Nós
somos muito suscetíveis a influências das pessoas que nos cercam. Nós
nos tornamos parte de nosso ambiente mais próximo, e ninguém está imune
às influências de nosso próprio mundo – nossos amigos, nossa família,
nossos colegas de trabalho, a TV, os jornais, o rádio, os livros e as
revistas que lemos. Não tente se enganar, pensando que você está imune
às coisas e às pessoas em sua vida.
Nossos
pensamentos, sentimentos, ações e metas estão sendo constantemente
moldados por aqueles e por aquilo com que convivemos. Veja um exemplo:
você começa num novo emprego e faz seus 10 minutos habituais de
intervalo para o café, enquanto seus colegas de trabalho param por meia
hora. Pode ter certeza que, em duas semanas, você vai fazer paradas de
20 minutos; e, um mês depois, também vai tirar meia hora de folga. Ou
seja, você adotará a mesma atitude de seus colegas de trabalho.
Uma
das coisas mais fascinantes a respeito do ser humano é o fato de, na
maioria dos casos, não perceber que há mudanças acontecendo em nossa
volta. É como voltar à poluição urbana depois de passar algumas semanas
em meio ao ar puro. Só assim percebemos o quanto estamos acostumados com
o mau cheiro.
Andando
com pessoas críticas, aprendemos a criticar. Vivendo em meio a pessoas
felizes, aprendemos a respeito da felicidade. Ao andar com pessoas
complicadas, a vida se torna confusa. Já a companhia de entusiastas nos
deixa entusiasmados. Os aventureiros nos ajudam a abraçar aventuras; os
prósperos nos inspiram a alcançar prosperidade.
Isso
tudo quer dizer que precisamos decidir o que queremos da vida, para
então escolhermos nossas companhias de acordo com nossas decisões. Você
poderá muito bem dizer: “Isso vai dar trabalho. Não será muito
agradável. Posso ofender algumas de minhas companhias atuais”. Pode ser.
Mas a vida é sua!
Em poucas palavras: se você for sério quanto a mudar sua vida, seja sério quanto a mudar o que o cerca.
Andrew Matthews
Universo Natural
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