"O Conde de St. Germain foi uma das figuras
mais misteriosas do século XVIII.
Era visto como místico e alquimista, e segundo textos e livros, era imortal pois possuía o
elixir da juventude e a pedra filosofal da Alquimia.
O fato de nunca ter revelado sua verdadeira identidade levou
a muitas especulações a respeito de sua origem. Disseram que o conde seria filho de Francis II Rákóczi, o príncipe da
Transilvânia que, na época, estava exilado; outra que seria filho
ilegítimo de Marie-Ann de Neubourg, viúva de Carlos II da Espanha.
Alguns
historiadores portugueses consideram que era filho ilegítimo do rei D. João V,
fruto da ligação com uma freira de Odivelas. De qualquer modo, Saint Germain foi visto inúmeras vezes passeando em Lisboa e alguns dizem que viveu lá por vários períodos.
O Conde de St. Germain teria
estudado na Itália, possivelmente como protegido do Grão-Duque Gian Gastone (o
último descendente dos Médici). Muitos autores narram que Ele viveu na Áustria, em Viena e em Veneza.
Diziam que ele aparecia e desaparecia sem que desse conta e segundo relatos, era visto em lugares diferentes e distantes entre si, no mesmo momento. Todos que o conheceram se referiam a ele como uma pessoa gentil, refinada e muito rica.
As primeiras aparições registradas do Conde de St. Germain
deram-se em 1743, em Londres, e em 1745, em Edimburgo, onde adquiriu a fama de ser
um virtuose no violino. Vivia só e tinha hábitos ascéticos e celibatários. Conheceu Jean-Jacques Rousseau, que declarou ser o Conde
"a mais fascinante e enigmática personalidade que já conhecera". Desapareceu
subitamente em 1746.
Quem o conheceu o admirava e dizia "Ele canta, toca o violino e compõe maravilhosamente.
Reapareceu em Versalhes, no ano de 1758. Depois foi para Chambord, no Loire onde viveu sob a proteção do rei
Luís XV, que lhe devotava muita estima e confiança, e também de Madame de
Pompadour, de quem se tornou amigo. Nessa época, distribuiu diamantes como presentes, entre a corte, e
ganhou a reputação de ter séculos de idade.
Em 1760, ele deixou a França, indo para a Inglaterra.
Depois esteve nos Países Baixos e em São
Petersburgo, na Rússia, quando o exército russo colocou Catarina, a Grande no
trono.
No ano seguinte, foi para a Bélgica, e depois desapareceu por onze anos, para reaparecer em 1774,
na Baviera.
Em 1776 o conde ainda se encontrava na Alemanha com o título
de Conde Welldone Impressionou os emissários do rei Frederico com a capacidade
de transmutação de simples metais em ouro. Para Frederico, ele se apresentou
como maçom..
Posteriormente, o Conde de St. Germain estabeleceu-se na
residência do príncipe Karl de Hesse-Kassel, governador de Schleswig-Holstein,
e lá pesquisou a fitoterapia, elaborando remédios para dar aos pobres. Para o
príncipe, ele se apresentou como Francis Rákóczi II, príncipe da Transilvânia.
No ano 1779 St. Germain chegou a Altona em Schleswig, onde
tornou-se amigo do príncipe Carlos de Hesse-Kassel, que forneceu materiais e
subsídios para o conde realizar seus experimentos.
No final século XIX começaram a aparecer rumores de
aparições do conde. St. Germain supostamente teria sido visto em 1835, em
Paris, e em 1867, em Milão[carece de fontes]. Adeptos da teosofia foram os
proponentes da tal imortalidade do conde, clamando-o como mestre e que ainda
estava vivo. Annie Besant, uma teosofista, disse ter conhecido o conde em 1896.
Outro teosofista, C. W. Leadbeater, disse tê-lo encontrado em Roma, em 1926. Um
piloto americano, após falha mecânica em sua aeronave em 1932, fez um pouso
forçado em uma das montanhas isoladas do Tibet;e entre os monges que o
trataram, relatou que havia um homem estranho que teria dito Eu sou o Conde de
Saint Germain
Várias lendas surgiram entorno do Conde de St. Germain, às
quais faltam respaldo histórico. Modernamente estas lendas são propaladas por
grupos místicos-religiosos.
