quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A Luz Magnética do Otimista


Eu fiz alguns comentários com a letra azul
A motivação vem do pensamento. Cada ação que tomamos é precedida de um pensamento que inspira o ato. E quando paramos de pensar, perdemos a motivação para a ação.
 Nós eventualmente caímos no pessimismo, e o pessimismo leva a ainda menos raciocínio. E assim vai. Uma espiral descendente em direção ao negativismo e à passividade, alimentando-se uma da outra.
Eu gosto de usar este exemplo em seminários para ilustrar o poder da perseverança no pensamento. Vamos dizer que um pessimista tomou uma decisão de limpar sua garagem num sábado de manhã.
 Ele acorda, vai em direção à garagem, abre a porta e fica assustado ao ver a bagunça daquele lugar. “Nem pensar!”, o pessimista diz com desgosto. “Ninguém seria capaz de limpar essa garagem em um dia!”
E nesse instante o pessimista tranca a porta da garagem e volta para casa fazer qualquer outra coisa. Os pessimistas são pensadores de tudo ou nada. Ele pensam em certezas catastróficas. Acreditam que devam fazer as coisas perfeitamente bem ou não fazê-las de forma alguma.
Agora vejamos como o otimista encararia o mesmo problema. Ele acorda na mesma manhã e vai para a mesma garagem, vê a mesma bagunça e até mesmo faz as mesmas exclamações: “Nem pensar! Ninguém seria capaz de limpar essa garagem em um dia!”.
Mas é aí que aparece a diferença chave entre um otimista e um pessimista. Em vez de voltar para casa, o otimista continua pensando: “0K. Então eu não vou conseguir limpar a garagem toda”.
Ele diz: “O que posso fazer para resolver isso?” Ele olha para o lugar por um instante e pensa em soluções. Finalmente ocorre a ele que seria uma boa idéia dividir a garagem em quatro sessões e completar somente uma delas hoje.
“Com certeza vou fazer uma parte hoje”, ele diz, “e mesmo eu fazendo somente uma parte por sábado, terei a garagem toda em ordem antes do final deste mês”.
Um mês depois, você vê um pessimista com uma garagem imunda e um otimista com uma garagem limpa.
Uma vez uma mulher em um dos meus seminários, que me disse que esse conceito — o costume do otimista de procurar por soluções extras — tinha causado uma diferença interessante em sua vida.
 “Eu costumava chegar em casa do trabalho e olhar para minha cozinha, dar as costas, amaldiçoar aquele lugar e não fazer absolutamente nada”, ela me disse. “Eu pensava exatamente da mesma forma que o pessimista em sua história da garagem.”
“Então decidi pegar uma pequena parte da cozinha e limpar aquilo, e somente aquilo. Podia ser um determinado balcão, ou somente a pia.

