Na África, existe uma tribo que tem um costume
muito bonito, que nos faz pensar sobre a
inutilidade dos julgamentos...
Quando algum membro da tribo faz algo errado,
toda a tribo se dirige com ele para dentro de uma
floresta, onde vizinhos e parentes fazem uma
roda em torno do réu.
Durante dois dias, a tribo vai dizendo tudo que
ele fez de bom até aquele momento. Todas as
suas qualidades são exaltadas em voz alta.
A tribo acredita que cada ser humano vem ao
mundo como um ser bom. Cada um de nós busca
o amor, a felicidade e a paz, tentando de todas
as formas evitar o sofrimento. Só que nessa
busca pelo amor, a felicidade e a paz, cometemos
erros.
A comunidade enxerga os erros como um grito
de socorro. A pessoa se desconectou da Divindade
e agora, após ter se desviado do caminho, está
pedindo socorro.
A tribo então se une para erguê-lo e fazer a sua
reconexão com o Divino, que é a sua verdadeira
natureza. Ao repetir as suas qualidades, eles
o fazem lembrar da verdade da qual ele tinha
se desconectado temporariamente: EU SOU BOM!
Juntos, como irmãos, os integrantes da tribo
se abraçam e repetem: SAWABONA, que significa:
“Eu te respeito e te valorizo. Você é importante
para mim.”
Em resposta a pessoa que acabou de ser recuperada
pela força do amor, diz: SHIKOBA, que significa:
“Então, eu existo para você.”
Todas as atitudes humanas têm um objetivo oculto:
todos nós, sem exceção, queremos e precisamos ser
amados e reconhecidos. Os julgamentos reduzem a
espécie humana e empobrecem a vida. Compreender,
acolher, perdoar e amar de novo são atitudes que
revelam a grandeza de uma alma. Sawabona!
Um bom dia para você...
Jane
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