. A forma mais elevada de energia é a compaixão. A palavra 'compaixão' é bela. Metade dela é 'paixão'. De alguma forma a paixão se tornou tão refinada que ela não é mais como uma paixão. Ela se tornou compaixão.
No amor existe gratidão, existe uma profunda gratidão. Você sabe que a outra pessoa não é uma coisa. Você sabe que o outro tem uma grandeza, uma personalidade, uma alma, uma individualidade. No amor você dá liberdade total ao outro. Na verdade você dá e você recebe, é uma relação de dar e receber, mas com respeito.
A compaixão é a mais elevada forma de amor. Muita coisa vem em troca, mil desdobramentos eu digo, mas esse não é o ponto, você não fica esperando por isto. Se não vier, não há qualquer reclamação. Se vier, você simplesmente fica surpreso. Se vier, isso será inacreditável. Se não vier, não há qualquer problema, você nunca dá o seu coração a alguém por qualquer barganha. Você simplesmente distribui porque você tem.
...O homem de compaixão é o homem mais rico, ele está no topo do mundo. Ele não tem qualquer confinamento, qualquer limitação. Ele simplesmente dá e segue o seu caminho. Ele nem mesmo espera você lhe dizer um muito obrigado. Com tremendo amor ele compartilha a sua energia.
É isso que eu chamo terapêutico. (...)
Para ser compassivo é preciso que se tenha, em primeiro lugar, compaixão por si mesmo. Se você não amar a si mesmo, você nunca será capaz de amar um outro alguém. Se você não for amável consigo mesmo, você não conseguirá ser amável com ninguém mais.
...Nós sempre pensamos que, para amar, nós precisamos de uma outra pessoa. Mas se você não aprender consigo mesmo, você não será capaz de praticar com os outros.
...A não ser que a compaixão tenha acontecido para você, não pense que você viveu corretamente, ou que você viveu de alguma maneira. Compaixão é o florescimento. E quando a compaixão acontece para uma pessoa, milhões são curadas. Qualquer um que chegue ao seu redor será curado. A compaixão é terapêutica."
Elisabeth Cavalcante
Mudar Mesmo Quando Não Acreditamos Na Mudança
Todos nós sabemos o quanto é difícil mudar de atitude, mesmo que isso implique em seguir um caminho melhor.
O cérebro percorre automática e velozmente os caminhos neuronais já formados há muito tempo. Por isso, fazer o que nos é habitual é tão fácil. Mas quando se trata de formar um novo caminho neuronal, uma nova sinapse, é preciso tempo e esforço para seu aprendizado. É como quando aprendemos a dirigir. Primeiro, temos que prestar atenção em todos os detalhes, depois dirigimos sem ter de pensar no que estamos fazendo.
Assim também ocorre com as atitudes mentais, quando pensar e reagir de um determinado modo torna-se familiar e nossa reação é automática. Por exemplo, o hábito de sentir-se alvo de ataques externos. Por termos vivido muitas vezes agressões em relação à nossa pessoa, conhecemos o papel do bode expiatório. No entanto, nem sempre estamos sendo atacados, mas facilmente nos sentimos alvo das agressões alheias... Identificar quando isto está de fato ocorrendo e nosso hábito de nos sentir atacados é a primeira tarefa do autoconhecimento. A segunda se trata de aprender a sair cada vez mais rápido do campo de batalha! Seja ele real ou imaginário...
Pema Chödrön comenta numa palestra sobre Felicidade (veja True Happiness em www.amazon.com) sobre três estados que nos encontramos diante das mudanças.
O primeiro é quando já compreendemos que uma atitude mental nos faz mal, então, saímos dela automaticamente. O segundo, quando já sabemos que nos faz mal, mas estamos parcialmente convictos de que somos capazes de mudar e, a terceira, quando sabemos que nos faz mal, mas acreditamos ser impossível mudar.
No primeiro estado, deixar de agir de um modo negativo já não exige mais esforço, pois se tornou uma escolha. Como desistimos de nos torturar, de nos sentirmos frustrados diante de certa atitude mental, toda vez que ela vem à tona naturalmente a identificamos e buscamos saídas efetivas para deixá-la.
Por exemplo, o ressentimento. Toda vez que percebemos que estamos ressentidos, lembramos de escolher deixar essa postura de nos sentirmos prejudicados. Esta lembrança é a sabedoria intuitiva que nos diz: Procure uma saída, dê um salto, caia fora.
No segundo estado, apesar de estarmos convictos de que determinada atitude mental é negativa, nos sentimos propensos a permanecer nela. Seja porque ainda temos a esperança de tirar algum proveito desta postura ou porque nos sentimos tão familiarizados com ela, isto é, ela faz tão parte de nós, que duvidamos se somos capazes de mudar.
Facilmente nos encontramos presos neste estado, pressionados pela expectativa de sermos quem idealizamos ser e a realidade na qual nos encontramos.
Podemos já ter entendido que cultivar a atitude de que deveríamos ou poderíamos fazer isso e aquilo nada adianta, se não a colocarmos em prática. Viver em constante estado condicional nos leva a nos distanciar de nós mesmos! Afinal, quando estamos sob a custódia de idealizações exigentes, deixamos de nos sentir reais para nós mesmos!
Mas, apesar de já saber que de nada ajuda nos culparmos, nos colocarmos para baixo, ainda não temos a capacidade de mudar.
Neste segundo estado mental, a saída encontra-se em buscar o caminho do meio: nem nos exigir demais, nem nos denegrir. Assim, este estado de meia confiança pode tornar-se um possível ponto de partida. Nele, começamos a desenvolver a autocompaixão. Deste modo, tornamo-nos mais flexíveis e empáticos em relação a nós mesmos e aos outros. Lenta, mas, suavemente, o caminho obstruído começa a se abrir.
Pema Chödrön ressalta que neste momento é importante lembrar que não importa se nos consideramos merecedores ou não da mudança, porque a escolha de mudar não é uma questão moral baseada no julgamento de ser ou não merecedor de felicidade, mas sim da escolha de melhorar e progredir, isto é, de dar o salto.
Por fim, temos o terceiro estado: quando entendemos que a mudança é necessária e poderia nos trazer algo positivo, mas, simplesmente, não acreditamos sermos capazes de mudar.
Ficamos presos neste estado enquanto ainda acreditamos que esta atitude vai nos trazer algum benefício, mesmo que passageiro. Há algo que nos conforta diante da idéia de não termos que nos esforçar para mudar. Desta forma, enquanto não nos sentirmos angustiados, iremos permanecer tal como estamos. No entanto, inevitavelmente, uma hora ou outra, seremos tocados pela dor de tal atitude mental negativa. Então, cada vez que nos sentirmos novamente desesperados, estaremos mais descrentes que podemos encontrar uma saída. É um círculo vicioso: sofremos, nos acomodamos com o sofrimento e sofremos novamente, mais e mais...
Por isso, não vale a pena cultivar este terceiro estado. Uma maneira de passar deste estado sem saída, para o segundo -o da meia confiança- é reconhecer os momentos, mesmo que fugazes, de bem-estar.
O antídoto é a autocompaixão: despertar o desejo de se resgatar do próprio sofrimento. Assim, gradualmente nos tornamos receptivos para receber ajuda, seja alheia ou de nós mesmos, isto é, quando reconhecemos que temos recursos internos que não estávamos usando.
Mesmo sendo difícil mudar um padrão negativo, não nos resta outra escolha se não quisermos continuar sofrendo!
Não estamos condenados a sofrer para sempre. Aliás, a única virtude da negatividade é que ela também é impermanente!
Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano. Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.
publicado por Fátima dos Anjos
O cérebro percorre automática e velozmente os caminhos neuronais já formados há muito tempo. Por isso, fazer o que nos é habitual é tão fácil. Mas quando se trata de formar um novo caminho neuronal, uma nova sinapse, é preciso tempo e esforço para seu aprendizado. É como quando aprendemos a dirigir. Primeiro, temos que prestar atenção em todos os detalhes, depois dirigimos sem ter de pensar no que estamos fazendo.
Assim também ocorre com as atitudes mentais, quando pensar e reagir de um determinado modo torna-se familiar e nossa reação é automática. Por exemplo, o hábito de sentir-se alvo de ataques externos. Por termos vivido muitas vezes agressões em relação à nossa pessoa, conhecemos o papel do bode expiatório. No entanto, nem sempre estamos sendo atacados, mas facilmente nos sentimos alvo das agressões alheias... Identificar quando isto está de fato ocorrendo e nosso hábito de nos sentir atacados é a primeira tarefa do autoconhecimento. A segunda se trata de aprender a sair cada vez mais rápido do campo de batalha! Seja ele real ou imaginário...
Pema Chödrön comenta numa palestra sobre Felicidade (veja True Happiness em www.amazon.com) sobre três estados que nos encontramos diante das mudanças.
O primeiro é quando já compreendemos que uma atitude mental nos faz mal, então, saímos dela automaticamente. O segundo, quando já sabemos que nos faz mal, mas estamos parcialmente convictos de que somos capazes de mudar e, a terceira, quando sabemos que nos faz mal, mas acreditamos ser impossível mudar.
No primeiro estado, deixar de agir de um modo negativo já não exige mais esforço, pois se tornou uma escolha. Como desistimos de nos torturar, de nos sentirmos frustrados diante de certa atitude mental, toda vez que ela vem à tona naturalmente a identificamos e buscamos saídas efetivas para deixá-la.
Por exemplo, o ressentimento. Toda vez que percebemos que estamos ressentidos, lembramos de escolher deixar essa postura de nos sentirmos prejudicados. Esta lembrança é a sabedoria intuitiva que nos diz: Procure uma saída, dê um salto, caia fora.
No segundo estado, apesar de estarmos convictos de que determinada atitude mental é negativa, nos sentimos propensos a permanecer nela. Seja porque ainda temos a esperança de tirar algum proveito desta postura ou porque nos sentimos tão familiarizados com ela, isto é, ela faz tão parte de nós, que duvidamos se somos capazes de mudar.
Facilmente nos encontramos presos neste estado, pressionados pela expectativa de sermos quem idealizamos ser e a realidade na qual nos encontramos.
Podemos já ter entendido que cultivar a atitude de que deveríamos ou poderíamos fazer isso e aquilo nada adianta, se não a colocarmos em prática. Viver em constante estado condicional nos leva a nos distanciar de nós mesmos! Afinal, quando estamos sob a custódia de idealizações exigentes, deixamos de nos sentir reais para nós mesmos!
Mas, apesar de já saber que de nada ajuda nos culparmos, nos colocarmos para baixo, ainda não temos a capacidade de mudar.
Neste segundo estado mental, a saída encontra-se em buscar o caminho do meio: nem nos exigir demais, nem nos denegrir. Assim, este estado de meia confiança pode tornar-se um possível ponto de partida. Nele, começamos a desenvolver a autocompaixão. Deste modo, tornamo-nos mais flexíveis e empáticos em relação a nós mesmos e aos outros. Lenta, mas, suavemente, o caminho obstruído começa a se abrir.
Pema Chödrön ressalta que neste momento é importante lembrar que não importa se nos consideramos merecedores ou não da mudança, porque a escolha de mudar não é uma questão moral baseada no julgamento de ser ou não merecedor de felicidade, mas sim da escolha de melhorar e progredir, isto é, de dar o salto.
Por fim, temos o terceiro estado: quando entendemos que a mudança é necessária e poderia nos trazer algo positivo, mas, simplesmente, não acreditamos sermos capazes de mudar.
