Publicado por Verônica D'amore em 24 agosto 2015 às 15:10 em O Amigo Espírita
Ateísmo diz-nos que quando morremos, não iremos a qualquer lugar exceto ao pó. Naturalismo nos diz que nossa consciência é criada pelo cérebro, e quando o cérebro morre, nossa experiência termina. Religião nos diz que vamos para o céu ou inferno com base em nosso sistema de crenças. Mas há uma quarta opção que estamos esquecendo?
Em nossa cultura, tendemos a pensar na vida após a morte como quer a superstição religiosa ou Céu/Inferno, quando na realidade, há muitas maneiras diferentes de entender a morte conscientemente. Pela consciência, tendo em conta provas científicas, experiências pessoais e revelações, intuições, sabedoria antiga, depoimentos anedóticos, lógica e combinando essas coisas com a forma como a qual o universo funciona como um organismo.
Então, o que realmente acontece conosco quando morremos, e como devemos entender a morte de um lugar de consciência espiritual? Aqui estão cinco maneiras com as quais pessoas espiritualmente iluminadas veem a morte:
Morte é criatividade
A morte não é o fim, nem o início. É simplesmente parte de um processo criativo em curso universal de regeneração. Quando uma célula do seu corpo morre, ela é imediatamente substituído por uma nova. Nós não chamamos o processo de regeneração celular de morte, porque a morte é apenas 50% do processo criativo no corpo.
Quando o corpo físico morre, ele decai na terra para ser reciclado, enquanto que a consciência (ou matriz de memória) passa a ser reciclada em um novo corpo.
A morte é parte do processo da Natureza de reciclagem de substâncias e consciência.
Morte é uma transição
Essa visão da morte acredita que o próprio conceito de morte seja fundamentalmente falho. Não existe morte, apenas uma mudança de dimensão de realidade. Do físico para o espiritual, do material ao imaterial. Enquanto alma, você mantém seu senso de si, sua memória, e até mesmo alguns traços de personalidade.
Sua consciência se separa do corpo quando o cérebro físico é desligado, e procura um novo caminho para seguir. Então, por que chamar de morte, se você não morre? Essa visão da morte é compatível com muitas filosofias espirituais diferentes e ideologias religiosas, e é o que a maioria das pessoas acredita sobre a vida após a morte. Nós estamos apenas visitando agora, e o que chamamos de “morte” é apenas um crossing-over de volta para onde viemos.
3. Morte é renascimento
A morte é um novo começo. É um renascimento metaforicamente por ser uma recordação de quem e o que você é quando deixa o seu corpo, e é também um renascimento em termos de reencarnação. Quando você morrer, vai “passear” no mundo espiritual por um tempo para refletir, rever sua vida com seus guias / anjos, se misturar com seu grupo de alma, e, em seguida, voltará à realidade física para aprender mais lições e evoluir como alma.
Depois de escolher o seu corpo e esboço básico de vida adequado para as lições que precisa aprender, você olha pela última vez para o mundo espiritual e toma a decisão de reencarnar em forma humana mais uma vez.
“É melhor passar um dia contemplando o nascimento e a morte de todas as coisas, do que uma centena de anos não contemplando começos e fins.” – Buda
4. Morte é impessoal. É a morte do ego
A morte é o momento em que você perde todo o necessário para ser “você”. Seus condicionamentos, sua história, seu senso de identidade, seus pensamentos sobre quem e o que você é, suas crenças, seus valores, e qualquer outra coisa que pertence a você como um ser pessoal.
Seu ego, seus objetivos, suas memórias e seu corpo físico se dissolvem após a morte física, e você retorna para sua identidade como alma antes de ser identificada com pensamento e forma. Quem você é agora é algo muito mais grandioso do que seu título de trabalho, suas experiências passadas, e seus pensamentos sobre quem você é.
Sua consciência retorna ao campo universal de consciências, onde ela perde a individualidade e aguarda fragmentação para começar uma nova vida. A morte não é o fim de sua consciência, mas é o fim da autoidentidade subjetiva.
5. Morte é acordar
Você está acordado agora? Você se sente acordado. Seus sentidos estão despertos. Você sabe que seu corpo não está dormindo. Mas só porque seu corpo não está dormindo, não significa que você não está dormindo. Como você pode até ter certeza de que está vivo agora?
E se esta vida for apenas uma grande simulação e você está vivendo dentro de algum tipo de Matrix inteligente que foi criada para dar às almas a capacidade de evoluir e experimentar a dualidade? Morte é apenas “morte” se você acreditar que está realmente vivo. Medicamente falando, você é vivo. Mas metafisicamente falando, a vida é apenas um sonho, e quando você morrer, acorda percebendo que tudo era apenas um jogo em sua consciência. Você está apenas adormecido na sala de espera da vida.
Viver sem medo da morte
Toda pessoa espiritualmente iluminada, que usa drogas psicodélicas, que já experimentou meditação transcendental sabe por experiência que não devemos temer a morte. Somente o ego teme a morte, não a alma, uma vez que a alma já sabe que a morte é apenas um processo de transição e já passou por isso muitas vezes.
O significado da iluminação é morrer antes de morrer. Isto significa simplesmente que você vê que o ego é agora quem e o que você é. Você experimenta sua consciência como algo mais amplo do que o seu senso de ser e, ao fazer isso, liberta-se do medo da não existência.
Você sempre vai existir. Ponto. Não o seu ego, mas VOCÊ. Descubra quem você é, e não terá mais medo da morte. O pensamento da morte vai realmente começar a enriquecer sua vida e adicionar significado à ela.
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Traduzido pela equipe de O Segredo
Fonte: Spirit Science and Metaphysics
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