quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O Mundo que eu nego

biblioteca da Antroposofia

Como obter essa “compreensão mais elevada das coisas”, de algo que eu nego? Por que aquilo se manifesta perante o Cosmos e como isso reflete na consciência das pessoas e na minha própria?
O Cosmos é um agrupamento de manifestações específicas a serem consideradas ou toda manifestação possui razão de ser e reflete a Sabedoria Divina?
Quer ter uma “compreensão mais elevada” da sociedade? Olhe para suas relações, para os indivíduos e para o mundo em constante mutação que a influencia…
Quer ter uma “compreensão mais elevada” de outro ser humano? Olhe para seu contexto, para o seu caminho de vivência, sua biografia, para suas crenças e pensamentos, para suas relações e para o mundo em constante mutação que o influencia…
Quer compreender a criança? Busque perceber sua vivência e o que ela absorve do mundo. O mundo não é estático e está em constante metamorfose. Se vc não busca compreender o sentido por trás de todas as manifestações, vc não está caminhando, e sim construindo uma parede em volta de si com uma concepção estática daquilo que considera como Verdade.
Antroposofia (palavra derivada do grego anthropós, homem, e sophia, sabedoria) é uma filosofia de vida que reúne os pensamentos científico, artístico e espiritual numa unidade e que responde às questões mais profundas do homem moderno sobre si mesmo e sobre suas relações com o universo.
Elaborada no início deste século pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861-1925), a Antroposofia é um método de conhecimento que aborda o ser humano em seus níveis físico, vital, anímico e espiritual, e mostra como essas naturezas, absolutamente distintas entre si, atuam em constante inter-relação. Trata-se de uma Ciência que se interessa pelos processos físicos abordados pelas ciências naturais e também por todos aqueles processos que não podem ser materialmente mensuráveis. Esta abrangente e organizada compreensão do ser humano e de seus relações com o Cosmos trouxe um substancial enriquecimento a todos os campos práticos da sociedade, contribuindo, com suas descobertas, para uma vida humana mais íntegra. Rudolf Steiner chamou de “a compreensão mais elevada das coisas”.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

QUAL A RAIZ MAIS PROFUNDA DA CRISE MUNDIAL?

