Em
vez de dizer: “Não posso fazer isso”, você precisa perguntar: “Por que
eu não faria isso? Estou com medo de quê?” Essas perguntas desafiam as
amarras que o mantêm preso. O objetivo é fazer você descobrir qual é a
finalidade da sua vida.
Indagar-se
se você está no caminho certo parece fácil. A parte difícil é ouvir a
resposta do coração. Sua mente terá uma resposta, mas seu coração talvez
tenha outra.
O medo
pode incitá-lo a manter o rumo atual, enquanto o amor pode instigá-lo a
mudar de rumo. Você precisa acalmar a mente para ouvir qual é o chamado
mais alto e abrir o coração para descobrir onde mora o amor.
Se
decidir seguir suas paixões e seus desejos, precisa ser forte o
suficiente para ouvir as respostas da sua alma. Se você se mantiver na
superfície, o cenário parecerá sempre o mesmo.
Aventure-se em águas mais profundas e um mundo mágico estará à sua espera.
Mas temos medo de afundar, de errar, de falhar.
Seus
desejos são suficientemente importantes para fazer você enfrentar seus
medos? Você os quer realizar de verdade? A escolha é sua: você pode
mudar sua atitude de resignação para uma de comprometimento, passar de
uma condição de medo para um estado amoroso.
O primeiro passo é questionar a si mesmo, para transformar radicalmente suas certezas em perguntas.
Troque:
“Sou um fracassado” por “Eu poderia ser um sucesso?” Mude: “Estou
aborrecido com minha vida” para “Eu seria capaz de ser animado?”
Transforme: “Minha vida não faz diferença” em “Eu faria alguma diferença
para o mundo?”
A
necessidade de ser corretos de nos sentirmos seguros nos impede de
assumir um compromisso com a vida. Ficamos inseguros ao questionar
nossos motivos.
O
que você prefere: estar certo a respeito de ser um fraco ou estar
errado quanto à sua capacidade de ser grande? Você escolheria estar no
controle de uma pequena soma de dinheiro ou inseguro em relação a como
equilibrar uma conta bancária polpuda? Entre permanecer num emprego de
que você não gosta e se arriscar criando um empreendimento próprio, qual
seria sua escolha?
Se soubesse que só tem um ano de vida, você continuaria a fazer o que está fazendo agora?
Você faria as mesmas escolhas para a sua vida?
Feche
os olhos e focalize mentalmente um lugar dentro de você, bem no fundo,
onde se sinta a salvo e à vontade. Pergunte a você mesmo o que gostaria
de estar fazendo nesse exato momento da sua vida.
Por
que não está se dedicando à busca desse sonho? Do que você tem medo?
Faça a você mesmo a pergunta que lhe fiz: o que você faria se tivesse
apenas um ano de vida? O que você mudaria?
Mantendo as respostas na quietude do seu coração, comprometa-se a mudar sua vida, de forma a poder manifestar seus sonhos.
Comprometa-se a sempre prestar atenção à sua própria verdade e a dar ouvidos a ela.
Proponha-se a deixar o Universo guiá-lo em direção àquilo que o seu coração deseja.
Só esses compromissos já mudarão sua vida.
Ao fazer isso, você estará dizendo a você e ao mundo todo:
“Mereço ter o que quero e farei o que for necessário para realizar meu desejo”.
W. H. Murray escreveu:
Até que uma pessoa se comprometa, há a vacilação, a oportunidade de recuar, a ineficiência de sempre.
No
que diz respeito a todos os atos de iniciativa (e criação), só existe
uma verdade elementar: o fato de não sabermos o que mata inúmeras ideias
e esplêndidos planos e que, no instante em que alguém se compromete
definitivamente, a Providência muda também.
Então,
para ajudar essa pessoa, acontecem coisas que de outra forma jamais
ocorreriam. Uma sucessão de acontecimentos emana da decisão tomada,
gerando toda espécie de incidentes imprevistos, encontros e apoio
material que favorecem essa pessoa e que ninguém jamais sonharia que se
apresentariam dessa forma.
Dê início a qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar. A ousadia tem talento, poder e magia.
Sem comprometimento, o Universo não pode produzir os acontecimentos de que precisamos para realizar nossos desejos.
Infelizmente,
a maioria das pessoas não se compromete com aquilo que quer. À noite,
na cama, rezamos para ter uma vida melhor, um corpo melhor, um emprego
melhor, mas nada muda.
Isso
acontece porque mentimos para nós mesmos. Em geral, o que pedimos em
nossas orações e aquilo com que estamos comprometidos são coisas
totalmente diferentes. Rezamos para ter uma vida mais saudável, mas
somos sedentários. Pedimos a Deus um relacionamento gratificante, mas
ficamos sentados em casa. Estamos mais à vontade com o status quo.
Porém,
quando percebemos que ninguém está vindo para nos salvar ou fazer algo
por nós e que nossas velhas feridas continuam lá, quer gostemos delas ou
não, então nos damos conta de que somos nós que temos de exercer o
nosso potencial.
Debbie Ford
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