RAMATÍS, no livro " A Missão do Espiritismo"
O Espiritismo é realmente a "Terceira Revelação", porque a sua mensagem mediúnica do Alto, embora assemelhe-se ao procedimento dos demais reveladores e instrutores religiosos, distingue-se excepcionalmente pela incumbência de proceder a uma transformação radical no espírito da humanidade, assim como também já aconteceu às duas anteriores revelações de Moisés e Jesus!
A Primeira Revelação promulgou os "Dez Mandamentos" através da mediunidade flamante de Moisés, no monte Sinai; a Segunda Revelação codificou o Evangelho pela vida sacrificial de Jesus. Em ambos os casos, foram movimentados recursos de elevada estirpe espiritual, que além de influírem decisivamente sobre a raça hebraica, ainda foram extensivos a toda a humanidade.
Examinando-se as mensagens de outros instrutores, afora as de Moisés e Jesus, verificamos que elas foram algo pessoais e dirigiram-se mais intencionalmente a povos, raças e seres, cujos costumes e temperamentos eram mais eletivos aos ensinamentos da
época. Antúlio, o filósofo da Paz, predicou entre os atlantes; Confúcio pregou aos chineses; Orfeu particularizou-se nos ensinos do Alto aos gregos; Hermes aos egípcios; Buda aos asiáticos; Zoroastro aos persas; Krishna aos hindus.
No entanto, as mensagens de Jesus e Kardec transcenderam a peculiaridade específica de raças e foram divulgadas sob caráter universalista, porque se endereçavam a toda a humanidade.
Os Dez Mandamentos, o Evangelho e a Codificação Espírita ultrapassam os preconceitos e os costumes racistas de qualquer povo, pois servem de orientação espiritual a todos os homens.
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