segunda-feira, 3 de março de 2014

Atendimento com a Apometria em Centros

Relatos de casos de atendimento com apometria Seguem alguns relatos de casos práticos de atendimentos com apometria. Obviamente, as iniciais dos consulentes são fictícias, objetivando preservar sua privacidade. Antes dos casos em si, cabe alguns comentários sobre a frase que escutamos regularmente, quase toda semana: "Eu quero fazer uma apometria! ". Gente, apometria está na moda! A frase "eu quero fazer uma apometria" e suas variações: "eu preciso fazer uma apometria" ou "me mandaram fazer uma apometria" são comumente escutadas daqueles que chegam à choupana para atendimento de cura e desobsessão, que ocorre às segundas-feiras. Preponderantemente, o consulente não sabe o que é apometria, mas como escutou falar ou, o que é pior, foi "orientado" por um centro espírita a fazer a tal apometria, procura um local que faça esse tipo de "trabalho". Não é brincadeira não, isso acontece toda semana. E dá-lhe palestra, muita palestra. Apometria não é garrafa de xarope milagroso, que cura de uma hora para outra os transtornos psíquicos espirituais das pessoas, muito menos suas mazelas auto-obsessivas. Afinal, adianta "fazer uma apometria", se o atendido nem sabe o que é? Apometria é tão somente uma técnica de apoio, que facilita o desprendimento - ou desdobramento - dos sensitivos médiuns que atuam no grupo, idem em relação ao atendido. O que acontece, a partir de então, é que se estabelece a abrangência terapêutica do atendimento, dirigido pelo plano espiritual, que sabe o merecimento e até que ponto o exercício do livre-arbítrio do consulente não é o próprio responsável por suas mazelas, desde que a semeadura seja livre, e a colheita, obrigatória. Apometria não é "mágica" que libera de sofrimento, quando este é necessário para a libertação cármica do ser. Já vimos muito preto velho, caboclo e exu, não autorizar quaisquer sintonias com situação de trauma do passado do atendido, por ele não ter merecimento, afora outros exemplos do quanto eles são zelosos com essas questões: ''A cada um é dado o que é de cada um, nem mais nem menos". Os que chegam até a choupana com grandes expectativas milagrosas, quanto ao atendimento - quando não esperam uma regressão a vidas passadas, para acessar informações de outras encarnações ou, até como já escutamos falar, trocar seu carma por outro melhor, como se estivessem em um balcão de negociação -, saem "frustrados", pois a orientação que damos é básica: reforma íntima, mudança de valores e crenças pessoais e despertar interior para as questões espirituais, que demandam e não dispensam árduo esforço individual. Claro é que, quando o atendido está com seu merecimento distorcido, o livre-arbítrio desrespeitado, por obsessões e processos magísticos negativos, a apometria é importante ferramenta, mas por si não garante nada. Mesmo assim, nunca informamos para o consulente especificidades sobre suas vidas passadas, que só alimentam a curiosidade pueril. É temerário dispensarmos a mediunidade no exercício da apometria, pois qual de nós encarnados sabe e tem condição de decidir o que fazer e a abrangência energética do que é justo invocar e pedir, por intermédio de força mental, diante do espírito atemporal? É o plano espiritual e os espíritos benfeitores que dirigem e determinam o alcance terapêutico dos atendimentos, que, na choupana, são regidos pela sagrada umbanda e suas leis universais de equilíbrio. Para não ficarmos repetitivos, sugerimos àqueles que almejam maiores informações da dinâmica dos atendimentos, das leis da apometria e da invocação dos orixás a leitura do capítulo 7 do livro Umbanda Pé no Chão, volume 1, deste guia de estudos. trecho do livro de Ramatis por Norberto Peixoto, "Diário Mediúnico"

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