sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Helil - Infante Dom Henrique

Este texto foi retirado da obra
“A Missão do Brasil como Pátria do Evangelho”,
de Célia Urquiza de Sá


Por volta do último quartel do século catorze, Jesus dispôs-se a visitar o planeta Terra, a fim de verificar o processo realizado pela sua doutrina de amor. Após observar que o mundo político, económico e social do ocidente estava conturbado pelo egoísmo, orgulho e vaidade dos habitantes das grandes potências europeias, Jesus, juntamente com Helil, traçam um novo roteiro para o desenvolvimento espiritual dos terráqueos. Para isso, Helil deveria reencarnar em Portugal e direccionar o povo português às conquistas marítimas, com o objectivo de descobrir as terras virgens da América.

Encarnado no período de 4 de Março de 1394 a 13 de Novembro de 1460, como o heróico Infante Dom Henrique – Infante de Sagres, o Navegador – filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, operou a renovação das energias portuguesas, expandindo as suas possibilidades realizadoras para além mar, criando as condições necessárias para o futuro descobrimento da "Pátria do Evangelho" – Brasil – que aconteceu em 1500, por Pedro Álvares Cabral.
A grande expedição de Cabral deixou Portugal no dia sete de Março do ano de 1500. Em alto mar, as noites do grande expedicionário são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível, desviando os caminhos das Índias para o coração geográfico do Brasil.

O infante D. Henrique, encarnação de Helil, foi um emissário de Jesus. Como espírito de elevada hierarquia, permaneceu adstrito ao cumprimento da tarefa que lhe fora atribuída. D. Henrique instituiu um roteiro de coragem, para que fossem transpostas as imensidades perigosas e solitárias (…)
Zurara – Gomes Eanes de Zurara, 1410-1474 – navegador e historiador português confirma a hierarquia elevada do Infante D. Henrique quando numa das suas crónicas retrata o Infante de Sagres como “um homem de extraordinárias virtudes. Nunca foi avarento, nem era dado ao luxo. Usava gestos calmos e palavras suaves. Sempre foi muito dedicado ao trabalho. Não era rude, mas sabia manter a disciplina. Absteve-se de álcool desde a mocidade.”
Ainda temos: “O terceiro filho de D. João I e de D. Filipa (…) poderia viajar de Corte para Corte como o irmão Dom Pedro, mas recusou todas as ofertas da Inglaterra, da Itália e da Alemanha, e escolheu a vida de um estudioso e de um homem de mar, retirando-se cada vez mais do mundo conhecido para descobrir o desconhecido”. (Beazley, 1945, p. 135)

Era como se ele a todo o momento estivesse dizendo ao mundo que sabia qual era a sua missão e tinha pressa em cumpri-la.

Helil, depois do seu desencarne, continuou a luta pela causa do Evangelho. A sua influência espiritual junto a D. Duarte e D. Afonso V não fora marcada pelo êxito, porém, com relação a D. João II, consegue que diversas expedições sejam organizadas e enviadas ao mar.

No final das I Jornadas de Medicina e Espiritualidade realizadas em Lisboa, no dia 15 de Outubro de 2006, veio a mensagem de Helil, o mentor de Portugal que, por ordem directa de Jesus, reencarnou como o Infante D. Henrique, o Navegador, para levar a cabo a saga dos Descobrimentos.

“Há aproximadamente cinco séculos partiam nossas naus em direcção ao novo mundo, na construção dos objectivos traçados pelo Cristo Jesus.
Constituíam-se, então, novos laços e o sangue português espalhava-se nas terras da América, fazendo com que o Cruzeiro se encravasse, para que as Boas Novas fossem realmente compreendidas entre os povos.
Hoje, em naus diferentes, os nossos irmãos do Brasil retornam [regressam] às terras portuguesas, trazendo as ideias para as quais foram um dia concitados [incitados] a trabalhar. O ideal do Evangelho faz-se realidade.
E a reunião com a Ciência é a construção de um portal para que o Velho Mundo compreenda finalmente a Mensagem do Amor, há muito esquecida.
Tenhamos a certeza e guardemos esta data como um marco para o ideal espírita, não só nestas plagas [neste país], mas por toda a Europa.
Que a paz que nos envolve neste instante, caminhe convosco em direcção aos vossos lares. Que as luzes que caem sobre vós nestes momentos, sejam benesses de saúde e tranquilidade nas vossas caminhadas.
Sinto-me imensamente honrado ao ver que a minha humilde contribuição faz-se [dá] frutos neste encontro de Amor.
Do servidor de Cristo,
Helil
 

Um comentário:

Unknown disse...

Bom dia.
Ter conhecimento destes fatos, faz-me sentir muito honrada por ser brasileira,e,Por ser cristã. Mas, muito indignada por nunca se quer ter ouvido tais informações, dentro da minha caminhada de 22 anos dentre estudos direcionados e estudos. Quão rico este material é informações oriundas dele. Me sinto incentivada a buscar mais e mais respostas a tantas perguntas....tendo hj uma direção aos olhos mais firmes.
Muito obrigado.