Não é uma carência genuína. Já abordei brevemente esse ponto.
Toda vez que
abrimos mão de um padrão de comportamento que leva a isso, criamos
espaço interior. Reforçamos quem somos nós de verdade.
Para o ego, é como se estivéssemos nos perdendo de nós mesmos, porém ocorre o oposto.
Jesus ensinou que
precisamos nos perder para nos encontrar. Quando abordamos um desses
padrões, atenuamos o destaque de quem somos no nível da forma. Assim,
quem somos além da forma emerge de maneira mais plena. Como nos tornamos
menos, podemos mais.
Vou mencionar
alguns comportamentos que as pessoas adotam inconscientemente para
fortalecer a sua identidade com a forma; Se você estiver alerta o
bastante, será capaz de detectar alguns deles dentro de si mesmo.
Por exemplo:
exigir reconhecimento por alguma coisa que fez e indignar-se ou
aborrecer-se quando não o consegue; tentar obter atenção falando sobre
os seus problemas pessoais, contando a história da própria doença ou
fazendo uma cena; dar uma opinião quando ninguém a pede e ela não faz
diferença para a situação; ser mais preocupado com o modo como é visto
pelas pessoas do que com elas, isto é, usá-las como um reflexo do ego ou
como um instrumento para relação com o ego; tentar causar impressão nos
outros por meio de bens, conhecimento, boa aparência, posição social
etc.; inflar temporariamente o ego adotando uma relação irada contra
alguma coisa ou alguém; levar tudo para o lado pessoal e sentir-se
ofendido; considerar-se certo e os outros errados, por meio de queixas
fúteis, mentais ou verbais; querer ser visto ou parecer importante..
Caso você detecte
um ou mais desses padrões em si mesmo, sugiro que faça uma experiência.
Descubra como se sente e o que ocorre se o abandonar este padrão
conscientemente.
Não julgue. Simplesmente descarte-o e veja o que acontece."
Eckhart Tolle em Um Novo Mundo: o despertar de uma nova consciência.
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