 Ao fazer apenas uma pequena parte toda noite eu nunca sinto aversão ao trabalho, ele não se torna algo insuportável, e minha cozinha tem uma aparência decente.”
Os pessimistas gostam de deixar os problemas para trás. Eles pensam tão negativamente sobre “fazer tudo tão perfeitamente” que acabam não fazendo nada e se tornando passivos.
 Ao passo que o otimista faz ao menos uma pequena parte, sempre toma uma atitude e tem a sensação de que o progresso está acontecendo.
Porque os pessimistas têm o costume de pensar que as coisas “são impossíveis” ou que “nada pode ser feito”, eles desistem muito rápido. Um otimista pode ter os mesmos sentimentos iniciais negativos sobre um projeto, mas ele ou ela continua pensando até que possibilidades mais inteligentes apareçam.
Os otimistas são “cabeças-dura”. O pessimista, até onde vai o uso da mente humana, é aquele que desiste o tempo todo.
Estudos recentes mostram, que os otimistas “se saem melhor na escola, têm melhor saúde, ganham mais dinheiro, têm casamentos longos e felizes, se relacionam bem com seus filhos e talvez até vivam mais tempo”.
Sempre que você se sentir pessimista ou abatido, lembre-se de continuar pensando. Quanto mais pensar em uma situação, mais verá pequenas oportunidades para agir — e quanto mais ações pequenas fizer, mais energia otimista receberá.
 Um otimista continua pensando e se automotiva. Um pessimista pára de pensar — e então simplesmente desiste.
É assim que nossa sociedade encara os otimistas — eles são “lunáticos”. A sociedade acha que o pensamento positivo é algo que vem do coração, não da cabeça. Os pessimistas, ao contrário, são “realistas”.
 Na verdade, eles jamais dirão a você que são pessimistas. Em suas próprias mentes, consideram-se realistas. E quando eles esbarram-se em otimistas habituais zombam deles por sempre olharem para tudo com “possibilidades”, e não encararem a dura realidade.
Os pessimistas continuamente usam sua imaginação para visualizar os piores cenários possíveis, e, então, concluem que estes cenários são tão impossíveis que não apresentam motivo para a ação. Assim, o pessimismo sempre os leva à passividade.
O pessimismo nos leva a querer controlar a vida, e o futuro, mas ficamos preso no passado e não permitimos que a vida flua , porque antecipamos o fracasso com a nossa verdade, com o negativismo que mina a esperança, as possibilidades do sucesso.
Temos medo de perder, mas podemos perder porque não vamos até o fim, e às vezes nem começamos, e se na primeira tentativa  falhamos, então desistimos. O otimista tenta até o fim. Ele carrega o destino de um vencedor que nunca desiste.
“Nas carruagem do passado não se vai lugar algum”
O pessimista tem medo da depressão, que vive depois de um fracasso, mas pode entrar em cena para perder.
O pessimista briga com a vida, luta com a correnteza, não segue o fluxo que a esperança nos leva.
“O otimista ama a vida e a vida gosta de quem gosta dela.”
Precisamos ficar alertar com a depressão que nos tira forças, a tristeza escurece nossos olhos e não vemos a luz no fim do túnel. A depressão é uma “pedra” no caminho que nos imobiliza.
Mas mesmo deitado em seu sofá, comendo todo tipo de bobagem e atordoado de tanta televisão, o pessimista sabe, em algum lugar em seu coração, que a sua atitude de “pra que fazer isso?” não é eficaz.
Nietzsche disse: “Tudo no mundo me desagradava: mas o que mais me desagradava era meu desprazer por tudo”.
Os otimistas decidiram fazer um uso diferente da imaginação humana. Eles concordam que “a imaginação deve ser usada, não para fugirmos da realidade, mas para criá-la”.
Crie o hábito em você de dizer não ao negativismo. Quando pensamentos negativos começarem a tomar conta de sua cabeça (o que eles sempre fazem, até mesmo com os otimistas) não pare de pensar. Pensar nos leva, mais cedo ou mais tarde, para o otimismo — e o otimismo é sempre automotivador.
 Discuta com seu lado negro
O pensamento negativo é algo que nós todos temos. A diferença entre a pessoa que é principalmente otimista (o otimista) e a pessoa que é principalmente pessimista (o pessimista) é que o primeiro aprende a ser um bom questionador.
 Assim que você fica completamente ciente da eficácia do otimismo em sua vida, pode aprender a discutir contra seus pensamentos negativos.
Pesquisas demonstram duas revelações muita profundas: 1) o otimismo é mais eficaz do que o pessimismo; 2) o otimismo pode ser adquirido.
Selman baseou suas descobertas em anos de pesquisa estatística. Ele estudou atletas amadores e profissionais, vendedores de seguro e até mesmo políticos em fase de candidatura. Seus estudos científicos provaram que os otimistas dramaticamente se saem melhores do que os pessimistas.
Então o que Norman Vincent Peale vinha dizendo há anos em seus livros sobre o poder do pensamento positivo estava finalmente sendo comprovado ser cientificamente verdadeiro.
Peale tinha baseado seus livros em testemunhos e passagens bíblicas de apoio. O problema nisso era que as pessoas que ele mais precisava atingir — céticos e pessimistas — eram exatamente aquelas que não estavam dispostas a aceitar nada baseado na fé.
Se hoje você se sente cético em relação ao poder de discutir com seus pensamentos pessimistas, lembre-se de que muitos de nós são grandes argumentadores.
 Se alguém aparece e toma um lado de um assunto, podemos geralmente tomar o outro lado e tornar isso um caso, não importando qual foi o lado que a primeira pessoa tomou.
Equipes de debate têm que aprender a fazer isso. Os integrantes de uma equipe nunca sabem até o último segundo qual lado da discussão eles estarão defendendo, por isso aprendem a estar preparados para defender com convicção qualquer dos lados.
Se você se pegar meditando, preocupando-se e pensando de forma pessimista sobre alguma coisa, o Primeiro passo é reconhecer seus pensamentos como sendo pessimistas. Não errados. Nem tampouco não falsos. Apenas pessimistas.
 E se pretende conseguir o máximo do seu biocomputador (o cérebro), você tem que reconhecer que os pensamentos pessimistas são menos eficazes.
 O pessimista fica estagnado, sem ação, sem esperança, sem entusiasmo isolado, com seu mau humor, com o seu negativismo, contando estória de fracassos do passado. Ele não tem estórias do presente para contar e só fala do futuro no tom do fracasso.
“Nada tiene  níngun poder sobre mí, a no ser el que yo
mismo le concedo mediante mis pensamientos conscientes”.

