Quando nos percebemos como autores da realidade e seus contextos, saímos da posição de vítimas do destino.
Paramos de culpar o mundo e os outros pelo que nos acontece e olhamos para nós mesmos, para tentar entender qual aspecto interior se refletiu externamente daquela forma na realidade física.
É interessante notar como nos percebemos no outro também, porque somos um reflexo uns dos outros… isso aumenta nossa empatia e compassividade, pois enxergamos as capacidades e fragilidades dos outros em nós mesmos.
Essa percepção valida colocações como “Somos todos um” e “Eu sou um outro você” que nos reconecta com o sentimento da Onipresença Divina.
“O conteúdo da realidade é apenas reflexo do conteúdo de nosso espírito; e nós, de fora, apenas percebemos a forma vazia. Sem dúvida, precisamos ter dentro de nós a força de nos conhecermos como os produtores deste conteúdo, senão apenas veremos eternamente a imagem refletida, e nunca o nosso espírito que se espelha. Também aquele que se olha num espelho verdadeiro, precisa conhecer-se a si mesmo como personalidade, para reconhecer-se na imagem.” - Rudolf Steiner
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