quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Roda da vida, o carma


Por  vezes sucessivas, após o desenlace carnal, deparamos com o remorso e, mais recentemente,  alguns de nós, com o arrependimento sincero. Renascemos trazendo impresso na alma um ansioso desejo de recomeço. Chegando à vida física, encontramos com as frustrações necessárias. Caímos no desapontamento e, por fim, na rebeldia, negando-nos a aceitar nossas necessidades espirituais.
Surgem os conflitos com o corpo, a sociedade, a profissão e a família. Em verdade, o maior adversário somos nós mesmos. A resistência declarada em aveitar quem somos. A rebeldia de ser, existir e viver. Instala-se nesse passo, um terrível estado de insatisfação crônica com a vida. Sentimentos de culpa, tristeza e medo delineiam estados mentais doentios de punição, perfeccionismo e baixa autoestima, conduzindo-nos aos dramas dolorosos da angústia e da depressão - um verdaeiro leque de mutações emocionais.
Posteriormente, esgotadas pelos conflitos interiores ao longo do tempo, as criaturas ainda se alinham nas perturbadoras crises de descrença e vazio existencial e vamos em direção a novos ciclos d edor, que desabrocham de atitudes e escolhas enfermiças.
Raríssimos escapam de semelhante "roda da vida". Isso é o carma, a teia da existência tecida por nós mesmos nos roteiros da reencarnação.

 Trecho do livro "Prazer de viver" de Wanderley Oliveira pelo Espírito Ermance Dufaux

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