Você percebe uma sensação de vazio no estômago.
A mente projeta todos os tipos de imagens
sobre como a vida poderia ou deveria ter sido. Parece que a vida deu
errado, como um sonho que está morrendo, como algo que era seu e foi
perdido.
Não é justo. Você se concentrar no que está faltando, o que não está aqui, o que foi embora, o que vai nunca mais voltar.
Você não se sente mais em casa neste momento.
Você se sente desconectado, você precisa de alguma circunstância externa mude para que você possa ficar em paz novamente.
Mas espere.
Nada morreu, exceto um sonho de como ela foi, como ‘deveria ser’.
Mas não ia ser assim. Agora não.
O Agora é dessa maneira, não daquela.
Talvez nada tenha dado errado no universo afinal, e este momento não é
um erro, não um inimigo a ser temido ou rejeitado, mas um amigo, o
momento atual como ele é está aqui para ser homenageado e ser abraçado.
Quando o foco é sobre o que está
faltando, o que se passou, o que está perdido, nos sentimos perdidos,
saudoso, sem chão, separados da fonte, divididos contra nós mesmos, e
uma casa dividida contra si mesma não pode se manter.
A história interminável de falta começa com resistência do momento presente.
Quando o foco é sobre o que ainda está
aqui, e que nunca se foi, e que está sempre aqui, quando nos lembramos
de quem realmente somos, a própria presença, sabemos que nada de
fundamental foi perdido.
Nos sentimos alinhados novamente, de volta para casa, mesmo no meio de uma notícia devastadora.
Talvez a notícia não foi um erro afinal.
Talvez fosse mais um convite para
alinhar, a virar-se para o momento, respirar profundamente, e para
lembrar quem somos, o que nunca é perdido, nunca ausente, nunca
verdadeiramente esquecido, e nunca está longe.
Ele é a nossa paz, a nossa alegria e a
nossa força inabalável, nossa árvore profundamente enraizada em uma
violenta tempestade, silenciosa e imutável. E essa é a melhor notícia de
todas.
Jeff Foster
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