No dia 9 de novembro, na manhã seguinte à eleição de Donald Trump como presidente dos EUA, durante um retiro no Garrison Institute, em Nova Iorque, pediram que Matthieu Ricard falasse um pouco sobre o momento atual. Sua resposta pode ser útil para muitos, não apenas praticantes budistas. A transcrição é de Diogo Rolo e a tradução para o português de Gustavo Gitti, Marcus Telles e Gabriel M. Falcão.
De uma perspectiva budista, como podemos encarar nossa situação atual?
Uma imagem comumente usada no budismo diz que nós somos como abelhas aprisionadas em um pote de mel. Isso significa que sempre podemos buscar uma resolução imediata para os nossos problemas, remendando as coisas no curto prazo. Mas quando tudo parece sair do controle, nós precisamos nos perguntar: por quê? Por que isso continua surgindo de novo e de novo? Então, se considerarmos a maneira como a nossa realidade se desdobra, veremos que o problema é muito mais profundo do que simples manifestações externas de ganância, indiferença, ódio ou de algum sentimento exacerbado de auto-importância… É claro que nós não devemos aceitar tais coisas, e podemos reconhecê-las pelo que são, porém simplesmente remendá-las e seguir adiante não parece estar nos levando a uma cura duradoura.
Portanto, qual é a raiz original de toda essa confusão? Será que o mundo é um lugar genuinamente malvado? Será que os seres humanos têm uma natureza má? Será que o ódio, a inveja e a auto-importância estão permanentemente cravados em nossas mentes? Ou será que são algo imposto por uma entidade externa?
Bem, a análise budista do mundo diz que existem causas mais profundas que podemos analisar e identificar — e, obviamente, como qualquer fenômeno, causas e condições são naturalmente impermanentes. Quando o Buda ensinou as Quatro Nobres Verdades, a primeira coisa que ele explicou foi o reconhecimento do sofrimento. Ele não estava se referindo apenas ao sofrimento no sentido da dor que ocasionalmente sentimos em nossos corpos, ou ao sofrimento que surge quando vemos um massacre, que é algo bem direto e óbvio. Ele tampouco estava falando meramente do sofrimento da mudança, que nós experimentamos quando as coisas demonstram sua própria impermanência. Seu ensinamento principal era sobre as causas mais profundas do sofrimento: sua mensagem era que, enquanto continuássemos a manifestar uma profunda delusão e confusão interna, isso nos levaria a uma visão distorcida da realidade, da maneira como as coisas realmente são — e, como consequência, muitas manifestações de sofrimento estariam fadadas a surgir, vez após vez.
Nesse contexto, ao falar em ignorância, o Buda não queria dizer falta de informação ou desconhecimento de alguns fatos, e sim algo bem mais profundo: nossa fixação à profunda sensação de ser um eu autônomo e reificado; assim como uma fixação à manifestação do mundo fenomênico como algo sólido, imutável e pré-definido em si mesmo. É a ignorância de não ver que todos os fenômenos surgem de forma interdependente, e que nunca podemos atribuir uma única causa de forma isolada, já que a explicação do mundo se dá através de uma rede complexa de conexões.
Quando falhamos em compreender isso, tal visão distorcida pode nos levar a uma sensação de separação entre “eu e os outros”, depois para “atração e repulsa”, e daí para todo tipo de emoção destrutiva, como ódio, arrogância, apego, ausência de discernimento e assim por diante… Esses são os fatores que eventualmente nos levam em direção ao sofrimento.
No entanto, nós poderíamos dizer: “Ah, mas essa é uma análise muito sombria da realidade e da condição humana!” E se fosse apenas isso, sem nenhuma saída, tal comentário seria verdadeiro. Mas nós precisamos manter em mente que o sofrimento surge de causas e condições, e como nenhum fenômeno do universo é permanente, criar um novo conjunto de causas e condições pode realmente mudar as coisas. Quando assumimos essa visão, de identificar as causas e condições e seus respectivos antídotos como um caminho para seguir em frente, isso nos leva à metáfora que discutimos ontem, de ver os professores espirituais como médicos e nós mesmos como pacientes.