Ficamos presos neste estado enquanto ainda acreditamos que esta atitude vai nos trazer algum benefício, mesmo que passageiro. Há algo que nos conforta diante da idéia de não termos que nos esforçar para mudar. Desta forma, enquanto não nos sentirmos angustiados, iremos permanecer tal como estamos. No entanto, inevitavelmente, uma hora ou outra, seremos tocados pela dor de tal atitude mental negativa. Então, cada vez que nos sentirmos novamente desesperados, estaremos mais descrentes que podemos encontrar uma saída. É um círculo vicioso: sofremos, nos acomodamos com o sofrimento e sofremos novamente, mais e mais...
Por isso, não vale a pena cultivar este terceiro estado. Uma maneira de passar deste estado sem saída, para o segundo -o da meia confiança- é reconhecer os momentos, mesmo que fugazes, de bem-estar.
O antídoto é a autocompaixão: despertar o desejo de se resgatar do próprio sofrimento. Assim, gradualmente nos tornamos receptivos para receber ajuda, seja alheia ou de nós mesmos, isto é, quando reconhecemos que temos recursos internos que não estávamos usando.
Mesmo sendo difícil mudar um padrão negativo, não nos resta outra escolha se não quisermos continuar sofrendo!
Não estamos condenados a sofrer para sempre. Aliás, a única virtude da negatividade é que ela também é impermanente!
Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano. Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.
publicado por Fátima dos Anjos
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la
universe natural
Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, enfim, de tudo que faz a vida florescer.
Mas duvide de tudo que o compromete.
Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você.
Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; Quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.
Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.
Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã.
Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama.
É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo.
É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção.
Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existência e desvendar seus mistérios.
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.
Os sonhos regam a existência com sentido.
Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.
Augusto Cury
Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, enfim, de tudo que faz a vida florescer.
Mas duvide de tudo que o compromete.
Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você.
Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; Quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.
Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.
Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã.
Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama.
É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo.
É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção.
Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existência e desvendar seus mistérios.
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.
Os sonhos regam a existência com sentido.
Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.
Augusto Cury
Comprometer-se
Para muitos seres humanos, ainda é muito difícil aceitar que a realidade de suas vidas é de sua total responsabilidade. Embora as conquistas exteriores dependam de inúmeros fatores, no que se refere ao crescimento interior e à libertação do sofrimento, o que quer que almejem alcançar, terá de ser realizado por eles.
Sem esta consciência, seguirão criando uma série de desculpas para adiar indefinidamente o processo. Porém, a transformação pela qual está passando a humanidade -e que irá acelerar-se a partir do próximo mês de dezembro-, certamente irá intensificar a necessidade de mudança.
Os que insistirem em permanecer acomodados na velha forma de ser, perderão uma oportunidade valiosa de expandir sua sensibilidade, abrir novos canais de percepção e, consequentemente, gerar possibilidades muito mais criativas para suas vidas.
A resistência em comprometer-se é a última forma de resistência do ego, que fará de tudo para que seus medos, limitações e bloqueios continuem a guiar suas ações.
O primeiro passo é deixar de lado a exigência de garantias, pois ela é um obstáculo considerável para que a mudança aconteça. Encarar o desconhecido, apesar do medo, é a única forma de alcançar o que desejamos.
Ao nos responsabilizarmos por nossas escolhas, ampliamos as chances de fortalecer nossa autoconfiança e experimentar um sentimento de vitória que ninguém, jamais, poderá nos conceder.
"Vida é insegurança. Cada momento é um mover-se para uma insegurança cada vez maior. É um jogo. Nunca se sabe o que vai acontecer. E é belo que não se saiba. Se fosse previsível não valeria a pena viver.
Se tudo fosse como gostaríamos, se tivéssemos certeza de tudo, não seríamos absolutamente homens, seríamos máquinas. Somente para as máquinas tudo é certo e seguro. O homem vive em liberdade. A liberdade necessita de insegurança e incerteza. Um verdadeiro homem de inteligência está sempre hesitante porque não tem nenhum dogma no qual se apoiar. Ele tem que olhar e responder.
Lao Tzu diz: 'Eu hesito e ando alerta na vida porque não sei o que vai acontecer. E não sigo nenhum princípio. Tenho que decidir a cada momento. Nunca decido de antemão. Tenho que decidir quando o momento chega'.
Então, é preciso estar pronto para responder. Isto é responsabilidade. Responsabilidade não é uma obrigação, não é um dever -é a capacidade de responder. Um homem que quer saber o que é a vida tem que ser responsivo.
...Se você estiver buscando segurança e certeza, os seus olhos se fecharão. E cada vez você se surpreenderá menos e perderá a capacidade de se maravilhar, terá perdido a religião. Religião é a abertura de um coração maravilhado, é a receptividade para o mistério que nos circunda..."
OSHO - A arte de morrer.
Elisabeth Cavalcante
publicado por Fátima dos Anjos
Sem esta consciência, seguirão criando uma série de desculpas para adiar indefinidamente o processo. Porém, a transformação pela qual está passando a humanidade -e que irá acelerar-se a partir do próximo mês de dezembro-, certamente irá intensificar a necessidade de mudança.
Os que insistirem em permanecer acomodados na velha forma de ser, perderão uma oportunidade valiosa de expandir sua sensibilidade, abrir novos canais de percepção e, consequentemente, gerar possibilidades muito mais criativas para suas vidas.
A resistência em comprometer-se é a última forma de resistência do ego, que fará de tudo para que seus medos, limitações e bloqueios continuem a guiar suas ações.
O primeiro passo é deixar de lado a exigência de garantias, pois ela é um obstáculo considerável para que a mudança aconteça. Encarar o desconhecido, apesar do medo, é a única forma de alcançar o que desejamos.
Ao nos responsabilizarmos por nossas escolhas, ampliamos as chances de fortalecer nossa autoconfiança e experimentar um sentimento de vitória que ninguém, jamais, poderá nos conceder.
"Vida é insegurança. Cada momento é um mover-se para uma insegurança cada vez maior. É um jogo. Nunca se sabe o que vai acontecer. E é belo que não se saiba. Se fosse previsível não valeria a pena viver.
Se tudo fosse como gostaríamos, se tivéssemos certeza de tudo, não seríamos absolutamente homens, seríamos máquinas. Somente para as máquinas tudo é certo e seguro. O homem vive em liberdade. A liberdade necessita de insegurança e incerteza. Um verdadeiro homem de inteligência está sempre hesitante porque não tem nenhum dogma no qual se apoiar. Ele tem que olhar e responder.
Lao Tzu diz: 'Eu hesito e ando alerta na vida porque não sei o que vai acontecer. E não sigo nenhum princípio. Tenho que decidir a cada momento. Nunca decido de antemão. Tenho que decidir quando o momento chega'.
Então, é preciso estar pronto para responder. Isto é responsabilidade. Responsabilidade não é uma obrigação, não é um dever -é a capacidade de responder. Um homem que quer saber o que é a vida tem que ser responsivo.
...Se você estiver buscando segurança e certeza, os seus olhos se fecharão. E cada vez você se surpreenderá menos e perderá a capacidade de se maravilhar, terá perdido a religião. Religião é a abertura de um coração maravilhado, é a receptividade para o mistério que nos circunda..."
OSHO - A arte de morrer.
Elisabeth Cavalcante
publicado por Fátima dos Anjos
Hábitos de pensamentos são magnetos mentais
universe natural
As suas inspirações passageiras, ou ideias brilhantes, não controlam tanto a sua vida como o fazem seus hábitos mentais diários.
Bons hábitos são seus melhores amigos, preserve a força deles com estímulos de boas ações. Maus hábitos são seus piores inimigos, contra sua vontade eles lhe obrigam a fazer coisas que lhe machucam mais e mais. Eles são prejudiciais a sua felicidade física, social, mental, moral e espiritual. Deixe de nutrir os maus hábitos recusando-se a dar a eles qualquer tipo de alimento adicional de más ações.
Bons ou maus hábitos precisam de tempo para adquirirem força. Maus hábitos poderosos poderão ser destronados pelos bons hábitos opostos se estes forem cultivados com paciência.
Um mau hábito pode ser rapidamente modificado. Um hábito é o resultado da concentração da mente. Você tem pensado de uma certa forma. Para formar um novo e bom hábito basta concentrar-se na direção oposta.
Através das dificuldades das lições do dia-a-dia, você verá claramente que os maus hábitos nutrem a árvore dos infindáveis desejos materiais, enquanto os bons hábitos nutrem a árvore das aspirações espirituais. Você deve concentrar os seus esforços, cada vez mais, no desenvolvimento saudável da árvore espiritual, para que um dia você possa colher os frutos maduros da realização do seu Eu divino.
Seja cuidadoso com o que você decidir fazer conscientemente, pois, a não ser que sua força de vontade seja muito forte, será isto que você terá de fazer repetida e compulsivamente através da força influenciadora dos hábitos da mente subconsciente.
Hábitos de pensamentos são magnetos mentais que atraem para você certas coisas, pessoas e condições. Enfraqueça um mau hábito, evitando tudo aquilo que o ocasionou ou que o estimulou, porém, sem se concentrar nele. Dirija então sua mente para bons hábitos e, firmemente, cultive-os até que passem a fazer parte de você.
A verdadeira liberdade consiste no desempenho de todas as ações, na alimentação, leitura, trabalho e assim por diante, de acordo com o julgamento correto e escolha da vontade, e não compelido pelos hábitos. Coma o que deve comer e não necessariamente o que está habituado a comer. Faça o que deve fazer e não o que seus maus hábitos ditarem.
Você só será uma pessoa realmente livre quando conseguir descartar-se dos maus hábitos. Você só será uma alma livre quando for um verdadeiro mestre capaz de comandar a si mesmo a fazer as coisas que devem ser feitas, mesmo sem querer fazer. Nessa força de autocontrole está a semente da liberdade eterna.
Não continue a viver sempre do mesmo jeito antigo. Trabalhe a sua mente para que alguma coisa seja feita para melhorar sua vida, e então faça. Mudar sua consciência, é tudo o que é necessário fazer.
Se você for capaz de se libertar de todos os tipos de maus hábitos e de fazer o bem porque quer fazer o bem e não meramente porque o mal traz tristeza, então você está verdadeiramente progredindo espiritualmente.
Paramahansa Yogananda
As suas inspirações passageiras, ou ideias brilhantes, não controlam tanto a sua vida como o fazem seus hábitos mentais diários.
Bons hábitos são seus melhores amigos, preserve a força deles com estímulos de boas ações. Maus hábitos são seus piores inimigos, contra sua vontade eles lhe obrigam a fazer coisas que lhe machucam mais e mais. Eles são prejudiciais a sua felicidade física, social, mental, moral e espiritual. Deixe de nutrir os maus hábitos recusando-se a dar a eles qualquer tipo de alimento adicional de más ações.
Bons ou maus hábitos precisam de tempo para adquirirem força. Maus hábitos poderosos poderão ser destronados pelos bons hábitos opostos se estes forem cultivados com paciência.
Um mau hábito pode ser rapidamente modificado. Um hábito é o resultado da concentração da mente. Você tem pensado de uma certa forma. Para formar um novo e bom hábito basta concentrar-se na direção oposta.
Através das dificuldades das lições do dia-a-dia, você verá claramente que os maus hábitos nutrem a árvore dos infindáveis desejos materiais, enquanto os bons hábitos nutrem a árvore das aspirações espirituais. Você deve concentrar os seus esforços, cada vez mais, no desenvolvimento saudável da árvore espiritual, para que um dia você possa colher os frutos maduros da realização do seu Eu divino.
Seja cuidadoso com o que você decidir fazer conscientemente, pois, a não ser que sua força de vontade seja muito forte, será isto que você terá de fazer repetida e compulsivamente através da força influenciadora dos hábitos da mente subconsciente.
Hábitos de pensamentos são magnetos mentais que atraem para você certas coisas, pessoas e condições. Enfraqueça um mau hábito, evitando tudo aquilo que o ocasionou ou que o estimulou, porém, sem se concentrar nele. Dirija então sua mente para bons hábitos e, firmemente, cultive-os até que passem a fazer parte de você.
