O sentido espiritual de um relacionamento amoroso, tirando todo o romantismo, é ser um material de escola que te ensina a amar, a ser livre e a deixar o outro livre. Quando eu digo “ensinar a amar”, uso uma figura de linguagem, porque não é possível aprender a amar – o amor já existe, ele é a fragrância do ser. Mas a relação afetiva gera uma fricção que possibilita remover obstáculos que te impedem de amar. Esse é um assunto bastante delicado e as chances de eu ser mal compreendido são tremendas, mas vamos tentar.
Existem certas lições que você só pode aprender com suas relações amorosas, porque elas são catalizadoras de todas as suas feridas, de tudo aquilo que não está integrado dentro da sua constelação familiar. Todo seu passado é reeditado na relação amorosa para que você tenha a chance de integrá-lo, de curar essas relações familiares que ainda estão, de alguma forma, infringindo dor no seu sistema.
Embora o relacionamento amoroso seja um poderoso instrumento de aprendizado e de cura, ele pode também te levar a um sono. Nesse sentindo, você pode estar apenas repetindo determinados padrões destrutivos (apegos, disputas, projeções, medos) e andando em círculos, deixando de se expandir e crescer. Há que se ter discernimento e sabedoria para identificar quando isso ocorre.
O objetivo maior de um relacionamento amoroso é sustentar o êxtase. É sustentar a conexão da energia sexual com o coração aberto: o encontro de duas correntes positivas, dois sins. Esse encontro aponta a direção da suprema liberdade e só é possível se existir amor e liberdade.
Portanto, isso que eu tenho chamado de novo casamento, não costuma chegar cedo na vida, porque requer certa maturidade, uma compreensão e inclinação para deixar o outro livre – livre inclusive para não te amar se ele não quiser. Essa é a prova final dessa iniciação chamada relacionamento amoroso.
Eu o vejo como uma iniciação espiritual. Você só completa esse ciclo iniciático quando supera a carência afetiva, ou seja, quando se liberta da insegurança, do ciúme e da possessividade. Só assim você consegue de fato, ser livre e deixar o outro livre. Por sua vez, podemos entender a relação amorosa como o próprio remédio para a carência. Dependendo da sua carência, você precisa ficar um tempo X dentro de uma relação ou às vezes precisa ficar sozinho. Não tem uma receita. Isso tem que ser sentido por você – o que você está precisando no momento.
Às vezes você não consegue perceber porque está cego pela própria carência. Por exemplo, você pode estar precisando ficar um tempo sozinho, mas sua carência ainda está tão grande que você não quer sequer parar para pensar se a relação em que você está tem te feito crescer ou se dentro dela, você está apenas andando em círculos, machucando e sendo machucado.
Quando a relação se torna eminentemente destrutiva, sem chances para crescer no amor, na liberdade e no perdão, você tem que ter a coragem de tirar umas férias. Tem que ter coragem de olhar de frente para isso e explorar o medo que talvez você tenha de ficar sozinho. Eu não estou incentivando a separação! Eu estou incentivando você a encarar a verdade; a ser honesto com você e com o outro.
Muitas vezes, você mantém seu relacionamento para poder ter onde projetar suas ilusões. O outro é uma tela em que você projeta seus sonhos e quando ele quer deixar de ser essa tela ou quando você sente que não está mais conseguindo projetar seu sonho nessa tela, você acaba com o relacionamento. Mas você fica ansiosamente aguardando o momento de encontrar outra tela para continuar projetando o seu sonho. Outras vezes, você mantém o seu sonho fazendo do outro um escravo para atender os seus caprichos. Você força o outro a te amar, porque acreditou que se ele fizer do seu jeito, ele te ama. Não se engane: isso significa aprisionar o outro.
Vou te passar uma lição de casa. Se você está com alguém, comece a se perguntar: por que estou nessa relação? O que me mantém aqui? Não tenha medo de ser honesto consigo mesmo. É só a mentira que cai, a verdade nunca cai. Se o que te mantém nessa relação é o amor a Deus e à liberdade é porque você está se expandindo na luz; está crescendo dentro do programa estabelecido pela sua alma. Se for assim, zele por essa relação, firmeza no amor, no perdão, na liberdade e siga em frente. Mas se você está na relação por outras razões, tenha coragem para olhar o que te mantém aí.
O objetivo maior de um relacionamento amoroso é sustentar o êxtase. É sustentar a conexão da energia sexual com o coração aberto: o encontro de duas correntes positivas, dois sins. Esse encontro aponta a direção da suprema liberdade e só é possível se existir amor e liberdade.
Portanto, isso que eu tenho chamado de novo casamento, não costuma chegar cedo na vida, porque requer certa maturidade, uma compreensão e inclinação para deixar o outro livre – livre inclusive para não te amar se ele não quiser. Essa é a prova final dessa iniciação chamada relacionamento amoroso.
Eu o vejo como uma iniciação espiritual. Você só completa esse ciclo iniciático quando supera a carência afetiva, ou seja, quando se liberta da insegurança, do ciúme e da possessividade. Só assim você consegue de fato, ser livre e deixar o outro livre. Por sua vez, podemos entender a relação amorosa como o próprio remédio para a carência. Dependendo da sua carência, você precisa ficar um tempo X dentro de uma relação ou às vezes precisa ficar sozinho. Não tem uma receita. Isso tem que ser sentido por você – o que você está precisando no momento.
Às vezes você não consegue perceber porque está cego pela própria carência. Por exemplo, você pode estar precisando ficar um tempo sozinho, mas sua carência ainda está tão grande que você não quer sequer parar para pensar se a relação em que você está tem te feito crescer ou se dentro dela, você está apenas andando em círculos, machucando e sendo machucado.
Quando a relação se torna eminentemente destrutiva, sem chances para crescer no amor, na liberdade e no perdão, você tem que ter a coragem de tirar umas férias. Tem que ter coragem de olhar de frente para isso e explorar o medo que talvez você tenha de ficar sozinho. Eu não estou incentivando a separação! Eu estou incentivando você a encarar a verdade; a ser honesto com você e com o outro.
Muitas vezes, você mantém seu relacionamento para poder ter onde projetar suas ilusões. O outro é uma tela em que você projeta seus sonhos e quando ele quer deixar de ser essa tela ou quando você sente que não está mais conseguindo projetar seu sonho nessa tela, você acaba com o relacionamento. Mas você fica ansiosamente aguardando o momento de encontrar outra tela para continuar projetando o seu sonho. Outras vezes, você mantém o seu sonho fazendo do outro um escravo para atender os seus caprichos. Você força o outro a te amar, porque acreditou que se ele fizer do seu jeito, ele te ama. Não se engane: isso significa aprisionar o outro.
Vou te passar uma lição de casa. Se você está com alguém, comece a se perguntar: por que estou nessa relação? O que me mantém aqui? Não tenha medo de ser honesto consigo mesmo. É só a mentira que cai, a verdade nunca cai. Se o que te mantém nessa relação é o amor a Deus e à liberdade é porque você está se expandindo na luz; está crescendo dentro do programa estabelecido pela sua alma. Se for assim, zele por essa relação, firmeza no amor, no perdão, na liberdade e siga em frente. Mas se você está na relação por outras razões, tenha coragem para olhar o que te mantém aí.
Dê essa passo a seu favor. Estou querendo que você rompa com a mentira e siga se expandindo."
Sri Prem Baba em Satsang
Ventos de Paz
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