sábado, 15 de dezembro de 2012

Signos ao Amanhecer, por André Louro



 SIGNOS DA UMA CÂMARA INTERNA

Integrar um ser à sua hierarquia é fazer com que esse ser seja hierarquia juntamente com o seu Mestre. Isto é o próximo ponto a conquistar, o nosso  objectivo é criar uma vibração em nós em que o ser está constantemente, disciplinadamente, amorosamente, dentro da sua hierarquia.
Se eu estou dentro do cone de luz estou, juntamente com todos os outros seres.

Morya deve ter uns 20000 dentro do cone de luz dele, Jesus nem se fala. Estas hierarquias geram sinergias entre almas e mônadas, inspiram, estimulam abençoam, amam como um filho, sinergias, moléculas de almas, centenas de milhares de almas. Antigamente chamava-se a isto “o discípulo no coração do Mestre” – termos da teosofia. O discípulo no coração do Mestre, é um ser que começou a compreender o problema do Mestre.
Enquanto eu estou do lado de fora do cone eu estou olhando para uma hierarquia como um ser que vem resolver o meu problema, e eu entro no cone, entro no campo desse ser quando eu paro com o meu problema e digo: “Em que é que eu posso servir-te? Ajuda-me a ver”. Isto são os passos através dos quais eu vou-me integrando ao meu Mestre.

Não tem nenhum significado quando aquela tua visinha, que tu achas que ela tem vibração negativa, vai lá a casa fingir, na tua opinião, que ia comentar o acidente da rua e tu percebes que ela foi passar uma  vibração, e já estás com uma dor de cabeça, e esta pessoa é diabólica, e depois ela vai embora e tu pensas: “Meu Deus, S. Germain faz descer luz cá em casa…”  Isto é lixo! Usar os Mestres como espanadores de vibração é o ponto onde a new age parou.
E é o que nós estamos a fazer com Jesus e Maria, tu entras num carro e está um  terço pendurado no automóvel, quer dizer: Maria é um pára choques.

Maria é uma hierarquia encarregada da fundação da manifestação da nova mulher, do novo ser feminino e ao mesmo tempo, da cura total do reino humano e eu uso isto como pára choques. Isto significa que eu estou fora da minha hierarquia e ela está lá, no sítio dela, não há união.
Eu entro na aura da minha hierarquia quando eu começo a superar a minha variação vibratória e pergunto: “em que é que eu posso ser útil, o que é que eu tenho para fazer?”

Existe um princípio de ressonância entre ti e o teu Mestre, isto significa que, quando perante a situação eu digo: “como é que o meu Mestre faria?” e se eu recebo a resposta (e a lei diz que recebes, a menos que tu estejas ansioso) e quando tu respondes com a vibração que vem de dentro acontece que: 1º a vibração veio dele. Mestres e hierarquias funcionam com os 5 raios superiores – omnipresença, omnipotência, omnisciência, conexão com universos paralelos e a lei da transfiguração ou da libertação.

Então, se tu invocas esse ser no momento da decisão, tu tens uma resposta dele,  que geralmente não é uma resposta fácil, nem o caminho mais fácil é um caminho que implica uma certa integridade e consistência. O 2º aspecto é que, se o teu hierarca é Maria ou Morya, no profundo, eles são todos UM.
O divino usa as hierarquias que são fórmulas vibratórias supremas – Maria é o divino com uma fórmula vibratória em torno. Morya não é mais uma mónada, subiu para esse novo patamar. No momento em que tu usas a comensuração e fazes como o Mestre faria, se o teu hierarca é Morya tu transformaste-te num pequeno Morya realmente.

Um grande Mestre é um ser que fez tanta comensuração com o seu mestre, que acabou por se transformar num Mestre. Não há momento em que eu não precise da minha hierarquia, em que eu seja auto suficiente e quanto mais ampla é a tarefa que te é apresentada, mais eu necessito do meu mestre. O processo de purificação  é feito em nome da união com o cone de luz precedido por um mestre. O núcleo como um todo está sendo chamado à purificação por Seraphis Bay que é esse grande instrutor que inspirou o melhor do Egipto numa certa fase, mas hoje, a vibração dele e outra.

Se tivéssemos que visualizar Seraphis Bay, é uma luz como um flash directamente  nos teus olhos, permanentemente. São seres que têm a responsabilidade e a auto  assunção de levar a humanidade à luz. O trabalho de purificação é essencial para que comecemos a ficar afins com o campo vibratório de um ou alguns desses  Irmãos. Sem isso nós temos objectos estranhos à frequência desses seres. Não há  nada a fazer, trata-se de saber estar quieto da única forma correcta.
Encontrem  o quieto que vos liga à vossa hierarquia.
Cada irmão teu vai estar vivendo o mesmo processo de purificação, não interessam  os resultados o que interessa é a atitude, a sinceridade, o alinhamento com que eu tento. Em termos de leis internas tu estás a fazer uma tentativa mas o teu irmão está a fazer a mesma tentativa no seu próprio ângulo, isto significa que a vibração como um todo é uma vibração colectiva de superação de um ponto no qual nos encontramos. Vamos todos, com o auxílio desses seres, fazer esse processo de  superação de tudo o que é supérfluo na nossa vida.

ANDRÈ LOURO.

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