A verdadeira liberdade consiste no desempenho de todas as ações, na alimentação, leitura, trabalho e assim por diante, de acordo com o julgamento correto e escolha da vontade, e não compelido pelos hábitos. Coma o que deve comer e não necessariamente o que está habituado a comer. Faça o que deve fazer e não o que seus maus hábitos ditarem.
Você só será uma pessoa realmente livre quando conseguir descartar-se dos maus hábitos. Você só será uma alma livre quando for um verdadeiro mestre capaz de comandar a si mesmo a fazer as coisas que devem ser feitas, mesmo sem querer fazer. Nessa força de autocontrole está a semente da liberdade eterna.
Não continue a viver sempre do mesmo jeito antigo. Trabalhe a sua mente para que alguma coisa seja feita para melhorar sua vida, e então faça. Mudar sua consciência, é tudo o que é necessário fazer.
Se você for capaz de se libertar de todos os tipos de maus hábitos e de fazer o bem porque quer fazer o bem e não meramente porque o mal traz tristeza, então você está verdadeiramente progredindo espiritualmente.
Paramahansa Yogananda
O Divino poder em você
universe natural
Não existe nada superior à Consciência Cósmica, ou Deus. Seu poder sobrepõe-se infinitamente aos limites da mente humana. Assim, pois, busca somente Sua ajuda, o que não significa que deverias tornar-te passivo, inerte ou crédulo, como tampouco que deverias desprezar o poder de tua própria mente. O Senhor ajuda aos que se ajudam a si mesmos. Ele te dotou dos poderes da vontade, da concentração, da fé, da razão e do sentido comum, com o objetivo de faças uso deles em teus esforços por libertar-te das perturbações físicas e mentais. Deverias aplicar todos esses poderes, mas apelando simultaneamente à ajuda de Deus.
Ao emitir tuas orações ou afirmações, faze-o sempre com a confiança de que estás empregando teus próprios poderes - poderes recebidos de Deus - seja para curar-te a ti mesmo ou a outros. Pede a ajuda divina, mas, simultaneamente toma consciência do fato de que és tu mesmo quem está fazendo uso, como um amado filho do Senhor, dos dons que recebeste Dele - a vontade, a emoção e a razão - para resolver todos os complexos problemas da vida. Deveria estabelecer-se um equilíbrio entre o conceito medieval da dependência total do homem com respeito a Deus, e o hábito moderno de depender totalmente do ego.
A atitude mental deveria adaptar-se ao tipo de afirmação que se aplique: afirmações relacionadas com a vontade, devem ser acompanhadas de uma enérgica determinação, afirmações relacionadas com o sentimento devem ser acompanhadas de devoção, afirmações relacionadas com a razão, devem ser acompanhadas de um claro entendimento. Quando se deseja curar os outros, devemos selecionar um tipo de afirmação que esteja de acordo com o temperamento do paciente, seja este ativo, imaginativo, emotivo ou reflexivo. Condição fundamental na prática de toda afirmação é a intensidade da atenção mas a continuidade e a repetição também são fatores de considerável importância. Repete atenta e reiteradamente tuas afirmações, saturando-as de devoção, vontade e fé. E não te inquietes pelos resultados: estes haverão de produzir-se naturalmente, como fruto de teus esforços.
Durante o processo de cura física, a atenção deve concentrar-se nos infinitos poderes da mente e não na enfermidade em si, pois pode debilitar a fé. Quando se trata de superar perturbações mentais, como o medo, a ira, os maus hábitos, etc., a concentração deve fixar-se na qualidade oposta a que se deva vencer. Por exemplo, para superar o medo deve ser cultivada a consciência da coragem, para superar a ira, a consciência da paz, para superar a fraqueza, a consciência da força, para superar a enfermidade, a consciência da saúde e assim por diante.
Paramahansa Yogananda
Não existe nada superior à Consciência Cósmica, ou Deus. Seu poder sobrepõe-se infinitamente aos limites da mente humana. Assim, pois, busca somente Sua ajuda, o que não significa que deverias tornar-te passivo, inerte ou crédulo, como tampouco que deverias desprezar o poder de tua própria mente. O Senhor ajuda aos que se ajudam a si mesmos. Ele te dotou dos poderes da vontade, da concentração, da fé, da razão e do sentido comum, com o objetivo de faças uso deles em teus esforços por libertar-te das perturbações físicas e mentais. Deverias aplicar todos esses poderes, mas apelando simultaneamente à ajuda de Deus.
Ao emitir tuas orações ou afirmações, faze-o sempre com a confiança de que estás empregando teus próprios poderes - poderes recebidos de Deus - seja para curar-te a ti mesmo ou a outros. Pede a ajuda divina, mas, simultaneamente toma consciência do fato de que és tu mesmo quem está fazendo uso, como um amado filho do Senhor, dos dons que recebeste Dele - a vontade, a emoção e a razão - para resolver todos os complexos problemas da vida. Deveria estabelecer-se um equilíbrio entre o conceito medieval da dependência total do homem com respeito a Deus, e o hábito moderno de depender totalmente do ego.
A atitude mental deveria adaptar-se ao tipo de afirmação que se aplique: afirmações relacionadas com a vontade, devem ser acompanhadas de uma enérgica determinação, afirmações relacionadas com o sentimento devem ser acompanhadas de devoção, afirmações relacionadas com a razão, devem ser acompanhadas de um claro entendimento. Quando se deseja curar os outros, devemos selecionar um tipo de afirmação que esteja de acordo com o temperamento do paciente, seja este ativo, imaginativo, emotivo ou reflexivo. Condição fundamental na prática de toda afirmação é a intensidade da atenção mas a continuidade e a repetição também são fatores de considerável importância. Repete atenta e reiteradamente tuas afirmações, saturando-as de devoção, vontade e fé. E não te inquietes pelos resultados: estes haverão de produzir-se naturalmente, como fruto de teus esforços.
Durante o processo de cura física, a atenção deve concentrar-se nos infinitos poderes da mente e não na enfermidade em si, pois pode debilitar a fé. Quando se trata de superar perturbações mentais, como o medo, a ira, os maus hábitos, etc., a concentração deve fixar-se na qualidade oposta a que se deva vencer. Por exemplo, para superar o medo deve ser cultivada a consciência da coragem, para superar a ira, a consciência da paz, para superar a fraqueza, a consciência da força, para superar a enfermidade, a consciência da saúde e assim por diante.
Paramahansa Yogananda
O Potencial do Ser Humano
Nós somos as únicas criaturas do planeta que podem modificar a própria biologia através dos pensamentos, sentimentos e intenções. As nossas células estão constantemente espionando os nossos pensamentos e sendo modificadas por eles. Quando nos apaixonamos, pensamentos positivos percorrem o nosso corpo e fortalecem nosso sistema imunológico. Por outro lado, pensamentos sombrios e sentimentos depressivos podem nos deixar vulneráveis a doenças.
Ao longo das últimas três décadas, centenas de estudos mostraram que nada possui mais poder no corpo que as crenças da mente. Esta é a visão do mundo quântico, que nos ensina que todos somos parte de um campo infinito de inteligência – a fonte dos nossos pensamentos, mente, corpo e tudo o mais no universo. Este paradigma, que tem conquistado aceitação crescente no mundo da medicina Ocidental moderna, se baseia nas dez concepções seguintes:
1- O mundo físico, incluindo o nosso corpo, é um reflexo das nossas percepções, pensamentos e sentimentos. Não há nenhuma realidade objetiva “lá fora” que é independente do observador. Ao contrário, nós criamos nossos corpos conforme criamos nossa experiência do mundo.
2- Apesar do corpo físico parecer matéria sólida, na verdade ele é composto de energia e informação. Os físicos quânticos nos dizem que todo átomo é 99.9999 por cento espaço vazio, e as partículas subatômicas se movendo à velocidade da luz neste espaço são pacotes de energia vibrante. Essas vibrações não são aleatórias ou caóticas, elas transportam informações ao longo de padrões específicos.
3- A mente e o corpo são inseparáveis. Existe somente uma única inteligência criativa que expressa a si própria como nossos pensamentos – assim como às moléculas das nossas células, tecidos e órgãos.
4- A nossa consciência cria a bioquímica do nosso corpo. As nossas crenças, pensamentos e emoções direcionam as reações químicas que ocorrem em cada célula do corpo.
5- Percepção é um fenômeno aprendido. A maneira como experimentamos o mundo e o nosso corpo é um comportamento aprendido. Mudando as nossas percepções, nós podemos mudar a experiência do nosso corpo e mundo.
6- A todo momento, impulsos de inteligência estão criando nosso corpo. Modificando os padrões desses impulsos, nós podemos nos modificar.
7- Apesar que, para a nossa mente-ego, nós parecemos separados e independentes, nós todos somos parte de uma inteligência universal que governa o cosmos.
8- O tempo não é absoluto. O que chamamos de tempo linear é simplesmente um reflexo de como percebemos as mudanças. Na verdade, o tempo é eterno e imutável. Se começarmos a perceber a imutabilidade, o tempo como conhecemos deixará de existir e iremos experiênciar a imortalidade.
9- A nossa natureza essência é puro Ser. Embora estejamos acostumados a nos ver como personalidade, ego e corpo, o nosso verdadeiro Self (“si-mesmo”) é eterno e ilimitado.
10- Já que nossa essência é imortal e imutável, nós não precisamos ser vítimas do envelhecimento, doença e morte. Isso é causado pelas lacunas em nosso auto-conhecimento e pela ilusão antiga de que nossos corpos são materiais. Como a Ayurveda ensina, qualquer desordem poder ser prevenida se mantermos o equilíbrio em nosso corpo, mente e espírito.
Estas podem parecer grandes concepções, mas elas estão fundamentadas nas descobertas da moderna física quântica. Eu quer encorajá-lo (a) a ver que você é muito mais do que seu limitado corpo, mente e personalidade. Em um nível mais profundo, o seu corpo é eterno e a sua mente é atemporal. Uma vez que você se identifique com esta realidade, você tem liberdade ilimitada para criar uma melhor saúde, alegria e qualquer outra coisa que você deseje em seu mundo.
Deepak Chopra
postado por Fátima dos anjos
Ao longo das últimas três décadas, centenas de estudos mostraram que nada possui mais poder no corpo que as crenças da mente. Esta é a visão do mundo quântico, que nos ensina que todos somos parte de um campo infinito de inteligência – a fonte dos nossos pensamentos, mente, corpo e tudo o mais no universo. Este paradigma, que tem conquistado aceitação crescente no mundo da medicina Ocidental moderna, se baseia nas dez concepções seguintes:
1- O mundo físico, incluindo o nosso corpo, é um reflexo das nossas percepções, pensamentos e sentimentos. Não há nenhuma realidade objetiva “lá fora” que é independente do observador. Ao contrário, nós criamos nossos corpos conforme criamos nossa experiência do mundo.
2- Apesar do corpo físico parecer matéria sólida, na verdade ele é composto de energia e informação. Os físicos quânticos nos dizem que todo átomo é 99.9999 por cento espaço vazio, e as partículas subatômicas se movendo à velocidade da luz neste espaço são pacotes de energia vibrante. Essas vibrações não são aleatórias ou caóticas, elas transportam informações ao longo de padrões específicos.
3- A mente e o corpo são inseparáveis. Existe somente uma única inteligência criativa que expressa a si própria como nossos pensamentos – assim como às moléculas das nossas células, tecidos e órgãos.
4- A nossa consciência cria a bioquímica do nosso corpo. As nossas crenças, pensamentos e emoções direcionam as reações químicas que ocorrem em cada célula do corpo.
5- Percepção é um fenômeno aprendido. A maneira como experimentamos o mundo e o nosso corpo é um comportamento aprendido. Mudando as nossas percepções, nós podemos mudar a experiência do nosso corpo e mundo.
