Conta-se que Michelângelo respondeu: "Não fiz nada. Deus os colocou dentro do mármore, já estavam lá, apenas tive de retirar as partes que não permitam que você os visse. Quando olho um bloco de mármore, vejo a escultura dentro. Tudo que tenho de fazer é retirar as aparas."
Todos nós somos obras de arte criadas por Deus e entregues ao processo de evolução, no intuito de manifestarmos nossa beleza e valor particular.
A obra de arte de nossa existência está muitas vezes, coberta por anos de medos, carência, culpas, indecisões, adiamentos, desrespeito aos nossos desejos - atitudes que expressam um processo interior de conflito persistente. Mas, se decidirmos tirar essas aparas, se aprendermos a não duvidar de nossa capacidade, seremos capazes de levar adiante a missão que nos foi destinada e aprender a gostar até mesmo daquilo que consideramos uma imperfeição em nós.
Assim como Michelângelo, será importante acreditarmos que
temos uma obra de arte a ser insculpida
em nós mesmos. Mesmo que não tenhamos essa visão artística do escultor,
educar-nos para nos conscientizar e acreditar em nossos valores imortais são os
grandes propósitos de uma doença como a depressão.
Quase sempre, quem está depressivo recebeu um selo da vida
cujo conteúdo diz: "Chega de se comportar de uma forma que te distancia de
sua luz. Você merece ser feliz. Movimente-se e descubra como".
Essa descoberta é um verdadeiro garimpo. Exige certo esforço e paciência do
garimpeiro, mas o resultado é compensador quando descobre os diamantes
interiores que estão disponíveis para a felicidade eterna.
trecho de "Depressão e autoconhecimento" de
Wanderley Oliveira
Um comentário:
Parabéns pela reflexão!
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