quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A prática do Tao e a reforma do nosso coração

Somente transformando o nosso coração, nos reformamos interiormente. Somente limpando e purificando profundamente o nosso coração poderemos mudar também todas as calamidades que já estão assolando este mundo.

Se temos sinceridade, podemos transformar as maldades em bondade. Podemos ir da desgraça para a paz. Da decadência para a prosperidade, da tristeza para a alegria e do sofrimento para a felicidade. 

Finalmente, podemos transformar um coração humano, cheio de sujeiras e defeitos, em um coração puro santo e iluminado.

Com a limpeza do nosso coração, faremos a reforma do nosso espírito para entrar no mundo espiritual. Só assim construiremos a grande alegria universal. Só assim atingiremos a Unidade da Vida, onde unicamente existe o amor. Só com a purificação do nosso coração voltaremos a sorrir realmente.

Precisamos tornar realidade a reforma do nosso coração. Não devemos adiar mais esse fantástico empreendimento. Somente com a pureza do nosso coração, estaremos aptos a morar nas hierarquias superiores e ocupar um mundo de muita luz e felicidade.

A Verdade Divina não é um conhecimento. Isto o é a matemática, a ciência, as artes etc. A Verdade de Deus nos é revelada somente quando possuímos o coração limpo e puro.

Temos que nos policiar diariamente e combater com muita disposição, muita vontade e força os nossos defeitos diário como:

1 - Julgar os outros
2 - Criticar os outros
3 - Ter má intenção para com os outros.
4 - Enganar, trapacear, ludibriar a alguém.
5 - Desprezar a alguém.
6 - Mentir para alguém

Quando julgamos a alguém, usamos de uma autoridade que não nos foi outorgada. Isso é para a Lei Divina da mesma forma que a lei humana vê alguém que se intitula um fiscal federal por exemplo e começa a multar empresas e a extorquir dinheiro delas.

Nem os santos e mesmo os budas podem faze-lo, mas somente DEUS.

Alem do mais “sujamos” com o nosso julgamento, aquele que julgamos e também a nós mesmos. Se ele possui àquilo que mencionamos, reforça-se nele essa condição. Se não é assim, estamos lançando-lhe uma carga tóxica que o tornará como preconizamos em nosso pensamento.

O mesmo se aplica à crítica que fazemos das pessoas. Saibamos que nosso pensamento são formas sutis de energia e que transportam nossas intenções até onde quer que os tenhamos direcionado..

Quando ludibriamos uma pessoa qualquer, expomos diretamente a Deus as truculentas facetas do nosso coração. Deus fica muito triste com isso, pois entra ai a lei do karma, que irá atrasar o nosso retorno ao seu mundo de amor e paz.

Desprezar a alguém revela a nós e a Deus a exclusividade que queremos para nós mesmos, e assim demonstramos todo o nosso egoísmo ferrenho.

A mentira demonstra quão pequenos somos e como não temos sinceridade e firmeza nos nossos corações. Mentimos para fazer prevalecer determinada situação que pôr sua vez é objeto dos nossos interesses ou gosto pessoal. Mentimos para conseguir alguma coisa, ou para impor determinada condição. Entretanto as mentiras mais perigosas de acordo com o olhar de Deus, são aquelas que fazemos usando seu santo nome. Todos nós sabemos disso, pois como já disse anteriormente podemos “prescrutar” em nós mesmos a consciência original e que vem de Deus, a nos “cutucar” sobre o pecado cometido.

Sim, sabemos muito bem quando erramos, como erramos e pior ainda, qual é a nossa intenção nesse erro. Pôr isso Deus está triste conosco, pois somos um agente de proliferação de energia kármica que inunda a nós mesmos, nossos antepassados, nossos descendentes e todo o mundo à nossa volta.

Podemos pensar: Então é impossível limpar pôr completo este mundo e assim chegar a dimensão mais perto de Deus. As reais intenções de limpar o nosso coração, tornam isso uma grande realidade.

Precisamos começar pôr policiar a nós mesmos com esforço e dedicação: os nossos pensamentos, a nossa língua e os nossos atos.

A perseverança e a persistência nesse trabalho, nada mais é do que a prática do TAO e somente isso nos capacitará para vermos claramente as nossas reais intenções e muda-las ou extingui-las profundamente. 

Antônio Carlos Ferreira

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