Então, primeiramente o Buda reconheceu o problema do nosso sofrimento (essa foi a sua primeira nobre verdade). Em seguida ele identificou as causas do problema (sua segunda nobre verdade) e, num terceiro momento, ensinou a possibilidade da cessação do sofrimento, que é parte fundamental de seus ensinamentos. Sem ela, o desespero e a impotência tornam-se consequências lógicas do reconhecimento da nossa situação atual.
Certa vez eu ouvi o Dalai Lama dar o exemplo de que se nós estivéssemos em um avião e víssemos alguém perdido no meio do oceano, próximo a uma ilha, porém nadando na direção errada, só seríamos capazes de sentir pena e desespero. Mas se estivéssemos vendo a ilha e pudéssemos sinalizar para a pessoa que, caso ela nadasse na outra direção, encontraria terra e um refúgio seguro, então aquela piedade impotente se transformaria em uma compaixão poderosa, porque iríamos visualizar uma oportunidade de acabar com aquele sofrimento: nós apenas teríamos que dizer para a pessoa em qual direção ela precisaria nadar.
Portanto, a compaixão só faz sentido se existir a possibilidade da cessação do sofrimento, se houver uma estratégia que possamos seguir para dar fim ao sofrimento. Para a nossa sorte, essa foi a quarta nobre verdade que o Buda ensinou: existe um caminho que podemos seguir — e a raiz desse caminho rumo à liberação consiste em cortar das nossas mentes esse engano e essa ignorância básica. Fazendo isso, como uma árvore cuja raiz é cortada e consequentemente vê todas as suas folhas caírem ao chão, da mesma forma, todo ódio, indiferença, ganância e orgulho que nossa mente consegue manifestar são igualmente eliminados quando lidamos com a causa-raiz da nossa confusão.
É por isso que às vezes até conseguimos compreender o quadro geral, mas ainda assim nos sentimos impotentes, desencorajados e querendo ir pra casa. Nos ensinamentos budistas frequentemente se utiliza a imagem de um cervo ferido, que só quer se esconder na floresta até que esteja melhor e possa sair. Mas precisamos entender a necessidade de trabalhar individualmente para se libertar do sofrimento: ninguém pode nos lançar em meio à terra da sabedoria e da liberação, como se estivesse atirando uma pedra em cima do telhado… Da mesma forma que um médico não pode tomar nossos remédios e fazer o tratamento em nosso lugar, o Buda disse: “Esse é o caminho… mas agora cabe a você caminhar”.
Foi nesse contexto que ele também discutiu a ideia de comunidade ou sanga, um lugar onde podemos trabalhar juntos e alcançar de forma mais eficaz os objetivos que estabelecemos para nós mesmos. Na verdade, esse é o nosso exemplo para hoje: estamos juntos porque juntos podemos alcançar mais coisas do que cada um de nós jamais conseguiria individualmente. Nessa linha, faria sentido nos sentirmos impotentes se a possibilidade de alcançar a liberação do sofrimento não existisse. Mas devido ao fato de que há um remédio, de que há uma saída, o que precisamos fazer é materializar esse caminho em nós mesmos e em nossa cultura. Uma tal mudança nunca irá acontecer por si só como uma intervenção de cima para baixo.
Porém, se estivermos nos sentindo desencorajados pelos obstáculos, como alguns talvez estejam se sentido hoje (afinal, ainda que compreendamos de onde vem o sofrimento, as dificuldades temporárias podem consumir nossa energia), o próprio fato de que existem dificuldades pode ser tomado como uma lição para reconhecermos que podemos ficar ainda mais determinados em chegar à causa-raiz do nosso sofrimento. Ademais, podemos lembrar que isso também vai passar… afinal, a impermanência nem sempre é algo ruim! Às vezes nós falamos sobre impermanência no contexto de vida e morte, de envelhecimento, de perder aqueles que nos são caros, mas a impermanência também segue funcionando quando algo de ruim acontece!
Portanto, se queremos mudanças, se queremos criar um novo conjunto de causas e condições, como podemos fazer isso? Bem, certamente não vai ser através de manifestações de extrema raiva ou de alguma força antagônica, porque isso apenas vai alimentar um ciclo vicioso, como se estivéssemos caindo dentro de um fosso pequeno e lotado, onde todos já estão batalhando para permanecer acima do nível da água. A coisa mais poderosa que podemos fazer é continuar a busca da sabedoria e da compaixão, porque essa é a melhor fonte de mudança para nós mesmos e para a sociedade. Às vezes as pessoas acham que a violência é a melhor solução, porque ela pode trazer uma resolução mais rápida. Mas nós sabemos, por experiência, que a violência só gera mais sofrimento. Nesses casos, pode parecer que a sabedoria e a compaixão não são a melhor forma de proceder, mas com certeza são, porque essa é a única forma que vai até a raiz dos nossos problemas.
