“Assim como em cima, embaixo”. (Hermes Trimegisto)
Segundo filosofia chinesa, o Universo e tudo que nele é contido está sujeito às Leis Cósmicas. Sendo o Homem parte deste mesmo Universo, ou seja, um Microcosmos, ele é regido a partir da visão oriental.
A vida em todas as suas formas de Ser e se manifestar é resultado da energia cósmica.
Segundo a medicina chinesa, a energia tem duas polaridades, ou seja, duas forças opostas: o princípio masculino ou energia yang e o princípio feminino ou energia yin.
Durante o dia, o homem recebe energia yang e à noite, a yin. As duas energias, em equilíbrio proporcionam saúde e harmonia. Quando estão desequilibradas, as conseqüências são as doenças físicas e mentais.
Sabe-se que o homem está sujeito a influências tanto de origem interna como externa. A quantidade de energia prânica ou vital que flui pelo corpo não é constante, ao contrário, sofre alterações de acordo com essas influências e com as mudanças da natureza e do ambiente, principalmente quando são mudanças bruscas.
As mudanças de estação também têm o seu papel na distribuição da energia no sistema humano. Assim, no inverno e outono, a energia yin é mais atuante enquanto no verão e na primavera, flui melhor a energia yang. Quando a pressão atmosférica está baixa, o corpo torna-se mais pesado por não oferecer resistência adequada ao ar. Desta maneira, os órgãos dilatam-se e a pressão sangüínea cai. Nos dias de sol, a tonificação yang faz com que o pulso se acelere, o fluxo energético circula com mais facilidade e
a eletricidade atmosférica é mais positiva. Nos dias nublados circula melhor a energia yin. Com isto, o pulso fica mais lento e o corpo se contrai. Desta maneira, percebe-se o quanto o homem está sujeito às alterações energéticas e da natureza.
Nosso corpo é nossa responsabilidade. Respeitar e cuidar do corpo com todo o cuidado, é na verdade reconhecê-lo como morada do Espírito.
O que acontece com ele, as doenças que adquirimos, o que colocamos para dentro dele. Nós somos os responsáveis por muitos males e dores que sofremos. Quais são os cuidados com este corpo que nos foi dado como veículo para esta viagem?
Não basta comer, dormir, respirar. É importante prestar atenção ao nosso corpo – o corpo fala. Em geral não ouvimos as queixas, os avisos. Mas que ele fala, fala!
Isto não podemos negar. Alguma coisa “ataca o estômago, o fígado, os rins...” .Não dedicamos atenção à linguagem corporal até ser incomodados pelas doenças. Algumas até bem sérias, porque continuamos cegos e surdos aos sinais de alarme. Mas podemos mudar isso.
Podemos começar, adquirindo o hábito de ouvir o que ele tem a dizer sobre o modo como a energia está fluindo em nós. Sobre o que está sendo benéfico ou maléfico para o sistema. O que ele gosta e não gosta.. As conseqüências são logo vistas, ou melhor, sentidas. Às vezes com muito sofrimento.
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