sábado, 23 de março de 2013

Mônada, Alma e Personalidade



Introdução / Definição
Observamos que, num determinado momento da Criação, ainda no Universo Multimensional criado, estão localizadas as Mônadas.

Neste exato momento da criação, (*)Deus começa a colocar no Universo criado os elementos primeiros, fundamentais da realidade.

Deus criou Filhos e Filhas no Estado Espiritual.

Ele criou o que chamamos de “centelhas” ou “células” espirituais individualizadas do Criador.

Ele na verdade criou o que esotericamente chamamos de Mônadas.

A Mônada também é chamada de “presença do eu sou” (porém pensamos que este conceito ainda não é plenamente entendido pela maioria dos Estudantes das Luz).

Essa foi a nossa primeira inteligência e a nossa primeira identidade individualizada.

Na verdade são concebidas como átomos espirituais dotados de atividade, substâncias e forças.

Deus criou números infinitos de Mônadas.

Elas são Eternas e não há duas Mônadas perfeitamente iguais.

A Mônada habita o segundo plano da nossa série de planos, que chamamos de Plano Monádico.



Formação e tipos de Mônadas
A Mônada é uma substância simples, pois não possui partes, sendo indivisível.

Como as Mônadas são eternas, a sua imensa série se dispõe em escala hierárquica ascendente, contínua da ínfima mônada até a suprema, Deus.

Elas não têm relações recíprocas e poderíamos distingui-las em quatro grandes ordens:
1- Mônadas nuas, que constituem o reino mineral e as plantas, dotadas de representação “senciente”;
2- Mônadas sensitivas, capazes de representação consciente ou percepção;
3- Mônadas racionais, ou almas humanas, enriquecidas de conhecimento científico e consciência reflexa;
4- Mônada suprema, ou Deus, absolutamente perfeita, causa eficiente em todas as outras.
A ordem entre elas é explicada pela harmonia preestabelecida, que Deus introduziu na Criação.
Deus seria a Mônada Suprema, criadora e ordenadora de todas as outras.
Poderíamos exprimir que cada Mônada é um espelho vivo e perpétuo do Universo, e este é regulado em uma Ordem Perfeita.
Cada Mônada é uma multiplicidade, com diversos compartimentos a realizar experiências com funções específicas, como cada célula de nosso corpo humano e, como objetivo final, exprimir todo o Universo.

A Alma e a personalidade
A Centelha Divina, também chamada de espírito, é a nossa identidade verdadeira.
A Mônada, ou centelha divina decidiu com seu livre-arbítrio que queria experimentar uma forma no universo material.
Cada uma das Mônadas criou, com o poder se sua mente, doze almas.
Cada alma é uma projeção diminuta do Criador. A alma também é conhecida como eu superior.
Por sua vez, cada alma querendo experimentar uma forma mais densa do universo material, deu origem a doze personalidades, ou extensões de alma.
Através dessa divisão o objetivo era experienciar o plano físico e a evolução através deste processo.
Nós da Terra somos personalidades, ou extensões de alma, de nossa alma, do mesmo modo que nossa alma é uma extensão de uma consciência maior, a nossa Mônada.
Por sua vez nossa Mônada é uma extensão de uma consciência ainda maior, que é Deus, a divindade, o pai e a mãe, toda a criação.
Desse modo temos aqui na terra uma família de almas, por assim dizer, de onze outras extensões de alma.
As outras onze extensões de alma podem estar encarnadas aqui ou em algum lugar no Infinito Universo de Deus.
As outras extensões de nossa alma podem não estar num corpo físico neste momento, podendo estar habitando um de outros planos espirituais de existência.
As onze extensões da nossa alma podem ser consideradas a nossa família espiritual mais próxima.
Portanto temos em nossa Mônada uma grande Família Monâdica, que se soma em cento e quarenta e quatro Almas.
Supõe-se que em nosso sistema planetário terrestre temos sessenta bilhões de Mônadas operando, o que podemos concluir que no sistema de reencarnações deste planeta, teremos, portanto, oito trilhões e seiscentos e quarenta bilhões de personalidades envolvidas.
Notas
Na Bíblia Sagrada, na parte do apocalipse de João, são mencionados de forma singular as Mônadas, com os cento e quarenta e quatro mil Selados de Israel, antes que as "cousas ruins aconteçam". (epístola 7).
E que todos estarão reunidos juntos com Deus. (epístola 14).
Desta forma temos uma visão geral de que todos fazemos parte de deus e um dia voltaremos ao seu seio, apesar de como disse em outras falas, o processo é longo e lento.
Por isso somos eternos e somos deuses também, pois afinal somos sua Centelha em ação, o que nos dá a responsabilidade de co-criadores.
(*) Vejam que, neste Estudo, cito a palavra Deus, e não a Fonte, se tratando aqui dos "deuses criadores".
Mharcya de Sá / TEMPLO DO SOL

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