Claro que isso é uma análise em um nível mais fundamental e nós também deveríamos considerar um nível mais relativo. Mas, mesmo nele é bom lembrar que, alguns séculos atrás, na Europa, as pessoas passavam os domingos em família assistindo a enforcamentos públicos e torturas, mais ou menos como hoje nós vamos assistir a uma partida de futebol ou a um filme. Portanto, embora ainda haja coisas terríveis acontecendo atualmente, como o que está ocorrendo na Síria ou no Sudão do Sul, a verdade é que já percorremos um longo caminho e, apesar da mensagem diária da mídia, progredimos significativamente em coisas como a evolução das democracias ao redor do mundo, uma maior igualdade entre homens e mulheres, ou mesmo os avanços gerais de acesso à educação em vários países.
É claro que ainda há muitas dificuldades no mundo, mas nós nunca deveríamos perder nossa coragem e determinação. E o fato de estarmos todos juntos aqui hoje é um testemunho de que, na verdade, nós podemos sim construir um mundo melhor juntos. Então, sabemos que tudo vai passar, porém cabe a nós determinar o que virá a seguir — e nós não deveríamos pensar que a transformação pessoal é apenas um luxo para o mundo, ainda que às vezes tal conexão possa não estar tão clara para nós. Algum tempo atrás, perguntaram ao Dalai Lama como a meditação poderia ajudar a resolver a Guerra do Iraque. Mas isso é como perguntar o que fazer com o último copo d’água quando uma floresta está em chamas…
Em vez disso, nós deveríamos ser lembrados de que cada guerra no mundo começou na mente, com um pensamento de ganância ou ódio, que cresceu e cresceu, se ampliou mais e mais, e eventualmente inflamou um grupo de pessoas. Mas a raiz de toda violência e sofrimento é um único pensamento em uma mente. Portanto, nós não deveríamos subestimar o poder da mente de conjurar um sofrimento imenso e, ao mesmo tempo, de se libertar deste mesmo sofrimento. Nós não deveríamos pensar que, ao nos engajarmos em uma transformação pessoal profunda, não causaremos nenhum impacto. Então, eu te convido a não perder a coragem no poder de sua própria transformação e na transformação de suas comunidades.
Portanto, se você se sente desencorajado agora, saiba que esse sentimento não vai durar, e que a nossa coragem, a nossa determinação e a nossa alegria em alcançar algo saudável logo retornarão. Podemos confiar que, se tivermos a visão correta e praticarmos algo significativo, não há dúvidas de que a nossa determinação será forte e vai nos inspirar a construirmos juntos um mundo melhor. Então, quando nos sentarmos para meditar daqui a alguns minutos, isso não será um passo sem sentido na busca por uma transformação interna profunda – na verdade, isso é o processo na raiz da liberdade do sofrimento e da delusão e, portanto, da transformação social.
Se é verdade que cada guerra começou com um pensamento de ódio, então toda vez que neutralizarmos um pensamento de muito apego e ganância estaremos ao mesmo tempo neutralizando, na raiz, uma possível reação em cadeia que poderia levar a um sofrimento maior. Da mesma maneira, cada vez que ativarmos um pensamento de compaixão, estaremos começando uma reação em cadeia que pode trazer bondade para o mundo.
Portanto, nós deveríamos entender que a mudança social nunca vai acontecer sem a mudança pessoal: ela só vai ocorrer quando seguirmos nossas trajetórias rumo a nos tornar melhores seres humanos. Esse não é um projeto pequeno: ele se encontra na própria raiz da mudança do mundo. Então, por favor, pense sobre isso como algo que realmente importa.
Matthieu Ricard 
Garrison Institute, Nova Iorque, 9 de novembro de 2016
Matthieu Ricard, cresceu no meio intelectual de Paris e doutorou-se em genética molecular. Aos 38 anos passou a viver nos Himalaias para tornar-se monge budista; é autor do livro “Felicidade – A prática do Bem Estar”, ‘”A arte de meditar” e “A revolução do altruísmo” disponíveis em todas livrarias. Saiba mais sobre ele aqui.

