sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Nunca digam dessa água não beberei

Maria Padilha - Nunca digam dessa água não beberei


Nunca digam: “Dessa água não beberei”. Porque será a primeira que você irá provar.

Há um enorme aprendizado no não Ser. As pessoas passam a vida procurando ser alguma coisa. Buscam ser o Médico, a Médica, o Engenheiro, o Marido, a Esposa, o Executivo de sucesso, a bela e sedutora Mulher.

As profissões da Terra são muito almejadas. O sucesso dos relacionamentos são muito almejados.

Mas, em poucos momentos, as pessoas pensam naquilo que elas não querem ser. Em poucos momentos, elas raciocinam o seu Ser e o seu não Ser. Em poucos momentos, a autoanálise toca este ponto. E neste espaço, onde a autoanálise não chega... É o espaço onde nós, com o nosso serviço espiritual, com a nossa ajuda, buscamos alcançar vocês.

Nós tocamos vocês nas suas lágrimas. Nós tocamos vocês naquele momento em que vocês pedem para não Ser. Em que vocês buscam tudo aquilo que não está funcionando e olham pra aquele lado escuro, pedindo ajuda.

E nós podemos fazer isso. Principalmente nós, que temos a função de sermos os guardiões, porque conhecemos o lado escuro. E qualquer Ser, no seu processo de ascensão, precisa conhecer o seu lado escuro, precisa visitar a sua dor, precisa conhecer as suas sombras, precisa transitar pelos caminhos obscuros.



Eu não sou. Mas, eu posso dizer que já fui uma bruxa. Fui, porque fiz escolhas que naquele momento me pareceram corretas, por que acreditava que o meu desejo, e os fins pelos quais estava lutando, justificavam os meios... Justificava o uso da magia, o uso do pensamento positivo, forte, centrado, naquilo que era o meu desejo.

Achava que qualquer ato justificava a alegria, o sucesso, a realização do meu intento. E me dediquei de corpo e alma, para obter aquele desejo.

E o que aconteceu ao final? Eu me tornei uma pessoa profundamente infeliz. Profundamente magoada, obscura. Porque alcancei os meus desejos, mas, não tive felicidade. 
Fiquei muito desgostosa. Não entendia Deus, não entendia os caminhos. Não entendia que depois de tanto esforço, estava sofrendo tanto!

Eu queria um homem, o meu grande objetivo era aquela paixão. Mas, junto com o amor encontrei o fruto da minha ação. E o fruto da minha ação não era aquilo que esperava.

Era muito sofrimento. Porque as coisas não estavam no seu devido lugar e porque eu não era a pessoa que queria ser.  Não tinha o respeito que gostaria de ter. Não tinha a alegria que gostaria de ter. Não tinha a felicidade que imaginei que viria até a mim.

Só que aí, as minhas escolhas me levavam á novas escolhas infelizes. E a minha dor, me conduzia para escolhas escuras, que iriam me trazer mais dor. E a escuridão foi se somando a escuridão. E tudo foi ainda mais difícil, porque num passado remoto, eu tinha consciência da magia. Sabia usar a magia, sabia fazer a magia. Então, o que aconteceu comigo, foi que todas as manipulações traziam ainda mais resultados nefastos. E quando cheguei no fundo do poço do sofrimento e da derrota pessoal, comecei a me perguntar o que eu não quero ser.
Comecei entender.  
Não quero ser a outra na vida de alguém. Não quero sofrimento.  Não quero a dor. Não quero olhar e não me reconhecer no espelho. Não quero ser vítima. Não quero o meu mal. Não quero o mal do outro.

Comecei a entender que nenhuma das escolhas que tinha feito anteriormente, tinham valor. Não quis mais ser manipulada por energias escuras. Porque não dormia mais direito. Não acordava com disposição. Não caminhava. Não comia.

Então, todas as coisas que eram importantes pra manter a saúde e o equilíbrio, não tinha mais. E todos esses fracassos, sentimentos de impotência, depressão, foram me mostrando o que não queria ser.

E aí, o processo de me reerguer, foi um caminho longo. E que só aconteceu por uma grande graça.
Porque descobri que nenhum ser é esquecido no sofrimento. Nenhum ser é deixado para trás. Todos têm um ponto de amor, um ponto de luz, e um mentor que se preocupa com você.


Foi assim que fui salva. Por um beijo, por um toque, pela presença, do meu amado Mestre da Chama Violeta. E em muitas vidas, de resgate e curas, fui descortinando o desejo e compreendendo que pra cada um de nós há uma cura, há uma luz, há um amor.
Busquem a compreensão, a consciência daquilo que vocês não querem ser. 
Reconheçam a negativa dentro de vocês. 
Reconheçam a sua sombra.

E se você não quer ser “algo”, observe num segundo momento, o que está levando você ser esse algo. E comece a fazer escolhas. E com as escolhas, venha subindo os degraus da sua escada evolutiva.

Eu Sou Maria Padilha. E continuo aprendendo aquilo que quero ser, e aquilo que eu não quero ser.

Este é um aprendizado eterno, e há uma busca constante das almas em evolução. E neste plano de consciência que habitamos, todos estamos em evolução.

Meus amados, recebam o meu carinho e o meu amor.

Tenham paz.

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Nome de Referência: Nunca digam dessa água não beberei
Mestre: Maria Padilha
Data: 30/10/2013
Local: Espaço Alpha Lux
Canal: Maria Silvia Orlovas
Transcrição: Patrícia Viégas
Edição: Diogo Guedes
Áudio:  ALPHA LUX 39 ANO 15 

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