6- A todo momento, impulsos de inteligência estão criando nosso corpo. Modificando os padrões desses impulsos, nós podemos nos modificar.
7- Apesar que, para a nossa mente-ego, nós parecemos separados e independentes, nós todos somos parte de uma inteligência universal que governa o cosmos.
8- O tempo não é absoluto. O que chamamos de tempo linear é simplesmente um reflexo de como percebemos as mudanças. Na verdade, o tempo é eterno e imutável. Se começarmos a perceber a imutabilidade, o tempo como conhecemos deixará de existir e iremos experiênciar a imortalidade.
9- A nossa natureza essência é puro Ser. Embora estejamos acostumados a nos ver como personalidade, ego e corpo, o nosso verdadeiro Self (“si-mesmo”) é eterno e ilimitado.
10- Já que nossa essência é imortal e imutável, nós não precisamos ser vítimas do envelhecimento, doença e morte. Isso é causado pelas lacunas em nosso auto-conhecimento e pela ilusão antiga de que nossos corpos são materiais. Como a Ayurveda ensina, qualquer desordem poder ser prevenida se mantermos o equilíbrio em nosso corpo, mente e espírito.
Estas podem parecer grandes concepções, mas elas estão fundamentadas nas descobertas da moderna física quântica. Eu quer encorajá-lo (a) a ver que você é muito mais do que seu limitado corpo, mente e personalidade. Em um nível mais profundo, o seu corpo é eterno e a sua mente é atemporal. Uma vez que você se identifique com esta realidade, você tem liberdade ilimitada para criar uma melhor saúde, alegria e qualquer outra coisa que você deseje em seu mundo.
Deepak Chopra
postado por Fátima dos anjos
Tudo o que você enviar, retorna
Publicado por M. Manuela dos Santos Oliveira em 27 maio 2014 às 17:43 em APRIMORAR A ALMA
Não há resposta emocional a uma situação. Conclua-a, caso contrário, você terá a mesma experiência inúmeras vezes. O equilíbrio é uma pérola de grande valor.
O Jogo da Vida é um jogo de bumerangues. Tudo o que você enviar, retorna. Jesus dizia para fazer aos outros, o que gostaria que fizesse a si mesmo. Você não pode magoar alguém, sem se magoar. Todos nós estamos ligados por uma misteriosa força magnética. Se uma pessoa está puramente no plano mental, a sua réplica (ou Karma) leva mais tempo. Se você é espiritualmente evoluído, ele retorna muito rapidamente.
Quanto mais você sabe, mais é responsável. Assim aprenda as lições e se aprofunde no longo caminho da experiência. Envie carinho ao seu aparente inimigo, e se envolva com uma grande aura de proteção. Seus inimigos são somente aqueles de sua “própria casa” (suas crenças subconscientes). Se você tem ódio, ou se ressente por uma situação, você a ligou a si mesmo, pois você atrai para si mesmo o que teme ou ao que tem aversão.
Quando alguém foi injusto com você, você fica cheio de ira e ressentimento. Você não pode perdoar aquela pessoa. O tempo passa e outra pessoa faz a mesma coisa. É porque você tem uma cena da injustiça gravada em seu subconsciente. A história se repetirá enquanto achar que é amaldiçoado com o infortúnio e a injustiça. Há apenas uma maneira de neutralizá-la.
Esteja absolutamente indiferente à injustiça, e envie amor a todos os interessados.
Afirme: “O meu amor é uma forte Torre em torno de mim. Transformo agora todos os inimigos em amigos. Toda desarmonia em harmonia. Toda injustiça em justiça.”
A verdadeira prece significa preparação. Tendo feito os seus pedidos ao Suprimento Universal para qualquer coisa boa, aja imediatamente, como se esperasse recebê-la. Mostre a fé ativa, impressionando assim a mente subconsciente com a expectativa.
Havia uma senhora que conhecia a lei da preparação e adquiria revistas caras para se dar o sentimento de opulência. A intuição lhe dizia para comprar as revistas. Uma maneira de cultivar a intuição é dizer antes de dormir: “Eu saberei pela manhã exatamente o que fazer”. As ideias começarão a se manifestar rapidamente antes que você comece a raciocinar.
A Prece é telefonar para Deus e a Intuição é Deus telefonando para você. A Intuição vem da sua mente superconsciente. É Deus em seu interior. O subconsciente é simplesmente o poder sem direção.
O que você sente profundamente ou diz com sentimento é impresso no subconsciente e executado nos mínimos detalhes. É a sua alma e deve ser restaurada. Impressione o subconsciente com as idéias perfeitas da mente superconsciente, em vez das dúvidas e dos medos da da mente consciente. Faça isto repetindo uma afirmação. Fique em silêncio e veja o poder dentro de você.
Ao seguir a intuição, muitas vezes você busca uma coisa e obtém outra. A partir do superconsciente - o reino da intuição - o que você deveria saber, será revelado a você. Tranquilize-se e faça afirmações.
Você não tem necessidade de ressentimentos, resistência, medo, preocupação, todas as formas de luta, etc. A situação com que você se ressente será extinta. Fique calmo. Mantenha o seu equilíbrio e o poder interior participará de sua batalha. Raiva e ressentimento obscurecem a sua visão e muitas vezes o afetam, bem como o impedem de seguir as suas orientações intuitivas.
Por exemplo, você encontrou uma amiga na rua e disse alegremente: ”Não estamos tendo um tempo maravilhoso?” Ela respondeu: “Sim, mas você está parecendo um tanto cansado.” Então, você respondeu com sentimento (fazendo o seu primeiro movimento em falso): “Oh, não! Eu nunca me senti mais descansado em minha vida!” Então, ela respondeu: “Bem, talvez você esteja com uma má aparência, porque tem um chapéu bem impróprio.”
Cheio de ressentimento, você correu para casa para se olhar no espelho para ver o que havia de errado com o chapéu. Você teve uma dor na parte de trás do seu pescoço, pois a sua atitude causou lá uma opressão. A partir disto é que vem a expressão: “Você me deu uma dor no pescoço.” Você está agora preparado para contrair uma gripe, ou algo pior.
Invoque a lei do perdão, imediatamente. Envie amor e afeto a sua amiga e diga:
“Oh, Poder Acima, dê-me outra oportunidade... desta vez eu não irei discutir. Serei amoroso e gentil.” Agora, você neutralizou a opressão e os males decorrentes. Da próxima vez que você encontrar a sua amiga, estará cheio de boa vontade, e, realmente, não se importará se ela gosta ou não do seu chapéu. Diga: “Que dia adorável!” E ela irá responder: “Você parece tão bem! Onde comprou este lindo chapéu?”
Você ficará surpreendido pela operação da lei. Um dos meus estudantes trouxe harmonia a partir do caos em seus assuntos de negócios, usando a afirmação acima.
“Por isto vos digo, todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de haver, e que assim vos sucederão.” - Marcos 11:24
Louise Hay
Direitos Autorais:
http://www.healyourlife.com/
Não há resposta emocional a uma situação. Conclua-a, caso contrário, você terá a mesma experiência inúmeras vezes. O equilíbrio é uma pérola de grande valor.
O Jogo da Vida é um jogo de bumerangues. Tudo o que você enviar, retorna. Jesus dizia para fazer aos outros, o que gostaria que fizesse a si mesmo. Você não pode magoar alguém, sem se magoar. Todos nós estamos ligados por uma misteriosa força magnética. Se uma pessoa está puramente no plano mental, a sua réplica (ou Karma) leva mais tempo. Se você é espiritualmente evoluído, ele retorna muito rapidamente.
Quanto mais você sabe, mais é responsável. Assim aprenda as lições e se aprofunde no longo caminho da experiência. Envie carinho ao seu aparente inimigo, e se envolva com uma grande aura de proteção. Seus inimigos são somente aqueles de sua “própria casa” (suas crenças subconscientes). Se você tem ódio, ou se ressente por uma situação, você a ligou a si mesmo, pois você atrai para si mesmo o que teme ou ao que tem aversão.
Quando alguém foi injusto com você, você fica cheio de ira e ressentimento. Você não pode perdoar aquela pessoa. O tempo passa e outra pessoa faz a mesma coisa. É porque você tem uma cena da injustiça gravada em seu subconsciente. A história se repetirá enquanto achar que é amaldiçoado com o infortúnio e a injustiça. Há apenas uma maneira de neutralizá-la.
Esteja absolutamente indiferente à injustiça, e envie amor a todos os interessados.
Afirme: “O meu amor é uma forte Torre em torno de mim. Transformo agora todos os inimigos em amigos. Toda desarmonia em harmonia. Toda injustiça em justiça.”
A verdadeira prece significa preparação. Tendo feito os seus pedidos ao Suprimento Universal para qualquer coisa boa, aja imediatamente, como se esperasse recebê-la. Mostre a fé ativa, impressionando assim a mente subconsciente com a expectativa.
Havia uma senhora que conhecia a lei da preparação e adquiria revistas caras para se dar o sentimento de opulência. A intuição lhe dizia para comprar as revistas. Uma maneira de cultivar a intuição é dizer antes de dormir: “Eu saberei pela manhã exatamente o que fazer”. As ideias começarão a se manifestar rapidamente antes que você comece a raciocinar.
A Prece é telefonar para Deus e a Intuição é Deus telefonando para você. A Intuição vem da sua mente superconsciente. É Deus em seu interior. O subconsciente é simplesmente o poder sem direção.
O que você sente profundamente ou diz com sentimento é impresso no subconsciente e executado nos mínimos detalhes. É a sua alma e deve ser restaurada. Impressione o subconsciente com as idéias perfeitas da mente superconsciente, em vez das dúvidas e dos medos da da mente consciente. Faça isto repetindo uma afirmação. Fique em silêncio e veja o poder dentro de você.
Ao seguir a intuição, muitas vezes você busca uma coisa e obtém outra. A partir do superconsciente - o reino da intuição - o que você deveria saber, será revelado a você. Tranquilize-se e faça afirmações.
Você não tem necessidade de ressentimentos, resistência, medo, preocupação, todas as formas de luta, etc. A situação com que você se ressente será extinta. Fique calmo. Mantenha o seu equilíbrio e o poder interior participará de sua batalha. Raiva e ressentimento obscurecem a sua visão e muitas vezes o afetam, bem como o impedem de seguir as suas orientações intuitivas.
Por exemplo, você encontrou uma amiga na rua e disse alegremente: ”Não estamos tendo um tempo maravilhoso?” Ela respondeu: “Sim, mas você está parecendo um tanto cansado.” Então, você respondeu com sentimento (fazendo o seu primeiro movimento em falso): “Oh, não! Eu nunca me senti mais descansado em minha vida!” Então, ela respondeu: “Bem, talvez você esteja com uma má aparência, porque tem um chapéu bem impróprio.”
Cheio de ressentimento, você correu para casa para se olhar no espelho para ver o que havia de errado com o chapéu. Você teve uma dor na parte de trás do seu pescoço, pois a sua atitude causou lá uma opressão. A partir disto é que vem a expressão: “Você me deu uma dor no pescoço.” Você está agora preparado para contrair uma gripe, ou algo pior.
Invoque a lei do perdão, imediatamente. Envie amor e afeto a sua amiga e diga:
“Oh, Poder Acima, dê-me outra oportunidade... desta vez eu não irei discutir. Serei amoroso e gentil.” Agora, você neutralizou a opressão e os males decorrentes. Da próxima vez que você encontrar a sua amiga, estará cheio de boa vontade, e, realmente, não se importará se ela gosta ou não do seu chapéu. Diga: “Que dia adorável!” E ela irá responder: “Você parece tão bem! Onde comprou este lindo chapéu?”
