terça-feira, 18 de setembro de 2012
Sete passos para lidar com o EGO
Aqui estão sete sugestões para te ajudar a transcender ideias enraizadas acerca da auto-importância. Todas elas são concebidas para te ajudar a impedir que te identifiques falsamente o teu com o auto-importante ego.
1. Pára de te sentires ofendido
O comportamento dos outros não é uma razão para seres imobilizado. O que te ofende só te torna mais fraco. Se estás à procura de ocasiões em que foste ofendido, irás descobri-las em todo o lado. Trata-se do teu ego a funcionar convencendo-te de que o mundo não deveria ser como é. Mas podes tornares-te um apreciador da vida e igualares-te ao Espírito da Criação Universal. Não podes tocar o poder da intenção ao te sentires ofendido. Por todos os meios, age no sentido de erradicar os horrores do mundo que emanam da identificação massiva com o ego, mas fiqua em paz. Como Um Curso em Milagres nos relembra: a Paz é de Deus, tu que és parte de Deus não estás em casa excepto na tua paz. Sendo de Deus, tu que és parte de Deus, não estás em casa excepto na tua paz. Sentires-te ofendido cria a mesma energia destrutiva que o te ofendeu em primeiro lugar e leva-te ao ataque, ao contra-ataque e à guerra.
2. Deixa ir a tua necessidade de vencer
O ego adora dividir-nos em vencedores e perdedores. O objectivo de ganhar é um meio infalível para evitar que a consciência contacte com a intenção. Porquê? Porque, em última instância, é impossível ganhar sempre. Alguém por aí vai ser mais rápido, ter mais sorte, ser mais jovem, mais forte e mais esperto e tu vais voltar a sentires-te inútil e insignificante.
Tu não és os teus ganhos ou vitórias. Podes gostar de competir e de te divertires num mundo em que vencer é tudo, mas não tem que estar isso nos teus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos partilhamos a mesma fonte de energia. Tudo o que tu podes dizer é que, num dado dia, realizaste um certo nível em comparação com os níveis de outros nesse dia. Mas hoje é outro dia, com outros competidores e novas circunstâncias para considerar. Tu és ainda uma presença infinita num corpo que é um dia (ou década) mais velho. Deixa ir a necessidade de ganhar ao não concordar que o oposto de ganhar seja perder. Esse é o medo do ego. Se o teu corpo não está a fazer de forma a ganhar neste dia, isso simplesmente não importa quando não tu não te identificas exclusivamente com o teu ego. Sê o observador, reparando e desfrutando de tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Está em paz e harmoniza-te com a energia da intenção. E, ironicamente, embora tu mal dês por isso, surgirão mais vitórias na tua vida à medida que menos as procurares.
3. Deixa ir a tua necessidade de ter razão
O ego é a fonte de imensos conflitos e dissensões porque te empurra na direcção de fazer dos outros errados. Quando és hostil, desconectaste-te do poder da intenção. O Espírito criativo é amável, amoroso e receptivo; é livre de raiva, ressentimento ou amargura. Deixar ir a tua necessidade de estar certo nas tuas discussões e relações é como dizer ao ego, Eu não sou um teu escravo! Eu quero abraçar a amabilidade, e rejeito a tua necessidade de estar certo. De facto, vou oferecer a esta pessoa a oportunidade de se sentir melhor dizendo-lhe que está certa e agradecer-lhe por me apontar na direcção da verdade.
Quando deixas ir a necessidade de ter razão, és capaz de fortalecer a tua conexão com o poder da intenção. Mas tem em atenção que o ego é um combatente determinado. Já vi pessoas terminarem relações, de certo modo bonitas, por aderirem à sua necessidade de estarem certas. Eu incito-te a deixar ir esta necessidade condutora do ego de ter razão parando-te mesmo no meio de uma discussão e perguntando-te, Quero ter razão ou quero ser feliz? Quando escolhes o humor feliz, amoroso e espiritual a tua conexão com a intenção é reforçada. Estes momentos expandem, em última análise, a tua nova conexão ao poder da intenção. A Fonte Universal irá começar a colaborar contigo criando a vida que estás destinado a viver.