Uma vez aceita a natureza pessimista do seu pensamento, você está preparado para dar o próximo passo. (No entanto este primeiro passo é crucial.
- “Você não pode deixar um lugar onde nunca tenha estado”.
-  O segundo passo é construir um caso para a visão otimista.
Comece a discutir contra sua primeira linha de raciocínio. Finja ser um advogado cujo trabalho é provar ao pessimista dentro de você que ele está enganado. Comece a construir o seu caso nas coisas que lhe parecem possíveis. Você irá se surpreender.
O pessimista é um personagem da sua vida, que precisa ser incorporado ao otimista, porque ninguém quer ficar perto de uma pessoa que não tem o magnetismo do fogo do entusiasmo.
                    
 O otimismo é, por natureza, expansivo — ele abre portas a tudo o que é possível. O pessimismo é exatamente o contrário — ele é constringente. Fecha a porta da possibilidade. Se você realmente deseja abrir sua vida, torne-se um otimista.
Para que você possa testemunhar uma das ilustrações mais profundas da eficácia prática do otimismo na história da América, vai querer alugar o filme Apollo 13. Embora o trabalho de trazer aqueles astronautas de volta do outro lado da lua parecesse assustador e impossível, o trabalho foi realizado com uma pequena tarefa sendo feita de cada vez.
As pessoas no Controle da Missão em Houston que salvaram a vida dos astronautas foram capazes disso porque, mesmo diante dos aspectos horríveis do “impossível”, continuaram pensando. Eles nunca desistiram.
Procuravam por soluções parciais e declaravam que iriam juntar todas elas uma por vez, até que conseguissem trazer os homens de volta em segurança.
Enquanto as vidas dos astronautas ainda estavam em risco, houve um pessimista evidente na base de controle de Houston que fez o comentário que ele temia que a Apollo 13 poderia se tornar o “pior desastre espacial” na história da América.
 O comandante da base em Houston virou-se para ele e disse com otimismo e raiva: “Ao contrário, senhor, eu vejo a Apollo 13 como sendo nosso melhor momento”. E ele acabou com a razão, o que ilustra a eficácia de vida ou morte do pensamento otimista.
Use seus problemas
Uma noite, há não muito tempo, minha filha de 14 anos, Stephanie, foi fazer uma caminhada com uma amiga prometendo-me voltar para casa antes das 10 horas da noite.
Não prestei muita atenção no relógio até que o noticiário das 10 horas terminou e então percebi que ela ainda não tinha voltado. Comecei a ficar nervoso e irritado e a caminhar pela casa, pensando no que deveria fazer.
 Às 11h30 entrei em meu carro e comecei a dirigir pela vizinhança procurando por ela. Meus pensamentos estavam
compreensivelmente ansiosos com uma mistura de medo e raiva. Finalmente, às 11h45, passei novamente em frente à minha própria casa e vi a silhueta dela pela janela. Ela estava em casa sã e salva.
Mas continuei dirigindo. Percebi que estava pensando completamente de forma negativa sobre todo aquele incidente e que precisava continuar pensando, antes de falar com ela.
 Conforme eu dirigia, observei todo o pessimismo no qual estava chafurdando: “Ela não me respeita. Ela não é capaz de cumprir uma promessa. Minhas regras e exigências não significam nada. Essa é a gota d’água.
 Eu vou ter problemas com ela pelo menos pelas próximas quatro horas. Quem sabe onde ela foi e o que estava fazendo. Será que havia drogas envolvidas? Sexo? Crime? Estou perdendo sono por causa disso. Isso está arruinando minha paz de espírito e minha vida, etc.”.
Ao reconhecer o quão pessimista meus pensamentos estavam sendo, eu era capaz de fazer com que os pensamentos se dissipassem por completo e respirar profundamente dizendo a mim mesmo: “0K. Esse é um dos lados do problema. Agora é hora de explorar o outro lado”.
Um dos meus truques preferidos para voltar minha mente para o lado otimista é me fazendo a seguinte pergunta: “Como posso usar isso?”.
Como eu poderia usar aquele incidente para melhorar o relacionamento com minha filha, e dar mais sentido às minhas regras e exigências para nós dois?
Comecei a construir meu caso voltado para o otimismo. Percebi que grandes relacionamentos são construídos por incidentes como esse. Eles não são construídos por diálogos teóricos — mas, sim, por experiências difíceis e o que aprendemos e tiramos deles.
Então decidi dirigir um pouco mais e deixar que ela esperasse lá dentro de casa. Eu tinha certeza de que a essa altura sua irmã já tinha contado que eu estava procurando por ela, e por isso, nesse momento, ela é quem estava andando pela casa com ansiedade. Deixe-a transpirar por alguns minutos, pensei, enquanto continuava a construir meu caso.
