sexta-feira, 2 de agosto de 2013

No silêncio

No Silêncio, a montanha vem até você post em Portal Arco Iris Tem uma história muito interessante. Um dia, um homem chega em sua casa e vê que ela está em chamas. Ele, claro, fica desesperado. Ele trabalhou ano após ano para ter aquela casa. Tamanha era a sua identificação. A casa era tudo para ele. E agora ela estava em chamas! Mas, de repente, um de seus filhos veio a ele e disse: “Papai, não se preocupe, nós vendemos a casa. Essa casa não é mais sua, então, o problema não é nosso”. Nossa! O homem relaxou totalmente. Porém, minutos depois, seu outro filho veio e disse: “Não, pai! Isso não é verdade. Nós quase fechamos o negócio, mas os papéis ainda não foram assinados. Portanto, a casa ainda é sua”. O homem retomou o choro, imediatamente. O problema voltara a ser seu. Para a mente, importam os objetos. O foco da mente está no problema. Em Consciência, onde não é necessária, a mente desaparece. Em Consciência, sua identidade é com o Silêncio. Ou seja, Consciência consciente de si mesma é o desperto. Consciência inconsciente de si, é a mente. Aliás, melhor dizendo, Consciência é consciência, em si. Ponto! E estamos aqui para metabolizar isso. À priori, é a estrutura que está em pauta. Os objetos são uma parte irrelevante. A estrutura é que determina as ações. E elas estão em funcionamento, independente do conteúdo. SATYAPREM A estrutura funciona através de você. O mundo está imerso nisso. Sob uma ótica mais ampla, o mundo está imerso na Consciência. Mirando aquém, o mundo está imerso na mente. E nesse paralelo, a mente rege o mundo. Já viu um livro de História? Herdamos uma História de sanidade, compartilhamento, compreensão, perdão ou o quê? Participante – Uma história de guerra. É uma loucura! Os objetos de identificação, de identidade, são trocados, mas a estrutura continua a mesma. E essa estrutura está em funcionamento, inclusive através de ti, todo o tempo. Por isso estamos aqui. Para acessar a possibilidade de alterar essa estrutura, através da permanência naquilo que somos de verdade, no Silêncio. Absorva a revelação que Satsang nos traz e viva de dentro disso. O Silêncio caminha. O Silêncio fala. O Silêncio se relaciona. O Silêncio vai ao shopping. O Silêncio pode fazer tudo que o mundo oferece. Aliás, o mundo está disponível ao Silêncio. Você não precisa subir uma montanha ou ir para a floresta. Do que adianta levar a velha estrutura para a floresta? A estrutura destrói, o que quer que seja, onde quer que esteja. Dê-se conta do que você fala, de como você se move e note no momento presente a estrutura agindo através de você. Esse é o primeiro ponto a ser avaliado. Isso é trazer Satsang para a sua vida. Permita que o Silêncio que você é, o acompanhe além dessa sala. Senão, você estará vivendo uma espécie de esquizofrenia, você ainda está dividido internamente.

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