sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A psique humana e os 4 elementos

No estudo da psique humana, eram bastante utilizados, como símbolos, os quatro elementos da natureza: a terra, o ar, o fogo e a água, que eram tomados por base e colocados em contraposição dualista, como forma de entendimento da alma e como introdução ao conhecimento ocultista das formas energéticas da natureza, ou elementais. A terra simbolizava o homem racional, previsível e "pé no chão", em comparação com o ar, o homem filosófico, contemplativo e algo melancólico. O fogo, significando as paixões, os desejos ardentes e a exigência de satisfação imediata, em oposição à água, a serenidade, o domínio de si e a sensibilidade do feminino. Esta é apenas uma pálida idéia dos ensinamentos esotéricos, que, na verdade, eram muito mais profundos e demandavam tempo para sua assimilação. Mostrava-se a coexistência de dois princípios irredutíveis e de posições opostas, em qualquer ordem de idéias. O exemplo exposto, refere-se à alma e ao corpo, ao bem e ao mal, à matéria e ao espírito. Como modelo comparativo, a terra e o fogo estariam mais para os ocidentais e o ar e a água mais para os orientais. Nenhum é melhor que o outro e todos são iguais perante o Pai. Da amálgama desses elementos opostos, surgirá o homem do Terceiro Milênio, mais espiritualizado, muito mais mental. O aprendizado, a assimilação dos conhecimentos, sem objetos comparativos exteriores, é processo mental que demora a acontecer na evolução do homem. As antigas fraternidades iniciáticas utilizavam-se muito do simbolismo associado a elementos externos para a fixação mental, como foi demonstrado. Poderia o homem atual tornar-se, de repente, puramente mental e prescindir dessas associações? Não! O maior mentalismo que se avizinha, como todas as ocorrências na natureza e no Cosmo, não acontecerá de maneira abrupta e será gradativo e quase que imperceptível. trecho do livro de Ramatis e Norberto Peixoto, Chama Crística

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