segunda-feira, 3 de abril de 2017

Não ignore a impermanência...

Publicado por M. Manuela dos Santos Oliveira em 31 março 2017 às 16:40 em BUDISMO
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Mais uma vez, não ignore a impermanência.
O que quer que pareça ser prioritário em sua vida é, na realidade, bastante temporário.
Vem e vai. Nada é confiável.
Nascemos sós e nus.

Conforme a nossa vida se desenrola, passamos por todas as situações possíveis: necessitar, possuir, perder, sofrer, chorar, tentar… mas depois morremos, e morremos sós. Não fará a menor diferença se fomos ricos ou pobres, conhecidos ou desconhecidos.
A morte é o grande nivelador. Em um cemitério, todos os corpos são semelhantes.
O nosso relacionamento com os outros é como o encontro casual de dois estranhos em um estacionamento.
Olham um para o outro, sorriem e isso é tudo o que acontece entre eles.
Vão embora e nunca mais se vêem.
Assim é a vida – apenas um momento, um encontro, uma passagem, e depois acaba.
Se você compreender isso, não há tempo para brigas.
Não há tempo para discussões.
Não há tempo para mágoas mútuas.
Quer pense nisso em termos de humanidade, nações, comunidades ou indivíduos, não sobra tempo para mais nada a não ser apreciar verdadeiramente a breve interação que temos uns com os outros.
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Chagdud Tulku Rinpoche
imagem:google

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