Os exercícios físicos podem ser tão eficazes - e eventualmente até melhores - do que alguns medicamentos para reduzir o risco de morte em pessoas com derrame cerebral ou doenças cardíacas.
Os pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, da Universidade de Stanford e da Escola de Economia de Londres analisaram centenas de testes que envolveram quase 340 mil pacientes.
O objetivo era comparar o efeito dos exercícios físicos e dos medicamentos em pessoas com problemas no coração, história de acidente vascular cerebral, pré-diabetes e insuficiência cardíaca.
As atividades físicas obtiveram resultados semelhantes aos dos medicamentos para doenças cardíacas.
Já os remédios chamados diuréticos tiveram melhores resultados do que a atividade física no combate às doenças cardíacas.
Os exercícios também são mais eficazes do que os medicamentos no caso das pessoas que tiveram acidente vascular cerebral.
Os cientistas recomendam a realização de mais estudos específicos para avaliar os resultados, dada a escassez de informações sobre o tema.
Defenderam, no entanto, que, as atividades físicas "sejam consideradas uma alternativa viável ou acompanhe o uso dos medicamentos".
Especialistas alertam que isso não significa que as pessoas devam abandonar o uso de remédios, em prol de exercícios. Eles recomendam que ambos sejam usados ao mesmo tempo no tratamento de doenças.
Diário da Saúde
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