"Contemplando a partida dos velhos eus / Experiências de lapsos de tempo"

SaLuSa -  - 17.11.2016
Publicado por Fatima dos Anjos em 20 novembro 2016 às 13:17 emMENSAGENS DOS MESTRES
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Em ritmo acelerado, podeis ver como as novas energias estão vos afetando a tal ponto que estais potencializando todos os vossos sentimentos internos mais guardados, para que venham para fora e sejam reconhecidos. Ainda que para muitos reconhecer essas verdades mais internas, de certa forma, seja doloroso, é necessário que assim o seja, pois mostra-vos muitos pontos que havíeis guardado por eras e estes estão vindo para fora, para que possais tomar consciência e trabalhá-los. Claro, nem todos os pontos são algo a se trabalhar, pois muitos também são as suas habilidades que, ao longo das eras, foram suprimidas pelo peso das baixas vibrações. De um modo geral, o processo em andamento deixar-vos-á a par de tudo em vosso ser e, consequentemente, à vossa volta, nos níveis astrais e físicos.

A Ascensão é, em palavras já ouvidas por vós, reconhecer vós mesmos em totalidade. E estas novas energias que banham a Terra dão, a muitos de vós, a nítida sensação de, como diz o ditado, "estar a serdes sacudidos como um saco com pipocas". E a intenção disso é para que possais ver tudo que esteve guardado em vós por tanto tempo, tomardes conhecimento, e liberardes o que já não vos serve mais. É necessário que tenhais total controle de vós mesmos para que possais avançar rumo às altas vibrações. Como sabeis, nos reinos mais elevados tudo que pensais e desejais, consciente ou inconscientemente, é imediatamente manifestado, e faz-se necessária a Mestria para que vos torneis totais e puramente conscientes de suas criações.

Não vos preocupeis de como chegareis a esse estado, pois, como já dissemos, esse sempre foi o vosso estado natural e o processo no qual estais imersos é apenas para vos relembrar quem sois, de fato, e existe uma infinidade de mestres que estão ao vosso lado para o auxílio nesse regresso. Posso citar uns muito familiares a vós: Lord Sanat Kumara, Sananda, Gautama, e alguns mais recentes - Sai Baba, Yogananda, Gandhi... E toda vossa família do espaço com suas especialidades. Já ouvistes que existem Câmaras de Luz sendo preparadas para ajudar também neste processo de sairdes-vos deste estado de amnésia total da vossa verdadeira natureza e origem estelar.

Para alguns de vós, o ritmo pode ser mais lento, pois as Forças da Luz tendem a suavizar as potentes energias que chegam a vós, para que possais ter tempo de assimilar cada novo "eu" que passais a reconhecer e liberar. Dia após dia estais vos observando como em uma intensa metamorfose, e chegará um ponto crucial quando não mais vos reconhecereis como aqueles que fostes dominados pelas intensas emoções e energias de baixa frequência, que foram a prova de fogo na vossa experiência. Mas apenas guardareis a sabedoria da experiência para que possais compartilhar em sistemas onde este processo esteja começando. Ao vos entregar nesse processo, vereis vários "eus" a se mostrarem a vós, e cada um deles exigirá, de certa forma, que fiqueis semelhantes a uma roleta desesperada tentando provar para vós que determinado "eu" é o vosso eu verdadeiro. Aí está, para vós, uma oportunidade de deixardes ir todos os velhos eus comprometidos com a velha energia, para que possais incorporar seu Eu Autêntico, aquele que não vê outra coisa, senão a Unidade.

Tende em mente que as Forças da Luz estão garantindo que possais passar por esse processo de forma segura, e que não haja mais interferências por parte dos que pertencem às trevas. É sabido por vós que fostes, por muitas eras, induzidos a crer que estivestes sozinhos no Universo, e fostes colocados em quarentena. Agora, com os avanços das Forças da Luz estais tendo a oportunidade de seguirdes livremente vossos caminhos e tomardes suas próprias decisões. Ainda que alguns agentes das trevas tentem induzir-vos à falha, estais tão assegurados do que desejais, que não mais caireis nas armadilhas montadas por eles. Estais determinados, e vossas almas sabem que essa é uma oportunidade grandiosa para que alcanceis a vossa ascensão e não a desperdiçareis, como no passado. A lembrança da velha Atlântida ainda está em vossas almas e, desta vez, não titubeareis.

