quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Emoções perturbadoras

Quero compartilhar com vocês esta matéria que encontrei em meu arquivo e considero bem interessante para refletirmos sobre nosso emocional. Como é muito longa, dividi em partes. Vale a pena ler e refletir a respeito.  Precisamos limpar nossos  arquivos mentais e mocionais antes que   estes tornem-se  sintomas ou doenças sérias.

"OS REMÉDIOS
Se as paixões são os grandes dramas da mente, as emoções são os seus atores. Durante toda nossa vida, atravessando nosso espírito como um rio tumultuado, elas determinam incontáveis estados de felicidade e infelicidade. É desejável domar esse rio, acalmá-lo? É possível fazê-lo? Se sim, como?

Certas emoções nos fazem desabrochar, enquanto outras sabotam o nosso bem-estar. Há, ainda, aquelas que nos fazem definhar.
Em vez de distinguir entre emoções e pensamentos, o budismo está mais voltado à compreensão de quais tipos de atividade mental levam ao bem-estar, o nosso próprio e o dos outros, e quais são nocivos, especialmente a longo prazo. Isto é, na verdade, muito coerente com aquilo que as ciências cognitivas nos mostram sobre o cérebro e a emoção. Não se pode propriamente falar de “centros emocionais” no cérebro. Cada região associada a algum tipo de emoção também está associada a um aspecto cognitivo.

Os circuitos neuronais que veiculam as emoções estão intimamente ligados aos que veiculam a cognição. Esse arranjo anatômico é coerente com a visão budista, segundo a qual esses processos não podem ser separados: as emoções aparecem em um contexto de ações e pensamentos, quase nunca estão isoladas dos outros aspectos da experiência. Deve-se notar que isso contradiz a teoria freudiana, segundo a qual poderosas emoções, como a cólera e o ciúme, por exemplo, podem surgir sem a presença de qualquer conteúdo cognitivo e conceitual particular.

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