Publicado por Maria Elisete em 30 setembro 2014 às 19:21 em RENOVANDO ATITUDES
"Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra; ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado sua vinda; sua autoridade decorria da natureza excepcional de seu Espírito e de sua missão divina..."
(Capítulo 1, item 4.)
Ele andou pelos caminhos terrenos desprovido de qualquer apego, consideração ou aplausos.
Ensinou a excelência da mensagem do amor em sua grandeza superlativa e, ao mesmo tempo, percorreu os caminhos, desacompanhado de seus pais ou parentes, solicitando, todavia, a presença espontânea de amigos amorosos que lhes absorveram as lições inesquecíveis.
Não tinha sequer onde reclinar a cabeça, despojado de qualquer bem material; nunca tomava decisões precipitadas em face de atitudes positivas ou negativas que aconteciam em seu redor, mas sempre reflexionava com sua estrutura divina, pois tinha plena consciência de sua missão terrena em favor da educação de uma humanidade ignorante e sofredora.
Ele afirmava que todos deveriam ser vistos como irmãos ou amigos, porque sabia que em potencial poderiam vir a ser pais, filhos, cônjuges ou irmãos, visto que é da lei universal a reencarnação e a caminhada a um só rebanho e a um só Pastor.
Independente de tudo e de todos, conhecia a estrada a ser percorrida, pois estava seguro em Si mesmo; dessa forma, fez sua trajetória livre de convenções e padrões preestabelecidos, não aceitando preconceitos de qualquer matiz, porquanto sabia transitar com grandeza e dignidade pelos caminhos do mundo. Criatura magnífica, retinha na mente poderes que lhe permitiam manipular desde a intimidade da matéria até as essências mais sutis da alma humana. Homem generoso, sempre voltado à Natureza, com a qual se integrava em plenitude. Amava os lírios dos campos, os pássaros dos céus, os montes arborizados, as brisas da manhã, as águas dos lagos, os trigais, e a própria natureza divina que existe em tudo e em todos. Ele exemplificou as belezas naturais terrenas, comparando-as com o Reino dos Céus, fazendo dessa forma um elo divino, isto é, uma ligação de amor entre os Céus e a Terra. Ensinou-nos a respeitar inicialmente as coisas da Terra, para que pudéssemos, então, amar as coisas da Vida Maior. Aparentemente fracassado na cruz, mostrou-nos logo após que venceu o mundo em todos os aspectos. Jesus podia ―ver‖ com absoluta facilidade por trás das cortinas do teatro da vida humana e tinha a nítida percepção das intenções mais secretas. Os seres humanos, para Jesus, eram verdadeiros ―livros abertos‖: seu olhar penetrava o âmago das almas, onde conseguia alcançar seus pontos fracos. Não sufocava com a força de sua personalidade aqueles que O procuravam; ao contrário, afirmava: ‗Tudo depende de ti‖, ou mesmo, ―Atua fé te curou‖. Em outras ocasiões, aconselhava-os: ―Vai e não peques mais‖, convidando-os para uma vida autêntica e oferecendo apoio e incentivo para construírem a ―Casa sobre a rocha‖. Foi Mestre por excelência, porque se manteve longe dos excessos nos relacionamentos: do excesso de ―convites‖, que promove desmedido envolvimento pessoal, dificultando a ajuda real, e do excesso de ―indiferença‖, que provoca falta de compaixão e posicionamento frio.
Preceptor das Almas, levou-nos à reflexão íntima, ou melhor, à interiorização de nós mesmos, quando assegurou: ―Eu estou no Pai e o Pai está em mim‖,17 formalizando assim a necessidade do nosso autoconhecimento como base vital para alcançarmos o Reino do Céus. Sigamos Jesus, Ele é a Luz do Mundo, o Sol Fulgurante que aquece as almas do frio interior, da desilusão e da desesperança. Busquemos Jesus agora e sempre, porque só assim estaremos caminhando ao encontro da paz tão almejada.
17 João 14:11.
HAMMED
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