Você ficará surpreendido pela operação da lei. Um dos meus estudantes trouxe harmonia a partir do caos em seus assuntos de negócios, usando a afirmação acima.
“Por isto vos digo, todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de haver, e que assim vos sucederão.” - Marcos 11:24
Louise Hay
Direitos Autorais:
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Por que você se apega a algo?
universe natural
O amor é a única libertação do apego. Quando você ama tudo, não está preso a nada.
Na verdade, o fenômeno do apego precisa ser entendido. Por que você se agarra a algo? Porque tem medo de perdê-lo. Talvez alguém possa roubá-lo. Seu medo é de que amanhã você não possa ter o que tem hoje.
Quem sabe o que acontecerá amanhã? A mulher ou o homem que você ama, qualquer movimento é possível: vocês podem se aproximar ou podem se distanciar. Vocês podem novamente se tornar estranhos ou podem ficar tão unidos que não seria correto dizer nem mesmo que vocês são duas pessoas diferentes, é claro, existem dois corpos, mas o coração é um só, a canção do coração é uma só e o êxtase os envolve como uma nuvem.
Vocês desaparecem nesse êxtase: você não é você, ela não é ela. O amor passa a ser tão total, tão grande e irresistível que você não pode permanecer você mesmo, você precisa submergir e desaparecer.
Nesse desaparecimento, quem se prenderá, e a quem? Tudo é. Quando o amor desabrocha em sua totalidade, tudo simplesmente é. O receio do amanhã não surge, daí não surgir a questão do apego.
Todas as nossas misérias e sofrimentos não são nada mais do que apego. Toda a nossa ignorância e escuridão é uma estranha combinação de mil e um apegos. Nós estamos apegados a coisas que serão levadas no momento da morte, ou mesmo, talvez, antes. Você pode estar muito apegado a dinheiro, mas você pode ir à bancarrota amanhã. Você pode estar muito apegado a seu poder e posição, mas eles são como bolhas de sabão. Hoje eles estão aqui, amanhã eles não deixarão nem um traço.
Todas as nossas posições, todos os nossos poderes, nosso dinheiro, nosso prestígio, respeitabilidade são todos bolhas de sabão. Não fique apegado a bolhas de sabão, senão, você estará em contínua miséria e agonia. Essas bolhas de sabão não se importam por você estar apegado a elas. Elas continuam estourando e desaparecendo no ar e deixando-o para trás com o coração ferido, com um fracasso, com uma profunda destruição de seu ego. Elas o deixam triste, amargo, irritado, frustrado. Elas transformam sua vida num inferno.
Compreender que a vida é feita da mesma matéria que os sonhos é a essência do caminho. Desapegue-se: viva no mundo, mas não seja do mundo. Viva no mundo, mas não permita que o mundo viva dentro de você. Lembre-se que ele é um belo sonho, porque tudo está mudando e desaparecendo.
Não se agarre a nada. Agarrar-se é a causa de sermos inconscientes.
Se você começar a se desprender, uma tremenda liberação de energia acontecerá dentro de você. A energia que estava envolvida no apego às coisas trará um novo amanhecer ao seu ser, uma nova luz, uma nova compreensão, um tremendo descarregar, nenhuma possibilidade para a miséria, agonia e angustia.
Ao contrário, quando todas essas coisas desaparecem, você se encontra sereno, calmo e tranquilo, numa alegria sutil. Haverá um riso no seu ser.
Se você se tornar desapegado, você será capaz de ver como as pessoas estão apegadas a coisas triviais, e quanto elas estão sofrendo por isso. E você rirá de si mesmo, porque você também estava no mesmo barco antes. O desapego é certamente a essência do caminho.
Osho
O amor é a única libertação do apego. Quando você ama tudo, não está preso a nada.
Na verdade, o fenômeno do apego precisa ser entendido. Por que você se agarra a algo? Porque tem medo de perdê-lo. Talvez alguém possa roubá-lo. Seu medo é de que amanhã você não possa ter o que tem hoje.
Quem sabe o que acontecerá amanhã? A mulher ou o homem que você ama, qualquer movimento é possível: vocês podem se aproximar ou podem se distanciar. Vocês podem novamente se tornar estranhos ou podem ficar tão unidos que não seria correto dizer nem mesmo que vocês são duas pessoas diferentes, é claro, existem dois corpos, mas o coração é um só, a canção do coração é uma só e o êxtase os envolve como uma nuvem.
Vocês desaparecem nesse êxtase: você não é você, ela não é ela. O amor passa a ser tão total, tão grande e irresistível que você não pode permanecer você mesmo, você precisa submergir e desaparecer.
Nesse desaparecimento, quem se prenderá, e a quem? Tudo é. Quando o amor desabrocha em sua totalidade, tudo simplesmente é. O receio do amanhã não surge, daí não surgir a questão do apego.
Todas as nossas misérias e sofrimentos não são nada mais do que apego. Toda a nossa ignorância e escuridão é uma estranha combinação de mil e um apegos. Nós estamos apegados a coisas que serão levadas no momento da morte, ou mesmo, talvez, antes. Você pode estar muito apegado a dinheiro, mas você pode ir à bancarrota amanhã. Você pode estar muito apegado a seu poder e posição, mas eles são como bolhas de sabão. Hoje eles estão aqui, amanhã eles não deixarão nem um traço.
Todas as nossas posições, todos os nossos poderes, nosso dinheiro, nosso prestígio, respeitabilidade são todos bolhas de sabão. Não fique apegado a bolhas de sabão, senão, você estará em contínua miséria e agonia. Essas bolhas de sabão não se importam por você estar apegado a elas. Elas continuam estourando e desaparecendo no ar e deixando-o para trás com o coração ferido, com um fracasso, com uma profunda destruição de seu ego. Elas o deixam triste, amargo, irritado, frustrado. Elas transformam sua vida num inferno.
Compreender que a vida é feita da mesma matéria que os sonhos é a essência do caminho. Desapegue-se: viva no mundo, mas não seja do mundo. Viva no mundo, mas não permita que o mundo viva dentro de você. Lembre-se que ele é um belo sonho, porque tudo está mudando e desaparecendo.
Não se agarre a nada. Agarrar-se é a causa de sermos inconscientes.
Se você começar a se desprender, uma tremenda liberação de energia acontecerá dentro de você. A energia que estava envolvida no apego às coisas trará um novo amanhecer ao seu ser, uma nova luz, uma nova compreensão, um tremendo descarregar, nenhuma possibilidade para a miséria, agonia e angustia.
Ao contrário, quando todas essas coisas desaparecem, você se encontra sereno, calmo e tranquilo, numa alegria sutil. Haverá um riso no seu ser.
Se você se tornar desapegado, você será capaz de ver como as pessoas estão apegadas a coisas triviais, e quanto elas estão sofrendo por isso. E você rirá de si mesmo, porque você também estava no mesmo barco antes. O desapego é certamente a essência do caminho.
Osho
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Para o amor incondicional florescer
universe natural
Podemos transformar um relacionamento viciado em um relacionamento verdadeiro?
Sim, se estivermos conscientes e aumentarmos a nossa presença, concentrando a atenção cada vez mais fundo no Agora.
A chave do segredo será sempre essa, não importa se você está vivendo só ou com alguém. Para o amor incondicional florescer, a luz da nossa presença tem de ser forte o bastante, de modo a impedir que o pensador ou o sofrimento do corpo nos domine.
Saber que cada um de nós é o Ser por baixo do pensador, a serenidade por baixo do barulho mental, o amor e a alegria por baixo da dor, significa liberdade, salvação e iluminação. Pôr fim à identificação com o sofrimento do corpo é trazer a presença para o sofrimento e, assim, transformá-lo. Pôr fim à identificação com o pensamento é ser o observador silencioso dos próprios pensamentos e atitudes, em especial dos padrões repetitivos gerados pela mente e dos papéis desempenhados pelo ego.
Se paramos de injetar “autossuficiência” na mente, ela perde sua qualidade compulsiva, que é o impulso para julgar e, desse modo, criar uma resistência ao que é, dando origem a conflitos, tragédias e novos sofrimentos. Na verdade, no momento em que paramos de julgar, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor incondicional, para a alegria e para a paz. Em primeiro lugar, paramos de nos julgar, depois paramos de julgar o outro.
O grande elemento catalisador para mudarmos um relacionamento é a completa aceitação do outro do jeito que ele é, sem querermos julgar ou modificar nada. Isso nos leva imediatamente para além do ego. Nesse momento, todos os jogos mentais e toda a dependência viciada deixam de existir. Não existe mais vítima nem agressor, acusador nem acusado. Esse é também o fim da dependência, de uma atração pelo padrão inconsciente do outro.
Você, então, ou vai se afastar – com amor – ou penetrar cada vez mais fundo no Agora junto com o outro. É simples assim. O amor é um estado do Ser. Não está do lado de fora, está bem lá dentro de nós. Não temos como perdê-lo e ele não consegue nos deixar. Não depende de um outro corpo, de nenhuma forma externa.
Na serenidade do estado de presença, podemos sentir a nossa própria realidade sem forma e sem tempo, que é a vida não manifesta que dá vitalidade à nossa forma física. Conseguimos, então, sentir essa mesma vida lá no fundo de outro ser humano, de cada criatura. Conseguimos enxergar além do véu opaco da forma e da desunião. Essa é a realização da unidade. Isso é amor incondicional. Só assim tem-se uma relação iluminada entre um homem e uma mulher.
Eckhart Tolle
Podemos transformar um relacionamento viciado em um relacionamento verdadeiro?
Sim, se estivermos conscientes e aumentarmos a nossa presença, concentrando a atenção cada vez mais fundo no Agora.
A chave do segredo será sempre essa, não importa se você está vivendo só ou com alguém. Para o amor incondicional florescer, a luz da nossa presença tem de ser forte o bastante, de modo a impedir que o pensador ou o sofrimento do corpo nos domine.
Saber que cada um de nós é o Ser por baixo do pensador, a serenidade por baixo do barulho mental, o amor e a alegria por baixo da dor, significa liberdade, salvação e iluminação. Pôr fim à identificação com o sofrimento do corpo é trazer a presença para o sofrimento e, assim, transformá-lo. Pôr fim à identificação com o pensamento é ser o observador silencioso dos próprios pensamentos e atitudes, em especial dos padrões repetitivos gerados pela mente e dos papéis desempenhados pelo ego.
Se paramos de injetar “autossuficiência” na mente, ela perde sua qualidade compulsiva, que é o impulso para julgar e, desse modo, criar uma resistência ao que é, dando origem a conflitos, tragédias e novos sofrimentos. Na verdade, no momento em que paramos de julgar, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor incondicional, para a alegria e para a paz. Em primeiro lugar, paramos de nos julgar, depois paramos de julgar o outro.
O grande elemento catalisador para mudarmos um relacionamento é a completa aceitação do outro do jeito que ele é, sem querermos julgar ou modificar nada. Isso nos leva imediatamente para além do ego. Nesse momento, todos os jogos mentais e toda a dependência viciada deixam de existir. Não existe mais vítima nem agressor, acusador nem acusado. Esse é também o fim da dependência, de uma atração pelo padrão inconsciente do outro.
Você, então, ou vai se afastar – com amor – ou penetrar cada vez mais fundo no Agora junto com o outro. É simples assim. O amor é um estado do Ser. Não está do lado de fora, está bem lá dentro de nós. Não temos como perdê-lo e ele não consegue nos deixar. Não depende de um outro corpo, de nenhuma forma externa.
Na serenidade do estado de presença, podemos sentir a nossa própria realidade sem forma e sem tempo, que é a vida não manifesta que dá vitalidade à nossa forma física. Conseguimos, então, sentir essa mesma vida lá no fundo de outro ser humano, de cada criatura. Conseguimos enxergar além do véu opaco da forma e da desunião. Essa é a realização da unidade. Isso é amor incondicional. Só assim tem-se uma relação iluminada entre um homem e uma mulher.
