Miasmas e Elementais
O EQUILÍBRIO é a chave para entender os
ensinamentos dos mestres, no entanto, os seres humanos acreditam que o amor que
esses seres têm que emanar é similar ao de uma pessoa carinhosa,bondosa, que
está disposta a carregar todos em seu colo e ainda segurar a suamão e levá-los
até o estado de ascensão. Por esse motivo as pessoas acreditam ou, querem
acreditar que os mestres irão resgatá-los, levando-os até novos mundos quando
ocorrer o salto quântico da Terra.
Os Mestres nos ensinam o caminho da harmonia e da
plenitude, e para isso temos que derrubar os vícios e maus hábitos, e em muitos
momentos eles têm que ser austeros e duros, para que consigamos libertar-nos
dos nossos próprios hologramas ligados às nossas crenças e valores emocionais
distorcidos.
A consciência humana é implementada de informações a cada
ciclo encarnacional, o que gera a ilusão; perceba que a ilusão é relativa aos
dogmas filosóficos que vivemos em cada etapa encarnacional na realidade física
ou astral da Terra. Portanto, a cada encarnação novas ilusões e informações
acabam sendo absorvidas, e muitas incentivam o conceito cármico da Roda de
Samsara, obrigando as pessoas a voltar a encarnar pelas suas próprias crenças.
O que denominamos de ego aqui é a personalidade da alma
que acaba por absorver, no corpo causal, as informações de cada ciclo
encarnacional. Essa absorção ocorre como caráter informativo sem a conotação de
positivo ou negativo, mas apenas como informação cocriacional. Quando iniciamos
uma busca interna e começamos a silenciar a nossa mente estamos cortando a
comunicação com os miasmas internos, e acabamos por buscar o caminho do
equilíbrio interno, que com o tempo acaba por transformar toda a nossa vida e a
nossa personalidade. A nossa mudança é interna e percebemos que o que antes era
importante, perdeu essa validade, pois outros fatores são os que movimentam a
nossa caminhada e as nossas necessidades.
Quando aprendemos esse novo caminho, as nossas
necessidades são as do espírito, não mais da ilusão que acreditamos ou
aceitamos, pois aprendemos a silenciar e sentir o que é o verdadeiro
aprendizado, sem dor e sem mágoas. Aprendemos a sentir o belo em tudo e todos,
a sentir a vida nos animais, plantas, rochas etc., tudo é vida, tudo é Deus em
ação à nossa volta, mas é um caminho a ser percorrido individualmente. Essa é a
questão de maior dificuldade para todos nós, ele não pode ser transferido
de um Guru para um discípulo, cada um tem o seu caminho e as suas
responsabilidades.
Na CQE e nas meditações propostas no módulo Método
Ascensional Voronandeck e Melchizedeck, temos uma proposta de ativação dos
sentidos do corpo físico com os outros corpos superiores, criando uma linha de
comunicação entre a fisicalidade e os planos superiores. Esse processo gera uma
hiperatividade cerebral e ao mesmo tempo a capacidade de projeção em outras
realidades dimensionais. Nesta nova proposta aprendemos a silenciar a mente lógica, para captar essas outras realidades
partindo das esferas superiores em direção à mente física. Aqui é um caminho
oposto que acaba chegando no mesmo ponto, com uma diferença fundamental, que é
a de vocês aprenderem a controlar a mente e a respiração para poderem
desagregar os eventuais hologramas.
Na linha que ensinei até o momento ocorre uma diferença
fundamental, vocês estão captando informações das esferas superiores e não
conseguem diferenciar o que é real do holograma, pois esses hologramas estão
inseridos nos miasmas da nossa própria crença religiosa e quadro obsessor.
Mesmo com a ajuda do Ancoramento da CQE esses miasmas fazem parte da
codificação genética pessoal.
Quando iniciamos o silenciar interno não permitimos que
os nossos próprios miasmas se manifestem, nem os nossos pensamentos que nos
desviam do centro de equilíbrio. Quando realizamos as meditações do Método
Ascensional Melchizedeck e Voronandeck temos uma linha na qual parte dos nossos
miasmas se manifesta para serem limpos. Ambas as linhas funcionam, mas é o
momento de vocês aprenderem a silenciar a mente para equilibrar as energias
internas.
Um obsessor que nos conhece consegue camuflar-se e
enganar-nos, mas quando aprendemos a silenciar a nossa mente, ele perde o
contato com a nossa parte lógica de raciocínio e se desprende e pode ser
encaminhado. Como os miasmas são programações relativas aos nossos vícios e até
na questão de herança genética em se tratando de memória celular dos nossos
pais, temos que cortar essa comunicação para poder criar uma barreira.
A linha do controle da respiração permite essa condição,
porém exige disciplina e vontade própria, pois sem essa determinação somos como
um veleiro ao mar sem vela e nem mastro.
Ser um Mestre significa controlar seu próprio barco,
saber controlar sua direção e aproveitar os ventos para evoluir na direção que
seu coração deseja, porém com determinação e austeridade, para que não nos
percamos pelo meio do caminho.
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Rodrigo Romo
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