4. Deixa ir a tua necessidade de ser superior
A verdadeira nobreza não tem a ver com ser-se melhor do que ninguém. Tem a ver com ser melhor do que tu costumavas ser. Fiqua centrado no teu crescimento, com uma consciência constante de que ninguém que está no planeta é melhor do que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força vital criativa. Todos temos uma missão para realizar a nossa essência destinada; tudo o que precisamos para cumprir o nosso destino está disponível para nós. Nada disto é possível quando se te vês a ti mesmo como superior aos outros. É um velho ditado, mas nem por isso menos verdadeiro: todos somos iguais aos olhos de Deus. Deixa ir a tua necessidade de te sentires superior vendo a manifestação de Deus em todos. Não avalies os outros com base na sua aparência, realizações, posses e outros indícios do ego. Quando tu projectas sentimentos de superioridade é o que recebe de volta, levando a ressentimentos e, afinal de contas a sentimentos hostis. Estes sentimentos tornam-se no veículo que te leva para mais longe da intenção. Um Curso em Milagres visa esta necessidade de ser especial e superior: “A especialidade faz sempre comparações. É estabelecida por uma falta vista no outro e mantida por procurar e manter claro à vista todas as faltas que possa perceber.
5. Deixa ir a tua necessidade de ter mais
O mantra do ego é mais. Nunca está satisfeito. Não importa o quanto tu te realizas ou adquiras, o teu ego vai insistir que não é suficiente. Vai encontrar-se num estado perpétuo de esforço e eliminar qualquer possibilidade de alguma vez chegar. No entanto, na realidade já chegaste e como escolheste usar este momento presente da tua vida é a tua escolha. Ironicamente, quando tu páras de precisar de mais, mais do que desejas parece chegar à tua vida. Desde que estejas desapegado da necessidade, vais achar mais fácil transmiti-lo aos outros porque percebeste como precisas de pouco para estar satisfeito e em paz.
A Fonte universal está contente contigo mesmo, constantemente em expansão e a criar vida nova, nunca tentando manter as tuas criações para os teus próprios propósitos egoístas. Ela cria e deixa ir. À medida que deixares ir a necessidade do ego de ter mais, identificas-te com essa Fonte. Tu crias, atrais para ti e deixas ir, nunca exigindo que venha mais. Como um apreciador de tudo o que se manifesta, tu aprendes a poderosa lição que São Francisco de Assis ensinou: “… é dando que nós recebemos.” Ao permitirmos que a abundância flua em e através de ti, tu combinas com a tua Fonte e garantes que esta energia continuará a fluir.
6. Deixa de te identificares com base nas tuas realizações
Este pode ser um conceito difícil se tu pensares que és as tuas realizações. Deus escreve toda a música, Deus canta todas as canções, Deus constrói todos os edifícios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir o teu ego a protestar em voz alta. Não obstante, permanece sintonizado com esta ideia. Tudo emana da Fonte! Tu e essa Fonte são um! Tu não és este corpo e as tuas realizações. Tu és o observador. Nota tudo isso e está grato pelas capacidades que tens acumulado. Mas concede todos os créditos ao poder da intenção que o trouxe para a tua existência e da qual tu és uma parte materializada. Quanto menos precisares de ter os créditos pelas tuas realizações e mais conectado permaneceres com as sete faces da intenção, mais te libertas para realizar e mais te será mostrado para ti. É quando te apegas a essas conquistas e acreditas que fazes todas essas coisas sozinho que abandonas a paz e a gratidão da tua Fonte.
7. Deixa ir a tua reputação
A tua reputação não está localizada em ti. Ela reside na mente dos outros. Portanto, tu não tens controlo sobre ela de todo. Se tu falares com 30 pessoas, terás 30 reputações. Conectares-te com a intenção significa escutar o teu coração e conduzir-se com base no que tua voz interior te diz que é o teu propósito. Se estiveres excessivamente preocupado com a forma como vais ser apreendido por todos, então desconectaste-te da intenção e deixaste que as opiniões dos outros te orientassem. Trata-se do teu ego a funcionar. Trata-se de uma ilusão que permanece entre ti e o poder da intenção. Não há nada que possas fazer, a menos que te desligues da fonte do poder e te convenças de que o teu propósito é provar aos outros como és poderoso e superior, e desperdiça a tua energia a tentar ganhar uma reputação gigante entre os outros egos. Faz o que fazes porque a tua voz interior está sempre conectada e agradecida à tua Fonte pelo modo como a diriges. Permanece na intenção, desapegua-te dos resultados e assume a responsabilidade pelo que reside em ti: o teu carácter. Deixe a tua reputação para os outros discutirem; isso não tem nada a ver contigo. Ou como diz o título de um livro: O Que Tu Pensas de Mim Não é Assunto Meu!
Wayne W. Dyer, Ph.D.
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