segunda-feira, 2 de junho de 2014
Deixando o corpo
Transcrevo esse trecho do livro "Espíritos entre nós" de James Van Praagh porque acho interessante como ele descreve a experiência da morte com base nos contatos dele com espíritos, pois ele tem a mediunidade desde a infância. Acredito que ao ler esse texto muitas pessoas vão ficar mais tranquilas em relação a partida de um ente querido, pois muitas ficam se perguntando se o familiar sofreu, ou sentiu dor no momento da transição. A intenção de compartilhar esse texto é somente levar conforto aos corações sofridos.
"A morte é o grande desconhecido. No decorrer da vida, nossas crenças religiosas e culturais nos fazem desenvolver tantas ideias preconcebidas sobre a morte que, quando o fim se aproxima, não temos um entendimento verdadeiro sobre esse grande acontecimento. Ainda que a experiência de morte de cada pessoa seja específica, posso dizer, com base em minha comunicação com os espíritos, que há uma incrível semelhança nessa transição.
Independentemente da forma de morte - homicídio, doença, acidente, suicídio ou velhice -, existe um fator constante que se repete. Ninguém sente dor ao morrer. Nunca me canso de repetir isso para as pessoas. Na verdade, é a ausência de dor que confunde muitos dos que acabaram de morrer, porque eles não percebem que se foram.
Ninguém fica sozinho na hora da morte. Quando saímos do corpo, nossos entes queridos que já faleceram vêm nos receber. Talvez tenham se passado vários anos desde que os vimos pela última vez, mas os laços afetivos que nos uniam na Terra continuam muito presentes do outro lado.
Na hora da morte, muitos têm a sensação de estarem cercados de luz brilhante e de serem puxados através de um túnel. As pessoas descrevem essa luz como sendo Deus ou um ser que tudo sabe. Algumas sentem a luz é pura paz, alegria e amor. Em vez da luz, alguns espíritos falam de gloriosas cores celestiais, diferentes de tudo o que já viram.
Há uma imediata sensação de não existirem mais os limites do corpo físico. A vida anterior simplesmente desaparece, e é substituída pela consciência de uma "renovação" de vida.
Finalmente, quando estamos às portas da morte, parece haver uma imediata alteração de tempo-espaço. Os espíritos habitam uma dimensão atemporal, etérea e transparente. O tempo na Terra continua a passar, mas para o espírito tudo acontece no agora.
(...) É incrível como ficamos apegados aos nossos estados emocionais e mentais. Culpa, raiva e ressentimento mantêm nossas almas em prisões auto-impostas, mesmo depois da morte. Para que possamos seguir adiante, devemos aprender a perdoar os outros e a nós mesmos.
O período que é vivido na Terra serve para o aprendizado. Do ponto de vista espiritual, tudo o que se espera de nós é que amemos a nós mesmos, não de forma narcisista, mas nos valorizando por sermos seres espirituais. Estamos aqui para fazer o melhor que pudermos e para tratar os outros com compaixão e bondade. O nível humano é uma grande escola onde nossas almas podem aprender e crescer, se formos capazes de compreender isso, nossa transição para o outro lado será fácil e alegre.
Com o tempo, espíritos presos à Terra acabam esgotando todos os seus desejos terrenos e passam a ter vontade de experimentar algo mais. Isso acontece quando já estão prontos para passar para dimensões espirituais e mentais mais elevadas".
(Trecho extraído do livro Espíritos entre nós de James Van Praagh)
Imagem pesquisada na web, havendo direitos autorais, favor nos avisar para darmos os devidos créditos ou a retirarmos do blog.
Fonte: http://toquedoanjo.blogspot.com.br/2014/06/deixando-o-corpo.html
http://aumagic.blogspot.pt/
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