CONCENTRAÇÃO
"Concentração é a interiorização para reduzir o campo
de atividade da mente inferior e fixá-la num ponto interno, fechando o foco de
nossa atenção. É o processo de tornar a mente branca.
Meditação, ao contrário, é a ampliação exterior do
pensamento até diluir-se no inconsciente. Restabelecendo o ritmo de nosso ser,
acalmamos as emoções e permitimos que a Luz desça para nossa consciência."
- ( Zauri Alkalar)
"A habilidade de concentrar a mente é essencial ao
progresso espiritual porque capacita a pessoa a adquirir domínio sobre o corpo
de desejos e, finalmente, a entrar em contato consciente com os mundos
invisíveis. Para aprender a arte da concentração, precisamos fixar nossa
atenção em um foco e manter nosso pensamento sobre esse único objeto ou
condição. Precisamos entender que o pensamento força é nosso poder principal e
devemos aprender a ter controle sobre ele. Isto não é fácil de ser conseguido,
mas uma tentativa neste sentido deve ser feita e será valiosa para nós. É
imperativo que tenhamos o controle de nossos pensamentos pois, se não o
conseguirmos, esse poder fluirá sem objetivo, nada realizando. Quando
aprendermos a focalizar uma só coisa, excluindo todas as outras, tornamo-nos
capazes de aumentar nosso poder de pensamento e nossa capacidade de usá-lo
eficazmente. Obteremos, então, qualidade e diminuiremos a quantidade dispersiva.
Durante a concentração, os sentidos do homem estão inativos,
como se estivessem no mais profundo sono, mas, ao mesmo tempo, o Espírito
permanece dentro do corpo com total controle de todas as suas faculdades. O
aspirante aprende a absorver-se, à sua vontade, em qualquer assunto. A
concentração intensa constrói uma forma de pensamento vivente, uma imagem clara
e verdadeira. Na meditação aprendemos muito sobre esta forma de pensamento, o
exercício capacita-nos a relacionar-nos com esse mundo superior. Na
concentração aplicamos toda nossa atenção sobre um assunto ou idéia. Na
meditação juntamos todo conhecimento possível sobre este determinado assunto. A
mente pondera e sonda, acrescentando sempre um pouco mais de informação e, como
resultado, adquirimos um novo significado sobre esse objetivo ou idéia."
(Manifesto copiado da Fraternidade Rosacruz)
Outras Conceituações:
REFLEXÃO:
Segundo Gil Restani Andrade, a reflexão caracteriza-se pelo
direcionamento do pensamento ao nosso próprio interior, fazendo uma análise
consciencial retrospectiva de atos realizados em nosso meio existencial. São
caracterizadas por aquelas pessoas metódicas, calculistas, reflexivas,
sistemática e que estudam e projetam seus atos. Daí o termo usado: "Ele
age com a razão e não com o coração."
CONCENTRAÇÃO:
Ainda Gil Restani Andrade, afirma que a concentração,
caracteriza-se pela centralização da mente em "clichês mentais", ou
"formas pensamento", bem definidas,com exclusividade.
A concentração pode ser individual, isolada ou grupal
(coletiva). Pode ser positiva ou negativa.
Escolhe-se um objeto, paisagem ou mensagem, retira-se da
consciência todo e qualquer estímulo externo. Manter fixado, firmemente objeto,
buscar a visualização do objeto.
MEDITAÇÃO:
Gil finaliza falando que a meditação é exatamente a extensão
da concentração; seu alcance é conquistado,à medida que a criatura consiga
concentrar-se com maior eficácia. Meditar é colocar-nos em contato com as
forças internas, caracteriza-se por uma atitude quieta, atenta expectante; não
intensa, mas calma, mas dando atenção às idéias que apresentam. Há um contato
sutil e agradável com as correntes superiores dos planos superiores.
CONTEMPLAÇÃO:
A contemplação é a mais alta expressão de vida intelectual e
espiritual do homem. É a própria vida do intelecto e do espírito, plenamente
despertada, plenamente ativa, plenamente consciente de que está viva. É um
espanto espiritual, uma admiração. Um temor espontâneo, reverencial, diante do
caráter sagrado da vida, do ser. É gratidão pelo Dom da vida, pela consciência
despertada, pelo ser. É a consciência viva do fato de que, em nós, a vida e o
ser procedem de uma Fonte invisível, transcendente e infinitamente abundante.
A contemplação é, acima de tudo, a consciência da realidade
dessa Fonte. Ela conhece a Fonte, obscuramente, de modo inexplicável, mas com
uma certeza que vai além, tanto da razão como da simples fé. Pois a
contemplação é uma espécie de visão espiritual a que, pela sua própria
natureza, tanto a razão como a fé aspiram, porque sem ela permanecem
forçosamente incompletas. A contemplação, entretanto, não é a visão, pois vê
sem ver" e conhece "sem conhecer". É fé em maior profundidade,
conhecimento demasiadamente penetrante para poder ser apreendido em imagens,
palavras ou mesmo conceitos claros. Pode ser sugerida por palavras, por
símbolos, mas, no próprio momento em que procura indicar o que conhece, o
espírito contemplativo retira o que disse e nega o que afirmou. Pois na
contemplação conhecemos "não conhecendo". Ou, melhor, conhecemos além
de todo conhecer ou "não conhecer".
site: Pedra luz
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