sexta-feira, 16 de julho de 2010

a arte da verdadeira cura II - por Israel Regardie

Correntes Não Utilizadas

Como eu disse antes, diferentes sistemas desenvolveram processos muito diferentes pelos quais o estudante poderia adivinhar a presença daquele poder. Meditação, oração, invocação, exaltação emocional a pedidos feitos ao acaso ao universo ou à Mente Universal são alguns métodos. Em última instância, se ignorarmos pequenos detalhes de natureza trivial, todos têm isso em comum. Mas voltando o poder penetrante da mente para dentro de nós mesmos e exaltando o sistema emocional até certo ponto, podemos tomar consciência de correntes de força anteriormente não suspeitadas. Correntes quase elétricas em sua sensação interior, curativas e integradoras em seu efeito.

O emprego voluntário de tal força é capaz de dar saúde ao corpo e à mente. Quando dirigida, ela atua como um imã. Quero com isso dizer que ela atrai para quem a emprega esses métodos exatamente aqueles artigos essenciais à vida, material ou espiritual, de que a pessoa urgentemente precisa ou que são necessários para sua maior evolução.

Fundamentalmente, a idéia básica dos sistemas de cura mental é a seguinte. Na atmosfera ambiente, que envolve e impregna a estrutura de cada minúscula célula do corpo, existe uma força espiritual. Essa força é onipresente e infinita. Está presente no objeto mais infinitesimal, assim como na nebulosa ou universo insular de proporções mais estonteantes. Esta força é a própria vida. Nada na vasta extensão do espaço está morto. Tudo pulsa com vida vibrante. Até mesmo as partículas micro-microscópicas do átomo são vidas; de fato, o elétron é uma cristalização de seu poder elétrico.

Sendo essa força vital inifinita, segue-se que o homem deve ser saturado - impregnado até o máximo de força espiritual. Ela constitui seu eu superior, é seu elo com a divindade, é Deus no homem. Toda molécula no sistema físico do homem deve ser impregnada com essa energia dinâmica. Cada célula do corpo a contém em sua plenitude. Assim, nós somos colocados face a face com o enorme problema que existe por trás de toda doença, o enigmático problema do esgotamento nervoso.

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