Continuei a refletir sobre meu relacionamento no passado com Stephanie. Um dos grandes aspectos desse relacionamento era a honestidade de Stephanie. Ela sempre irradiava uma espécie de serenidade calma e confiante com relação à vida, e era fácil para ela ser honesta com seus próprios sentimentos e com as outras pessoas.
 Sempre que havia incidentes com outras crianças, professores ou pais envolvidos em algum mal entendido, eu sempre podia contar com Stephanie para saber a verdade. Perguntando a ela o que tinha acontecido sempre me poupava muito tempo desperdiçado.
Conforme eu dirigia pela vizinhança escura também me vi diante de minhas mais felizes lembranças de quando Stephanie era uma garotinha, o quanto eu a amava e me sentia orgulhoso dela quando ia assistir aos seus concertos ou conversar com seus professores.
 Eu me lembrei da época na escola primária quando a deixei constrangida perguntando ao diretor da escola se ele poderia considerar a idéia de um dia colocar na escola o nome de minha filha. (Ela tinha acabado de ganhar um prêmio acadêmico qualquer e eu estava intoxicado de orgulho.)
Finalmente, minha cabeça estava tomada pelo lado otimista. “Como eu posso usar isso?” me deu a idéia de que este incidente poderia se tornar algo ainda maior do que era, um novo compromisso um com o outro de mantermos nossos acordos e confiança um no outro.
Quando finalmente cheguei em casa pude ver que ela estava assustada. Ela tentou se culpar pelo incidente por não ter um relógio. Queria que eu aceitasse aquilo; de alguma maneira ela era vítima de todo aquele incidente.
Eu a ouvi com paciência e depois lhe disse que achava que aquilo era um pouco mais grave. Conversei com ela sobre nosso relacionamento e o quanto apreciei sua honestidade durante sua infância. Eu disse a ela que achava que poderíamos ter perdido tudo aquilo naquela noite. Que teríamos de achar uma forma de começarmos tudo de novo.
“Isso não é tão grave assim”, ela protestou. Mas eu disse a ela que achava que aquilo era sim muito grave, porque se tratava de nosso relacionamento e se nós conseguiríamos ou não manter nossos acordos um com o outro.
Eu disse a Stephanie que queria que ela pudesse ser sempre muito feliz, e a única forma pela qual eu poderia fazer aquilo acontecer seria se conseguíssemos manter nossos acordos um com o outro.
 Eu disse a ela como tinha ficado assustado, o quanto estava bravo e como o fato de ela atrasar-se tinha prejudicado uma boa noite de sono para mim. Pedi-lhe que tentasse entender aquilo.
 Conversei sobre nossa vida juntos quando ela era uma garotinha, e a fiz lembrar de como ela era tão verdadeira o tempo todo. Mencionei alguns incidentes de quando ela teve problemas e como sempre ia diretamente a ela quando estava procurando pela verdade, e a conseguia.
Nós conversamos por muito tempo naquela noite, e ela finalmente entendeu que voltar para casa na hora prometida é realmente “algo sério”. É na verdade tudo o que importa.
Desde aquele incidente e conversa, Stephanie tem sido extremamente sensível em cumprir com sua palavra. Se ela sai e promete voltar numa hora específica, ela leva um relógio ou se certifica de que alguém que esteja com ela tenha um.
 O “incidente” daquela noite é algo que nenhum de nós  irá jamais esquecer, porque nos deixou clara a idéia de que confiança e cumprir nossos tratos são realmente importantes. Você pode até dizer que aquilo foi algo muito bom.
Nós ouvimos tantos incidentes onde coisas ruins acabam sendo motivo de sorte. Uma pessoa que quebra sua perna esquiando conhece um médico no hospital, apaixona-se, casa-se, e tem uma vida feliz. Pelo fato de a maioria de nós ter experimentado certo número desses incidentes, já estamos cientes dessa dinâmica.
 O que parece horrível acaba sendo algo inesperadamente fantástico. Começamos a ver a verdade no que Richard Bach diz: “Todo problema carrega um presente consigo”.
Ao decidir fazer uso das coisas aparentemente “ruins”, você pode ter acesso a esse “presente” muito antes. Ao perguntar-se “Como eu posso usar isso?”, ou “O que posso tirar de bom disso?”, você poderá desembrulhar o presente ainda mais rapidamente". 
desconheço o autor.

Pesquisado por Dharmadhannya_el.

Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a Fonte: haja luz para compartilhar para o bem de todos.

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