Vários relatos afirmam ter o Conde descoberto o eleixir da juventude, por manter sempre a mesma imagem, pois
sempre aparentava ter por volta de 45 anos. Madame d'Adhemar, biógrafa e dama
da corte de Maria Antonieta, conheceu St. Germain, em Paris, perto de 1760 e
relata, em suas memórias, datadas de 12 de maio de 1821, que havia reencontrado
o Conde de St. Germain na vigília da morte do Duque de Berry, em 1815, ou seja,
55 anos após, e que incrivelmente, ele aparentava os 45 anos de sempre, não
havia envelhecido.
Homem de personalidade hipnótica, frequentava a corte
ocasionalmente e se tornava o centro das atenções em qualquer reunião mas,
estranhamente, nunca ninguém o viu comer ou beber o que quer que seja
publicamente. Como tudo em sua vida, a origem de sua renda também é um enigma, pois
apresentava-se como um homem rico, senhor de várias pedras preciosas, como diamantes,
opalas, safiras, que gostava de presentear e dono de grande fartura em ouro, sem que se soubesse de
onde procediam. Tinha a fama de possuir o elixir da juventude e a pedra
filosofal.
Conta-se que ele era capaz de produzir diamantes a partir de pedras
pequenas comuns. Os diamantes que decoravam seus sapatos valiam a soma
considerável de duzentos mil francos. Madame du Hausset relata que, certa vez,
estava na presença do Conde e da rainha Maria Antonieta enquanto ele mostrava
algumas jóias a ambas; Madame du Hausset comentou brevemente sobre a beleza de
uma cruz, decorada com pedras brancas e verdes; no mesmo momento, o Conde quis
presenteá-la com a jóia, o que foi recusado. Por insistência da rainha, que
achava ser o artefato falso, ela aceitou. Depois de algum tempo Madame du
Hausset solicitou ao joalheiro real que avaliasse a cruz, constatando ser ela
verdadeira e de valor inestimável.
"Um homem que sabe tudo e que nunca morre"
disse Voltaire a respeito do Conde de St. Germain. Sua origem era para todos um mistério.
Muitos autores afirmam que o Conde de Saint Germain participou de muitas reuniões em Casas Maçônicas e de Ordens Esotéricas e Místiccas, junto ao Conde Cagliostro, que era seu discípulo.
Também aparecia subitamente nos grandes salões e rodas sociais, para depois sumir sem
deixar rastros.
Algumas Ordens Místicas afirmam que Saint Germain
reencarnou, anteriormente, como
o Profeta Samuel, Santo Albano, o filósofo grego Proclo, José, o pai de Jesus, o
mago Merlin, o alquimista Roger Bacon, como Christian Rosenkreuz, fundador do Rosacrucianismo , como Cristóvão Colombo,o navegador que descobriu as Américas, o fundador do espiritismo
Allan Kardec, o político inglês Francis Bacon, tendo sido nesta encarnação o
verdadeiro autor das obras atribuídas ao dramaturgo e poeta inglês William
Shakespeare.
Hoje, Saint Germain é um dos Senhores ou Chohans
dos Sete Raios. É Ele quem dirige e irradia a Chama Violeta, a Chama transmutadora, transformadora e Libertadora, a Poderosa Força de Amor Crístico capaz de elevar nosso estado de consciência a frequências de Luz do amor Maior.
Os Chohans, também chamados de Senhores, Diretores ou Mestres dos Sete Raios
são os responsáveis pela irradiação e vibração da Energia que impulsiona o homem para a evolução.
A Chama Violeta é a expressão e manifestação da Energia da Misericórdia e Compaixão, o instrumento sagrado que está à nossa disposição para que, pelo autoperdão e perdão ao outro, possamos nos libertar da Roda de Sansara ou roda do Carma.
Invocamos a Chama da Transmutação:
Chama violeta do Grande Sol Central,
Chama violeta do Grande Sol Central,
Chama violeta do Grande Sol Central
Sobre a Terra desce, desce, desce
Sobre o Brasil desce, desce, desce
Sobre nós desce, desce, desce
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