Eckhart Tolle
sábado, 24 de maio de 2014
Você Quer Ser Feliz?
por Elisabeth Cavalcante
Esta parece, aparentemente, ser uma pergunta estúpida, afinal quem responderia a ela de maneira negativa? Entretanto, a resposta, por mais óbvia que seja, tem um significado muito mais profundo.
A grande questão é saber se o desejo que você tem de ser feliz é suficientemente forte, a ponto de fazer com que esteja disposto a realizar o que for preciso para alcançar este objetivo, ainda que o preço a ser pago seja, muitas vezes, alto.
Uma vocação suprema para a felicidade pode fazer toda a diferença entre uma vida miserável e outra cheia de bênçãos. A felicidade interior sempre atrairá o melhor da existência, o bem, a luz, a abundância e a prosperidade.
E a infelicidade, ao contrário, tende a trazer para nós escuridão, tristeza, escassez e solidão. Mas, por que razão, alguns insistem em viver assim?
Por mais incrível que possa parecer, porque ainda não descobriram que esta não é a única forma de se viver. Para estes, ser infeliz é a única condição da vida e não lhes ocorreu que mudar este estado de ser é uma decisão sua.
Por mais que as circunstâncias exteriores sejam dolorosas, e que seja impossível evitar a experiência do sofrimento, se nos permitirmos ser preenchidos por uma vocação para a felicidade, podemos fazer com que esta situação seja apenas transitória.
A escolha depende essencialmente do grau de consciência em que nos encontramos. Quanto mais determinados estivermos em resgatar a nossa condição natural, que é a felicidade, maiores serão as chances de que a alcancemos rapidamente.
O tempo presente é a única chance que temos de realizar esta transformação, pois adiá-la para o futuro, impondo condições para que se materialize, só fará com que ela se torne um objetivo cada dia mais distante.
O que quer que você obtenha, faça o melhor uso.
Lembre-se de uma coisa: Nós podemos nunca ter o mundo do jeito que nós gostaríamos, então, nós temos que gostar dele do que jeito que é. Se você realmente quer ser feliz, então, comece gostando do jeito que ele é. Porque nós temos somente um tempo muito pequeno aqui.
Se nós começarmos a pensar a respeito de uma situação perfeita, nós perderemos a oportunidade de ser felizes. Então, faça o melhor que você pode disto. É um mundo imperfeito, e em nenhum lugar você encontrará uma situação que se ajustará a você perfeitamente.
Minha abordagem é que o que quer que você obtenha, faça o melhor uso. E não deseje o impossível – ele nunca acontece. E na busca por ele você perde tudo o que poderia ter acontecido. E o possível é tudo o que é.
Sempre olhe de um ângulo a partir do qual você encontre mais felicidade e mais alegria. Geralmente nossa mente sempre encontra falhas – portanto, elas nos faz miseráveis. Miséria é uma attitude.
Mas sempre encontre a coisa que fará você mais feliz – e ela está disponível em todo lugar! Se um homem decidiu ser feliz, então, nenhuma situação o fará infeliz. E se um homem tem uma atitude errada, então, em nenhuma situação ele será feliz. Felicidade é uma atitude…
Então, primeiro tente isto – comece desfrutando esta situação em que você está. E se você achar quase impossível, então mude de lugar, não permaneça aí por muito tempo. Um ou outro, desfrute ou se mova. E a mente está sempre num dilema – porque metade dela você gosta e metade você não gosta. Mas, então, você tem de escolher.
OSHO - For Madmen Only
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Esta parece, aparentemente, ser uma pergunta estúpida, afinal quem responderia a ela de maneira negativa? Entretanto, a resposta, por mais óbvia que seja, tem um significado muito mais profundo.
A grande questão é saber se o desejo que você tem de ser feliz é suficientemente forte, a ponto de fazer com que esteja disposto a realizar o que for preciso para alcançar este objetivo, ainda que o preço a ser pago seja, muitas vezes, alto.
Uma vocação suprema para a felicidade pode fazer toda a diferença entre uma vida miserável e outra cheia de bênçãos. A felicidade interior sempre atrairá o melhor da existência, o bem, a luz, a abundância e a prosperidade.
E a infelicidade, ao contrário, tende a trazer para nós escuridão, tristeza, escassez e solidão. Mas, por que razão, alguns insistem em viver assim?
Por mais incrível que possa parecer, porque ainda não descobriram que esta não é a única forma de se viver. Para estes, ser infeliz é a única condição da vida e não lhes ocorreu que mudar este estado de ser é uma decisão sua.
Por mais que as circunstâncias exteriores sejam dolorosas, e que seja impossível evitar a experiência do sofrimento, se nos permitirmos ser preenchidos por uma vocação para a felicidade, podemos fazer com que esta situação seja apenas transitória.
A escolha depende essencialmente do grau de consciência em que nos encontramos. Quanto mais determinados estivermos em resgatar a nossa condição natural, que é a felicidade, maiores serão as chances de que a alcancemos rapidamente.
O tempo presente é a única chance que temos de realizar esta transformação, pois adiá-la para o futuro, impondo condições para que se materialize, só fará com que ela se torne um objetivo cada dia mais distante.
O que quer que você obtenha, faça o melhor uso.
Lembre-se de uma coisa: Nós podemos nunca ter o mundo do jeito que nós gostaríamos, então, nós temos que gostar dele do que jeito que é. Se você realmente quer ser feliz, então, comece gostando do jeito que ele é. Porque nós temos somente um tempo muito pequeno aqui.
Se nós começarmos a pensar a respeito de uma situação perfeita, nós perderemos a oportunidade de ser felizes. Então, faça o melhor que você pode disto. É um mundo imperfeito, e em nenhum lugar você encontrará uma situação que se ajustará a você perfeitamente.
Minha abordagem é que o que quer que você obtenha, faça o melhor uso. E não deseje o impossível – ele nunca acontece. E na busca por ele você perde tudo o que poderia ter acontecido. E o possível é tudo o que é.
Sempre olhe de um ângulo a partir do qual você encontre mais felicidade e mais alegria. Geralmente nossa mente sempre encontra falhas – portanto, elas nos faz miseráveis. Miséria é uma attitude.
Mas sempre encontre a coisa que fará você mais feliz – e ela está disponível em todo lugar! Se um homem decidiu ser feliz, então, nenhuma situação o fará infeliz. E se um homem tem uma atitude errada, então, em nenhuma situação ele será feliz. Felicidade é uma atitude…
Então, primeiro tente isto – comece desfrutando esta situação em que você está. E se você achar quase impossível, então mude de lugar, não permaneça aí por muito tempo. Um ou outro, desfrute ou se mova. E a mente está sempre num dilema – porque metade dela você gosta e metade você não gosta. Mas, então, você tem de escolher.
OSHO - For Madmen Only
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Oração a Santa Sara
Crystal Espaço Terapêutico com Maria Guilhermina Flamino Vitorino
Hoje é dia de Santa Sara Kali, padroeira dos Ciganos.
Opachá, Opchá, minha Sta.Sara Kali, mãe de todas as tribos ciganas dessa Terra ou do além túmulo.
Mãe de todos os ciganos e protetora das carruagens ciganas.
Rezo invocando teu poder, minha poderosa Santa Sara Kali, para que abrande meu coração e tire as angústias que depositaram aos meus pés.
Santa Sara me ajude!
Abra meus caminhos para a fé no teu poder milagrosos.
Venceste o mal, todas as tempestades e caminhou nas estradas que Jesus Cristo andou.
Mãe dos mistérios ciganos que dá força a todos os ciganos no dom da magia, me fortaleça agora, sendo eu cigano ou não cigano, bondosa.
Santa Sara,abrande os leões que rugem para me devorar.
Santa Sara, afugente as almas perversas para que não possam me enxergar.
Ilumine minha tristeza para a felicidade chegar, Rainha.
Atravessaste as águas dos rios e do mar por cima delas e não afundaste, eu invoco teu poder para eu não afundar no oceano da vida.
Santa Sara, sou pecador, triste, sofrido e amargurado.
Me traga força e coragem, como dás ao Povo Cigano teus protegidos, Mãe, Senhora e Rainha das Festas Ciganas .
Nada se pode fazer numa Tenda Cigana sem primeiro invocar teu nome, e eu invoco pelo meu pedido Santa Sara Kali.
Tocam os violinos,caem as moedas, dançam as ciganas de pés descalços em volta da fogueira, vem o cheiro forte dos perfumes ciganos, as palmas batendo, louvando o Povo de Santa Sara Kali.
Hoje é dia de Santa Sara Kali, padroeira dos Ciganos.
Opachá, Opchá, minha Sta.Sara Kali, mãe de todas as tribos ciganas dessa Terra ou do além túmulo.
Mãe de todos os ciganos e protetora das carruagens ciganas.
Rezo invocando teu poder, minha poderosa Santa Sara Kali, para que abrande meu coração e tire as angústias que depositaram aos meus pés.
Santa Sara me ajude!
Abra meus caminhos para a fé no teu poder milagrosos.
Venceste o mal, todas as tempestades e caminhou nas estradas que Jesus Cristo andou.
Mãe dos mistérios ciganos que dá força a todos os ciganos no dom da magia, me fortaleça agora, sendo eu cigano ou não cigano, bondosa.
Santa Sara,abrande os leões que rugem para me devorar.
Santa Sara, afugente as almas perversas para que não possam me enxergar.
Ilumine minha tristeza para a felicidade chegar, Rainha.
Atravessaste as águas dos rios e do mar por cima delas e não afundaste, eu invoco teu poder para eu não afundar no oceano da vida.
Santa Sara, sou pecador, triste, sofrido e amargurado.
Me traga força e coragem, como dás ao Povo Cigano teus protegidos, Mãe, Senhora e Rainha das Festas Ciganas .
Nada se pode fazer numa Tenda Cigana sem primeiro invocar teu nome, e eu invoco pelo meu pedido Santa Sara Kali.
Tocam os violinos,caem as moedas, dançam as ciganas de pés descalços em volta da fogueira, vem o cheiro forte dos perfumes ciganos, as palmas batendo, louvando o Povo de Santa Sara Kali.
História de Ganesha, o removedor de obstáculos
LANÇAMENTO DA MADRAS EDITORA,
Uma pequena história resumida do Deus que remove todos os obstáculos do nosso caminho!!!
Wagner Veneziani Costa
Ganesha pertence à família dos deuses mais populares do Hinduísmo. Ele é o primogênito de Shiva e Parvati. Shiva é a terceira pessoa da trindade hindu. É o Deus da renovação; destrói para construir algo novo (transformação). Ele é o criador da Yoga. Parvati é a filha dos Himalaias. Deusa da beleza, mãe bondosa e mulher devotada. Shiva tem alma aventureira e adora viajar montado em sua vaca branca, Nandi. Infelizmente, os lugares que ele mais gosta são as montanhas inacessíveis e perigosas. Adora também os crematórios, mas sua paixão é a meditação e a Yoga. Quando pratica a Yoga, nem mesmo um terremoto o perturba.
Por algum tempo depois de seu casamento com a bela Parvati, vivendo em um bangalô no Himalaya, longe da civilização, Shiva começava a sentir falta de suas viagens; foi quando Parvati, já desconfiada, pergunta-lhe:
— Shiva, por que não viaja por uns tempos? Não sente saudades dos seus companheiros?
— É que, quando estou perto de você, não sinto falta de nada. E, na verdade, todos os meus companheiros estão em torno da casa, eles nunca se afastam de mim. Eu não quero assustá-la, mas todos os fantasmas, demônios e gnomos, apesar de estarem invisíveis e quietos, estão presentes. Espero apenas que não peça para mandá-los embora, pois são como crianças e sabem o quanto a amo.