Todo Universo está a dar-vos o suporte necessário para que possais passar pelos estágios que antecedem vosso salto quântico e, saibais também, que a um simples pensamento vosso de pedido de ajuda, recebê-la-eis imediatamente. Não haja dúvidas quanto a isso.

Estai atentos e no Agora, para que possais estar cientes de todos os vossos "eus" que desfilarão na vossa frente, tentando vos seduzir a fim de vos apegardes a eles. Observai-os apenas como crianças a querer chamar atenção de um tutor que tanto lhes deu assistência, mas agora é hora de seguirdes o vosso caminho. Abençoai todos os velhos "eus" que vos serviram como verdadeiros mestres, a vos mostrar e ajudar na experiência em tudo que necessitastes nas dimensões mais baixas. O Portal para vossa Ascensão está aberto e não há mais um cabo de guerra tentando vos arrastar para uma das extremidades. Agora estais como observadores visualizando a velha energia a se dissolver enquanto ela desfila na vossa frente e é iluminada pelo vosso Eu Autêntico.

Eu Sou SaLuSa, de Sirius e, mais uma vez, estou a vos dar testemunho de como as coisas na Mãe Terra estão aceleradas. Podereis experimentar mais fenômenos chamados de "lapsos de tempo", quando vos deparardes em rápidos momentos acessando o passado ou o futuro, como se a atual realidade estivesse se dissolvida e entrado em outra. Muitos de vós estais sendo chamados a linhas de tempo passadas para ajustardes algo que ficou para trás inacabado, e irdes ao futuro para trazer informações importantes para a sua atual linha de tempo. Sabei que está havendo uma fusão completa entre as linhas, e vós sois os responsáveis por restaurardes completamente a história da Terra, levando-a ao patamar de Diamante Azul da Galáxia. A muitos de vós isso pode parecer demais para suas mentes lineares, mas crede que vosso Eu Autêntico é bem consciente disso.

Deixo-vos nosso Amor e Bênçãos de todos nós da Federação Galáctica.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O CAMINHO PARA A IMAGINAÇÃO, INSPIRAÇÃO E INTUIÇÃO


 por Bernard Lievegoed
Através da ação intuitiva, o homem se reconhece como um instrumento de forças superiores.

Na imaginação, o pensamento torna-se órgão de percepção e na inspiração é o sentimento que se torna um órgão sensorial. A terceira força anímica, a vontade, será transformada em intuição. Aqui, também, temos que aprender a distinguir, entre os desejos e intenções que dão origem às ações de nossa individualidade diurna e os atos de nossa segunda a individualidade, a noturna. Como exercício preparatório é necessário praticar a coragem e bravura na vida diária, chamada apropriadamente de Presença de Espírito. Este último permite-nos reconhecer quando o tempo para uma ação intuitiva, lançar-se ao curso dos acontecimentos e fazer o que você se deve fazer.
Atuar a partir da intuição (não no significado da palavra intuição, que está mais relacionado com sentido instintivo-emocional ao invés da ação correta) não é algo que é conseguido do dia para a noite. É preciso deparar-se por anos com a pergunta: “Se eu soubesse o que realmente deveria fazer…”
Se alguém não está disposto a sofrer com isso e passar noites sem dormir, enquanto atormentando por esta questão, não se pode desenvolver a capacidade de pegar o touro pelos chifres quando se tornar claro que é hora de fazê-lo. A intuição nos diz da oportunidade, provavelmente sem perceber, que é sim, aproveite porque essa é a resposta que você estava esperando. No Homem desperto na alma e no espírito, a intuição fala desde de o exterior! No final de uma conversa com um amigo de infância, Rudolf Steiner indicou: “Preste atenção às perguntas que vem a você. Nas questões se expressa seu karma.”
O caminho de desenvolvimento que leva à intuição requer estar preparado para reconhecer essas perguntas, porque normalmente não se expressam em palavras, mas em situações. Raramente na vida acontece de acordarmos de manhã com uma intuição que vem de sonhos, e que se apresenta diante de nossos olhos, clara até o último detalhe. Quando isso acontece, nós começamos a tremer como uma folha, preenchido com uma vontade que nos esmaga, e perguntamos surpresos: “Devo fazer isso? Isso vai contra os meus interesses e desejos, é demais para mim.”
A intuição mais elevada é descrita na Bíblia, no episódio do Getsêmani, quando Cristo percebe que terá de enfrentar a Crucificação e exclama desesperado: “Afasta de mim este cálice!” Esse grito pode ressoar na vida de cada um de nós, em menor grau, mas para nós é muito real: “Afasta este cálice”. Se você o beber, apesar de tudo, você percebe que agir em tais situações gera forças que excedem as suas próprias capacidades.
Através da ação intuitiva, o homem se reconhece como um instrumento de forças superiores. O destino pessoal deve ser anulado. Se dispõe a fazer o que deve ser feito em um determinado momento.
O que nós acabamos de descrever tem a ver com os primeiros passos para a imaginação, inspiração e intuição.

