sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Fazendo as pazes com você mesmo.
Publicado por Fatima dos Anjos em 25 agosto 2015 às 21:50 em ECOLOGIA INTERIOR
Um fator que vem o impedindo de experimentar a paz e a abundância do universo é a culpa.Trata-se de uma poderosa crença que desencadeia em grande parte dos bloqueios emocionais e mentais da humanidade.
É bem provável que você já tenha ferido pessoas, que tenha sido uma pessoa mesquinha em algum momento da sua vida e que, até mesmo, já tenha traído alguém que gostasse muito e machucado essa pessoa e a si mesmo. Você já pode ter sido agressivo com seus pais, com o seu parceiro e com seu filho. Pode ter sido uma pessoa má, avarenta e gananciosa que só possuía olhos para o seu próprio umbigo. Tudo isso é possível e bastante provável, até porque o que você viveu e experimentou em sua infância fez de você o que você é hoje. A sua personalidade e a imagem que você possui de você mesmo e que está por trás de todas as suas ações e reações foi formada pela educação que recebeu dos seus pais, da escola que frequentou e do meio social à qual esteve inserido no passado.
Isto não quer dizer que você não seja responsável pelos seus erros e pelo o que é. Não é nada disto. Você é responsável por você, pelas suas atitudes e pela sua vida, mas não é culpado. Você fez o que achava ser o certo naquele momento e de acordo com o nível de consciência que possuía naquela determinada ocasião.
Muitas vezes o ser humano sente culpa até mesmo por ser capaz de odiar as pessoas que mais ama, desconhecendo completamente um atributo imutável da natureza da vida chamado dualidade, polaridades invertidas de uma única coisa que se complementam entre si (amor/ódio, paz/perturbação, luz/escuridão). E toda essa carga de emoções reprimidas por você fazer de conta que não sente o que sente e que não é o que é estão aí, gerando uma série de nós energéticos psico-somatizados em seu corpo físico e em seu subconsciente, impedindo que a passagem do fluxo da vida flua através de você.
Sim, tudo isso é verdade e deveria servir para mostrar a você que, apesar da casca dura que encobre o seu Eu verdadeiro, representada pelo Eu idealizado e ao mesmo tempo inferior e infantil, encontra-se o amor que você é e sempre foi, e, justamente por você ser em essência esse amor, é que vem carregando dentro si tantas culpas e arrependimentos.
Saiba que, se você traz consigo “n” culpas relacionadas ao seu passado, você nunca vai conseguir se sentir merecedor daquilo que é bom, pois no fundo e de forma inconsciente você está convencido que somente através do sofrimento poderá ser perdoado por aquilo que fez. E se você pensa isto, acredite, o seu universo interior vai atender o seu pedido e atrair tais situações para que você possa experimentar o sofrimento a qual pensa ser merecedor.
Portanto, avalie o que você pensa sobre você mesmo e compreenda que, independentemente do quê fez em algum momento da sua vida, naquele momento, era o que você julgava ser o correto. Você agiu de acordo com a consciência que tinha naquela ocasião e não precisa, necessariamente, julgar isso como certo ou errado.
Melhor seria fazer as pazes com você mesmo, com a sua vida e com a sua história, pois você está aqui para aprender. E este aprendizado envolve, também, alguns deslizes no meio do caminho.
Diogo Beltrame
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