— Claro que não, Shiva, podem ficar. Mas e a sua meditação? Ela era sua maior ocupação.
Shiva, no fundo, sabia que ela estava certa e que tinha muita saudade das montanhas, onde sentava para meditar. E sabia que fora pela meditação que conseguiu se transformar em um Deus tão poderoso. Shiva, então, depois de uma longa conversa, decidiu sair para meditar. Feliz, coloca sua pele de tigre na cintura, enrola suas cobras favoritas no pescoço, apanha seu tridente e sai montado em sua vaca, Nandi, seguido de seus estranhos companheiros. Mas não podemos nos esquecer de que, quando Shiva medita, é impossível despertá-lo. E foi isso que aconteceu.
Muito tempo se passou quando, finalmente, Shiva se levantou da posição de lótus, lembrou-se de sua Parvati e correu de volta para ela. Nesse ínterim, Parvati transformara aquela simples choupana em um lugar muito confortável e bonito. E não ficou sozinha por muito tempo. Shiva não sabia, mas a tinha deixado grávida. E, no tempo certo, deu à luz um lindo bebê, Ganapati.
Os anos passaram-se, o deus bebê cresceu e se transformou em um rapazinho muito inteligente. Em uma manhã de primavera, Parvati estava tomando banho, enquanto Ganapati se mantinha perto do portão, aguardando sua mãe. Nesse instante, um homem alto, com cabelos longos, um monte de cobras enroladas em seu pescoço e vestido com uma pele de tigre e uma aparência selvagem, aproxima-se do portão.
Shiva parou e olhou com estranheza para o bangalô. "Será que esta casa linda era mesmo a sua? E quem seria aquele rapaz parado no portão?"
— Deixe-me entrar! — disse Shiva, impaciente e descortês.
— Não — respondeu Ganapati — você não pode entrar!
Empurrando o rapaz para o lado, Shiva atravessou o jardim e foi direto para casa. Ganapati sabia que sua mãe estava tomando banho, e aquele homem rude não poderia entrar em sua casa. Ele correu e se postou à porta, de espada em punho. Pobre menino! Que hora mais infeliz para provocar a ira do pai! E Shiva, nesse momento, perdeu completamente as estribeiras, e seu terceiro olho, o do poder, apareceu no meio de sua testa, brilhando como fogo, e em segundos o corpo do rapaz jazia sem cabeça no chão.
Ouvindo vozes e gritos, Parvati apressou-se e saiu correndo do banho. Ao abrir a porta, viu horrorizada o corpo do filho estendido sem cabeça; e em sua frente, o marido, que há tanto se fazia ausente. Shiva corre para abraçá-la; e ela, desviando-se do abraço, chora amargamente.
— Mas o que você fez? O que você fez? — Ela repetia, torcendo as mãos em desespero. — Este era o seu filho, e você o destruiu!
Só então Shiva caiu em si e se entristeceu de verdade. Logo tentou confortá-la:
— Nosso filho é um Deus; portanto, não pode estar morto. Encontra-se apenas desmaiado. Mas Parvati não queria ouvir nada daquilo e lhe disse:
— Você o destruiu! De que serve um Deus sem cabeça?
Shiva tentou da melhor forma que podia dizer-lhe que não tinha feito nenhum mal ao rapaz. Parvati insistia com Shiva para que ele colocasse a cabeça de seu filho no lugar, mas Shiva dizia que não podia desfazer o que já estava feito. E Parvati chorava muito...
Então, Shiva teve uma ideia: capturar o primeiro animal que encontrasse e tirar sua cabeça para colocá-la sobre os ombros de seu filho. Foi quando encontrou um elefantinho bebê, tirou sua cabeça e a colocou em Ganapati; e, naquele momento, o nome do rapaz passou a ser Ganesha. Parvati tentou de diversas formas mudar o acontecido e pedia para outros Deuses que dessem ao seu filho uma cabeça decente.
Então, os deuses pediram à linda Parvati que secasse suas lágrimas, e tudo se resolveria. Brahma, que adora as crianças, Vishnu e Indra pediram à Parvati que perdoasse Shiva, pois ele não sabia o que estava fazendo, e deixaram bem claro que Ganesha não perderia nada com isso. Apesar de não ser mais tão atraente, todos o reconheceriam pela sua bondade e o amariam pelo que ele era. Brahma prosseguiu:
— Ganesha será o Deus da sabedoria, será o Escrivão dos céus e o Deus da literatura.
Acrescenta, Vishnu:
— Será o Deus que removerá todos os obstáculos, e será para Ganesha que todos rezarão em primeiro lugar, antes de invocar qualquer outro Deus. Será o Deus que sorrirá com boa fortuna para todas as novas empresas.
E foi assim que tudo aconteceu...
Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pelo autor. Originalmente publicado no Diário das Energias Sagradas, edição 2011, da Madras Editora. (Conheça também o blog de Wagner Veneziani Costa.)
Somos Luz - Wagner Borges
O Divino Escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz.
Sorrindo, Ele disse dentro de cada espírito:
"Você ocupará muitas formas na existência, terá vários rostos e corpos, de cores e formatos diferentes, mas a sua verdadeira face é a da Luz"!
Porém, o tempo passou, e nos identificamos com as diversas formas, não só físicas, mas, também, com aquelas mentais e emocionais.
Passamos a viver e agir nas formas, mas sem sentir o Espírito em nós. Passamos a viver de forma vazia, sem sentido e sem profundidade.
Apegamo-nos demais às formas moldadas e condensadas nas energias da natureza, e mesmo quando elas se desgastam, e o seu uso não é mais possível, ficamos meio perdidos, chorando sobre a referência externa com a qual nos identificávamos tanto.
Foi por isso que o sábio Jesus disse:
"Deixem que os mortos enterrem os seus mortos"!
O Rabi estava certo: quem anda com o espírito entorpecido nas ilusões sensoriais do mundo e acha que é só isso que existe, na verdade está morto de raciocínio, percepção e espírito. Confundir a Luz do espírito com a casca abandonada é o mesmo que confundir a roupa com quem a veste.
Se é necessário respeitar o invólucro carnal abandonado, pois era morada do espírito em ascensão, é mais necessário, ainda, respeitar o próprio espírito, essência imperecível e dotado de todos os potenciais celestes.
E nenhum espírito, em época alguma, jamais foi seguro pelo caixão ou pelo solo onde o seu corpo ficou sendo transformado em outras energias pela generosa Mãe Terra.
Aos corpos que ficam na Terra, o nosso muito obrigado, por tudo o que aprendemos por intermédio deles. Porém, somos espíritos com a face da Luz!
Somos forma e semelhança da Luz, pois não somos animais vertebrados, somos consciências imperecíveis. Somos a cara de Deus!
Não somos brancos, negros, amarelos ou vermelhos. Não somos nem mesmo terrestres, pois qualquer espírito é egresso de outros planos sutis, não-físicos.
Portanto, somos extraterrestres, pois terrestres são apenas os corpos que ocupamos temporariamente.
SOMOS LUZ!
Enquanto os "mortos enterram os seus mortos", os espíritos continuam vivendo além... Os primeiros olham as tumbas e choram a ilusão de suas referências apenas físicas; os últimos olham para as estrelas e alçam vôo para outras paragens.
E lá em cima não há nenhum número de tumba como referência, nem esquifes enterrados para alguém se guiar na dor de sua perda ilusória. O que tem mesmo é uma infinidade de espíritos vivos, todos com a cara de Deus!
O Divino Escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz.
Portanto, façamos jus a essa Luz.
SEJAMOS LUZ!
Wagner Borges
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Ver além dos olhos do ego
"Todos nós sabemos como podem ser convincentes os pensamentos do nosso ego, fazendo parecer que aquilo que estamos vendo e sentindo é a única maneira de olhar o mundo. Nessas ocasiões, devemos lembrar que somos nós mesmos que criamos esses pensamentos. Eles são apenas um aspecto isolado de nós, um aspecto ligado apenas ao corpo físico. Talvez vejamos essas percepções como sendo a única e verdadeira realidade que existe - convencendo-nos de que devemos sempre estar em guarda ara nos proteger do mundo exterior. Se o medo é o cartão de visita do ego, então a culpa, a censura e o radicalismo são as suas armas; as armas que ele irá empunhar e usar para agredir os outros toda vez que houver uma oportunidade.
Para nos lembrarmos de que há outras maneiras de encarar os relacionamentos além dessas apresentadas pelo nosso ego, tudo o que temos que fazer é considerá-las como reflexos do nosso próprio medo.
O sistema de pensamento a que chamamos 'ego' não só pode ser bastante convincente como também muito ruidoso e insistente. Podemos acalmá-lo momentaneamente com algumas palavras corteses: 'Por favor, fique quieto por um instante'. Nosso ego geralmente nos concede esse instante, porém não muito mais. Esse precioso instante pode ser a oportunidade de ouro para nos lembrarmos de que existe um outro modo de olhar o mundo. Podemos escolher olhar para as mensagens do nosso amedrontado ego e descobrir nosso próprio pedido de ajuda e amor e nossa própria identidade espiritual.
Pelos olhos do amor, encontramos apenas a união e o perdão. Pelos olhos do ego, podemos facilmente encontrar os pensamentos, as emoções, as palavras e as ações que criam separação em todos os nossos relacionamentos".
Gerald Jampolsky - "Mude sua mente, transforme sua vida"
por Fátima dos Anjos
Para nos lembrarmos de que há outras maneiras de encarar os relacionamentos além dessas apresentadas pelo nosso ego, tudo o que temos que fazer é considerá-las como reflexos do nosso próprio medo.
O sistema de pensamento a que chamamos 'ego' não só pode ser bastante convincente como também muito ruidoso e insistente. Podemos acalmá-lo momentaneamente com algumas palavras corteses: 'Por favor, fique quieto por um instante'. Nosso ego geralmente nos concede esse instante, porém não muito mais. Esse precioso instante pode ser a oportunidade de ouro para nos lembrarmos de que existe um outro modo de olhar o mundo. Podemos escolher olhar para as mensagens do nosso amedrontado ego e descobrir nosso próprio pedido de ajuda e amor e nossa própria identidade espiritual.
Pelos olhos do amor, encontramos apenas a união e o perdão. Pelos olhos do ego, podemos facilmente encontrar os pensamentos, as emoções, as palavras e as ações que criam separação em todos os nossos relacionamentos".
Gerald Jampolsky - "Mude sua mente, transforme sua vida"
por Fátima dos Anjos
Escolhas
“Cada um de nós tem muitas escolhas, e podemos, a cada momento da vida, fazer novas escolhas. Não precisamos continuar a ser uma vítima do ambiente em que vivemos. Contudo, para encontra um outro caminho, precisamos trabalhar muito para não dar respostas reflexas que se baseiam nas nossas experiências e condicionamentos passados.
Podemos preferir olhar para dentro de nós mesmos a cada dia para ver se há resíduos de medo, julgamento, raiva ou ódio. Se os encontrarmos, podemos preferir ver o valor de mudar nossa mente, deixando de lado os pensamentos negativos e os julgamentos. Essas novas escolhas é que irão mudar a nossa vida. Podemos resolver, a qualquer momento, criar um presente que não seja determinado pelas sombras do temido e doloroso passado. Podemos escolher um presente que se baseie no amor e no perdão.
Podemos nos lembrar que a paz de espírito só se tornará uma realidade quando neutralizarmos os julgamentos negativos que fazemos uns dos outros, e acreditarmos, de todo coração, na igualdade. Não conquistaremos a paz de espírito até que tenhamos pelos outros o mesmo interesse que temos por nós mesmos.
Quando enxergarmos a luz dos outros, o poder milagroso do amor virá fazer parte de nossa vida. Quando isso acontecer, quando começarmos a mudar nossa mente, nossa vida também irá mudar e o preconceito e a discriminação começarão a desaparecer da face da Terra.