 em Biblioteca visual de Antroposofia

domingo, 6 de novembro de 2016

A LIMPEZA DOS NOSSOS VÍCIOS, LOUISE HAY

Se a questão é sermos viciados, porque não nos viciarmos no AMOR por nós próprios? 

Uma forma de encobrirmos os nossos medos são os vícios. Os vícios suprimem as emoções, deixamos de senti-las.

No entanto, há toda a espécie de vícios, além das drogas. Existe aquilo a que eu chamo os vícios padrão: padrões a que recorremos para evitar viver a nossa vida no presente.

Se não quisermos lidar com a situação que se apresenta a nós, se não quisermos estar onde estamos, arranjamos um padrão que nos isola dessa realidade. Para alguns é o vício da gula, para outros são as drogas.
 

Podemos cultivar o vício de fazer afirmações positivas ou de fazer coisas que contribuam para o nosso bem!
 
Pode ser que a pré-disposição para o alcoolismo seja genética, mas a opção de alimentar essa doença é sempre uma escolha individual. Frequentemente fala-se de problemas hereditários. Na verdade o que se passa é que a criança aceita o modo dos pais de enfrentarem o medo.
Outros sofrem de vícios emocionais. Uma pessoa pode ser viciada em encontrar defeitos nos outros. Aconteça o que acontecer, há de haver sempre alguém sobre quem jogar a culpa. "A culpa é deles, fizeram-me isto."

Pode haver quem tenha o vício de acumular contas. Há pessoas viciadas em dívidas: fazem tudo o que for preciso para estar endividados até os cabelos. E isto, normalmente, não tem nada a ver com o fato de se ter muito ou pouco dinheiro.

Também podemos ser viciados na rejeição. Onde quer que se vá, atraímos as pessoas que nos rejeitam. Temos um jeitinho especial para encontrá-las. Todavia, a rejeição vinda do exterior é um reflexo da nossa própria rejeição. Se não nos rejeitarmos, ninguém o fará, e se alguém o fizer, também pouco importa. Faça a si próprio a pergunta: "O que é que eu não aceito em mim?"

Há muitas pessoas viciadas na doença. Estão sempre com qualquer coisa ou então estão muito preocupadas com a próxima. Parecem membros do "Clube da Doença do Mês."

Se a questão é sermos viciados, porque não nos viciarmos no amor por nós próprios? Podemos cultivar o vício de fazer afirmações positivas ou de fazer coisas que contribuam para o nosso bem!

Louise Hay 

Autor: Louise Hay / http://www.louisehay.com/
Fonte: Universo Natural
Veja mais Louise Hay Aqui
*Imagem: Reprodução