Afirmações:
1. Hoje verei todas as pessoas como iguais.
2. Se eu perceber que estou julgando os outros, devo lembrar de que isso acontece porque, de um modo ou de outro, estou julgando a mim mesmo.
3. Quando odeio os outros, é porque, de algum modo, odeio a mim mesmo.
4. Quando sou mesquinho com os outros, talvez seja porque não curei os momentos do meu passado em que os outros foram mesquinhos comigo.
5. Se eu me sinto o ‘dono da verdade’ com relação aos outros, talvez seja porque quero mostrar que eles estão errados só para provar que eu estou certo”.
Gerald Jampolsky – “Mude sua mente, transforme sua vida“
publicado por Fátima dos Anjos
A Diferença Entre Cobrar e Receber Amor
por Bel Cesar
Todos nós conhecemos a necessidade de amar e ser amado. No entanto, quando esta necessidade se torna carência, há algo extra a ser alertado: estamos vulneráveis e desequilibrados.
A origem da carência afetiva encontra-se em nossa dificuldade para receber amor. É como estar com fome e não ter estômago para digerir. Mas, como será que nosso estômago afetivo tornou-se tão pequeno? Fomos nos alimentando cada vez menos, à medida em que o alimento emocional tornou-se escasso ou invasivo.
Em outras palavras, fomos instintivamente diminuindo nosso estado de receptividade ao associar a experiência de receber amor a vivências de insuficiência, abandono ou de um controle excessivo. Se nos sentimos manipulados ao receber alimentos, presentes, elogios, carícias e incentivos, associamos a idéia de receber com o dever de retribuir algo além de nossa capacidade ou vontade pessoal. Quem não se lembra de ter escutado advertências como: Agora você já deve se comportar como um menino grande ou Se você comer todo jantar, pode comer a sobremesa....
Estas frases parecem inocentes, mas revelam os condicionamentos pelos quais passamos a aprender que receber modula nosso modo de ser.
Filhos de pais intrometidos e controladores desde cedo aprendem a conter seus desejos, pois sabem que ao revelarem suas intenções acabarão tendo que abandonar seus planos para realizar as vontades de seus pais. Para garantir fidelidade frente aos seus desejos e gostos, diferentes de seus pais e orientadores, acabam se contraindo cada vez mais - por um instinto de autopreservação, necessário no processo de autoconhecimento e autoconfiança, distanciam-se de seus pais para conhecer a si mesmos.
Desta forma, com a intenção de nos proteger do excesso ou da falta de atenção diante de nossas necessidades de amarmos e sermos amados, fomos nos fechando, isto é, formando camadas protetoras contra os ataques diante à nossa vulnerabilidade. Este processo sutil e delicado tem um efeito bastante grave: ao estar mais atento no que estou recebendo do que no que desejo, acabo aprendendo a dar mais atenção ao mundo exterior que às minhas reais necessidades.
A necessidade de ser amado faz parte de nosso instinto de sobrevivência, portanto é algo natural, enquanto seres que vivem em sociedade. Mas em nossa sociedade materialista onde autonomia é sinônimo de maturidade, muitas vezes esta necessidade é vista como um sinal de imaturidade ou infantilidade. Vamos esclarecer este preconceito: amar só se torna infantil quando se torna uma exigência unilateral: quando queremos apenas ser amados.
Estranhamente, quando quero algo do outro, deixo de perceber a mim mesmo. Quando preciso do outro, passo a controlá-lo. Então, ao invés de expressar o meu amor, passo a cobrar por atenção. No lugar de dizer que amo, digo o que falta no outro para me sentir amada.
Quantas discussões entre casais, pais e filhos estão baseadas nesta troca de intenções!
Vamos exemplificar melhor este drama. Quando o parceiro se distancia, por razões alheias à sua parceira, ela se sente abandonada. Então, no lugar de dizer: Quero estar mais próxima de você, ela diz: Você está distante!. Este seu modo de alertar o outro de sua carência é defensivo. Ela não está sendo aberta, nem transparente, pois detrás de sua reclamação há um desejo de controlá-lo, para que ele seja do modo como ela quer. Ele, sentindo-se pressionado, perde a espontaneidade e afasta-se cada vez mais. Ela sentindo-se carente, se torna refém da atenção dele!
Quando nos tornamos refém do comportamento alheio, deixamos de estar conectados ao nosso sentimento de amar e esperamos apenas ser amados. Em outras palavras, deixo de perceber o que estou sentindo em relação a ele e apenas me atenho ao que ele está demonstrando sentir em relação a mim. A expressão do afeto se contrai sob a pressão e gradualmente ambos perdem a espontaneidade.
Há uma diferença entre expressar claramente o que se quer e cobrar indiretamente o que se necessita. No momento em que simplesmente expresso meu desejo, desobrigo o outro de atuar. Assim, ele já não se sente mais pressionado a mudar e torna-se naturalmente disposto a retomar a relação.
Ao perceber nossas verdadeiras necessidades, desejos e intenções, liberamos o outro da carga de adivinhar o que secreta e indiretamente desejamos. Deixamos de imaginar o que precisamos e passamos a sentir nossas reais necessidades.
Este processo exige auto-observação. Muitas vezes, dar-se conta de algo que nos falta dói mais do que imaginávamos. Perceber nosso bloqueio em saber receber pode ser uma surpresa maior do que pensávamos. Mas, a cada momento que percebo uma limitação interior tenho a chance de mudar. Como?
Começando por admitir que receber é bom. Não é uma ameaça. Só a experiência pode nos afirmar o que queremos ou não. Precisamos aprender a sermos sinceros com nossas necessidades frente aos desejos alheios. Isso ocorre quando nosso sim é um sim verdadeiro.
Não precisamos deixar de ser quem somos ao receber algo intencional de outra pessoa. Não precisamos usar máscaras sociais comportando-nos como é esperado de nós. Nem nos sentirmos insuficientes e inadequados se não estivermos em condições de retribuir. Podemos ser autênticos!
Nos sentimos amados quando o outro nos aceita tal como somos. Portanto, dar amor é abrir-se para receber o amor que o outro tem para lhe dar. Dar um espaço de si para acolher o outro em seu interior.
Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano.
Email: belcesar@ajato.com.br
Publicado por Fatima dos Anjos em 23 maio 2014 às 21:54 em ECOLOGIA INTERIOR
Todos nós conhecemos a necessidade de amar e ser amado. No entanto, quando esta necessidade se torna carência, há algo extra a ser alertado: estamos vulneráveis e desequilibrados.
A origem da carência afetiva encontra-se em nossa dificuldade para receber amor. É como estar com fome e não ter estômago para digerir. Mas, como será que nosso estômago afetivo tornou-se tão pequeno? Fomos nos alimentando cada vez menos, à medida em que o alimento emocional tornou-se escasso ou invasivo.
Em outras palavras, fomos instintivamente diminuindo nosso estado de receptividade ao associar a experiência de receber amor a vivências de insuficiência, abandono ou de um controle excessivo. Se nos sentimos manipulados ao receber alimentos, presentes, elogios, carícias e incentivos, associamos a idéia de receber com o dever de retribuir algo além de nossa capacidade ou vontade pessoal. Quem não se lembra de ter escutado advertências como: Agora você já deve se comportar como um menino grande ou Se você comer todo jantar, pode comer a sobremesa....
Estas frases parecem inocentes, mas revelam os condicionamentos pelos quais passamos a aprender que receber modula nosso modo de ser.
Filhos de pais intrometidos e controladores desde cedo aprendem a conter seus desejos, pois sabem que ao revelarem suas intenções acabarão tendo que abandonar seus planos para realizar as vontades de seus pais. Para garantir fidelidade frente aos seus desejos e gostos, diferentes de seus pais e orientadores, acabam se contraindo cada vez mais - por um instinto de autopreservação, necessário no processo de autoconhecimento e autoconfiança, distanciam-se de seus pais para conhecer a si mesmos.
Desta forma, com a intenção de nos proteger do excesso ou da falta de atenção diante de nossas necessidades de amarmos e sermos amados, fomos nos fechando, isto é, formando camadas protetoras contra os ataques diante à nossa vulnerabilidade. Este processo sutil e delicado tem um efeito bastante grave: ao estar mais atento no que estou recebendo do que no que desejo, acabo aprendendo a dar mais atenção ao mundo exterior que às minhas reais necessidades.
A necessidade de ser amado faz parte de nosso instinto de sobrevivência, portanto é algo natural, enquanto seres que vivem em sociedade. Mas em nossa sociedade materialista onde autonomia é sinônimo de maturidade, muitas vezes esta necessidade é vista como um sinal de imaturidade ou infantilidade. Vamos esclarecer este preconceito: amar só se torna infantil quando se torna uma exigência unilateral: quando queremos apenas ser amados.
Estranhamente, quando quero algo do outro, deixo de perceber a mim mesmo. Quando preciso do outro, passo a controlá-lo. Então, ao invés de expressar o meu amor, passo a cobrar por atenção. No lugar de dizer que amo, digo o que falta no outro para me sentir amada.
Quantas discussões entre casais, pais e filhos estão baseadas nesta troca de intenções!
Vamos exemplificar melhor este drama. Quando o parceiro se distancia, por razões alheias à sua parceira, ela se sente abandonada. Então, no lugar de dizer: Quero estar mais próxima de você, ela diz: Você está distante!. Este seu modo de alertar o outro de sua carência é defensivo. Ela não está sendo aberta, nem transparente, pois detrás de sua reclamação há um desejo de controlá-lo, para que ele seja do modo como ela quer. Ele, sentindo-se pressionado, perde a espontaneidade e afasta-se cada vez mais. Ela sentindo-se carente, se torna refém da atenção dele!
Quando nos tornamos refém do comportamento alheio, deixamos de estar conectados ao nosso sentimento de amar e esperamos apenas ser amados. Em outras palavras, deixo de perceber o que estou sentindo em relação a ele e apenas me atenho ao que ele está demonstrando sentir em relação a mim. A expressão do afeto se contrai sob a pressão e gradualmente ambos perdem a espontaneidade.
Há uma diferença entre expressar claramente o que se quer e cobrar indiretamente o que se necessita. No momento em que simplesmente expresso meu desejo, desobrigo o outro de atuar. Assim, ele já não se sente mais pressionado a mudar e torna-se naturalmente disposto a retomar a relação.
Ao perceber nossas verdadeiras necessidades, desejos e intenções, liberamos o outro da carga de adivinhar o que secreta e indiretamente desejamos. Deixamos de imaginar o que precisamos e passamos a sentir nossas reais necessidades.
Este processo exige auto-observação. Muitas vezes, dar-se conta de algo que nos falta dói mais do que imaginávamos. Perceber nosso bloqueio em saber receber pode ser uma surpresa maior do que pensávamos. Mas, a cada momento que percebo uma limitação interior tenho a chance de mudar. Como?
Começando por admitir que receber é bom. Não é uma ameaça. Só a experiência pode nos afirmar o que queremos ou não. Precisamos aprender a sermos sinceros com nossas necessidades frente aos desejos alheios. Isso ocorre quando nosso sim é um sim verdadeiro.
Não precisamos deixar de ser quem somos ao receber algo intencional de outra pessoa. Não precisamos usar máscaras sociais comportando-nos como é esperado de nós. Nem nos sentirmos insuficientes e inadequados se não estivermos em condições de retribuir. Podemos ser autênticos!
Nos sentimos amados quando o outro nos aceita tal como somos. Portanto, dar amor é abrir-se para receber o amor que o outro tem para lhe dar. Dar um espaço de si para acolher o outro em seu interior.
Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano.
Email: belcesar@ajato.com.br
Publicado por Fatima dos Anjos em 23 maio 2014 às 21:54 em ECOLOGIA INTERIOR
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